quinta-feira, 14 de julho de 2011

coisas que o tempo levou

6/04/2011 15h43 - Atualizado em 26/04/2011 15h43

Último fabricante de máquinas de escrever fecha as portas na Índia

Empresa indiana Godrej and Boyce encerrou as atividades em Mumbai.
Equipamento virou fetiche de jovens atraídos pela nostalgia e romantismo.

Do G1, em São Paulo
Alguns jovens nostálgicos colecionam máquinas de escrever antigas (Foto: Reprodução / Flicker / xlibber)Alguns jovens nostálgicos colecionam máquinas de
escrever antigas (Foto: Reprodução / Flicker / xlibber)
A Godrej and Boyce, companhia que ainda produzia máquinas de escrever, interrompeu a produção da fábrica em Mumbai, na Índia, segundo informações do site Mashable nesta terça-feira (26).
O Mashable creditou a empresa como a última a fabricar máquinas de escrever no mundo --mas, posteriormente, o site Gawker afirmou que ainda existem manufatureiras que as produzem na China, no Japão e na Indonésia.
"Não estamos tendo muitos pedidos agora", disse o diretor geral da companhia, Milind Dukle, ao jornal indiano "Business Standard".
O protótipo da máquina de escrever surgiu em 1714. No entanto, a produção em escala industrial veio apenas em 1868, quando Christopher Latham Sholes, um gráfico de Milwaukee, Wisconsin, patenteou o dispositivo.

Seu pico de produção foi em 1950, quando Smith-Corona vendeu 12 milhões de unidades no último trimestre de 1953. Mas, graças à invasão do computador pessoal, apenas cerca de 400 mil máquinas de escrever foram vendidas por ano até 2009.

Embora a maior parte do mundo tenha abandonado o uso de máquinas de escrever, a Índia mostrou-se a um dos últimos bastiões de utilização da tecnologia até recentemente. Outro nicho de mercado para máquinas de escrever é mais fantástico: apesar da sua falta de funcionalidade, elas estão sendo fetichizadas, curiosamente, por jovens descolados que são atraídos pela nostalgia e imagem romântica ligado à tecnologia, agora ultrapassada.
Fonte: www.g1.com.br

UMA DISCUSSÃO SOBRE REDES SOCIAIS

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UMA LEITURA PARA REFLEXÃO

O dia em que Ronnie Von limpou minha calça

LUIZA TERPINS, colaboradora da Folhateen, conta sobre a entrevista que fez com o cantor e apresentador Ronnie Von para a seção "QUANDO EU TINHA A SUA IDADE" (leia aqui).
*
Cheguei na frente da casa e toquei o interfone:

- Hola?
- Oi, eu vim entrevistar o Ronnie Von.
- Hola?
- Oi, é  a Luiza, eu vim entrevistar o Ronnie Von.
- (silêncio).

Que ótimo, estou na casa errada, aqui deve morar algum gringo, pensei. Toquei mais uma vez pra confirmar, quando de repente um cara vestido tipo mordomo apareceu na porta. Perguntei se aquela era a casa do Ronnie Von, ele confirmou, eu me apresentei, ele abriu a porta da frente pra mim e me encaminhou até a sala, aonde pediu para eu aguardar.

No pouco tempo em que fiquei lá sozinha já deu pra comprovar que aquela pose de elegante que o Ronnie Von aparenta pela TV é totalmente verdadeira. A sala é cheia de objetos de decoração finos e obras de arte. E ele tem um mordomo, né? Quer coisa mais chique que essa?

Bom, estava lá testando o gravador, lendo algumas perguntas que eu já tinha me programado para fazer, quando escuto o tal mordomo falando de mim. Aí me virei e vi o dono da casa vindo em minha direção. “Oi, bonitinha, tudo bom?”. Pra quem não sabe, esse “bonitinha” equivale ao “gracinha” da Hebe. É tipo clássico, sabe?

O Ronnie Von é mega simpático –-e bem baixinho também. Me ofereceu água e café, e aos risos já emendou se eu queria um whisky ou vinho. Eu aceitei uma água, e ele mesmo foi na cozinha providenciar. Alguns segundos depois voltou com uma xícara de café na mão. “Quase levei o maior tombo agora. Minhas funcionárias estão lavando o chão, por pouco não escorreguei feio”, disse rindo. “Sua água já vem”. E não demorou para o mordomo chegar com uma bandeja na mão. Foi aí que eu perguntei ao Ronnie por que ele fala em espanhol. O cara é boliviano.

Daí começamos a entrevista. Expliquei sobre o que se trata a seção e ele começou a dar risada. “Minha juventude foi muito, muito, muito boa”, disse. Durante o papo ele falou bastante do Léo, seu filho de 24 anos. Assim como o pai, Léo também quer seguir o rumo da música, mas ele tem a vantagem de não sofrer preconceito por parte da família. “Meu pai, aquele que no início não aceitava de jeito nenhum me ver como artista, um dia, durante um almoço aqui em casa, me chamou e disse: não cometa com meu neto o mesmo erro que cometi com você. Deixe ele fazer o que quiser”, contou.

Descobrir histórias legais sobre ele também não foi difícil. Ronnie Von fala sobre tudo numa boa. Às vezes até dava pra reparar quando ele não queria falar muito no assunto, como quando perguntei que tipo de negócios sua família tinha. Ele só respondeu “banco” depois de soltar uma risadinha e pensar por alguns segundos. O mesmo aconteceu quando perguntei, logo no início da conversa, se sua família era muito rica. “Não gosto de usar a palavra rica. Prefiro dizer que nasci em uma família de recursos”, explicou.

Mas um dos pontos altos do papo foi sobre as mulheres que já passaram por sua vida. E pelo que disse, foram muitas. “Mas sempre fui homem de uma mulher só, viu? Até tentei ter duas, mas não consegui. Me sentia mal por elas”, disse. Quando começou a falar sobre as tais namoradas, parecia não ter fim. Era um tal de “ah, teve a fulana também” atrás do outro. E teve um caso triste. Ronnie contou que sua primeira namoradinha, que teve quando tinha 11 anos (a menina tinha 10), morreu na época em que namoravam. Ela tinha um problema do coração. “E aí, foi um grande trauma?”, perguntei. “Ah, foi, com certeza. Mas eu era muito novo, em alguns meses já estava com outra”, respondeu.

Um pouco antes de eu ir embora, estávamos vendo uns álbuns de fotos antigos, da década de 60 e 70, quando Ronnie começou a lembrar das “bonitinhas” com quem namorou. Ele disse que elas eram lindas, mas que já encontrou algumas delas e que mal as reconheceu. “Tem uma, nossa, que podia até ser minha mãe! Está parecendo uma velhinha!”, contou dando risadas e imitando uma pessoa de bengalas.

Quando já estava quase me despedindo dele e de seu assessor, que também estava por lá, fomos ver um de seus cachorros, a cadela Giulia, da raça Cane Corso. Ela é enorme, tanto que Ronnie diz que ela mais parece um cavalo do que um cão.

Giulia é superfofa, bem dócil, e ficou feliz da vida com o carinho que estava ganhando. Quando parei de tocá-la, no entanto, vi que ela tinha babado na minha calça. Ronnie ficou bem sem graça. “Essa cachorra baba muito! Mas vem cá que vou pegar um lenço pra você”. Fomos, então, para a cozinha. Lá ele pediu para uma de suas empregadas aqueles lenços umedecidos de bebês, e disse que sempre o deixa por perto exatamente para limpar as babas da Giulia.

Quando a empregada trouxe o pacote, eu estiquei meu braço para pegá-lo mas Ronnie me negou. Quando me dei conta ele já estava se agachando (!!) para limpar (!!) minha calça. Agora era eu que devia estar roxa de vergonha.

Depois disso nos despedimos. Ele também sairia em instantes para gravar seu programa na TV Gazeta.
Por Luiza Terpins
Fonte: BLOG DO FOLHATEEN 

RESPEITO É BOM E O OUVINTE GOSTA

Esta é a cara do ouvinte de rádio no Ceará quando não lhe dão satisfações sobre o que se passa no rádio
Não sei que lógica é essa que ainda domina em algumas rádios do Estado do Ceará. Alguns locutores resolvem não mais que de repente deixar de fazer o programa e em muitos casos o horário é preenchido com música sem que o ouvinte saiba o que aconteceu. Em outros casos há locutores que mandam outros fazerem um programa que é seu. Em outros casos  os locutores resolvem fazer o programa via telefone. Profissionalismo mandou lembrança.