sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ 2.012 !!!!!!!

PADRE HAROLDO COELHO NO PROGRAMA ANTENAS E ROTATIVAS - RÁDIO CIDADE AM 860

Meus Caros, estive hoje no Programa do Nosso amigo Dr. Cid Carvalho, quando me solidarizei para com os Policiais e Bombeiros Militares, que além do sentido de Hierarquia  do poder militar, há uma outra muito mais importante que a precede, isto é, a hierarquia do pão da roupa, da cultura, da saude e da dignidade da pessoa humana, pois ninguém se realiza como ser humano sem usufruir de dignos salários. Solidarizei-me ainda como meu caro amigo Dr. Deodato Ramalho pela injustiça sofrida e, por ultimo solidarizeime, a grande mulher, Corregedora do CNJ Dra. Eliana,  Calmon, pela coragem diantes das grandes contradções da tão alienada justiça brasileira

Abraços,
Pe. Haroldo Coelho
Mensagem enviada por e - mail. Isso prova a essência e o valor do Rádio como elemento de cidadania e de discussão dos problemas de nosso povo. Viva o Rádio, Viva o Padre Haroldo, sempre na luta ....

Arnaldo Jabor fala sobre Carne e Meio Ambiente (Meat and Environment)

hino nacional versao moderna

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cinema Paradiso ''Beijos do Cinema'' (Cena Final)

JOÃOSINHO TRINTA.avi

LANDELL DE MOURA EM DESTAQUE - JORNAL O ESTADO

Opinião

Quinta, 29 de Dezembro de 2011
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Landell de Moura, herói brasileiro

     


Quem disse que a Voz do Brasil, programa obrigatório de Rádio, não tem alguma utilidade? Eu costumo ouvir sempre que possível. E não é que eu fui surpreendido por uma excelente notícia? A Câmara dos Deputados aprovou a inclusão do cientista Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria. Ele foi padre e inventor, e até obteve, nos Estados Unidos, em 1904, a patente do transmissor de ondas de rádio, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio. Se o Padre. Landell não é reconhecido na América e na Europa como pioneiro na transmissão da voz humana sem fio, ao menos é no Brasil. É o mais novo herói brasileiro, um Projeto de Lei do Senado, iniciativa do ex-senador Sérgio Zambiasi (RS). Em 1837, o que se tinha em tecnologia de comunicação era o telégrafo por fios, inventado por Samuel Morse. O telefone com fio, de Graham Bell, veio em 1876, e a radiotelegrafia de Guglielmo Marconi, em 1895. O grande desafio era justamente transmitir um sinal de áudio sem utilizar fios, feito conseguido pelo padre e cientista brasileiro. O que pouca gente sabe é que o homem que conseguiu isso foi o padre Landell, em 3 de junho de 1900, sendo que a distância entre o aparelho emissor e o detector foi de aproximadamente oito quilômetros. E isso foi feito entre o bairro de Santana e os altos da Av. Paulista, na cidade de São Paulo. O padre Landell nasceu, em Porto Alegre, em 21 de janeiro de 1861. Foi um gênio teórico e também um prático para construção de seus aparelhos. Ele era o cientista, o engenheiro e o operário ao mesmo tempo. Um ano depois de sua experiência inédita no mundo, Padre. Landell obteve uma patente brasileira para um aparelho destinado à transmissão phonética a distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso no dia 9 de março de 1901. Consciente de que suas invenções tinham real valor, padre Landell partiu com destino aos EUA. Com parcos recursos, Padre Landell teve que contar com a ajuda de amigos para levar adiante seu projeto. Apesar disso, conseguiu três cartas patentes: Transmissor de Ondas, precursor do rádio - em 11 de outubro de 1904; Telefone sem fio e Telégrafo sem fio em 22 de novembro de 1904. E ainda em 20 de agosto de 1904, fez o The telephotorama ou Visão à distância. Tratava-se da Televisão, que só, em 1926, teria sua primeira demonstração pública. De volta ao Brasil, escreveu ao presidente Rodrigues Alves, a quem solicitou dois navios para demonstrar suas invenções. Um assessor do governo o procurou e padre Landell informou que desejava entre os navios a maior distância possível, e isto naquele momento, porque no futuro, quando aperfeiçoasse os seus aparelhos, serviriam até para comunicações interplanetárias. Padre Landell foi julgado louco. 
autor: MARIO EUGÊNIO, TECNOLOGISTA SENIOR DO IMPE -PUBLICADO NO JORNAL O ESTADO.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Historia da Cidade Fortaleza

frustação.

A RÁDIO OPOVO/ CBN apresenta hoje na programação dos Debates do Povo a prefeita Luizianne Lins,  só que o programa é gravado. Assim não vale..e como o povo poderia perguntar alguma coisa?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

uma reflexão sobre a notícia





" Os homens da mídia vivem repetindo que o dever dos jornais e da televisão é dar a notícia. Mas notícias , há milhares delas espalhadas pelo mundo. O que me espanta é o critério que se usa para pinçar , das milhares que há, as notícias que irão ser servidas aos leitores como comida.[...] Se o povo só se alimentar de comidas pútridas, ele passará a gostar do pútrido. E , ao final, ficará também pútrido.( RUBEM ALVES, EDUCADOR)

LUIZIANNE LINS NO PROGRAMA DEBATES DO POVO

A prefeita Luizianne Lins estará na próxima terça - feira ( dia 27 de dezembro) participando do Programa DEBATES DO POVO da rádio OPOVO/ CBN no horário das 13 às 14 horas. Uma boa oportunidade para o fortalezense fazer perguntas sobre a tal administração da Fortaleza Bela. Um bom espaço de discussão sobre a cidade, a política e a vida. Se eu estivesse lá perguntaria por que ela não faz eleição direta para diretores de escola...Mas fica a sugestão...

UM POUCO DE HISTÓRIA

domingo, 25 de dezembro de 2011

O RÁDIO - SIDNEY RESENDE

As rádios que eu ouço

Sidney Rezende | Sidney Rezende | 25/12/2011 12h27
Desde que fui varrido do rádio, demitido sumariamente, o veículo tornou-se estranho para mim. Vivi a sensação de ter dormido 20 anos com o inimigo sem saber. Desde então, construí uma fuga psicológica, reconheço.
Experimentei períodos de infelicidade, de desorientação. Só não foi de abandono porque os ouvintes de sempre nunca me faltaram. E os amigos mais próximos, também não. Embora um grupo expressivo que me bajulava tenha apostado na minha morte profissional. Para minha sorte, isto não aconteceu. Pelo menos, não totalmente.
Desde o dia que recebi cartão vermelho, eu mergulhei na Internet e o nosso site,SRZD, deu um salto. De 700 mil leitores, pulamos em menos de 3 anos para mais de 7 milhões. Vivemos agora a fase natural de acomodação. Mas já somos o maior portal de notícias de um jornalista independente do Brasil. Não é pouco.
Há um mês, abandonei o meu período sabático e voltei a percorrer as frequências de rádio do mundo para ver o que existe de novidades. Ainda não quero fazer juízo das rádios de notícias, mas já reuni muitas observações sobre o segmento musical.
Eu gosto bastante do equilíbrio encontrado pelos programadores da rádio "Ja.fm", da África do Sul. Diferentemente de nós que copiamos os americanos, eles foram buscar o novo na diversidade da música local. Feliz escolha ao reconhecer a força dos negros que cantavam em afrikaans ou inglês durante o apartheid e passaram a cantar em línguas africanas tradicionais.
Na internet, eles oferecem ao ouvinte um serviço campeão chamado "Listener Driven Radio", onde você pode ouvir em paralelo ao play list a música que você desejar.
No campo oposto do que pensa o Boni, que não gosta de locução gritada, eu gosto dos berros dos comunicadores da "El Sol", de Barranquilla, Colômbia. Eles tocam por lá salsa e um romântico da década de 60 bem típico do Caribe. O divertido é que a Rádio transmite o clima de sol constante. Totalmente verão.
E tenho ouvido também a rádio norueguesa "Sandviken", que navega no ecletismo musical, sem preconceitos. Para quem prefere só rock in Roll, vale a pena ouvir "Bandit Rock", também europeia. Mas aí é som pesado.
Estou acordando aos poucos. Vamos ver no que dá isso. 2012 promete!
www.sidneyrezende.com

RADIALISTA NO CINEMA

Cauã Reymond vive radialista "delicado" no cinema
20
/12/2011 - terça-feira




Foram divulgadas fotos do ator Cauã Reymond (foto) no filme Reis e Ratos. Ele estará na pele do radialista Hervê Gianini. Hervê é médium, delicado e promete arrancar risadas do público.

"É um personagem totalmente diferente de todos que já fiz", adianta Cauã. O longa terá ainda atuações de Selton Melo, Rodrigo Santoro, Octávio Muller, Rafaela Mandelli, Paula Burlamaqui e Seu Jorge.

A estreia deste filme está prevista para o dia 17 de fevereiro de 2012.


FONTE: Terra
 

UMA REFLEXÃO INTERESSANTE - LEIA E TIRE SUAS CONCLUSÕES

Além dos desmandos de sempre, muito marketing e pouca bola
ESCRITO POR GABRIEL BRITO, DA REDAÇÃO   
SEXTA, 23 DE DEZEMBRO DE 2011

Tal como 2010, o ano que finda tampouco deixa motivos para grandes festejos no esporte brasileiro. No anterior artigo retrospectivo, destacou-se a obscenidade de diversos acontecimentos da política esportiva, basicamente relacionados aos grandes eventos que se avizinham. Dentro dos campos, quadras, pistas, piscinas, mais dissabores que alegrias, capitaneados pela desastrosa Copa do Mundo da seleção de futebol.

Dessa forma, fica difícil expor algo de novo e, acima de tudo, positivo em mais um ano que termina em nossa pátria tão repleta de ufanismos. Mas diante, justamente, desse quadro de grande manipulação, desinformação e enganações diversas, mantém-se a necessidade de se fazer o papel mais chato da trama que só anuncia a felicidade geral da nação.

Trata-se do contraponto ao que se vende como emancipação esportiva do país, na mesma esteira eufórica do desenvolvimento econômico nacional, mas que esconde muito mal as vísceras de projeto meramente capitalista, comandado pela parceria público-privada que realmente funciona por aqui: a associação de governantes, que, sob os mais cínicos e variados discursos, falsificam suas tarefas de promoção da justiça social e econômica, com seus empresários financiadores de campanha, que cartelizam todos os grandes negócios, projetos e obras deste “desenvolvimento”.

Assim, o que podemos dizer é que, mais do que nunca, o esporte e, em especial, o futebol brasileiro têm reproduzido em escala acentuada a própria vida cotidiana verde e amarela. Enquanto vemos os mesmos políticos desmoralizados em seus parlamentos anunciarem com pompa as grandes obras de infra-estrutura e estádios que nos servirão de “legado”, temos uma mídia que predominantemente vende tais eventos como autêntica agência de propaganda.

Empresas que sempre foram marcadas pela corrupção e super-faturamento em seus serviços ao Estado são apresentadas como grandes atores de nosso crescimento e do próprio orgulho que tais eventos representarão. A mídia comercial, com suas edições de fim de ano destacando os mais influentes e “especiais” dos brasileiros, deita perfis de cartolas esportivos e corporativos, apresentando-os com capa de homens de visão e conscientes de seu papel social.

Tal cobertura acrítica da grande e monopólica mídia acaba superando largamente o papel do contraditório desempenhado pelos movimentos sociais, especialmente os comitês populares de cada cidade sede, e da chamada imprensa alternativa, que se esforça na divulgação dos acontecimentos por um ponto de vista social. Mas não tem o poder de alcance, por exemplo, de uma das grandes sócias da Copa e das Olimpíadas: a Rede Globo, claro, que, além de transmitir, faz todo o trabalho de marketing que se possa desejar para o “bom andamento” dos fatos.

Assim, um estádio que será construído em torno de uma série de imoralidades, a começar pelo uso indiscriminado do dinheiro público e a quase certeza de remoções mal recompensadas, é vendido como grande ponto de partida do desenvolvimento da zona leste de São Paulo. E tal como em diversos outros momentos políticos de relevância histórica mundo afora, um time de grande força popular é o grande escudo do poder público para dar vazão a interesses escusos.

Só não se sabe qual será o futuro do Corinthians, em seu estádio que só será seu de verdade após a Odebrecht recuperar o dinheiro investido (a partir de empréstimo do BNDES), sob risco de uma impagável dívida. O mesmo vale para todas as outras “arenas” (nome dos shoppings travestidos de estádios) reformuladas ou novinhas, superfaturadas desde o início e cercadas de incerteza acerca de sua gestão e viabilidade posteriores ao Mundial de futebol.

Portanto, tal como dito desde a escolha do Brasil como sede de tais eventos, não haverá muito a fazer contra processo tão avassalador. Remar contra tem a serventia de evitar um massacre ainda maior e a promoção ilimitada de injustiças e violências sociais, especialmente através das remoções de famílias de favelas em áreas de interesse do mercado. No entanto, o máximo que se conseguirá é a chamada redução de danos. E posteriormente, a briga pela apropriação pública e social do que houver de “legado” estrutural.

Lá dentro, as mesmas ilusões

Já nos campos, o Brasil continua em péssima fase de sua história. Tal como nos últimos anos, a seleção, agora sob o comando de Mano Menezes, encontra-se completamente sem rumo, incapaz de reavivar a velha escola nacional que encantou o mundo e formou timaços. Não se consegue montar um grupo coerente e regular de jogadores, com estilo fiel ao que aprendemos a apreciar e livre dos vícios impostos pelo futebol de resultados, obsessivo física e taticamente e divorciado da perfeição nos fundamentos mais técnicos do jogo. Fora a contaminação por variados pragmatismos absorvidos da Europa, por onde vive ou deseja viver a nata do nosso futebol. Obviamente, isso é fator chave para a descaracterização do nosso jogo, “artístico”, “moleque”, “imprevisível”, ou o que o valha e hoje inexiste.

“Um futebol muito corrido e pouco pensado. O Brasil precisa se reencontrar”, resume, há anos, Tostão, um dos maiores se não o maior analista de futebol do país – e craque da seleção de 70, se não bastar...

O problema, pouco compreendido, é que não se atira a essência de um poção mágica ao espaço e depois a recupera num piscar de olhos. Essa seleção sem cara, alma, graça, distanciada das raízes e da própria casa, é o mais límpido e cristalino reflexo dos 22 anos de Ricardo Teixeira e sua gestão comprovadamente mafiosa e incompetente na CBF, associada a outra aliada de primeira hora do atraso: de novo, a Globo, que não se cansa de transformar o futebol em mero produto de entretenimento, onde reina a paparicação, e se poda a verdadeira cultura popular e autêntica do jogo.

Essa nefasta sociedade foi quem passou tal período evitando os necessários avanços, que vão muito além da escolha de um treinador certo e a conquista de uma ou outra taça. O grande desastre é que o futebol brasileiro ficou não apenas sem escola, mas sem direção, cara, visão, mentalidade, coerência, gestão, e como vai longe a lista... Em suma, tudo que o aclamado Barcelona, e também a seleção espanhola, não fizeram. Não à toa agora gozam o trono que pensamos ser eternamente nosso.

Em todo este período, no qual o futebol se “modernizou” e se transformou também em grande negócio capitalista, deixaram-se no Brasil as mesmas estruturas que nas décadas anteriores já anunciavam a penúria, até por nunca terem sido capazes de organizar coerentemente sequer duas edições consecutivas do campeonato nacional, como mostra a história.

O interesse mesquinho, e falsamente favorável aos pequenos, das federações estaduais, a inadequação do nosso calendário, sempre na contramão do resto do mundo, a liderança não menos despótica da confederação continental e o nível de imbricação, protagonismo e ingerência atingido pelos empresários, agora turbinadíssimos por fundos ainda mais poderosos de investimentos, nos levaram a tamanha decadência. Portanto, nada gratuita.

Mesmo assim, seguimos sem visão

Mas como o esporte é uma das áreas da vida mais pródigas em desfazer mitos e desmentir as maravilhas do marketing, dentro de campo tivemos um ano que, se não nos levar a uma rápida reflexão, pode significar novos e traumáticos infortúnios. O que não é nada desejável quando se está perto de sediar Copa e Olimpíadas...

Na Libertadores, 5 dos 6 brasileiros fracassaram retumbante e precocemente, sendo derrotados para equipes de países vizinhos sempre desabonadas por nossa mídia, que, por mais que raramente os veja jogar, jamais dá o braço a torcer e reconhece seus méritos, até mesmo quando batem nos brasileirinhos, o que fizeram a granel em 2011. Via de regra, “são times limitados, mas esforçados, raçudos e que jogam com a pressão da torcida”. É hora de contar outra...

Apesar do título do Santos na Libertadores, os demais foram um fracasso. Assim como na Copa Sul-Americana, vencida pela virtuosa Universidad de Chile – que já vendeu o artilheiro do torneio pra Europa, nessa triste saga... E também na Copa América de seleções, na qual fomos eliminados nas quartas de final para o Paraguai, nos pênaltis, com três empates, uma vitória e outra campanha horrorosa.

Já o massacre sofrido pelo Santos contra o Barcelona na final do Mundial de Clubes deve ser visto como choque de realidade, não como “maior espetáculo da Terra”. Pois parece muito oportunista da parte da mídia, e de todos, sempre resistentes em aplaudir rivais gringos, agora reverenciar incansavelmente o timaço catalão. Sim, trata-se de um dos maiores que já vimos, mas não se pode perder de vista que foi a maior diferença de gols da história do Mundial de Clubes e que foi aterradora a postura entregue, reverente, submissa, dos atletas santistas, como se cientes de estarem diante de mestres imbatíveis e de que o negócio era fruir a aula... Não parece ser o papel que melhor cabe ao futebol brasileiro.

Não há marketing que cubra tamanha fraqueza e despreparo de nosso futebol diante de outras grandes potências, que passaram as últimas décadas saqueando livremente nossos talentos (e dos vizinhos), melhoraram seu futebol doméstico, evoluíram na maneira de jogar, (re)criaram estilos, variações táticas ofensivas e também progrediram na formação de jogadores, até pelo fato de contarem com legiões imigrantes, cujos filhos talentosos florescem por lá mesmo. Em suma, estamos no futebol exercendo o mesmo papel periférico e subalterno de sempre da geopolítica e da economia.

A tragédia é que tal tendência não dá o mínimo sinal de reversão. Os megaeventos simplesmente não estão servindo como oportunidade de retomada de “nosso devido lugar” no esporte, especialmente naquele em que éramos reis. E ninguém parece atentar para tamanho desperdício.

O pior de tudo é que o boom econômico brasileiro já chegou ao futebol (e aos poucos aos demais), nossos clubes têm dinheiro como nunca, mas não conseguem sair da fórmula fácil de trazer de volta medalhões cadentes sem conter a sangria “juvenil”. “Essa grana toda só vai servir pra deixar tudo igual, mas com um custo maior. Eles vão deixar tudo no mesmo nível, apenas custando mais”, opina o jornalista Paulo Calçade, do Estadão/ESPN.

Diante do atual protagonismo brasileiro no esporte, e também sua história ao menos em alguns deles, fica clara a falta que faz uma verdadeira política esportiva, inclusive com participação do Estado, algo mais que comum na organização de parâmetros e objetivos “macro” de toda uma nação, neste e em qualquer âmbito. Até pela possibilidade mais clara de punir desmandos e assaltos, o que nunca ocorre no nosso espúrio cenário. A maneira como caiu o ministro Orlando Silva, aliado de primeira hora do que há de pior no mundo esportivo, foi só um pequeno exemplo de como ainda estamos atrasados nessa estruturação, que pode cobrar um inesquecível preço nos próximos e esperados tempos.

Gabriel Brito é jornalista do Correio da Cidadania.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO EM QUI, 22 DE DEZEMBRO DE 2011
fONTE: correio da cidadania

sábado, 24 de dezembro de 2011

SITE DA RÁDIO CIDADE AM EM FORTALEZA

É assim que nos deparamos ao acessar o site da rádio cidade AM

SITE EM CONSTRUÇÃO 

E olha que já faz muito tempo...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

RÁDIOS SÃO INVADIDAS EM PROTESTO NO MÉXICO

Jovens mexicanos ocupam rádios em protesto contra morte de 2 estudantes

Procuradoria Geral do país anunciou investigação de assassinatos

19 de dezembro de 2011 | 11h 05

Ansa
Militantes estudantis ocuparam duas emissoras de rádio do Estado de Guerrero, no sul do México, e transmitiram mensagens questionando o governador Ángel Aguirre, a quem culpam pelo assassinato de dois estudantes durante um protesto na semana passada.
Jovem mexicano participa de protesto na sexta, 16: estudantes mortos - REUTERS/Alejandro Acosta
REUTERS/Alejandro Acosta
Jovem mexicano participa de protesto na sexta, 16: estudantes mortos

Membros da Federação de Estudantes Campesinos Socialistas do México entraram nas emissoras ABC Radio e Capital Máxima, localizadas no centro da cidade de Chilpancingo, capital de Guerrero. No local, eles penduraram faixas que diziam "Bem-vindos ao Estado que mata estudantes".

Cerca de 50 militantes manifestaram, através dos microfones das rádios, solidariedade com seus companheiros de uma escola rural de Ayotzinapa, onde, na segunda-feira passada, aconteceu uma manifestação que exigia melhores condições de ensino e mais vagas na instituição.

Os estudantes ocuparam as emissoras por cerca de 15 minutos e, depois de serem entrevistados pelos locutores, retiraram-se do local.

Ao lançar palavras contra o governo, eles negaram que seus companheiros tenham incendiado um posto de gasolina, quando um empregado ficou gravemente ferido. Os manifestantes ainda pediram o impeachment do governador.

O protesto do dia 12 de dezembro reuniu cerca de 300 estudantes e bloqueou a estrada que liga a Cidade do México ao balneário turístico de Acapulco. Eles pediam melhores condições de ensino e uma audiência com o governador para discutir melhoria na alimentação, conserto de banheiros, dormitórios e instalações da escola, bem como o aumento de 140 para 170 vagas para matrícula e bolsas de estudos.

Durante a desocupação da via, foi iniciado um tiroteio no qual morreram os estudantes Gabriel Echeverría e José Aléxis Herrera Pino.

Na quinta-feira, em meio a uma troca de acusações entre o governo do Estado e a Polícia Federal, a Procuradoria Geral do México anunciou que vai investigar as mortes
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Fonte: www.estadao.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Policiais militares são impedidos de entrar na Assembleia Legislativa

Governo engana crianças para ocupar as galerias da Assembleia Legislativ...

VOCÊ É PEDRA NOS SAPATOS?

LEIA ESTE TEXTO. 
PEDRA NOS SAPATOS

UMA REFLEXÃO SOBRE RADIODIFUSÃO PARA AÇÃO

REGULAÇÃO EM DEBATE

Por que tanto medo de regular a radiodifusão?

Por Eugênio Bucci em 20/12/2011 na edição 673
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 15/12/2011; intertítulos do OI
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Existe um tabu na imprensa brasileira: ela não gosta de falar sobre a necessidade de um novo marco legal para as emissoras de rádio e TV. Os grandes jornais só entram no assunto muito raramente. Os telejornais, então, quase nunca. Não obstante, estamos falando de um déficit que engessa a nossa democracia. É quase inacreditável que até hoje inexistam regras jurídicas modernas para disciplinar o funcionamento da radiodifusão. E, quanto a isso, a principal manifestação da nossa imprensa tem sido o mutismo.
Há exceções? É evidente que sim. Aqui e ali pipocam referências ocasionais ao tema. Este jornal, por exemplo, às vezes toca na ferida. Agora mesmo, há pouco mais de uma semana, no dia 4 de dezembro, um editorial do Estado reafirmou: “A necessidade de modernização do marco regulatório das comunicações no país, defasado em relação aos avanços tecnológicos das últimas décadas, é absolutamente pacífica.” Exceções à parte, porém, o que predomina é mesmo o silêncio.
Não é difícil entrever as razões desse silêncio. Há um receio ancestral, irrefletido, no interior da indústria e do negócio da comunicação. Aos olhos e aos ouvidos desse receio, qualquer proposta de revisão do modelo vigente – que já é bastante precário, todos reconhecem – ameaçaria o status quo e até mesmo a liberdade de imprensa. Além de inconveniente, portanto, essa pauta poderia erguer um palanque para os que querem simplesmente censurar os noticiários. Daí a conclusão – errada – de que é melhor não mexer com isso. Daí, enfim, o tabu, o triste tabu.
Frankenstein incompreensível
Claro que todos nós podemos conviver com tabus; a própria ideia de civilização se vincula à ideia de tabu. No caso presente, contudo, nosso bloqueio não tem nada de civilizado. É bem o oposto: estamos falando aqui de um tabu anti-civilização.
Em primeiro lugar, porque é antijornalístico. A imprensa é tanto melhor quanto mais consegue ser independente – inclusive dos acionistas, sobretudo quando eles são medrosos. As boas redações, aliás, educam seus patrões. No entanto, se não souberem dedicar-se ao dever da liberdade, elas se apequenam e, no limite, traem seus públicos e prejudicam os próprios acionistas. Se há um déficit legal no Estado brasileiro, é evidente que isso é notícia. Não por acaso, esse assunto é debatido na imprensa do mundo inteiro. Com o advento das novas tecnologias da revolução digital, os parâmetros dos marcos regulatórios da mídia estão na ordem do dia. Menos no Brasil.
Mais do que antijornalístico, esse é um tabu antidemocrático, regressivo e autodestrutivo. Se o Brasil quer realmente ganhar projeção internacional, precisa estar em linha com o que há de mais avançado na democracia – e, nessa matéria, nossa defasagem é pré-histórica. Não se pode mais esperar que as concessões das emissoras de rádio e televisão ainda sejam ordenadas por um código de 1962, cujas lacunas seriam supostamente sanadas por um cipoal de normas infralegais, formando um Frankenstein incompreensível.
Igrejas e partidos políticos
Listemos apenas três imperativos que reclamam a modernização do marco legal:
O Brasil ainda convive com políticos – especialmente parlamentares – que mandam e desmandam em redes ou emissoras, como donos de fato, contrariando clamorosamente o espírito (e o texto) do artigo 54 da Constituição federal, que veda que senadores e deputados mantenham vínculos com empresas concessionárias de serviço público. Até quando?
Vivemos hoje num limbo jurídico. A nossa Constituição impede o monopólio e o oligopólio (artigo 220), mas isso é letra morta, pois não dispomos de lei que estabeleça o que é monopólio e o que é oligopólio. Um novo marco legal deve definir claramente, em números precisos, qual o limite que separa a prática do monopólio, de um lado, e o regime de concorrência saudável, de outro.
O Brasil não pode mais fazer vista grossa à promiscuidade entre igrejas e partidos políticos no interior das emissoras. Em alguns canais que estão aí no ar não dá mais para saber onde termina o templo e onde começa o estúdio, o que tem gerado distorções concorrenciais e partidárias no espaço público. Até onde iremos com isso? Nenhuma democracia funciona bem quando essas três esferas se embaralham no nível em que elas se vêm embaralhando entre nós. Igrejas gozam de benefícios fiscais que não podem ser estendidos a emissoras comerciais – isso, se pretendermos de fato viver sob um Estado laico, num regime em que a competição comercial seja justa e a disputa política, equilibrada. Para que o direito à informação, a diversidade de opiniões, a liberdade de expressão e a livre concorrência sejam respeitados, igrejas, partidos políticos e emissoras não se podem misturar.
Atraso insepulto
Citamos aqui três imperativos. Há outros, todos eles enfáticos, mas não precisamos enumerá-los um a um. Os três já bastam para demonstrar que o silêncio em torno do assunto só favorece o atraso, já bastam para esclarecer que esse debate, se bem feito, não diz respeito à censura dos conteúdos, mas apenas à ordenação do mercado. Ao contrário, um bom marco regulatório protege a liberdade.
Repetindo: a reforma da legislação nesse setor é uma necessidade da democracia e do mercado civilizado. Se, a despeito dessa obviedade clamorosa, prevalecer a razão (irracional) do tabu, os caudilhos autoritários – de direita ou de esquerda, dá na mesma – vão monopolizar o tema. Com isso, uma agenda que é do mais alto interesse nacional será sequestrada pelos que não querem modernidade alguma.
Por tudo isso, essa pauta precisa de mais visibilidade. O progresso do Brasil depende da construção de um novo marco regulatório que nos atualize em relação às outras democracias e nos destrave o caminho para o futuro. Não dizer uma palavra a respeito é buscar refúgio num atraso insepulto, cujo prazo de validade já venceu faz tempo.
***
[Eugênio Bucci, é jornalista e professor da ECA-USP e da ESPM]