sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

para refletir...

Acredito nas pessoas…

5/12/10
Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade. Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras entidades divinas… Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes… Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança…

Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos…
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra,
um beijo, um abraço, uma oração…
Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero… Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham…
Pessoas que cuidam do seu corpo, porque este os acompanhará até o fim. Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos…
Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre.
Transparentes, amigas, espontâneas, até mesmo ingênuas… Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade, humildade e sinceridade… 
Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão…
Prefiro acreditar em homens e mulheres, que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor…
Que passam pela Terra e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros…
Homens e mulheres que habitam o perfeito universo e a perfeita ordem nele existente…

Homens e mulheres de alma limpa e puros de coração….

para refletir - discuta este problema no rádio

OPINIÃO - EDUCAÇÃO: GERÚNDIO E APARTHEID

Texto de Fernando de Barros e Silva comenta e critica os resultados do Pisa 2009

FERNANDO DE BARROS E SILVA - SÃO PAULO

- Quanto é oito dividido por quatro?
- Não sei, preciso de um papel.

O jovem Evanildo cursa o 3º ano do ensino médio numa Escola estadual em Maceió. Aos 18 anos, acaba de fazer vestibular para a Universidade Federal de Alagoas. O personagem, entrevistado pelo jornal "O Globo", pode virar universitário. Mas é o retrato de uma tragédia.

Alagoas e Maranhão são os dois Estados brasileiros com os piores resultados no Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de alunos. O exame, realizado a cada três anos, compara o desempenho em leitura, matemática e ciências de jovens de 15 anos, em 65 países.

É incrível que a terra há décadas submetida à oligarquia do literato José Sarney, o "companheiro" de Lula, ostente invariavelmente, em qualquer ranking que se faça, os piores indicadores sociais do país.

O Brasil obteve avanços expressivos no Pisa desde 2000, mas segue em situação vexatória: 57º em matemática, 53º em ciência e leitura. A Argentina, em leitura, está em 58º: como, aliás, explicar a derrocada educacional dos "hermanos", culturalmente tão sofisticados?

O mais alarmante, no caso brasileiro, é que aumentou, nos últimos três anos, o fosso entre as redes pública e privada. Com exceção das Escolas federais, ilhas de excelência que respondem por pouco mais de 200 mil alunos num universo de 52,5 milhões, a competência para leitura na rede pública brasileira fica em 58º lugar no ranking. Já a rede privada ocupa a 9ª posição.

Ocorre que a rede pública é responsável por 85% dos estudantes dos ensinos fundamental e médio. A distância entre o desempenho nas Escolas públicas e nas particulares, que se ampliou, caracteriza um quadro nítido de apartheid.
Fazemos ainda pouco caso do que significa formar Evanildos. Em "perspectiva histórica", como diz Fernando Haddad, um bom sujeito, estamos, sim, avançando. Devagar, mas melhoraaaaaaaaaando -é um gerúndio exasperante esse.
Fonte: Folha de São Paulo (SP)

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O rádio do futuro

Muitos acreditaram que o advento da televisão seria o fim do rádio. No entanto, o rádio não só sobreviveu, mas também apresentou diversas inovações. Conheça neste artigo as melhorias planejadas para este aparelho.
Newton C. Braga

Muitos pessimistas alegaram que a Internet daria o golpe de misericórdia no rádio comum, tanto AM como FM, que simplesmente deixaria de existir, mesmo com a possibilidade de termos as transmissões digitais. 

A possibilidade de se ouvir as estações preferidas via Internet (e aí deixa de se falar se elas são AM ou FM, mas simplesmente radiodifusão, difusão ou broadcasting) abre, entretanto, um novo mundo para o rádio.

As distâncias deixam de ser obstáculos para que possamos captar as estações preferidas, e os problemas de interferências, ruídos, ou mesmo má qualidade de som são contornados com a alta qualidade do fluxo de dados pela Internet.

Sua estação de rádio AM, que na versão física tem apenas 1 kW de potência e mal cobre um raio de 100 km com boas condições de propagação, pode agora ser sintonizada em qualquer parte do mundo. Porém, a sintonia via PC de estações de rádio comuns, se bem que abra um novo mundo para as emissoras, tem também uma limitação que deve agora ser contornada, para felicidade dessas mesmas emissoras.

A programação é ouvida basicamente em um local fixo, ou seja, no PC, o que deixa essa modalidade de sintonia bem longe das vantagens que conseguimos com os velhos radinhos de pilhas. Celulares já incluem rádios FM, o que está se tornando cada vez mais comum, mas, nesse caso, existem limitações.

O futuro do rádio está no uso de tecnologias sem fio, hoje em dia mais utilizadas em computadores e periféricos como a WiFi. A idéia básica é a criação de produtos de rádio com tecnologia WiFi, como rádios portáteis e walkmans com acesso a qualquer roteador sem fio conectando-se à internet, por exemplo, dentro de sua casa.