sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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O rádio do futuro

Muitos acreditaram que o advento da televisão seria o fim do rádio. No entanto, o rádio não só sobreviveu, mas também apresentou diversas inovações. Conheça neste artigo as melhorias planejadas para este aparelho.
Newton C. Braga

Muitos pessimistas alegaram que a Internet daria o golpe de misericórdia no rádio comum, tanto AM como FM, que simplesmente deixaria de existir, mesmo com a possibilidade de termos as transmissões digitais. 

A possibilidade de se ouvir as estações preferidas via Internet (e aí deixa de se falar se elas são AM ou FM, mas simplesmente radiodifusão, difusão ou broadcasting) abre, entretanto, um novo mundo para o rádio.

As distâncias deixam de ser obstáculos para que possamos captar as estações preferidas, e os problemas de interferências, ruídos, ou mesmo má qualidade de som são contornados com a alta qualidade do fluxo de dados pela Internet.

Sua estação de rádio AM, que na versão física tem apenas 1 kW de potência e mal cobre um raio de 100 km com boas condições de propagação, pode agora ser sintonizada em qualquer parte do mundo. Porém, a sintonia via PC de estações de rádio comuns, se bem que abra um novo mundo para as emissoras, tem também uma limitação que deve agora ser contornada, para felicidade dessas mesmas emissoras.

A programação é ouvida basicamente em um local fixo, ou seja, no PC, o que deixa essa modalidade de sintonia bem longe das vantagens que conseguimos com os velhos radinhos de pilhas. Celulares já incluem rádios FM, o que está se tornando cada vez mais comum, mas, nesse caso, existem limitações.

O futuro do rádio está no uso de tecnologias sem fio, hoje em dia mais utilizadas em computadores e periféricos como a WiFi. A idéia básica é a criação de produtos de rádio com tecnologia WiFi, como rádios portáteis e walkmans com acesso a qualquer roteador sem fio conectando-se à internet, por exemplo, dentro de sua casa.

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