sábado, 26 de fevereiro de 2011

NOVIDADE NÃO MUITO BOA PARA O RÁDIO


sábado, 26 de fevereiro de 2011

RÁDIO. Reengenharia de canais, a novidade


Profissionais que atuam no rádio paulista estão apreensivos. Emissoras estão aderindo à reengenharia de canais e, com isso, alguns prefixos tendem simplesmente a ser meras retransmissoras de outras programações. A informação está no site da AdNews.

O Grupo Estado e a ESPN da Rádio Estadão ESPN, vão criar a Rádio Estadão-ESPN, que vai se hospedar na frequência da Rádio Eldorado, nos FM 92,9 e AM 700 de São Paulo. E o que é que isso representa?

Essa parece ser a tendência das emissoras que não conseguem equilíbrio financiero e elas fazem um 'arranjo' cortando despesas e, principalmente, a folha de pessoal. O site Rádio Base diz que mais da metade dos radialistas da Eldora vão ser demitidos.

"Além do mais fica a questão: pela lei, quando um radialista ou jornalista trabalha para mais de uma emissora de um mesmo proprietário na mesma cidade, ele tem o direito de receber um percentual sobre o salário, creio que 20%, por exercer dupla função.

Com a inauguração da "nefasta" "era do AM + FM" ou "reengenharia de canais de rádio" - para quem gosta de termos mais pomposos e eufemísticos - é de se supor que este regra continue valendo. Afinal, nada mais justo: CBN, Bandeirantes, Tupi (RJ), Globo (RJ), Itatiaia (MG), Gaúcha (RS), Guíaba (RS) e outras emissoras menos conhecidas se renderam à tentação de de ver a sua audiência e, consequentemente, também a sua receita duplicadas transmitindo a única programação em duas frequências simultâneas.

"Então, não seria interessante duplicar o salário de quem lhes traz esse lucro? Pelo menos é o que se espera de emissoras sérias e de nome respeitável no mercado, como é o caso das acima citadas", indaga Marco Ribeiro, do Rádio Base. 
FONTE: blog GENTE DE MIDIA

UM LIVRO SOBRE A RÁDIO ELDORADO

Para ouvidos especiais
Livro conta como a Eldorado AM e FM, com muito prestígio,
pouca audiência e baixa rentabilidade, tornou-se uma das emissoras mais cultuadas da cidade


Por Carlos Maranhão 01.10.2008

Fernando Moraes
João Lara Mesquita, 53 anos, músico, navegador e jornalista: dos prêmios de música à morte antecipada de Tancredo Neves

Para quem se acostumou com a mesmice da grande maioria das FMs brasileiras, eis uma lembrança que pode parecer fantasiosa. Já existiu em São Paulo uma emissora AM – naquele tempo chamada de ondas médias – tão sofisticada que tinha programas diários de música francesa, jazz e concertos, além de longos noticiosos e transmissões turfísticas. Tudo isso apresentado por locutores instruídos, de pronúncia impecável e formalíssimos a ponto de só trabalharem de terno e gravata. Era a Rádio Eldorado, fundada há cinqüenta anos pelo jornal O Estado de S. Paulo. Mais tarde, ela passou a transmitir também em FM. A emissora, que mudou bastante de perfil mas meio século depois ainda apresenta uma grade diferenciada, sempre teve prestígio inversamente proporcional à sua pequena e qualificada audiência.

Atrás dessa imagem requintada, porém, havia uma realidade bem menos glamourosa. Quando assumiu sua direção geral, em 1982, o paulistano João Lara Mesquita, um dos acionistas do Grupo Estado, descobriu coisas espantosas sobre a emissora da família. Ele relata que os funcionários ganhavam muito mal e alguns nunca iam trabalhar. A entrada da rádio, na Rua Major Quedinho, centro, era na saída da porta de lixo do antigo Hotel Jaraguá. Tinha mau cheiro e virou passagem de ratos. Todas as tardes, durante anos, até ficar doente e morrer, o compositor Adoniran Barbosa, autor de Saudosa Maloca, embora não fosse empregado da casa, ia até lá para tirar um cochilo num sofá, sem jamais ser importunado.

No surpreendente livro Eldorado, a Rádio Cidadã (Editora Terceiro Nome, 224 páginas, R$ 34,00), João Lara, como é mais conhecido, conta que estudava clarineta em Nova York, sem saber bem o que faria na vida, quando seu tio José Vieira de Carvalho Mesquita, o Juca, convidou-o para comandar a rádio. "Aquilo é um elefante branco, só dá prejuízo", disse-lhe o tio Juca. "A empresa está quase perdida. Só não nos peça dinheiro. Isso não vai ter!" Não tinha mesmo. Segundo afirma, entrou ganhando menos do que sua então namorada recebia como mesada do pai. Após uma década, ainda lhe pagavam "uma merreca". Mesmo com poucos recursos, ele conseguiu mudar a sisuda estação de rádio. Ela se tornaria cultuada e daria o que falar nos anos seguintes.

Entre outras iniciativas, ao lado de uma eficiente cobertura por helicóptero do trânsito paulistano, João Lara criou o Prêmio Eldorado de Música (o primeiro vencedor foi o hoje consagrado maestro Roberto Minczuk), o Prêmio Visa de MPB (revelou a cantora Mônica Salmaso e o violonista Yamandu Costa) e a louvável campanha para a despoluição do Rio Tietê (teve 1,2 milhão de assinaturas). Numa cruzada de ampla repercussão, batalhou pelo fim da obrigatoriedade da transmissão da chatíssima Voz do Brasil. Para rejuvenescer a audiência, a emissora passou a acompanhar esportes radicais e vela, uma de suas paixões. Lara cobriu pessoalmente uma das edições do rali Paris-Dacar e participou de outra como navegador. Em compensação, houve uma "barriga" fenomenal em sua gestão. Barriga é a gíria jornalística para o maior pesadelo que um órgão de imprensa pode sofrer: dar uma notícia falsa. A Rádio Eldorado, em abril de 1985, noticiou a morte do presidente eleito Tancredo Neves três dias antes que ela ocorresse. Dada sua grande credibilidade, a informação foi repetida pela BBC de Londres.

Fotos Reprodução







Ao lado, em 1988, o apresentador Jô Soares, que fazia um programa diário de jazz, com João Lara (centro) e o produtor José Nogueira Neto; abaixo, no relançamento da rádio, em 1982, o jornalista Ruy Mesquita (esq.), sua mulher, Laurita, e um de seus filhos, Rodrigo







Lara era um obcecado pelo que fazia. Selecionava pessoalmente, uma a uma, as 106 músicas tocadas durante a madrugada e aprovava todas as demais que a Eldorado FM transmitia (a Eldorado AM tem somente programas jornalísticos). Em sua casa, acompanhava o que era levado ao ar através de sete aparelhos que mantinha ligados, do quarto ao banheiro. Mas os resultados financeiros não apareciam. "Por mais que a Eldorado AM fizesse sucesso, a audiência não crescia", lamenta no livro. "O resultado era um baixo faturamento. No máximo, em alguns anos, empatávamos. Lucro, que é bom, nada." Em 2003, toda a sua família afastou-se do Grupo Estado e foi substituída por executivos profissionais. Do numeroso clã, ficou apenas o jornalista Ruy Mesquita, diretor de opinião do Estadão, responsável pelos mais sólidos editoriais da imprensa brasileira, pai de João Lara – que, longe dos estúdios, depois de passar quase dois anos velejando pelo Brasil inteiro, decidiu escrever sobre uma rádio que até hoje vale a pena ouvir.

Além da reportagem, a revista disponibilizou no site um especial com imagens e vinhetas da Eldorado. Confira:

VINHETAS
http://vejasaopaulo.abril.com.br/red/011008/radio-eldorado.html

GALERIA DE FOTOS
http://vejasaopaulo.abril.com.br/red/galerias_vejinha/radio-eldorad

Waldick Soriano - Tortura de Amor

O DESTAQUE QUE O RÁDIO MERECE

MÍDIA RADIOFÔNICA
O rádio merece destaque
Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 22/2/2011
Normalmente temos certo desprezo ao papel do rádio na história e divulgação de sua importância em todos os setores da vida moderna. É cada vez mais premente a necessidade de abrir espaços para valorizar a história do rádio e resgatar histórias do mundo do rádio criando oportunidades de mostrar o que se passa nesse meio, debatendo seus problemas e fazendo uma apreciação crítica de tudo que lhe for referente. Temos organizações e grupos que privilegiam os outros meios de comunicação, não dando ao rádio a importância necessária e resgatando todos os aspectos que têm a ver com a história deste meio comunicativo. O rádio merece respeito e seus personagens precisam ser cada vez mais valorizados e enaltecidos em todos os setores da sociedade.
No momento atual, temos visto muitas mudanças neste meio de comunicação que precisam realmente ser feitas, pois como o suposto processo de globalização é preciso urgentemente criar novos modelos de comunicação, mas sem perder o glamour e a importância que sempre fizeram parte de seu processo histórico. O rádio é muito importante e sua história não deve esquecer grandes ícones deste meio de comunicação que fizeram a história através de suas ondas e de sua comunicação. Há uma necessidade firme de criar oportunidades e mecanismos de dar ao rádio o destaque necessário em todos os meios de comunicação. Vemos assim que nos jornais, revistas de circulação nacional e na televisão pouco se tem feito para divulgar o papel do rádio e sua importância.
A pouca divulgação da lutaA sociedade precisa se organizar fortemente para desenvolver ações no sentido de valorizar e enaltecer o rádio. A experiência nos mostra que o povo quando se organiza tem capacidade de mudar e desenvolver novas ideias, perspectivas e lutas. A luta pelo rádio de qualidade e de valorização de tudo que se referir ao meio rádio é extremamente plausível e importante para o crescimento deste meio em todos os sentidos. O rádio precisa de investimentos para se desenvolver junto aos outros meios de comunicação e alcançar fortemente a certeza de sua perpetuação com modernidade e desenvolvimento.
A luta pelo rádio vem sendo desencadeada há oito anos pela Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará (AOUVIR), que tem promovido debates, visitas, exposições temáticas, criação do selo de qualidade do rádio, sempre no sentido de promover firmemente o papel do rádio e divulgar a luta pelo rádio e seu papel perante a sociedade. No entanto, um fato nos entristece, que é a pouca divulgação desta luta e a falta de espaços e parcerias para desenvolver um bom trabalho, visto que o grupo que hoje faz a Associação tem poucos recursos para desenvolver fielmente sua prática. Mas a luta continua em todos os aspectos, esperando sempre o apoio de quem é de direito e quer um rádio melhor.
O poder de refletir criticamenteA certeza de um rádio melhor e a luta pela sua eficiência em todos os sentidos é uma tarefa que será sempre perseguida por aqueles que gostam e referendam a importância deste meio de comunicação e precisa de agregação para o fortalecimento da missão de valorizar e promover um crescimento deste meio de comunicação para a prosperidade. O rádio precisa ser valorizado e acreditado, pois seu crescimento significa firmemente o crescimento da sociedade como um todo. Na luta por um rádio melhor, é preciso que todos aqueles que querem lutar e fazer com que o rádio cresça se unam com o grupo hoje organizado, e que tem ineditismo no Brasil, e procurem fortalecer a dinâmica do rádio e enaltecer seus personagens em todos os sentidos.
Para fortalecer esta luta, é importante procurar meios para isso e organizar em todo o país grupos que lutem pela programação de qualidade e pelo desenvolvimento do rádio como meio de comunicação e como instrumento ativo da sociedade que já provou sua importância, versatilidade e importância nos dias de hoje. A luta pelo rádio de qualidade é vital para gerarmos em nossa sociedade o poder de refletir criticamente sobre o mundo e oportunizar sempre o debate sobre o que se passa no mundo e quais os reflexos das transformações na vida de cada um de nós. É hora de valorizar o rádio em todos os sentidos e somente organizados seus usuários poderão melhorar e garantir o rádio como meio de comunicação forte, vitorioso e com participação ativa em nossa sociedade.

DECÁLGO DO BOM JORNALISTA - DO BLOG DESILUSÕES PERDIDAS

I. Tenha dúvidas. Quem consulta um dicionário não escreve “exceção” com SS. Verifique a informação com cuidado antes de publicá-la. Quem acha que sabe tudo só faz merda.

II. Por mais que o tempo seja escasso, isso não é desculpa para se acomodar. Corra atrás de histórias curiosas, personagens novos. Fuja dos clichês, das perguntas óbvias.

III. Seja bem-informado, o que não significa ser metido a intelectual. Cultura geral (a útil e a inútil) é essencial. Leia sobre geopolítica e sobre as rainhas de bateria do carnaval.

IV. Não deixe uma matéria importante morrer. Tenha sempre um desfibrilador jornalístico por perto. Desenterre fatos, faça uma exumação de denúncias que caíram no esquecimento.

V. Resista à tentação de viver apenas para ganhar matérias de capa e prêmios Esso. No fim, vamos todos acabar no mesmo lugar: a fila do seguro-desemprego.

VI. Esqueça essa bobagem de quarto poder. Quando o jornalista se acha muito acima do bem e do mal, perde o contato com a realidade. Saia da bolha e vá para a rua.

VII. Não deixe o medo te bloquear. Arrisque, siga seu faro, pergunte, insista, erre, acerte, mude, não tenha complexo de inferioridade. Nossa profissão não permite remorsos futuros.

VIII. Não confie em tudo o que você escuta de uma fonte. Você pode ser usado como repórter transmissor do vírus do boato. Quando o “furo” é grande, o bom jornalista desconfia.

IX. Viva cada dia de sua carreira jornalística como se fosse o último. Até porque, com tantos cortes de emprego nas redações, ele pode ser o último mesmo.

X. Não acredite 100% em decálogos ou qualquer tipo de cagação de regras, principalmente se criados por jornalistas desempregados e com muito álcool no sangue.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ARBITRAGEM SEMIFINAL

Para o jogo Fortaleza x Guarani (J), às 16 h, no estádio Castelão, foram para o sorteio os árbitros Almeida Filho, Gleysto Gonçalves e César Magalhães. Confira o sorteado:
A= César Magalhães
A1= Rudson Aquino
A2= Mardônio Ribeiro
4º= Gleysto Gonçalves
Representante FCF: Monteiro da Silva
Para o jogo Ceará x Horizonte, também às 16 h, no estádio Castelão, foram para o sorteio os árbitros Wladyerisson Oliveira, Joaquim Websther e Hélber Vieira. Confira o sorteado:
A= Wladyerisson Oliveira
A1= Arnaldo Souza
A2= Armando Lopes
4º= Hélber Vieira
Representante FCF: Manoel Aguiar
fonte: JANGADEIRO ON LINE

CBN - A rádio que toca notícia - Rádio Sucupira

PARA DISCUSSÃO

IGREJA & TV
Sobre ética e programas de TV
Por Dom Geraldo Lyrio Rocha, Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara Barbosa em 22/2/2011
Reproduzido do site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 16/2/2011; título original: "CNBB divulga nota sobre ética e programas de TV"; intertítulo do OI
O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde de quarta-feira (16/2) manifestando-se sobre o "baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão". Os bispos citam especialmente os reality shows, "que têm o lucro como seu principal objetivo". Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio Clara de Assis de Televisão dado pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que "serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral" sejam "ofuscados" por programas como os reality shows.
Para os bispos, os reality shows "atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira".
A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães, educadores, anunciantes e publicitários, conclamando cada um desses atores a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.
"Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados reality shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.
Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.
Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso país e os importantes serviços por ela prestados à sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.
Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.
Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a sociedade.
Sociedade mais justa e humanaDirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.
Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).
Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.
Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.
Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana" [Brasília, 17 de fevereiro de 2011].
*** Nota da Rede Globo
A Rede Globo é uma emissora laica, com uma visão de cultura e mesmo de comportamento social e moral que não segue preceitos religiosos. Temos tradição de estar, no campo institucional, ao lado da maioria das causas da CNBB. No que nos refere, somos gratos pelo reconhecimento do papel positivo que a televisão aberta e privada desempenha no Brasil e concordamos que cabe aos pais selecionar o que seus filhos devem assistir - como tudo que pode influenciar na formação dos jovens.
O telespectador é o mesmo cidadão-eleitor que, a cada momento, tem plena liberdade de decidir o que é melhor para si e sua família.

Nota da Rede Record
A Rede Record considera que a nota da CNBB não faz referência a nenhum dos programas do tipo reality shows produzidos em nossa emissora.
O programa A Fazenda convida os participantes a atividades relacionadas ao Campo e à natureza, promove a vida no Campo, Ídolos procura novos intérpretes, Aprendiz oferece oportunidades de trabalho, Troca de Família relata experiências de convivência de estilos de vida diferentes e Extreme Make Over Social acompanha a construção de creches. Todos são programas que respeitam os participantes e os telespectadores, inclusive, alguns deles, tem classificação indicativa que permite a exibição em qualquer horário do dia.
Publicado no site www.observatoriodaimprensa.com.br

Amazan- Carona de candidato. Visite no Orkut, Amazan- O Melhor do Forró

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Deputados federais assinam sem ler PEC que inclui cacha�a na cesta b�sic...

PARABÉNS NELSON AUGUSTO

HOJE NÃO TEM RÁDIO TUBÃO...

A TV VERDES MARES DEU UM CHEGA PRÁ LÁ NOS QUE USAM O RÁDIO TUBÃO. NÃO VAI TRANSMITIR O JOGO CERÁ X CUIABÁ. COMO É QUE VÃO TRANSMITIR O JOGO????

NELSON AUGUSTO - CIDADÃO DE FORTALEZA

O jornalista Nelson Augusto recebe na próxima quarta-feira, 23, na Câmara Municipal, o título de cidadão de Fortaleza. Nascido no Rio de Janeiro em 1956, mudou-se para Fortaleza com toda a família em 1968. O decreto legislativo é de autoria da vereadora Eliana Gomes (PCdo B). A solenidade de entrega do título terá início às 19 horas.
O carioca de pai cearense e mãe pernambucana tem um trabalho voltado para a promoção da música e da cultura. Na Rádio Universitária FM, Nelson é responsável por uma programação que privilegia, entre outras, músicas de artistas cearenses e rememora sucessos dos Beatles. Como extensão de seu trabalho, ele mantém o site www.nelsons.com.br, que reúne várias informações sobre música.
“A história de vida de Nelson Augusto está intimamente ligada a tudo o que há de mais nobre e progressista em Fortaleza. Portanto, nada mais justo do que conceder ao grande jornalista e agitador cultural o título que ele ostenta amorosamente desde sempre: o de cidadão de Fortaleza”, justifica a vereadora no texto do decreto.
fonte: SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA

isso é que é prefeito

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Prefeito de Manaus discute com moradora e manda ela 'morrer'

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), discutiu com uma moradora de uma área de risco de desabamento, no domingo, em visita à comunidade de Santa Marta, onde três pessoas morreram no fim de semana em decorrência de um deslizamento. Questionado pela mulher sobre o destino das famílias desalojadas, Amazonino sugeriu que ela "morresse".

Em vídeo divulgado no site YouTube, Amazonino aparece falando com moradores sobre a necessidade de deixarem o local. "O senhor quer nos ajudar como, prefeito?", indaga a moradora. "Não fazendo casas onde não deve", respondeu Amazonino. "Mas nós estamos morando aqui, prefeito, porque não temos condições de ter uma moradia digna", retrucou a mulher. "Minha filha, então, morra, morra!", disse o prefeito.

Em seguida, Amazonino perguntou à moradora em que cidade ela havia nascido. "Eu sou do Pará", disse. "Então pronto, está explicado", afirmou o prefeito.

Em nota, a prefeitura afirma que Amazonino foi até a comunidade para ordenar a retirada imediata de todas as famílias residentes em áreas de risco. Segundo a assessoria, os moradores vão residir provisoriamente em casas pagas com o aluguel social, até que a prefeitura consiga uma área definitiva para o assentamento das famílias.

Apesar de não citar especificamente a discussão com a moradora, a prefeitura afirma que Amazonino foi recebido com um "clima inicialmente tenso, ainda marcado pela comoção pela perda de três vidas", que foi amenizado pelas explicações do prefeito sobre as medidas para solucionar o problema. "Vamos fazer o levantamento, nós vamos trabalhar juntos como irmãos. Prefeitura e vocês. Vocês são meus filhos agora. Agora eu sou o pai de vocês", disse o prefeito, segundo a assessoria.
Retirado do blog http://profdiafonso.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

OSMAR SANTOS CORINTHIANS X PONTE PRETA 1977

Gabriel, O Pensador - Dança do Desempregado

Veja este artigo - DIÁRIO DO NORDESTE

Opinião

Opinião

IDEIAS 2

Apagou-se outra válvula




21/2/2011
Apagou-se mais uma válvula do antigo rádio cearense. Sempre guardei desejo muito vivo de ter podido ser testemunha ocular e auditiva de seu intenso brilho na história, muito gloriosa, da nossa radiofonia. No final da década de 1960, cheguei a esse meio de comunicação, pelas mãos experientes de seu irmão, José Cabral. Entretanto, somente 40 anos depois é que o destino haveria de me recompensar fazendo-me seu colega na Academia Cearense de Retórica. Natural de Guaiúba, era do dia 23 de agosto de 1922. Submeteu-se a concurso para locutor da Ceará Rádio Clube, em 5 de fevereiro de 1939, passando por banca examinadora composta por intelectuais e mais João Dummar, proprietário da estação. Aprovado, começaria a trabalhar no mesmo dia, colhendo as primeiras instruções do veterano José Limaverde. Por esse tempo, residia na Rua Senador Pompeu, entre Guilherme Rocha e Liberato Barroso. Naquele fim de tarde, a rua se enfeitou toda em festa para receber, de forma muito calorosa, o novo locutor da PRE-9. As famílias arremessavam flores pelas janelas de suas casas. Enfim, tudo era muita alegria, pois, ali, morava um locutor da Ceará Rádio Clube. Foi animador de auditório, locutor de cabine, radioator e narrador de notícias. Repórter de convivência diária com a população de Fortaleza, coube-lhe a oportunidade de transmitir os grandes comícios políticos depois da reabertura democrática. Ficaram famosas suas transmissões no período da Segunda Grande Guerra, quando a cidade era despertada e aos poucos se iluminava para ouvir música e apelos patrióticos em favor dos aliados da democracia. Prefeito de Fortaleza, aos 28 anos de idade, também foi deputado estadual. Sua popularidade consolidou-se, em grande parte, graças às campanhas humanitárias em favor das festas de natal e de São João dos Lázaros. A maior de todas as suas campanhas foi a da Santa Casa e do Asilo de Alienados, entidades ameaçadas de fechamento em 1948. Chegou à superintendência dos Diários Associados e foi secretário geral da justiça, no governo Ernesto Geisel. Apagou-se mais uma válvula nos rádios antigos cearenses com a morte de Paulo Cabral de Araújo.


Geraldo Duarte - advogado, administrador e dicionarista

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Eu sou o Rádio - Hélio Ribeiro

Carro Velho - O Rei do Elogio

Pênalti do Zezinho

Narcelio Limaverde

Gafes do Rádio

O TAL DE BIG BROTHER

“O Ministério Público Federal apoiou a nota divulgada na última quinta-feira (17) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em que a entidade condenava o “baixo nível moral” dos reality shows. O subprocurador-geral da República, Aurélio Rios, que está respondendo interinamente pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), informou a Terra Magazines que “há várias iniciativas de procuradores da República em todos os Estados” em relação ao Big Brother Brasil, um dos principais alvos das críticas.
- Achamos que (a atração) é um grande desserviço e serve muito à deseducação. Não estimula a criação, o princípio de solidariedade, os valores éticos da pessoa e da família – afirma o procurador, que acha inapropriada a classificação indicativa do reality show.
- Na minha opinião, apenas a minha opinião, não deveria ser para 14, mas para 18 anos.
Na nota, a CNBB exortou “a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade”. A entidade fez ainda um apelo ao Ministério Público, pedindo “uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva”.
Em dezembro de 2010, a PDFC encaminhou à diretoria da Rede Globo de Televisão recomendação para que fossem respeitados, na 11ª edição Big Brother Brasil, os direitos constitucionais.
O documento, uma espécie de alerta, foi motivado por reclamações direcionadas a outras edições do reality show. Para se ter uma ideia, só BBB10 foi alvo de 400 denúncias, como homofobia, incitação à violência, apelo sexual, inadequação no horário de exibição e violação da dignidade da pessoa humana.
Na recomendação, a PFDC pedia que a TV Globo adotasse “medidas preventivas necessárias para evitar a veiculação de práticas de violações de direitos humanos, tais como tratamento desumano ou degradante, preconceito, racismo e homofobia”.
De acordo com Rios, a emissora, que tinha prazo de 30 dias para responder à solicitação, ainda não se manifestou.
-Vamos pedir justificativa sobre porque não foi respondido e sobre porque não foi tomada nenhuma providência.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - A CNBB fez um apelo ao Ministério Público, pedindo “uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva”. A entidade vai responder ao pedido da CNBB?
Aurélio Rios – Primeiro, concordamos inteiramente com a CNBB no sentido de que ao Ministério Público cabe o acompanhamento destes conteúdos programáticos, especialmente, dentro da ideia de que isso fere direitos humanos, sobretudo, das crianças e dos adolescentes. A PFDC está de acordo com o conteúdo da nota. Nós temos, sim, este papel de fiscalizar, como estamos fazendo. Mandamos uma recomendação específica para a Rede Globo.
Esta recomendação foi aquela encaminhada em dezembro passado, na qual a procuradoria pedia para que fossem respeitados na 11ª edição Big Brother Brasil os direitos constitucionais. A emissora tinha prazo de 30 dias para resonder. A recomendação foi respondida?
A emissora não respondeu e estamos reiterando o ofício, pedindo, inclusive, providências a respeito disso. O primeiro deles é que fosse observada a autorregulamentação dirigida às próprias emissoras, especialmente, em relação a esse reality show chamado Big Brother Brasil. Achamos que é um grande desserviço e serve muito à deseducação. Não estimula a criação, o princípio de solidariedade, os valores éticos da pessoa e da família.
Na edição anterior do Big Brother, foram mais de 400 denúncias contra a atração. O Ministério Público pretende tomar alguma providência em relação à edição atual?
Na verdade, já estamos tomando várias providências. Há várias iniciativas de procuradores da República em todos os Estados. O que nós, na PFDC, estamos fazendo é centralizando as informações, de modo que possamos ter uma atuação mais integrada. Obviamente, não só em relação à emissora TV Globo, como em relação a todas as outras, porque os reality shows, infelizmente, se disseminaram nas emissoras de canal aberto. Isso tem sido uma preocupação de todos os procuradores da República que atuam na defesa dos direitos humanos, especialmente, na defesa da criança e do adolescente.
Como o Ministério Público interpretou o fato de a TV Globo não ter respondido à recomendação?
Na nossa opinião, o prazo já foi vencido. Vamos pedir justificativa sobre porque não foi respondido e sobre porque não foi tomada nenhuma providência. No caso de uma recomendação, não há uma penalidade, mas eu entrei com um mandado de segurança para que as crianças e adolescentes do Acre, de Rondônia, do Amapá, do Amazonas pudessem também ter respeitada sua faixa etária. Especialmente no horário de verão, programas que são próprios para a transmissão às 22h estavam passando às 19h nesses Estados. Um horário em que, muitas vezes, os pais não estão em casa e não têm como desligar a televisão. Este mandado de segurança foi deferido por unanimidade pelos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Então, já há uma ordem em relação ao Ministério da Justiça para que seja obedecida a classificação indicativa, independentemente do fuso horário, porque programas como esse Big Brother não são indicados para menores de 14 anos.
O MPF tem fiscalizado a atual edição do BBB? Observaram se há ou não a ocorrência dos mesmo problemas verificados nas edições anteriores?
Qualitativamente, não mudou nada. Estamos confirmando uma dificuldade de entendimento em relação às emissoras, especialmente, as de canal aberto. Isso terá alguma consequência. Temos um grupo específico que tem trabalhado com a questão da classificação indicativa. Há também uma preocupação com os conteúdos programáticos, o que não significa censura prévia, qualquer intervenção dentro do meio, mas apenas uma forma de ressalvar os direitos das crianças e dos adolescentes e das famílias, dos pais que estão realmente atormentados com sua falta de defesa com relação a esse baixíssimo nível no conteúdo apresentado. Tanto não estamos com nenhum viés de censura prévia que achamos que esses programas deveriam passar, mas depois da meia-noite, e não na hora que passam e sem respeitar o fuso horário. Obviamente, o melhor dos mundos seria as próprias emissoras fizessem as correções de conteúdo. São realmente programas de baixíssimo nível e sem nenhum conteúdo pedagógico. Compreendo que, dentro da liberdade de expressão, não é tudo que achamos necessário, moralmente aceitável que deva ser divulgado pela televisão. Compreendo que até coisas que nos pareçam asquerosas ou inaceitáveis possam passar, mas isso em horários bastante restritos. Acho que o grau de apelação é incompatível com a classificação indicativa. Achamos que, inclusive, essa classificação deveria aumentar de escala.
Qual deveria, na opinião do senhor, ser a classificação indicativa do BBB?
Na minha opinião, apenas a minha opinião, não deveria ser para 14 anos, mas para 18 anos. Vamos lutar para que haja, por parte das emissoras, mudança de conteúdo. Se não houver mudança, vamos lutar para que a classificação indicativa seja realmente destinada apenas a maiores de 18 anos e, em qualquer situação, que seja respeitado o fuso horário quando houver uma classificação indicativa.
(Terra Magazine – Portal Terra)

para refletir sobre nossa política hoje

O Prefeito

Ton Oliveira

Mamãe, agora eu quero ser prefeito
Garanto que vou me candidatar
Do jeito que já sei mentir bastante
Acho que de hoje em diante minha vida vai mudar
Pra quem me apoiar eu dou abraço
Se fala mal de mim eu dou dinheiro e ele muda
E vai ficar tudo do mesmo jeito
Se eu ganhar para prefeito
É o mesmo "deus nos acuda"
(e vai ficar tudo do mesmo jeito)
(se eu ganhar para prefeito)
(é o mesmo "deus nos acuda")
É a cidade esburacada (ai ai ai)
E o povo vivendo mal (ui ui ui)
Mas quando a coisa ficar preta
Eu invento uma micareta
E faço aquele carnaval
Trago um conjunto da bahia (ai ai ai)
Pago mais do que ele merece (ui ui ui)
Se pagar 100 digo é 500
Desviando os 400 meu saldo banqueiro cresce
Ai o povo esquece tudo (ai ai ai)
E no embalo desse som (ui ui ui)
A cidade fica feliz
E ainda tem gente que diz:
"eita, que prefeito bom!"
(a cidade fica feliz)
(e ainda tem gente que diz:)
("eita, que prefeito bom!")

CONHEÇA ALGUNS MODELOS DE RÁDIO PARA VENDA

MODELOS DE RÁDIO

sábado, 19 de fevereiro de 2011

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Democratizar as concessões dos maios de Comunicação

Os meios de comunicação no Brasil não são na sua etimologia democráticos e imparciais, portanto, faz-se necessário uma reformulação dos critérios de concessão como também a eliminação dos monopólios e a democratização destes meios juntos às comunidades,onde se possa dizer o que quer assistir, ouvir ou ler e, não apenas assistir bestializados as notícias de um Brasil eurocêntrico burguês que ignora as lutas nos campos populares e a questão agrária, como também a violência existente por falta de investimento maciço na Educação de Qualidade Social...

PARA REFLETIR

Locução Publicitária, como fazer?

13/02/11
Com a tecnologia atual é fácil a montagem de um pequeno estúdio em sua casa, com um bom computador, mesa de som e microfone. Um investimento como esse não passa de mil dólares. Aconselho a instalação dos softwares adequados para gravação e os cabos necessários para ligar os equipamentos de áudio por um técnico especializado. Na própria Internet você poderá divulgar seu trabalho através de site, blog, YouTube, Orkut, Facebook e Twitter. O valor do cachê a ser cobrado pelo locutor é muito relativo. Assim como tem o famoso locutor topa-tudo-por-dinheiro, que grava por qualquer “dez real”, tem locutor no Brasil que chega a pedir R$ 3.000,00 para emprestar sua voz para uma gravação de 30 segundos. O valor vai depender da qualidade da voz, do equipamento de gravação e principalmente, da interpretação.

Para descobrir quanto você deve cobrar por uma locução, pergunte a locutores que você conheça, quanto eles cobram. Compare sua gravação com a deles e descubra quanto a sua vale.

Definido o cachê, prepare-se para gravação. Antes da locução de um texto comercial você pode sugerir alterações na redação dele, mas de modo geral, siga exatamente o que está escrito. Leia várias vezes e module a sua voz até encontrar o tom apropriado. Preste atenção se existem figuras de linguagem na interpretação, como sussurros e risos. Construa sons, como imitações e inflexões sonoras, quando necessário. Não leia simplesmente, entre no personagem, dê vida, emoção e interpretação conforme orientação do redator. Entenda qual a idéia do spot a ser gravado. Saiba como será produzido, qual trilha sonora será utilizada, que efeitos serão empregados. Toda essa atenção reflete no resultado final.

Lembre-se que o que os clientes, agências e produtoras sempre buscam em um locutor publicitário é: rapidez na gravação, facilidade de regravação, versatilidade de entonações, preço justo, qualidade de áudio, interpretação com emoção, boa voz, dicção perfeita, sem sotaques, e de preferência, uma voz “exclusiva”, diferente daquela que estão acostumados na região.
Se você considera-se preparado para este mercado, boa sorte. Há espaço para todos, resta ao cliente escolher o locutor publicitário que mais se adapta às suas necessidades e o quanto ele pode investir. O quanto o anunciante vai gastar com locutor vai influenciar na qualidade final do comercial. E para o consumidor, se a locução não é boa, o produto ou o serviço anunciado pode não ser também.

o horário de verão e as mudanças no rádio cearense

Em função do Horário de Verão algumas rádios filiadas do nosso Estado mudam sua programação. Alguns programas voltam ao horário de antes.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

QUESTIONANDO A TECNOLOGIA

Pesquisadora coloca em xeque os benefícios do desenvolvimento tecnológico Respeitada estudiosa da influência da tecnologia na sociedade, a professora do MIT Sherry Turkle lança livro em que mostra reviravolta na avaliação sobre a ligação homem/máquina. Antes otimista, ela agora vê graves consequências nas relações humanas
Carolina Vicentin
Publicação: 14/02/2011 09:16 Atualização: 14/02/2011 22:16

As novas gerações passam várias horas por dia conectados: tecnologia sedutora (Vivek Prakash/Reuters)
As novas gerações passam várias horas por dia conectados: tecnologia sedutora
O boom dos smartphones e das redes sociais fez surgir nas rodas de amigos e em reuniões de família a figura do sujeito que não desgruda da tecnologia. Não importa onde a pessoa esteja, lá está ela com seu fiel companheiro, normalmente relatando tudo o que ocorre ao redor. O maravilhoso mundo da internet, porém, começa a ser questionado por médicos, sociólogos, psicólogos e uma série de outros especialistas, preocupados com o resultado de tamanha conectividade. Há gente dizendo, inclusive, que as ferramentas de última geração estão deixando as relações menos humanas.

Uma das principais pesquisadoras da área, a norte-americana Sherry Turkle, professora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), acaba de lançar um livro colocando em xeque os benefícios do desenvolvimento tecnológico. Alone together (ainda sem tradução para o português) é, como a própria autora diz, uma espécie de mea-culpa sobre o que Sherry havia dito até então acerca do assunto. “Ela foi uma das primeiras psicólogas a falar sobre a influência dos computadores, ainda na década de 1990. Sherry era bem otimista, acreditava em algo conhecido como self digital, a identidade das pessoas na era da comunicação digital”, conta o psicólogo Alessandro Vieira, analista do comportamento.

Sherry justifica sua mudança de postura em relação ao assunto a partir das funções que foram sendo incorporadas às máquinas. “No começo, não havia muitas ideias sobre como nós manteríamos os computadores ocupados. Agora, no entanto, sabemos que, uma vez que eles nos conectam à rede, são eles que nos mantêm muito, muito ocupados”, diz a especialista. A professora do MIT, que estuda a influência da tecnologia na sociedade há 30 anos, acredita que há problemas graves na relação homem/máquina.

O primeiro diz respeito à possibilidade de criação de uma vida virtual, com a constituição de verdadeiros avatares no mundo on-line. “A tecnologia é sedutora, atende às nossas vulnerabilidades humanas. A conectividade oferece a ilusão de companhia sem as exigências da amizade”, constata a pesquisadora. Um dos principais indicativos desse cenário, diz Sherry, é a preferência de muitas pessoas pela linguagem escrita em detrimento da fala.

“A internet me deixa muito mais à vontade, eu consigo achar as palavras certas quando escrevo. Cara a cara, a gente só pensa rápido e fala. Na web, a gente pensa, escreve, corrige e envia, fica mais fácil”, diz a estudante Marcelle Christino, 19 anos, uma amante convicta da vida virtual — ela só topou fazer a entrevista via Gtalk. “Essa professora deve estar certa, eu tenho pavor de telefone e de relações presenciais”, confessa a garota. Marcelle, que mantém perfis em oito redes sociais, conta que nem sempre foi assim. Quando ela descobriu as facilidades da rede, contudo, logo passou a preferir esse jeito de se relacionar com o mundo.

Quase teatral
Para Sherry Turkle, os jovens estão sempre tentando compor suas mensagens instantâneas, em um processo quase que performático. O mesmo tem ocorrido com adultos, que estão preferindo os teclados em vez da voz, tanto nas relações pessoais quanto nas profissionais. “Nós usamos as tecnologias para derrubar o contato humano. As pessoas se sentem confortáveis por estar em contato com um monte de gente de quem elas também mantêm distância”, diz.

Todo esse cenário, afirma a pesquisadora, gera uma espécie de dependência e uma ansiedade quando o usuário está longe da web. O estudante Rafael Barroso, 23 anos, conhece o “vício”. Com o smartphone em mãos, o aparelho vibra sempre que ele recebe uma nova mensagem — no e-mail, no Twitter ou no Facebook. “Já ocorreu de a minha namorada mandar uma DM (direct message) no Twitter porque não estava conseguindo contato comigo”, conta o rapaz. “Em outra ocasião, fui a uma festa sozinho e passei a noite inteira tuitando o que estava acontecendo”, lembra.

No caso da estudante Marcelle Christino, o hábito não ficou só na brincadeira. A jovem já deixou de sair com quem gostava para ficar na internet e terminou com um namorado porque se apaixonou por alguém que conheceu pela rede. “Eu sou chamada de antissocial por muita gente. Tenho dificuldade para fazer novas amizades, falta coragem para fazer perguntas ao professor na sala de aula”, conta. “Mas estou trabalhando isso, tentando ser mais comunicativa e deixando as redes sociais um pouco de lado”, garante.

Desde o berço

Ao contrário do que possa parecer, costumes como o de Marcelle podem ser altamente influenciados pela família. Sherry Turkle afirma que o primeiro erro dos pais é deixar as crianças sob os cuidados de máquinas, como as babás eletrônicas, tão populares nos Estados Unidos. “O desenvolvimento saudável de uma criança depende de ela ser exposta a toda gama de expressões humanas e inflexões vocais possíveis. Nada disso está disponível em um robô”, alerta.

Outro problema, destaca a psicóloga norte-americana, é a chamada cultura da distração. “Os adolescentes lembram que seus pais estavam usando telefones celulares quando eram crianças. Agora, esses mesmos pais escrevem em cima da mesa de jantar, sem tirar os olhos de seus BlackBerries”, ressalta. “A partir do momento em que esta geração conheceu a tecnologia, surgiu a concorrência.”

É claro que o quadro revelado por Sherry diz respeito à realidade dos Estados Unidos. Lá, a inovação tecnológica começa com os pais, ao contrário do que ocorre aqui, onde os adolescentes ainda são os precursores. O psicólogo Alessandro Vieira alerta, no entanto, que o problema em terras tupiniquins pode ser até mais sério. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o brasileiro é um dos povos que mais fica conectado à web. “O problema é que muitos internautas permanecem na rede durante seu tempo livre, como se essa fosse a única fonte de divertimento. Isso não ocorre em outros países, por mais desenvolvidos que eles sejam”, ressalta.

Ascensão de estrela

Se houve uma classe de aparelhos que fez sucesso em 2010, foram os smartphones. Dados da Strategy Analytics mostram que foram comercializadas 239 milhões de unidades de celulares inteligentes, um número 94% maior do que o registrado no ano anterior. Nokia, Research in Motion (Rim, fabricante do BlackBerry) e Apple levaram a melhor, respondendo por 67% das vendas.

A difícil vida real
Um estudo realizado em 25 países europeus mostrou que parte dos adolescentes considera mais complicado viver no mundo real do que no virtual. Foram ouvidos mais de 25 jovens entre 11 e 16 anos. Um em cada oito acha que é mais fácil se expressar em frente à tela do computador. A pesquisa foi realizada pelo EU Kids on Line, laboratório de estudos comportamentais da Inglaterra.
www.correioweb.com.br

você já ouviu falar em Zé do Rádio???

TORCEDOR MAIS CHATO DO MUNDO DESFILA EM OLINDA

Zé do Rádio acompanhava o seu boneco gigante.
Cem bonecos irão desfilar pelas ruas do sítio histórico da cidade.


Da Agência Estado


O boneco gigante Zé do Rádio, inspirado em um torcedor do Esporte Clube do Recife, desfila neste ano no carnaval de Olinda com um novo título. Zé do Rádio é, desde dezembro do ano passado, o torcedor mais chato do mundo de acordo com o livro do recordes, o Guiness Book. A notícia foi anunciada nesta manhã por Ivaldo Firmino dos Santos, de 62 anos, o Zé do Rádio.
Ao lado do seu boneco, que carrega um rádio portátil no ombro, Zé contou como conseguiu o título: "Rubronegro doente, há 15 anos ele atanaza a vida dos treinadores adversários que enfrentam o seu time, não só em Pernambuco como em outros Estados brasileiros".
"Fico atrás do banco adversário sem parar de provocar e falar palavrão, com o objetivo de desconcentrar o técnico".
Sua atuação foi citada no livro de um autor inglês, "Brasil, futebol em campo". Por volta das 10h45, Zé do Rádio acompanhava o seu boneco gigante na concentração do 20º Encontro de Bonecos Gigantes no bairro de Guadalupe, em Olinda.
No ano que se comemora o centenário do frevo, cem bonecos irão desfilar pelas ruas do sítio histórico da cidade patrimônio da humanidade, acompanhados de 160 músicos divididos em quatro orquestras de frevo e percussão de alfaias (tambores de maracatu), do maracatu Nação Pernambuco, a partir do meio-dia (horário local).
http://g1.globo.com/Carnaval2007/0,,AA1463268-8037,00.html

ALGUÉM EXPLICA

Ninguém consegue explicar  o porquê da Rádio Cidade AM de Fortaleza não ter colocado mais ouvintes no ar em seus programas. Seus locutores dizem que é por causa de uma reforma no estúdio. No entanto outras pessoas falam no ar. Alguém pode explicar esta história mal contada?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Veja este depoimento sobre o rádio - NONATO ALBUQUERQUE NO SEU GENTE DE MÍDIA

RÁDIO. Do rádio-radiola ao iPhone


Desde que eu me entendo por gente, ouço rádio. Pequeno, muito pequeno, arrastava-me pelo chão e ouvia minha mãe dizer pra não chegar perto do 'tunga', o estabilizador do rádio à bateria onde meu pai ouvia os jogos da Copa de 1958.

Mais crescido, ouvia 'Trabuco' na Bandeirante. 'Movietone Kirsch' na Nacional de Brasília, de onde ganhei um livro sobre Cinema Novo de Gláuber Rocha. O "Matutino Pre-9' com Aderson Brás e Tom Barros e o 'Grande Jornal Iracema' com Alan Neto.

Vindo à Fortaleza, meu primeiro som de rádio foi a Uirapuru: Antenas e Rotativas, com Cid Carvalho. Depois 'Vesperal do Chacrinha' na Iracema, com Irapuan Lima. E tinha a crônica 'Pimentinha de Cheiro' na Ceará Rádio Clube com o Wilson Machado, que tinha um programa com título plagiado de filme de Hitckcock: "Disque M para a Música". (Como é que se discava M numa época que o telefone ainda tinha giro?)

Foi por aí que, um dia, me levaram para o auditório da Rádio Iracema, no Edifício Guarany e assisti "Fim de Semana na Taba", onde José Lisboa apresentava os ídolos da época. Naquele tempo, ele já apresentava travestis dublando música estrangeira: 'Brenda Azul', que eu viria encontrar depois para uma reportagem do 'Vida&Arte' no O Povo - e, até pouco tempo, trabalhava como figurinista das Lojas Otoch.

Na Verdes Mares, tinha o 'Repórter Alfa', com uma das vozes mais bonitas que eu já ouvi e cujo nome não me lembro. Depois, soube que ele teria praticado o suicídio. (CONTINUA)

EQUIPAMENTOS PARA RÁDIO

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

RÁDIO UNIVERSITÁRIA GANHA PRÊMIO ACI DE JORNALISMO

Universitária FM conquista Prêmio ACI de Radiojornalismo Imprimir E-mail
14-Feb-2011
A Rádio Universitária FM 107,9 começou o ano conquistando o Prêmio ACI, da Associação Cearense de Imprensa, na categoria Radiojornalismo.
A matéria premiada foi "As ações sociais e de paz de Chico Xavier: uma visão dos cearenses", de autoria dos jornalistas Márcia Vieira, Fernando Jocelito e Vânia Tajra.
Fonte: Rádio Universitária FM - (fone: 85 3366 7478)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PARA REFLETIR

14/02/2011 - 16h56

Um fenômeno mal explicado

Pausa nas "janelas" sobre a crise no Oriente Médio, para tomar fôlego e também para falar do fato mais espetacular do dia, o anúncio oficial de que Ronaldo Nazário de Lima deixa o futebol.
Não, não vou falar do jogador. Todo leitor que não tenha ojeriza a futebol conhece o jogador e terá a sua opinião sobre ele (majoritariamente favorável, suspeito, como a minha o é).
Gostaria de entender melhor o ser humano. Ronaldo não é apenas um talento extraordinário com a bola nos pés. Tive o prazer de participar de uma sabatina com ele organizada pela Folha. Foi uma das mais agradáveis das muitas que enfrentei, quase todas com personalidades do mundo político, em tese mais educados (do ponto de vista formal, não da civilidade) do que Ronaldo.
O jogador mostrou-se inteligente, articulado e informado. E, melhor ainda, sincero. Nunca esperava ouvir de um jogador ainda na ativa e, portanto, ainda com perspectivas, mesmo que remotas, de voltar à seleção, criticar o todo-poderoso Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
Como é que uma pessoa com esse teor de lucidez comete a bobagem de esconder um problema --o hipotireoidismo-- que foi responsável pela única mancha na sua carreira em campo?
Explico melhor: a única coisa que se pode criticar no jogador Ronaldo é o excesso de peso. Parecia relaxamento, uma combinação de excesso de farras com escassez de treinamento.
Todo o mundo lembra que a outra crítica a um poderoso feita por Ronaldo (ao então presidente Lula) se deveu precisamente ao problema do peso. Lula falou da gordura de Ronaldo, que devolveu, intempestivamente, com o suposto hábito de Lula de beber.
O próprio Ronaldo, na entrevista-despedida, cutucou jornalistas presentes, ao dizer que mais de um deles havia ironizado a sua gordura, sem saber que se tratava de uma doença de difícil tratamento para quem, como ele, não pode tomar os remédios recomendáveis porque seria apanhado no exame anti-doping.
Também é preciso lembrar que a crise final no seu relacionamento com a torcida corintiana girou em torno do peso. O grito de guerra era "Ronaldo, gordão/fora do Timão".
Por quê, então, esconder o hipotireoidismo? Diminuiria a estatura de Ronaldo confessar que sofre de um mal que não pode combater adequadamente? Ou, ao contrário, ganharia a compreensão pelo menos de uma parcela da torcida, aquela capaz de, digamos, fanatismo humanizado, se é que existe tal coisa?
Ah, a mente humana é um aparelho demasiado complicado mesmo quando seu portador é um fenômeno.
autor: CLOVIS ROSSI

MARTA AURELIA TEM UM BLOG

A Radialista e cantora Marta Aurelia tem um blog agora que merece nosso acompanhamento.
Veja este blog

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO....

"Nunca a natureza é tão aviltada como quando a ignorância supersticiosa tem a arma do poder."
Voltaire

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

uma boa pedida

Paulo Henrique Amorim na Faculdade de Direito Imprimir E-mail
10-Feb-2011
"Mídia: Regulação e Democracia" é o tema da palestra que o jornalista Paulo Henrique Amorim fará no próximo dia 18, às 19h, na Faculdade de Direito da UFC, numa parceria com o Instituto Nordeste Vinte e Um.
A palestra faz parte do XXI Ciclo de Debates Nordeste Vinte Um. A entrada é grátis e não é preciso fazer inscrição prévia. Na ocasião, o jornalista Altamiro Borges (responsável pela recente entrevista do então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a blogueiros de todo o País) fará apresentação sobre o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Paulo Henrique Amorim nasceu no Rio de Janeiro em 1942. É formado em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Tem atuação destacada na imprensa brasileira, tendo participado também de grandes cober-turas internacionais como o escândalo de Watergate, a queda do Muro de Berlim e os conflitos de Kosovo e Sarajevo.

Foi repórter e apresentador da Rede Globo e também colaborador da revista Veja. Entre os anos de 1997 e 1999, esteve na TV Bandeirantes, apresentando o "Jornal da Band" e o programa "Fogo Cruzado". Entre 2001 e 2003, esteve na TV Cultura, onde apresentou o "Conversa Afiada". Em 2003 mudou-se para a TV Record, onde apresentou "Edição de Notícias" e "Tudo a Ver". Desde fevereiro de 2006, apresenta na mesma emissora "Domingo Espetacular". É autor do livro “Plim Plim - A Peleja de Brizola Contra a Fraude Eleitoral” e co-autor de “A Mídia nas Eleições de 2006”.

Mais informações: Faculdade de Direito da UFC - (fone: 85 3366 7843 e Lucílio Lessa, editor da revista "Nordeste Vinte e Um" - (fone: 85 8601 2944 / 9928 3029)

novidade que vale a pena conferir

Livro faz homenagem às cantoras da era de ouro do rádio brasileiro

Vozes de Maysa, Angela Maria, Emilinha Borba e Marlene marcaram as décadas de 40 e 50


Antes do surgimento da televisão, a grande estrela dos lares brasileiros era o rádio. Em torno dele, as famílias se reuniam para ouvir notícias, novelas e os programas que apresentavam prestigiados cantores. Os jovens dos anos 1940 e 1950 cresceram acompanhados de vozes de grandes cantoras, como Maysa, Angela Maria, Emilinha Borba, Marlene e tantas outras.
No livro As Divas da Rádio Nacional (editora Casa da Palavra, 272 páginas + CD, preço médio de R$ 58), o sociólogo Ronaldo Conde Aguiar faz uma homenagem às cantoras que fizeram parte da era de ouro do rádio brasileiro. Ele conta a história de 14 artistas, relembra os sucessos e não poupa os leitores das histórias mais surpreendentes, tristes ou chocantes.

O livro vem acompanhado de um CD com as canções marcantes de cada diva remasterizadas. A obra é o segundo título de um quarteto que o autor pretende escrever. O primeiro foi o Almanaque da Rádio Nacional e o terceiro, que já está quase pronto e tem lançamento previsto para 2011, falará dos cantores da Rádio Nacional.
Para Ronaldo, o livro é uma forma de homenagear as cantoras e lembrar um pouco da própria história recente do país.
— Tento entender onde nasceu tanto amor. Por que as pessoas idolatravam tanto essas cantoras?
FONTE: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donnadc/19,380,3198485,Livro-faz-homenagem-as-cantoras-da-era-de-ouro-do-radio-brasileiro.html

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

reflita sobre o Big Brother

BIG BROTHER BRASIL
A pedagogia do grande irmão platinado
Por Elaine Tavares em 1/2/2011
Outro dia li um artigo de alguém criticando o que chamava de pseudo-esquerda que fica falando mal do BBB, mas que também dá sua espiadinha. E também li outras coisas de pessoas falando sobre o quanto há de baixaria no "show de realidade" da Globo. Fiquei por aí a matutar. E fui observar um pouco deste zoológico humano que a platinada oferece nas suas noites. Agora é importante salientar que a gente nem precisa assistir para saber tudo o que se passa. É só estar vivo para saber. As notícias estão no jornal, no ônibus, no elevador, em todos os lugares. Então, esse papo de que quem critica é hipócrita porque também vê não tem qualquer sentido. As coisas da indústria cultural nos são impostas de forma quase totalitária. É praticamente impossível fugir destes saberes. Mesmo no terminal, esperando o ônibus, lá está o anúncio luminoso onde buscamos o horário do busão, dando as "notícias" dos broders. É invasivo e feroz.
Mas enfim, sou um bicho televisivo e gosto de ficar feito uma couve em frente ao aparelho de TV analisando o que é que anda engravidando as gentes deste grande país que se alfabetiza por esta janelinha. Lá fiquei acompanhando alguns episódios do triste programa. Deveras, me causa espécie. Mas não falo pelo quê de promíscuo ou imoral que possa ter o "show", já que coisas do tipo das que se veem ali também são possíveis de ver na novela, nos filmes etc... O que me apavora é capacidade de ser tão perverso e desestruturador de consciências. Está bem, as pessoas estão ali porque querem, elas mandam vídeos, se oferecem, morrem até para estar naquela casa em busca do que pensam ser seu lugar ao sol. Mas, ainda assim, é perverso demais o que os "inventores" fazem com aquelas tristes criaturas.
A promessa de seduçãoSempre pensei que a coisa nunca poderia ficar pior. Mas fica. Cada ano a violência fica maior. E o que me espanta é que não há gente a gritar contra isso. Agora inventaram a figura de um sabotador. Pois já não bastava colocar a possibilidade concreta de alguém (o espectador) eliminar outro (o broder?), o que obviamente inaugura uma possibilidade por demais perversa de se apertar um botão e destruir o sonho de alguém, com requintes de crueldade. Uma coisa de uma maldade abissal. Então, o tal do sabotador é uma pessoa, do grupo, que precisa sabotar os seus companheiros para poder se safar. Inaugura-se assim mais uma instância da estúpida violência, a qual é parte intrínseca do "show". Vi a cara do rapazinho. Estava em completo desespero. Precisava sabotar seus amigos. E o fez. Em nome do milhão.
Depois, um outro, ao atender ao telefone que sempre ordena uma sequência de maldades, obrigou-se a mandar sua colega para uma solitária, coisa que, nas cadeias, é motivo de grandes lutas dos grupos de direitos humanos. O garoto disse o nome da sentenciada e seu rosto se cobriu de desespero. No dia em que ela saiu do castigo, enquanto os demais a abraçavam, ele se deixava cair, escorregando pela parede, chorando. Sabia, é claro, que aquela ação o colocava na mira da outra e na condição de um desgraçado que entrega seus colegas.
E assim vai o "grande irmão" propondo maldades e violências aos pobres sujeitos que ali entram em busca de um espaço na grande vitrine da vida. Confesso que a mim pouco se me dá se são homossexuais, trans, bi, héteros tarados, loucas, putas ou santas. Cada uma daquelas criaturas que ali está quebrando todas as regras da ética do bem viver é um pobre ser humano, perdido num mundo que exige da juventude bunda, músculo, peito e cabeça vazia. Não são eles os "imorais". São vítimas. Querem mais do que as migalhas do banquete. Querem pegar com as unhas a promessa que o sistema capitalista traz na sua pedagogia da sedução: "Qualquer um pode neste mundo livre".
Violência explícita, sinistra e miserávelTampouco me surpreende que um jornalista como Pedro Bial, dono de um texto refinado, esteja cumprindo o triste papel de fomentar a perda de todo o sentido ético que um ser humano pode ter. Ele, também buscando vencer nesse mundo que o capitalismo aponta como o melhor possível, fez a sua escolha. Optou por ser um sacerdote destes tempos vis. Um sacerdote muito bem pago.
O que me entristece é saber que essa pedagogia capitalista seguirá se fazendo todos os dias nas casas das gentes, que muitas vezes assistem ao programa porque simplesmente não têm outra opção. O melhor sinal é o da platinada. Pega em qualquer lugar deste grande país. Há os que veem e nem gostam, mas ocorre que estas "lições" em que se eliminam pessoas, em que se traem os amigos, em que vale tudo, passam meio que por osmose. É a lavagem cerebral. É a violência extrema sendo praticada entre risos e apupos de "meus heróis". Tudo pela plata.
Enquanto isso, como bem já levantaram alguns blogueiros, a Globo, junto com as companhias telefônicas, lucra rios de dinheiro com as ligações que as pessoas fazem para eliminar os "irmãos". É galera, brother quer dizer irmão em inglês. E olha só o que se faz com um irmão? Essa é a "ética". Os empresários globais lambem seus bigodes.
Então, fazer a crítica a esse perverso programa não é coisa de pseudo-esquerda. Deve ser obrigação de qualquer um que pensa o país. A questão do "grande irmão" não é moral. É ética. Trata-se da consolidação, via repetição, de uma pedagogia, típica do capitalismo, que pretender cristalizar como verdade que, para que um seja feliz, outro tenha que ser "eliminado". O show da Globo é uma violência explícita, cruel, nefanda, sinistra e miserável. É coisa ruim, malcheirosa. Penso que há outras formas de a gente se divertir, sem que para isso alguém tenha de se ferrar! Até mesmo os mais importantes cientistas mundiais já alardearam a verdade inconteste: vence quem coopera. Onde as pessoas, juntas, buscam o bem viver, ele vem...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ESSA É PARA JORNALISTAS

30 cagadas imperdoáveis de um jornalista


1. Perceber que o gravador está sem pilhas só na hora de ligá-lo.
2. Não ter caneta ao começar uma entrevista.
3. Esquecer o nome do entrevistado (mas se o entrevistado for um ex-BBB, a cagada é perdoável).
4. Escrever um texto cheio de clichês.
5. Colocar uma maldita vírgula entre o sujeito e o verbo.
6. Falar “a nível de” e achar o máximo.
7. Fazer perguntas sem nexo a um entrevistado por desconhecimento do assunto.
8. Chegar atrasado e todo suado a uma pauta importante.
9. Falar palavrões num link de TV acreditando estar fora do ar.
10. Editar a matéria de um repórter e assinar com o nome de outro.
11. “Matar” um personagem vivo por erro de apuração.
12. Cometer uma barriga com base em informação de um perfil fake do Twitter.
13. Confundir boato com fato.
14. Esquecer na redação a credencial para um evento importante.
15. Tornar-se assessor de imprensa mesmo odiando ser assessor de imprensa.
16. Narrar um gol do XV de Piracicaba como se fosse do XV de Jaú (e vice-versa).
17. Continuar fazendo frilas para uma editora que sempre dá o cano na hora de pagar.
18. Não dar ouvidos ao pai quando ele perguntar “você tem certeza que quer estudar mesmo jornalismo?”.
19. Publicar legenda esquecendo de deletar o texto de advertência “checar o nome do careca da foto”.
20. Chegar a uma pauta num velório e perguntar para a família do morto se está tudo bem.
21. Entrar no ar com a boca cheia de biscoitos, principalmente se for na TV Globo.
22. Estender a mão para cumprimentar um entrevistado cego.
23. Perder 50 linhas de um texto que não foi salvo depois de um tilt do computador, a poucos minutos do fechamento.
24. Dar em cima da estagiária gostosa que é amante do diretor de redação.
25. Dar para a fonte achando que só por causa disso terá informação privilegiada.
26. Se empanturrar de comer numa coletiva já estando com uma prévia indisposição estomacal (cagada literal).
27. Esquecer de ouvir o outro lado, mesmo que o outro lado seja o do doutor Paulo Maluf.
28. Levar a(o) namorada(o) para uma pauta roubada num sábado à noite.
29. Interromper uma entrevista porque o seu celular tocou (se o toque for um axé, cagada duplamente imperdoável).
30. Não entender a própria letra no bloquinho de anotações.
fonte : desilusoesperdidas.blogspot.com

UMA REFLEXÃO

FOLKCOMUNICAÇÃO
Instrumento para a educação cidadã
Por Cleonice Evellyn Oliveira Lima em 1/2/2011
A comunicação é algo inerente a todos os indivíduos que se constituem como um ser social, pois a sociabilidade apenas se adquire por meio de processos comunicativos. A comunicação social se apresenta de forma legítima como a área do conhecimento que se volta para as questões que envolvem este processo. Por ser uma área abrangente do conhecimento, ela permite divisões por ramos de estudos, sendo uma delas a comunicação comunitária.
Realizar e fazer acontecer a comunicação comunitária somente é possível se todas as preocupações olharem em direção à comunidade, compreendendo as suas necessidades, as suas características, a sua cultura. Nesse contexto, para ampliar o universo de estudos nessa direção, em 1967, o pesquisador Luiz Beltrão, defendeu a tese da Folckcomunicação, que poderia ser entendida como o estudo da difusão das manifestações da comunicação popular, nas suas excentricidades, e do folclore nos meios de comunicação de massa.
Em todos os segmentos comunitários é possível observar manifestações que refletem fielmente os seus valores, os seus costumes, a as crenças de determinado grupo social, que por meio das expressões populares procura preservar o que forma e garante a sua identidade social. A mídia, portanto, tem o papel primordial de valorizar e privilegiar em suas pautas aquilo que é produção do povo, pois esse mesmo povo, é o seu público principal. É necessário mostrar para eles, o que é deles. Trazer para a mídia, os protagonistas sociais, pois assim, o processo de identificação com os meios de comunicação é facilitado.
Manifestações culturais Enquanto se buscar fugir dessa perspectiva de evidenciar o local, os seus protagonistas sociais e a sua produção, o futuro de alguns meios de comunicação, como o jornal impresso, só será provável se os agentes da comunicação começarem a compreender, aceitar e incorporar nos seus processos de produção redacionais o conceito de jornalismo de proximidade,onde os acontecimentos e a realidade que tocam mais diretamente a localidade natal do jornal é privilegiado em suas páginas.
Beltrão valoriza/supervaloriza o princípio do "bem comum", tratado por várias vezes em sua obra Introdução à filosofia da comunicação (1960). Aplicar à pratica do jornalismo e à sua rotina de produção nas redações, a política do "bem comum", colocando os assuntos comunitários e os protagonistas da comunidade em pauta nos jornais impressos, é uma forma de dar ao jornal um ar de preocupação com o bem da comunidade e valorizar de forma séria e responsável os assuntos que permeiam o universo comunitário, e com isso, atrair os olhares de volta à leitura do jornal feito de tinta e papel.
Os meios de comunicação exercem além de um papel informativo/provocador, uma função educomunicativa, onde é possível por meio desses canais,como por exemplo, o radialismo comunitário, possibilitar aos indivíduos o exercício da sua cidadania e despertar-los para o valor da educação. Estudar e trabalhar a valorização da identidade popular e cultural de um povo, trazendo as suas pautas para a mídia, é uma forma de educar para cidadania, pois os sujeitos cientes dos seus direitos e deveres, e com uma carga satisfatória de conteúdos úteis em seu dia a dia é possível vislumbrar mudanças positivas em suas comunidades e iniciar processos de preservação cultural. É notório, portanto, que quando trabalhadas em um contexto educomunicativo, ou mesmo fora deles, as manifestações culturais são instrumentos válidos na formação educacional de um povo, pois as pessoas são levadas a pensar em outras perspectivas, como a cultural, através da qual o futuro pode ser sonhado e é algo palpável.

CAUBY PEIXOTO - UM NOME DA ERA DE OURO DO RÁDIO

Charme, encanto e mistério aos 80

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Cauby Peixoto: ídolo chega aos 80 ainda nos palcos e com planos de lançar dois novos discos
FOTO: FUTURA
7/2/2011
Cauby Peixoto está completando 80 anos. O "professor", que acaba de lançar CD e DVD "Cauby Sings Sinatra", prepara para este ano o disco "CauBeatles", com canções dos Fab Four
Na próxima quinta-feira, 10 de fevereiro, um dos mais importantes ícones da Era de Ouro do Rádio Brasileiro, Cauby Peixoto, completa 80 anos de vida.Em plena atividade, o "Professor", como é conhecido no meio artístico, conversou longamente com o Caderno 3.

Com aquela voz impostada, sedutora, calma e quente, que ainda causa o mesmo frisson de 60 anos atrás, Cauby contou histórias, relembrou passado, falou de futuro e cantarolou trechos de antigas canções. "Nasci em Niterói, em mil novecentos e alguma coisa", desdiz, displicente, o filho mais novo dos seis que tiveram o casal Elisiário Peixoto e Alice Carvalho Peixoto.

Todos artistas e com nomes indígenas: Moacir, Araquém, Andyara Iracema, Aracy e Cauby."Um era pianista, outro, pistonista, outra cantava. Minha mãe cantava bem e meu pai tocava violão. Mas esse negócio dos nomes, deveu-se mesmo a meu pai, ele era meio índio, caboclo mesmo, de pele bem morena e cabelo liso", recorda.

Embora Cauby Peixoto goste de recordar o passado e, discretamente se envaidecer com as memórias dos tempos onde as "macacas de auditório" costumavam rasgar as roupas quando ouviam "The Voice", seu forte continua mesmo sendo as novidades.

Projetos futuros
Tanto que, para comemorar suas 80 primaveras, a produtora Lua Music acaba de lançar o CD e DVD "Cauby Sings Sinatra". Nele, o "Professor" interpreta clássicos do repertório do ídolo norte-americano, como "Strangers in the night", "All the way", "Let me try again", "Fly to the moon", "My way (Theme from New York New York)", "The world we knew", "All the things you are".

"Para 2011, estamos com o projeto de gravar somente músicas dos Beatles. O disco se chamará ´CauBeatles´´", antecipa.

Mas não é só. Além de estar preparando outro CD, apenas com voz e violão, nos próximos dias será lançado o documentário "Começaria tudo outra vez". O diretor, Nelson Hoineff, tem no currículo a direção de "Alô, alô, Terezinha", que retratou a vida de Abelardo Barbosa, o Chacrinha; e "Caro Francis", que conta a trajetória do jornalista Paulo Francis.

"Toco há sete anos no Bar Brahma (no cruzamento da Ipiranga com avenida São João), em São Paulo. Lá foram feitos diversos registros para o filme. Mas ele tem também depoimentos, imagens de arquivo, fotografias, enfim. É sempre muito bom falar da carreira, uma honra mesmo", detalha.

Aos 80, com o mesmo visual andrógino de outros tempos, com madeixas encaracoladas e roupas nada discretas, Cauby mantém aquele ar de falsa modéstia, próprio da velha guarda da música nacional e internacional."Eu tinha uns 15 anos e minha professora de canto dizia: ´Cauby, baixe esse tom. Você está atrapalhando os alunos. Está cantando muito alto". Mas eu comecei a cantar melhor por causa de meu irmão. Também treinava com meu pai, tinha um piano na casa de minha tia. Nossa família era muito musical. A gente ouvia Orlando Silva, Silvio Caldas, Francisco Alves e outros", rememora.

E continua. "Nesse tempo, via todos meus ídolos, Carlos Galhardo, Gilberto Alves. Eu gostava demais. Ficava todo envergonhado quando eles apareciam na rádio e eu estava cantando. Só depois fui me acostumando. Mas sempre tive muito prazer de cantar e admiração pelos grandes cantores, porque era preciso ter voz. Eu tinha, mas minha voz era horrorosa, alta demais. Depois é que fui aprendendo cantar mais suave".

Conceição
Muitas músicas ficaram imortalizadas na voz do ídolo, como "Bastidores", de Chico Buarque, feita especialmente para o mestre: "Cantei, cantei, jamais cantei tão lindo assim / E os homens lá pedindo bis / Bêbados e febris a se rasgar por mim". Ou "Alguém me disse", do cearense Evaldo Gouveia, em parceria com Jair Amorim: "Pouco me importa que tu beijes tantas vezes / E que mudes de paixão todos os meses".

Contudo, nada, nada se compara ao estrondo de tons graves e sofisticados que, em 1956, através da gravadora Columbia, pulverizou o País de Norte a Sul. "Conceição", canção escrita por Jair Amorim e Valdemar de Abreu, o Dunga. "Eu me lembro muito bem / Vivia no morro a sonhar /Com coisas que o morro não tem".

"Comecei a cantar ´Conceição´ e eles gostaram da voz. Daí fui para a casa de meu padrinho, Sr. Di Veras, que foi quem me lançou como cantor no Brasil, ele era um descobridor de talentos e fez minha carreira baseada no convívio das fãs. Dizia que quando Cauby canta, as fãs desmaiam, saía na reportagem assim mesmo", afirma o cantor, sem falsa modéstia.

"Vou contar para você a razão do sucesso de ´Conceição´. Primeiro, ficou muito bem gravada; e, segundo, quando Di Veras levou o acetato para a Rádio Nacional, a música tocou justamente quando estavam anunciando o enterro de Getúlio Vargas. Foi audiência máxima, daí o sucesso da ´Conceição´", revela o professor.

"E era verdade, Cauby? A mulherada passava mal mesmo?", indago. Ele responde com aquela gargalhada compassada e caudalosa: "Teve uma que desmaiou sim, mas uma só. Acontecia mais porque tinha sempre muita mídia, Cauby vai casar com a miss Portugal, Cauby isso, Cauby aquilo. Tinha muita agitação sim".

Sem filhos, morando em Higienópolis, São Paulo, aos cuidados da secretária Ene, Cauby é réu confesso: "Continuo gostando da noite, de um bom vinho, um uísque. Mas não costumo receber ninguém em casa, nem fazer visitas. Não tenho tempo, durmo duas vezes ao dia. Acordo, almoço e durmo novamente, gosto de estar descansado à noite. Mas sou bom de mesa, como de tudo, feijoada com carne seca, rabada, filé mignon com batata corada, mas Ene só faz isso de vez em quando. No dia-a-dia é mais leve, legumes e tal. Mas a saúde está bem, bacana, tudo certo", garante.

A conversa se encaminhou para um desfecho. Do diálogo que iniciou com quase formalidades, finalizou com agradecimentos calorosos. "Quero agradecer, de todo coração, essa amizade tão longa e distante, que acompanha Cauby até hoje. Desejo o mesmo sucesso para essa gente toda".Nós é que agradecemos, Cauby. Feliz Aniversário e vida longa ao Rei!

NATERCIA ROCHAREPÓRTER

sábado, 5 de fevereiro de 2011

UM TEXTO PARA REFLEXÃO

MV BILL: MÚSICA, DEMOCRACIA E NEGÓCIOS SOCIAIS

Há tempos que a indústria da música, em particular a das multinacionais, agoniza diante do fenômeno da pirataria — uma situação causada pelos preços extorsivos agregados a um CD que sai da fábrica, na pior das hipóteses, por R$ 2,50.
Se os grandes nomes da música sentiram o impacto desse processo, imaginem os artistas que vivem sem apoio e suporte das grandes gravadoras. E agora, com o advento da internet, cresceu expressivamente o que eu prefiro chamar de “genéricos musicais".
Recentemente, o rapper MV Bill tomou uma iniciativa que, a meu ver, aponta para uma mudança de paradigma nesse cenário de agonia e crise. Seu mais novo CD, “Causa & Efeito”, está sendo vendido por R$ 5, ou seja, quase o mesmo preço dos CDs "genéricos", popularmente conhecidos como "piratas".
Algumas questões tornam-se interessantes com essa ação pioneira: uma delas é a democratização do CD com sua qualidade de fábrica. Isso aproxima Bill, musicalmente, ainda mais do seu público, já que sua militância social dispensa comentários.
A outra novidade é ressignificar e ampliar o papel do produto CD, facilitando o acesso a ele. Logo, mais pessoas terão acesso à música, o artista não terá prejuízos e crescerá a demanda por seus shows — que tanto na performance artística quanto na qualidade musical mostram nível de qualidade na média do mainstream do show business.
A ação de Bill é um divisor de águas nesse momento de crise do mercado fonográfico. Para conferir o que falo, basta acompanhar o twitter do músico — @mvbill —, onde a maioria dos comentários revela a aceitação popular e o sucesso da sua iniciativa, que faz com que o público saia do papel de mero consumidor do seu CD para ser protagonista e entusiasta de um movimento pelo preço justo na indústria do disco e pela democratização do acesso à música.
Sugiro que MV Bill, como tem feito em sua trajetória na CUFA, possibilitando a visibilidade de setores invisíveis e criminalizados na sociedade, articule-se com os sindicatos e/ou entidades representativas dos mesmos, para promover a venda direta dos CDs originais. Estará, assim, promovendo a inclusão social e a transformação do estigma em carisma.
Envie agora um email para a produção do artista, pedindo algumas caixas de CDs para repassar aos interessados aqui no Ceará. Para minha tristeza pessoal, porém felicidade coletiva, a atendente informa que esgotou-se o estoque, e assim que o repuserem me informarão.

(Preto Zezé)

Publicado no site www.cufa.org.br

RÁDIO SUCUPIRA

DICAS PARA SE TORNAR UM CHATO

SITE www.naosalvo.com.br

Caso você esteja interessado em ler esse post logo você ja deve ser um baita de um chato que deve estar pensando HA HA HA vou virar chato HA HA HA. Mas blz. Continue:
1. Acene para todos os estranhos que encontrar na rua.
2. Acrescente dados inúteis e irrelevantes para alongar as histórias.
3. Use camisetas sem graças e fique apontando para ela até que a pessoa de um sorriso amarelo.
4. Diga um número aleatório enquanto alguém estiver contando.
5. Em lojas de doces, toque todas as guloseimas e vá embora sem comprar nada.
6. Esconda itens essenciais ao serviço de um colega em lugares inacessíveis. Prenda-os com durex na base.
7. ESCREVA TUDO EM LETRAS MAIÚSCULAS.
8. Faça perguntas misteriosas a seus colegas de trabalho e quando ele estiver pensado no assunto aponte suas respostas em um bloco de notas.
9. Faça questão de afirmar de que Justin Bieber é melhor do que os Beatles. Cante Baby caso não convença de imediato.
10. Fique cutucando a orelha das pessoas.
11. Fique no jardim frontal de sua casa, apontando um secador de cabelo para os carros que passam.
12. Fungue no cangote de alguém enquanto ele lê no em pé no metro. (não recomendado para anões)
13. Ligue o celular, ipod ou mp3 no último volume, sem fone de ouvido, tocando Celine Dion.
14. Morda a tampinha de canetas emprestadas.
15. Quando estiver com alguem na sala, mude o canal de televisão a cada dois segundos.
16. Mude a entonação da última palavra das frases, de modo que pareça que você vai falar algo mais.
17. No Drive-Thru insista com a atendente que seu pedido é para viagem. Pra viagem mesmo, ok? ok?
__. Nao capitule nao acentue e nem use pontuacao
19. Não olhe nunca nos olhos de seu interlocutor. De preferencia fique de olho em algo importante como passáros voando.
20. Pague sua refeição em moedas de dez centavos.
21. Ponha a mesma canção cinquenta vezes no som do carro. Na última, toque um remix e repita o processo.
Ivo Holando, um chato com classe.
Ivo Holando, um chato com classe.
22. Quando uma pessoa estiver de costas, faça barulho de buzina.
23. Repita tudo que alguém disser em forma de pergunta. (É para repetir tudo que alguém disser em forma de pergunta?).
24. Respire e fale como Darth Vader.
25. Simule que o seu mouse é um microfone de Rádio Telecomunicador e fale com ele. De preferencia em uma lan house.
26. Tire fotos das pessoas que passam pela rua e saia correndo mentindo: “Seu zíper esta aberto”.
27. Tome sopa fazendo aquele barulho horrível, tipo “schuuupssss, Áahh!”
28. Troque de canal 5 minutos antes do final do filme ou do programa que alguém esteja assistindo.
29. Use bastante perfume barato e fedido. Passe também nas partes íntimas.
30. Vá a um recital de poesia e pergunte a cada poeta por que ninguém rima.
31. Quando alguém contar que viajou diga que ja foi pra la também…pela internet.
32. Faça questão de escovar os dentes de outra pessoa com a desculpa de “querer ensinar”.
33. Atenda o telefone com voz de criança. Independente de quem seja.
34. Reclame do prato carnivoro que seu amigo escolheu com um discurso vegan..termine pedindo costela.
35. Diga: Parabéns! durante o dia inteiro sempre que encontrar com uma determinada pessoa.
36. “Posso te fazer uma pergunta, séria? Ah deixa pra lá.”
37. Pergunte para um amigo se ele tem um cigarro, pegue e jogue no chão com um olhar de desaprovação.
38. Interrompa uma reunião no meio para dizer: “Se eu tivesse uma pergunta pra fazer agora, poderia fazer?”.
39. Olhe fixamente para uma pessoa com a desculpa de que ela parece algum famoso que você não lembra mas esta na ponta da língua.
40. Sambe sempre que entrar em um novo ambiente.
41. Mande esse link para os seus amigos que gostam de uma boa musica: http://1227.com
Como eu sei que vocês são mais chatos que eu…..podem dar outras sugestões nos comentários para prolongar essa experiencia. Isso se não estiverem escutando saxofone…