sexta-feira, 30 de novembro de 2012

E O RÁDIO PERDENDO BONS PROFISSIONAIS

Não se sabe ao certo os " porquês" do fim do Programa Karan x Karan apresentado por Paulo Karan, Narcélio Karan e Mùcio Roberto. Mas de uma coisa temos certeza a praga do arrendamento tem muito a ver com isso. Uma pena que nosso rádio seja assim. E os ouvintes perdem boas oportunidades de boas informações e noticiário sério...

LUTA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS

AMARC QUER NOVA LEGISLAÇÃO - VEJA A NOTÍCIA 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O QUE O ARRENDAMENTO FAZ COM O RÁDIO

Alguns que estão no rádio hoje e se dizem radialistas arrendam horários e não fazem os programas deixam seus " laranjas" apresentando. Outros fazem programa via telefone...ISSO É PROFISSIONALISMO??????

VOLTA CARNEIRO PORTELA!!!

Ouvintes estão se articulando para fazer um abaixo - assinado e enviá - lo à direção do Sistema Verdes Mares de Comunicação pedindo a volta do radialista Carneiro Portela a seu horário de sempre. Vamos e convenhamos seu programa era muito melhor....

domingo, 25 de novembro de 2012

A MAGIA DO RÁDIO EM DESTAQUE

Queremos compartilhar com você este belo texto produzido pelo nosso tesoureiro ANTÔNIO PAIVA RODRIGUES que faz uma excelente análise sobre o Amigo Rádio.


O rádio tem magia?

12/10/09
O rádio é um dos inventos mais importantes e de grande utilidade para a humanidade. Todos os inventos têm a sua importância e finalidade cada um em sua área específica. Muitos cientistas estudaram peças, e componentes importantes para o bom funcionamento do rádio.
Nos anos trinta a diversão pública do brasileiro era escassa. Foi nesta mesma época que o rádio triunfou de maneira auspiciosa. No tempo de D. Pedro, ou de Hermes da Fonseca cada um ficava na sua. O rádio criou o público ouvinte. As classes mais privilegiadas ou menos favorecidas, desde que tivessem um rádio Phillips por perto, viravam amigos ouvintes.
A magia do rádio era essa interação entre os ouvintes, mas não cessava por aí. A comunidade de informação foi criou com a finalidade de ditar modas e costumes. Como também colocavam em comunicação rápida e instantânea milhares e milhares de pessoas. A comunicação era muito difícil em tempos passados, ao começar pelos nossos antepassados que usavam as artimanhas de gritar, pular, assobiar, tocarem tambores e até acender fogo para ser notados e a comunicação ser concretizada. Pedro Álvares Cabral quando descobriu o Brasil, em 1.500, Portugal só tomou conhecimento três meses depois. Esses três meses era o tempo em que um navio da época levava para chegar da Terra descoberta até Portugal. Já pelos meados de 1822, quando D. Pedro proclamou a Independência do Brasil, em São Paulo, a comunicação só chegou ao Rio de Janeiro sete dias depois.
Esse tempo era o que um cavalo percorria entre os dois Estados. Na guerra do Paraguai, em 1865, a notícia foi bem mais rápida, pois na época o telegrafo já tinha sido inventado. O telegrama saia nos jornais, poucas pessoas liam, visto que a maioria não sabia ler e era necessário de corresse de boca em boca para que todo o Brasil tomasse ciência da guerra que estava em andamento. A confirmação da guerra levou semanas para todos tomarem conhecimento. Com a invenção do rádio a situação foi resolvida, pois ninguém precisava ler para tomar conhecimento de algum fato era necessário possuir o rádio e ouvir.
No sertão nordestino imperava o cangaço e Virgulino Lampião era o mais bravo, quando trocou tiros com a volante policial no Estado de Sergipe, em 1938, o Brasil soube de imediato. A repercussão foi grande, pois muita gente riu e muita gente chorou. As pessoas mais populares no Brasil trabalhavam no rádio, eram os Speakers de rádio hoje conhecidos como locutores. Por serem muito ouvidos ficaram mais famosos que os próprios políticos da época. Quase todos conheciam as vozes de um locutor, mas de um deputado ninguém conhecia. Essas nuanças são mais magias do rádio.
Com uma voz suave eles brindavam o público ouvinte com a seguinte frase: “Amigo ouvinte, e entrava a qualquer hora nas residências, quebrando sutilmente o recato das famílias brasileiras. A palavra recato vem de recatar cuja sinonímia é cautela, prudência, resguardo, modéstia, pudor, lugar escondido, retirado, recolhimento, bom recato e simplicidade. Nas magias do rádio as cantoras do rádio levavam a vida a cantar. Os cantores (as) do rádio faziam mais sucesso do que os próprios locutores. O rádio encantava a todos. Os circenses, o pessoal de teatro, e aqueles que só se exibiam em saraus passaram a usar o rádio. Saraus era festa noturna, em casa particular, clube ou teatro. Concerto musical noturno. Festa literária noturna, especialmente em casas particulares. Naquela época já havia a luta pela audiência e os donos de rádios pagavam bem, pois quanto mais ouvintes mais reclames (publicidades) e os donos de emissoras tornaram-se ricos esnobando os antigos. Os famosos auditórios surgiram em 1930. Os aficionados ganharam com isso, pois um grande número de emissoras pelo Brasil aderiu à idéia.
Os grandes cantores do eixo rio e São Paulo passaram a se exibir em outros Estados e os mesmos quando chegavam muitos prefeitos decretavam feriado, até as escolas cerravam as suas portas. Quando os cantores se apresentavam o frenesi era tão grande que até desmaios aconteciam. Era mais uma vez a magia do rádio em ação. Não havia a internacionalização das músicas, pois as músicas brasileiras eram mais ouvidas. A transmissão de programa, a mensagem publicitária, as notícias, etc., destinados ao público em geral, através de ondas eletromagnéticas, cabo, eram conhecidas pelo nome de broadcasting que se refere também alta qualidade dos padrões e sistemas us. profissionalmente em broadcast.
O broadcasting era conhecido como um negócio essencialmente de brasileiro para brasileiros. Os ídolos nacionais daquela época e que ficaram conhecidos até nos dias atuais: a pequena notável Carmem Miranda, o cantor das multidões Orlando Silva, o rei da voz Francisco Alves, Noel Rosa, Ari Barroso e muitos outros. Duas irmãs pelos idos de 1936 brindaram o público ouvinte com suas belas vozes, Carmem e Aurora Miranda, interpretaram a sedução que o rádio exercia sobre o povo. A música ficou conhecida como as cantoras do rádio. Aqui no Estado do Ceará muitos cantores fizeram sucesso. José Jataí, Romeu Menezes, o “boêmio-galã” Moacir Weyne e Altair Ribeiro, Ayla Maria, Evaldo Gouveia, as irmãs vocalistas (Cleide e Adamir Souza Maia), Ivanildes Rodrigues, Lauro Maia e muitos outros. Esta é a magia do rádio
PUBLICADO NO SITE CAROS OUVINTES.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

UMA PÁGINA DEDICADA À HISTÓRIA DO RÁDIO

Vale a pena conferir: Uma página na internet dedicada à História do Rádio no Brasil. Veja esta página e entenda a importância do Rádio como meio de comunicação que merece história e respeito.
VEJA AQUI

CONFIANDO NO RÁDIO

A Agência de Notícias Frei Tito para a América Latina mantém em seu site uma série de programas de rádio da rede Pulsar. Uma confiança do papel do rádio como comunicação eficiente, instantânea e extremamente versátil.
Confira aqui os programas

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

APOSTANDO NA INTERATIVIDADE

Um programa vem alcançando bons índices de audiência no rádio cearense: Trata - se do PROGRAMA ALBINO MOREIRA nas manhãs da Rádio Assunção Cearense 620. A presença da voz do ouvinte é um grande diferencial que vale a pena destacar. O locutor é bastante solícito inclusive anotando as queixas dos ouvintes e tentando resolver nos órgãos responsáveis. Vale a pena escutar e vale a pena participar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

VALE A PENA DISCUTIR ISSO


Aproveitando-se da globalização o rádio brasileiro desceu do seu patamar, deixou de lado o status que um dia adquiriu e partiu para a famigerada terceirização. E com ela estão morrendo o rádio e seus verdadeiros profissionais. É fora de propósito o que acontece em nosso país sem que uma providência seja tomada pelo governo. Os donos de rádio reduziram os custos, dispensam profissionais e esperam terminar o mês para receber polpudas somas oriundas da terceirização que se estabeleceu no meio. O mundo sabe como hoje se faz rádio em nosso país, só o governo faz vistas grossas para isso. São privilegiados políticos e pessoas que conseguiram as outorgas junto ao governo.
E nada, nada, absolutamente nada tem sido feito para acabar com essa vergonha que impera. Esse é o principal motivo das emissoras que mantém funcionários e programação própria encontrarem cada vez mais dificuldades de sustentabilidade. A publicidade no rádio está sendo massacrada pelos que compram espaços ou até arrendam por inteiro uma emissora de rádio.
Os profissionais da comunicação ou entram nessa esteira ou ficam desempregados. Essa é a realidade do rádio no Brasil. E não adianta rádio digital, cuja implantação se arrasta há anos.
Se não houver uma providência governamental a tendência do rádio é ser cada vez mais colocado nas mãos de terceiros. E igrejas utilizarem 24 horas de uma emissora também deveria ser proibido. E o arrendamento de rádios que grandes grupos realizam a partir de São Paulo é outro absurdo praticadas às vistas da Anatel, Ministério das Comunicações e do governo e fica por isso mesmo.
O rádio brasileiro já era como sustentou outro dia um grande profissional do rádio hoje na televisão. Confesso que estou começando a concordar com ele. É isso aí.
PUBLICADO NO SITE CAROS OUVINTES 
MATÉRIA DE EDEMAR ANNUSECK 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

blog de Gerardo Anésio.

Encontramos um blog interessante de um radialista da Rádio Clube. Vale a pena conhecer.
Veja aqui.

domingo, 18 de novembro de 2012

A MÍDIA E O CONTROLE

Veja estas considerações sobre a mídia. o que você acha?

Controle da população através do poder midiático

O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A estratégia da distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto Armas silenciosas para guerras tranqüilas)”.

2- Criar problemas, depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A estratégia da gradação

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A estratégia do deferido

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- Utilizar o aspecto emocional muito mais que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- Estimular o público a ser complacente na mediocridade

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- Reforçar a revolta pela autoculpabilidade

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- Conhecer melhor os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

NOVOS TEMPOS NA RÁDIO FM

Publicamos aqui algumas referências ao novo modelo de rádio FM que se está instalando no Ceará com transmissão da programação AM no rádio FM. Não era melhor criar outro modelo de rádio FM onde contratasse - se pessoas para gerar programação informativa?
Veja aqui a notícia na coluna do Abidoral do Jornal O POVO.


FM JORNALÍSTICA

No próximo dia 27, uma novidade no ar das FMs de Fortaleza. Nesta data, o ouvinte vai captar pela frequência 95.5 a programação da rádio O POVO/CBN. O diretor Dummar Neto comemora, pois jornalismo era o que faltava nesse área.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DECLARAM SEU AMOR AO RÁDIO

EXALTANDO O RÁDIO

Vimos em um blog destinado a ações de marketing uma linda exaltação ao amigo rádio.Veja aqui:



Ontem, hoje e sempre. A eterna estratégia criativa do rádio.



Desde de 1922, os primórdios da rádio difusão no Brasil, que o rádio é o veículo de comunicação mais adaptável aos diversos meios, processos, incrementos da modernidade e um participante ativo, dos novos aparelhos promotores da revolução da informação.

O rádio é um veículo eterno. Um veículo de comunicação que tornou-se ao longo de sua história um companheiro de todas as horas para muitos. Seja na hora de pico no trânsito, seja nas noites de insônia, seja na alegria, na praia, em casa, na cozinha, no banheiro ou nas corridas e caminhadas diárias de quem quer perder alguns quilinhos. o rádio se faz presente, atuante e vivo na vida de muitas pessoas.

Um veículo que se adapta com facilidade a todos os processos da convergência. Veículo participativo da grande rede, presente nos aparelhos celulares de todos os modelos, Iphone, Ipad, enfim, eterno, pertinente e presente.

Investir em rádio é investir no cotidiano das pessoas. Em cidades como Fortaleza – Ceará, programas de rádio batem a audiência em números percentuais de programas de televisão. Como é o caso de picos do Programa da Samanta Marques na FM 93.

Criar para rádio ainda é, como sempre foi, um grande desafio. Levar o ouvite a imaginação, conduzí-lo através da palavra ao processo de visualização mental do produto, do sabor, do tamanho, da cor, da sensação, da leveza, da satisfação e do poder de realização pessoal. Criar para o rádio é um grande desafio para os publicitiários que contemplam o rádio como veículo estratégico de comunicação publicitária.

Vantagens como custo benefício, abrangência e segmentação, faz do rádio um canal de ideias de um alto poder de impacto. Peça indispensáveis para marcas dos mais diversos segmentos, entre atacadistas e varejistas, e de forte apelo criativo de posicionamento de mercado.

Investir em rádio é investir no sucesso de sua empresa e principalmente, investir no relacionamento dos seus produtos e serviços com o seu público consumidor.
FONTE: http://graonovo.blogspot.com.br/

sábado, 10 de novembro de 2012

sua majestade o ouvinte





1.ROBERTO, 2. PARENTE 3. FÁTIMA MORAIS 4. DÉCIO BRANDÃO 5.LUZIA 6. MAZÉ DO QUINTINO CUNHA 7. SEU ROBERTO

Estamos apresentando aqui fotos de alguns ouvintes de rádio membros da associação que lutam pelo rádio ético , cidadão e de qualidade. Veja eles aqui...

PEDRO SAMPAIO E A EMOÇÃO DE SER RADIALISTA

O facebook é maravilhoso, com ele podemos verificar expressões de vida e de alma das pessoas. Em nosso facebook encontros essa declaração de amor de Pedro Sampaio ao fato de ser radialista. Uma pérola em forma de poesia.



SER RADIALISTA FOI MEU GRANDE SONHO DE CRIANÇA
SOU FELIZ POR ESTE SONHO, TER SIDO CONCRETIZADO
O RÁDIO TRAZ A RELAÇÃO DE IMENSA CONFIANÇA
COM QUEM O FAZ E COM QUEM ESTÁ SINTONIZADO


ONDE QUER QUE TENHA UMA SIMPLES DIFUSORA
OU UM GRANDE COMPLEXO, DE COMUNICAÇÃO
A AÇÃO DO RÁDIO É SÓLIDA E DURADOURA
E O RADIALISTA SE ORGULHA DA PROFISSÃO



SE MANTENDO FIEL E MUITO CAPRICHOSO
COMO FOI UM DIA O GRANDE ARI BARROSO
SEU ANIVERSÁRIO VIROU TÃO FESTIVO DIA



PARA QUEM AO COMUNICAR SE FAZ ARTISTA
VIVA O RÁDIO! VIVA CADA RADIALISTA
QUE SE REALIZA COM O OUVINTE EM SINTONIA.
( Pedro Sampaio )

leia este texto sobre o rádio. vale a pena.

NOSSA HOMENAGEM AO RÁDIO NO SEU DIA

Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES

NOSSA HOMENAGEM AO RÁDIO NO SEU DIA

Quem lida com o rádio se apaixona com sua história. Ele nasceu e marcou sua vinda e vida no planeta Terra. Existe uma palavra muito usual nos dias de hoje chamada ética. A ética deveria ser referencial para todos os profissionais de rádio, mas infelizmente não é. A primeira missão do rádio foi basicamente educativa. Pelos grandes nomes que surgiram no Brasil, exemplificando, Oswald de Andrade, Anita Mafaldi, Tarsila do Amaral e Mario de Andrade, o rádio evoluiu como deveria. O rádio é um fiel escudeiro, cheio de surpresas, uma caixinha que fala que encanta as crianças na mais tenra idade. O rádio é um instrumento de comunicação. Não é feminino, mas tem regras. Na comunicação é um meio de importância fundamental na vida do cidadão e da comunidade a que ele pertence.

É de bom alvitre que a imparcialidade reine na grande programação das emissoras do rádio. O rádio passou pelas mãos de homens de inteligências privilegiadas. Foi planejado, estudado, e passou por diversas experiências, hoje assume uma nova tecnologia mudando seu aspecto, assumindo uma condição de elevada categoria. O dia do rádio no Brasil é em homenagem a Roquete Pinto, conhecido como o pai do rádio no Brasil. Para os brasileiros o inventor do rádio foi o Padre Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre. Fez seus estudos e pesquisas praticamente só sem apoio de ninguém tendo conseguido o feito que Marconi não conseguiu a transmissão da voz. Roquete Pinto nasceu no dia 25 de setembro de 1884 e faleceu em 18 de outubro de 1954. A radiodifusão no Brasil está associada ao nome do carioca Edgard Roquete Pinto.

Médico, antropólogo, poeta e professor, Roquete Pinto dedicou a vida à radiodifusão, tanto do ponto de vista técnico quanto no que dizia respeito à programação radiofônica. Nascido em 25 de setembro de 1884, foi criado numa fazenda em Minas Gerais até os dez anos, retornando então com os pais ao Rio de Janeiro. Em 1912, já formado em Medicina, passou a acompanhar o sertanista Cândido Rondon em excursões ao Mato Grosso, com o objetivo e o prazer de desvendar a cultura interiorana brasileira. O ano decisivo na vida de Roquete Pinto foi 1922. Naquele ano comemorou-se o primeiro centenário da Independência do Brasil. O Rio de Janeiro, antiga Capital Federal, abrigou uma grande feira internacional e recebeu a visita de empresários americanos que queriam demonstrar os avanços da radiodifusão, o grande destaque da época nos Estados Unidos.

Para demonstrar o funcionamento do novo veículo de comunicação, os americanos instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado, onde hoje se encontra a estátua do Cristo Redentor. A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do presidente Epitácio Pessoa, que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e em São Paulo, onde foram instalados aparelhos receptores, mas muitos espectadores saíram sem nada entender, pois diziam como é que esta coisa fala? A reação de Roquete Pinto àquela "sucessão de maravilhas" foi: "Eis uma máquina importante para educar nosso povo". Roquete Pinto criou a primeira estação de rádio no Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, no ano de 1923. Após a experiência da primeira transmissão radiofônica no Brasil, em 1922, Roquete Pinto tentou, sem sucesso, convencer o governo federal a comprar todos os equipamentos apresentados pelos norte-americanos na Feira Internacional realizada no Rio de Janeiro.

Felizmente para as comunicações em nosso país, Roquete Pinto não desistiu e conseguiu convencer a Academia Brasileira de Ciências a fazê-lo. Estavam criadas as condições que fizeram surgir à primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundado em 1923 e comandado por Roquete Pinto. Naqueles tempos, para ser um ouvinte era preciso cadastrar-se junto à emissora, adquirindo um equipamento para ouvir a programação em casa, e pagava-se uma taxa como contribuição. Os primeiros rádios surgidos no Brasil bem como a programação eram para a população elitizada e a cultura era o ponto fonte, a programação inseria óperas, poema de preferência de Olavo Bilac e noticias de jornais. O primeiro rádio era o galena confeccionado primeiramente em caixas de charutos e qualquer pessoa poderia construir o seus, desde que tivesse as peças necessárias. O rádio tomou impulso com o surgimento da publicidade e uma ligeira caída com o advento da televisão, mas mesmo assim não perdeu seu charme.

Os primeiros rádios eram a válvulas e ficaram conhecidos como rabo quente. Depois vieram os transistorizados, os analógicos e hoje já se cogita o digital. O inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi, que criou o seu "telégrafo sem fio", um modelo inicial que se desenvolveu até o sistema que conhecemos hoje. Em 1896, Marconi demonstrou a utilidade de seu aparelho numa transmissão na Inglaterra, do terraço do English Telegraphy Office para a colina de Salisbury. Ganhou do governo da Itália uma patente pela sua criação. Padre Landell não é considerado o invento do rádio, em virtude de ter procurado patentear seu invento quatro anos depois de Marconi, mas mesmo assim conseguiu outras patentes, inclusive a do telefone sem fio. Naquela época, fanáticos religiosos, achando que o padre brasileiro tinha um pacto com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações, o que atrasou o reconhecimento de sua criação pelas autoridades científicas.

Só em 1900 – o Padre Roberto Landell de Moura conseguiu fazer uma demonstração pública de seu importante invento. No dia do radio queremos enaltecer todos os precursores antes de Marconi, que estudaram as ondas magnéticas, elétricas, que inventaram peça e equipamentos que a posterióri seriam usadas nos rádios mais tradicionais e ao nosso Padre Landell de Moura que faleceu vitimado por uma tuberculose, mesmo sendo pouco lembrado pelos que fazem o rádio aqui vai o nosso preito de gratidão a ele, que pelos seus inventos foi perseguido pelos membros de sua própria religião com herege fosse. Esta é a nossa homenagem ao rádio no seu dia. A primeira emissora de rádio aqui da terra alencarina e que ficou conhecida carinhosamente pelo nome de a pioneira foi a Ceará Rádio Clube a PRE-9, com João Dummar e Demócrito Rocha. Um dos grandes nomes do rádio cearense foi Marciano Lopes.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ORAÇÃO DO RADIALISTA

Veja aqui o que encontramos no site caros ouvintes. A oração do radialista. Vale a pena ver
Mas não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado...


Senhor, faça deste microfone um condutor da verdade. Mantenha-me firme e sereno para equilibrar o meu senso de justiça. Direcione o meu conhecimento para produzir faíscas de esperança. Não permita que me perca pelos caminhos distantes da razão. Jamais deixe algum sentimento distorcer a essência do que precisa ser dito.
Senhor, ilumine as minhas palavras para que elas carreguem alento. Conceda-me sabedoria para falar e bastante paciência para saber ouvir. Inspira-me com bons pensamentos e que eu defenda apenas o que acredito.
Senhor, mantenha-me seguro todos os dias na sinuosa pista da humildade. Que a minha voz se faça ouvir sem frieza nem sensacionalismo. Livra-me da arrogância, do medo, da vaidade e da indiferença. Evite que usem indevidamente a minha voz para prejudicar alguém. Faça de mim porta-voz da cidadania, da credibilidade e da isenção.
Senhor, impeça que eu induza a pré-julgamentos ou a condenações. Corrija o meu excesso de individualidade e me torne mais flexível. Dá-me firmeza para eu não escorregar nas armadilhas da palavra.
Senhor, proteja minhas cordas vocais, ferramenta do meu ganha-pão. Proteja, Senhor, a todos os meus ouvintes, razão do meu trabalho.”
(Texto de autoria do radialista Léo Saballa, destacado profissional do rádio em Joinville-SC, e publicado em 2005 no site www.carosouvintes.org.br por iniciativa do multimídia Antunes Severo, sócio fundador da Associação Catarinense de Imprensa – Casa do Jornalista em 1968).

ATÉ A BIENAL DISCRIMINA

Recebemos este e- mail e achamos bom divulgar. Onde estamos?

http://www.youtube.com/watch?v=3b0VHTQaoB0

O site oficial da Bienal do Livro do Ceará, evento organizado pelo
Governo do Estado do Ceará, anunciou: “A X Bienal do Livro será aberta
em grande estilo”.

Nós nos perguntamos: para quem? Mais de 500 pessoas ficaram entre 1 e
2 horas em pé na fila para serem avisados/as com total negligência de
que os 2500 ingressos tinham-se esgotado em apenas 30 minutos.

Em primeiro lugar: como um show que se pretende “popular” acontece em
um espaço fechado e com distribuição de supostamente apenas 2500
ingressos? Está claro que a distribuição de ingressos se deu, pois o
Governo do Estado sabia que o espaço não deveria comportar esse evento
segundo a perspectiva organizacional, já que todos deveriam assistir
ao show sentados/as. Além disso, registramos várias pessoas que não
estiveram presentes na fila retirando seus ingressos de envelopes.

A entrada do Centro de Convenções tem duas portas, uma do lado da
outra. Havia uma porta aberta, por onde entravam as pessoas da
organização. Logo após a divulgação, um grupo de 5 estudantes
sentou-se em frente à porta de vidro fechada do Centro de Convenções.
Jayane Ribeiro e Cláudia Araújo – estudantes de medicina, Getúlio–
estudante de filosofia, Diana Araújo – estudante secundarista e
Eduardo Moreira – estudante de dança. Nos sentamos em frente a porta
fechada num sentimento de decepção do que tinha acontecido, colocamos
para tocar o cd da Gal Costa para tocar e abrimos uma caixa de
chocolate. Nesse momento, um segurança se aproximou e disse que
deveríamos desencostarmos-nos da porta “para a nossa segurança, pois
se  o vidro quebrasse”. Questionamos que o vidro era temperado, que só
estávamos sentados e permanecemos no local. Logo depois, um segurança
de uma patente mais alta, pois estava de terno, aproximou-se e disse
que nós deveríamos sair dali porque estávamos impedindo a circulação
das pessoas, porque ela iria abrir às 18 horas. Nesse momento eram
16:30 horas. Logo depois, aproximou-se o chefe da segurança,
juntamente com os guardas, fecharam a porta de transito de pessoas,
abriram a porta na qual estávamos encostados/as e alegaram que nós
estávamos obstruindo a passagem. Novamente chegaram mais seguranças e
pediram para que nos retirássemos. Nesse momento, um de nossos colegas
disse para as pessoas filmarem, e o guarda se aproximou, deu tapas nas
costas de nosso amigo e disse “não é preciso estar filmando pra eu te
dar uma pisa”. Que chefe de segurança é essa, terceirizada, e para
pelo Governo do Estado com o nosso dinheiro para ameaçar estudantes
que não estão fazendo nada? Pois bem, permanecemos no local. A chefia
da segurança acionou policiais da casa do Governo, ao todo foram 6
PM’s armados, com sprays de pimenta, com teaser enviados porque 5
estudantes estavam sentados no chão do Centro de Convenções.
Mesmo com a chegada dos policiais, nos mantivemos no local, pois
estava claro que sabíamos que estávamos sendo reprimidos que era o
histórico de repressão, disciplinamento e criminalização da juventude,
havia o medo de que esses estudantes tumultuassem o show organizado
para as elites.

Questionamos que Estado é esse que só aparece para reprimir a
população? Ouvimos da boca de um policial: “eu sou o representante do
estado”. De fato, é esse o papel que o governo estadual, federal e
municipal tem cumprido junto à população.
A polícia veio, e, inicialmente, pediram para nós sairmos. Pensaram
que só com a intimidação das suas fardas e suas armas iríamos embora.
Vendo que mesmo assim, questionávamos a atuação, e, ainda mais,
aprofundávamos nossa crítica, por ver a agilidade com que a policia se
fez presente no local, o que não acontece em casos de ocorrências
verdadeiras, como o show de compra de votos que vimos no processo
eleitoral, por exemplo. Eles começaram a agir com truculência, com
seus sprays de pimenta em punho e só não os utilizaram por muito
pouco. Dissemos para as pessoas filmarem, e os policiais coagiram as
pessoas que estavam filmando com seus celulares. Com a chegada da
grande mídia, os policiais recuaram um pouco em suas ações. Algumas
pessoas deram entrevistas, e eles se afastaram 50 metros do local.
Após esses acontecimentos, o serviço interno do evento trouxe um
carregamento, e a ordem da segurança foi passar o carregamento por
cima da estudante secundarista de 17 anos. Como perceberam que, mesmo
o carro tocando-a, ela não se moveria do local, 6 seguranças
cercaram-na e começaram a removê-la a força. Tudo isso
propositalmente, pois o próprio segurança também estava ocluindo a
passagem, bem como havia uma porta ao lado que eles fecharam para
utilizar como subsídio de que estávamos obstruindo a passagem.
Nesse momento, em que a segurança estava agredindo a estudante menor
de idade, chamamos os policiais e eles se recusaram a prestar socorro.
E, não somente isso, fizeram piada dizendo que se não os queríamos
antes, para sermos removidos, que não os chamássemos naquele momento.
O tumulto se formou, mais de 200 pessoas estavam presentes protestaram
indignadas com o ocorrido. Esse era o papel que a polícia cumpria. Que
a guarda especial do Cid Gomes cumpria: criminalizar a juventude.

O Capitão Alex deu voz de prisão para as pessoas que se propunham
plateia de um show, mas que por conta das circunstâncias se tornaram
manifestantes ativos, e para as pessoas que estavam presentes e que
também se indignaram com o ocorrido. A chefia de segurança que agrediu
a estudante secundarista menor de idade pessoalmente não recebeu voz
de prisão, mas sim as pessoas que questionavam todo esse processo
absurdo.
Questionamos ainda mais: todo esse fato Foi agravado por que a maioria
as pessoas presentes eram homossexuais? Será que esse espaço –
construído com o dinheiro de milhões de pessoas que nunca poderão nem
sentar no chão da entrada, quem dirá numa cadeira – é realmente do
povo?

E, por último, se a polícia agiu com toda essa truculência conosco,
jovens universitários, na frente do Centro de Convenções, com mais de
uma centena de testemunhas, sem nenhum motivo minimamente plausível, o
que ela faz na periferia da nossa cidade com a juventude negra e
pobre? Com as mulheres? Com @s homossexuais que estão nas favelas?

Cláudia Araújo – Bando 17 de Maio

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

UMA BELA HOMENAGEM AO RADIALISTA CEARENSE.

Nosso tesoureiro Antônio Paiva Rodrigues, radialista e jornalista postou em sua página do face um texto que achamos interessante divulgar. Vejam aí.

HOMENAGEM AO RADIALISTA BRASILEIRO NO SEU DIA:

“Seja mais coerente. A pretexto de ser sincero, não fuja à educação, ao respeito. Não faça observações deprimentes, nem aponte esse ou aquele companheiro, mesmo que verbalmente, na tentativa de querer exemplificar. Para ser verdadeiro e honesto não precisa agir com alarde. Acredita em Deus e vá em frente”. (Valdemar Barbosa). 

O rádio brasileiro tem
 história. Comumente ela (a história) se transformou em passado indo embelezar as matérias de escritores e de apreciadores deste invento monumental. Na faculdade de jornalismo em que nos formamos em Comunicação Social, quando começamos a estudar as disciplinas referentes ao rádio, a paixão veio de imediato. Como admiradores desse invento procuramos dentre os nossos trabalhos favoritos falar sobre o rádio e sua história, bem como sua importância para a humanidade. Confeccionamos trabalhos sobre a história do rádio para Congressos e Simpósios patrocinados pela Rede Alcar e a Metodista de São Paulo. Como integramos o quadro de colunistas do site: “Caros Ouvintes” – estamos sempre a contribuir com nossas matérias sobre o rádio.

A história da invenção do rádio é muito controvertida, pois uns alegam que foi Guglielmo Marconi o inventor (A invenção do rádio é creditada ao inventor e cientista italiano Guglielmo Marconi, nascido em 1874 na cidade de Bolonha), outros o padre Roberto Landell de Moura. Marconi só teria transmitido sinais do Código Morse, enquanto o padre gaúcho Landell de Moura em seu invento transmitiu a voz. Eis aí a questão. Marconi teve muitos precursores e Landell fez os seus estudos e práticas sem ajuda de ninguém. Por essas práticas foi condenado pela própria religião que professava. O fato primordial foi o tempo, pois quando Landell se deslocou para os Estados Unidos da América (EUA) Marconi já tinha patenteado o seu invento, três anos antes.

O padre Landell deixou de ser o inventor de fato e de direito, mas diante destas nuanças ele conseguiu outras patentes entre elas a do telefone sem fio. A 24 de julho de 2006, o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.327, instituindo o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, dia do nascimento do radialista e compositor Ari Barroso, homenageando todos os profissionais que tornam o rádio mais dinâmico e interessante. Por Ivan Dorneles Rodrigues (*) em 07/11/2008. Talento multiforme, Ari Evangelista Barroso, deixou um nome inesquecível no mundo do rádio, da televisão e da música. Nascido em Ubá, Minas Gerais, a sete de novembro de 1903, Ari, quando jovem, dedicou-se à composição musical. Confiante em suas produções, ainda não divulgadas, deixou Minas e tentou sua sorte no meio artístico carioca, onde fez relações que vieram a influir em seu destino. Uma delas, a de Renato Murce que o aproveitou em seu programa “Hora de Outro Mundo”.

Nessa audição radiofônica ele revelou dentre outras, as suas qualidades de humorista, cuja verve se entremostrou depois na produção de peças para o teatro de comédia e de revista, muito festejadas pelo público. Tivemos muitos nomes de destaque no rádio brasileiro: Roquette Pinto, que fundou a rádio do Rio de Janeiro, mas ainda existe a discussão em torno do assunto, já que os pernambucanos afirmam terem fundado a Rádio Clube de Pernambuco e este seria o marco da radiodifusão brasileira. Mesmo assim Roquette ficou conhecido como o Pai da radiodifusão no Brasil. A primeira transmissão da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro aconteceu às 20h30 do dia 1º de maio de 1923.

O evento aconteceu no interior de uma sala de física da Escola Politécnica, com o equipamento de radiotelegrafia que a Western Eletric trouxera dos Estados Unidos para a Exposição Comemorativa do 1º Centenário da Independência. Os poucos ouvintes da Estação da Praia Vermelha puderam ouvir, anunciado por Caubi Araújo, o discurso de inauguração da Rádio Sociedade, realizado por seu idealizador Edgar Roquette Pinto. Estava dado o passo inicial para divulgação da arte, cultura e educação através das ondas do rádio. Tivemos grandes profissionais de rádio no Brasil, mas para não cometer injustiças não iremos citar nomes. Partindo para a história da radiodifusão no Ceará temos a informar que “O Ceará, como uma experiência de povo que se insere num espaço e tempo particulares guarda em sua memória uma história coletiva de pobreza, miséria, seca, calamidades sociais que trafegam os séculos”.

Mas, essa memória-imagem se intersecciona com outras visões. O Ceará das idéias visionárias, da Confederação do Equador, da Padaria Espiritual, da Abolição da Escravatura. “É essa união entre contingência e inovação que molda o destino desse povo”.O rádio na atualidade ainda é um veículo de grande representatividade como mostram os números de aparelhos de radiodifusão sonora existentes no mundo e no Brasil, assim como as peculiaridades brasileiras sobre o hábito de escuta. Em 1997, existiam dois bilhões 432 milhões de aparelhos de rádio no mundo. Dividindo-se por mil habitantes dá um total de 418, ou seja, a cada mil pessoas 418 possuem aparelho de rádio.

Quando se compara aos aparelhos de televisão, tem-se um total de um bilhão 396 milhões, significando que a cada mil pessoas, 240 possuem televisão, quase a metade das que possuem rádio. No Brasil, nesse mesmo ano, a UNESCO aponta que existam 71 milhões de aparelhos de rádio, o que indica que a cada mil pessoas, 434 possuíam um aparelho receptor. Numa pesquisa Marplan (Instituto Internacional de Pesquisa) e IBOPE, publicada no jornal O Povo no dia 11 de novembro de 2001, sobre o rádio, tem-se a constatação de que 98% das residências possuem pelo menos um aparelho de rádio, 83% dos automóveis têm rádio e 51% da população têm walkman (rádio pequeno e portátil). E mais: 98% da população acima de 10 anos ouve rádio; 75% escuta rádio todos os dias, numa média de três horas e 45 minutos por dia.

Resumo histórico do Rádio cearense: “João Dummar o pioneiro da radiofonia cearense, fundador da Ceará Rádio Clube PRE-9 em 1934 e tantos outros”… Figuras importantes da radiofonia cearense, além dos demais que fizeram parte da fundação da PRE-9 começamos com o que teve a primazia de ser o pai da radiodifusão no Ceará: Paulo Lima Verde nos idos de 1930 e 1940 em Fortaleza era casado com dona Leda, os filhos Reyne, Narcélio, Paulo Lima Verde “o bote seu Paulo”; Eduardo Campos nos anos 1950 (Não faltam talentos nas redações das emissoras). “E ninguém perde a “Crônica do Ceará”, ao meio dia, escrita por Otacílio Colares; Nem “ponta de lança”, um comentário cáustico de Armando Vasconcelos, a fazer época com sua frase preferida; doa a quem doer”! (Eduardo Campos).

Tudo era mais bonito, fascinante, mágico, mas era o estúdio com seus locutores de vozes possantes, que causavam maior “frisson”, novelas, humorísticos, orquestra tinha gente que ia “brechar” no oitavo e nono andares do Edifício Diogo o ensaio dos artistas. Paulo Cabral, Diretor da PRE-9, contratou para trabalhar naquela emissora, quando tinha onze anos. Ma o contrato teve de ser rescindido, em face da moral doméstica. Era pecado trabalhar em rádio. A discoteca da ceará rádio Clube, no Edifício Diogo. Milhares de discos de cera cuidadosamente guardados em estantes envidraçadas. Parecia um santuário onde Gerardo Barbosa era o sumo sacerdote e Tereza Moura de Aquino, a sacerdotisa.

A Rádio Iracema de meu tempo com Armando Vasconcelos veio concorrer com a Ceará Rádio Clube, inaugurada em nove de outubro de 1948, fundada pelos irmãos Parentes (José e Flávio) e pelo Dr. José Josino da Costa e conhecida como ZYR-7 passou a funcionar no Edifício Vitória. Antes de criar a Comédia Cearense, Haroldo Serra foi locutor e radioator da Rádio Iracema, na sede própria na Praça José de Alencar. Vêm a Uirapuru fundado em 16 de junho de 1956. Fez à transmissão da eleição da Miss Brasil, Jaime Rodrigues falou de Buenos Aires e Fernando Lopes narrou o desfile. A ZYH-25, conhecido como a emissora do pássaro teve também seus momentos de glória. Aproveitando o ensejo vamos enumerar os super-astros da locução cearense: Você se lembra de alguns deles? Os irmãos Cabral de Araújo (José e Paulo); Manuelito Eduardo; João Ramos; Aderson Braz; Mozart Marinho; Almir Pedreira; Albuquerque Pereira.

Antonio Almeida; Narcélio Lima Verde: Alexandre Colares; Mattos Dourado; Wilson Machado; Valdir Xavier; Jaime Rodrigues. Augusto Borges; Ivan Lima; Oliveira Filho; José Santana; Juarez Silveira; José Júlio Cavalcante; Peixoto de Alencar; Nazareno Albuquerque; Cid Carvalho; Palmeira Guimarães; Edson Martins; Paulo Augusto; José Edilmar; Haroldo Serra; Armando Vasconcelos e muitos outros. As “Ladies-Speaker” também tiveram sua vez, cito aqui algumas que se destacaram: Maria José Braz; Laura Santos; Ruth de Alencar; Celina Maria; Karla Peixoto; Vera Lúcia; Maria de Aquino; Violeta Nogueira; Eneida Costa; Neide Maia: Orlys Vasconcelos, Ítala Ney, Ruth de Alencar. A primeira locutora do rádio cearense foi Maria de Aquino atuando na Ceará Rádio Clube.

A Rádio Verdes Mares carinhosamente conhecida como “verdinha” foi fundada em julho de 1962, das mãos de Paulo Cabral de Araújo e desse Grupo político, onde se destacaram; José Flávio Costa Lima; Hildo Furtado Leite, José Pontes de Oliveira (Banco União), foi negociada com o grupo Edson Queiroz. Os cantores Galãs: Carlos Augusto; Arnoldo Leite; Paulo Cirino seu chapéu e violão; João Bob; Joran Coelho; José Auriz Barreira; Guilherme Neto; Gilberto Silva; Fernando Menezes; Giacomo Ginari. As estrelas cantoras: Wanda Santos; Ayla Maria; Maria de Lourdes; Ângela Maria; Estelita Nogueira e Zuíla Veras; As pastoras e Paulo Cirino; (Isis Martins, Maria Alice e Maria de Lourdes); Maria Guilhermina; Cleide e Ademir Moura; Fátima Sampaio; Ivanilde Rodrigues; Terezinha Silveira; Salete Dias; Marilena Romero; Telma Regina.

Vera Lúcia; Cleide Moura. “Blanchard Girão fala – “A denominação de” Dragão do Mar”, já sugeria uma linha de protestos e lutas. “A rádio vinha para ser o “calo” do Governo Udenista, denunciando todas as deficiências administrativas e, de modo especial, os escândalos de afilhadismos que caracterizavam, de um modo geral, a prática política estadual daqueles tempos”. A Rádio Dragão do Mar, montada pelo antigo Partido Social Democrático (PSD) foi inaugurada em 25 de março de 1958, data comemorativa da abolição da escravatura no Ceará, episódio em que se glorificou o jangadeiro Francisco José do Nascimento, cognominado “Dragão do Mar”. Vêm a Uirapuru fundado em 16 de junho de 1956 que fez à transmissão da eleição da Miss Brasil, Jaime Rodrigues falou de Buenos Aires e Fernando Lopes narrou o desfile. A ZYH-25, conhecida como a emissora do pássaro teve também seus momentos de glória.

Aproveitando o ensejo vamos enumerar os superastros da locução cearense: Você se lembra de alguns deles? Os irmãos Cabral de Araújo (José e Paulo); Manuelito Eduardo; João Ramos; Aderson Braz; Mozart Marinho; Almir Pedreira; Albuquerque Pereira; Antonio Almeida; Narcélio Lima Verde: Alexandre Colares; Mattos Dourado; Wilson Machado; Valdir Xavier; Jaime Rodrigues; Augusto Borges; Ivan Lima; Oliveira Filho; José Santana; Juarez Silveira; José Júlio Cavalcante; Peixoto de Alencar; Nazareno Albuquerque; Cid Carvalho; Palmeira Guimarães; Edson Martins; Paulo Augusto; José Edilmar; Haroldo Serra; Armando Vasconcelos e muitos outros. As “Ladies-Speaker” também tiveram sua vez, cito aqui algumas que se destacaram: Maria José Braz; Laura Santos; Ruth de Alencar; Celina Maria; Karla Peixoto; Vera Lúcia; Maria de Aquino; Violeta Nogueira; Eneida Costa; Neide Maia: Orlys Vasconcelos, Ítala Ney, Ruth de Alencar. A primeira locutora do rádio cearense foi Maria de Aquino atuando na Ceará Rádio Clube.

O Brasil havia experimentado o funcionamento do Rádio por ocasião da festa do centenário da independência quando, aos sete de setembro de 1922 foi instalado no Corcovado, Rio de Janeiro, um equipamento transmissor e vários receptores em locais estratégicos da então Capital da República. Isso motivou o Sr. Edgar Roquette Pinto a fazer funcionar um ano depois a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, embora devamos fazer justiça ao estado de Pernambuco quando em Recife a sua “Rádio Clube” foi ao ar em 1919. No Ceará, apesar da euforia de 1924 com a beleza teórica e pouca aplicabilidade prática do “Rádio Clube Cearense” que de modo efêmero funcionou no prédio do Distrito Telegráfico (Fênix Caixeiral), Fortaleza ainda saboreou dessa experiência. Coincidência ou não, a segunda tentativa em radiotelefonia cearense nasceu juntamente com o Jornal O Povo, com diferença apenas de dias.

Em 1 de janeiro de 1928 O Céu da Fortaleza Antiga foi novamente cortado pelas ondas hertzianas da “Rádio Educadora Cearense”. Aos 12 de janeiro de 1928, o Jornal O Povo em sua edição nº 6, traz a seguinte nota: “Esta nova sociedade de Rádio, ciosa de seus deveres de educar o povo de nossa terra, está promovendo um concurso que sobre os aspectos, é merecedor dos aplausos do público e dentro de pouco tempo saberemos qual o melhor Rádio telegrafista…”. A sede da Rádio Educadora Cearense localizava-se na Rua General Sampaio nº 118, no local onde depois funcionaria o Instituto de Previdência do Município – IPM, esquina com a Rua Meton de Alencar, na Praça Clovis Beviláqua, que já foi “Praça da Bandeira” e na época se chamava “Visconde de Pelotas”.

Por todo o mês de janeiro (1928) e, durante os dias úteis de 19.00 até 21.00 h, ficaram abertas na sede da emissora, as propostas de matrículas aos interessados em fazerem o concurso para ficarem aptos, ao manuseio dos equipamentos da Radiotelegrafia.Essa estação radiofônica foi se impondo no conceito público pela sua programação e pelas suas altruísticas atitudes. O jornal “O Povo”, com menos de um mês de existência, já acompanhava todos os acontecimentos da cidade e publicou na edição de 23 de janeiro os nomes dos componentes da R. E. C. “Presidente: Dr. José Odorico de Moraes; Vice-presidente: Luiz Espíndola; 1º Secretário: Achiles Arraes; 2º Secretário: Pierre Pereira da Luz (Locutor); Adjunto tesoureiro: Antonio D’Oliveira Braum; Diretores fiscais: Flósculo Barreto, Benjamim Falcão e Oswaldo Fernandes”. Nessa mesma nota, o noticioso de Demócrito Rocha diz que o Sr. Antonio de Alencar Santiago (telegrafista), ficava como responsável pela a direção da Rádio, quando ausentes os diretores.

A invenção do rádio é creditada ao inventor e cientista italiano Guglielmo Marconi, nascido em 1874 na cidade de Bolonha. Por problemas que ainda ninguém conseguiu chegar a uma conclusão plausível a rádio Assunção hoje tem um nome novo: Rádio Globo Fortaleza e a rádio Dragão do Mar, rádio Shalom, a Ceará Rádio Clube, somente A Clube. Depois destas nuanças explicativas a Associação dos Ouvintes de Rádio do Ceará (Aouvirce), através de sua diretoria e associados resolveu por unanimidade que o homenageado no dia do radialista seria o escritor, jornalista e radialista Narcélio Lima verde de família tradicional de Fortaleza, em cujo pai os filhos se espelharam na arte da comunicação e da radiodifusão.

Falar das qualidades, do carisma, da maneira ordeira como trata os seus ouvintes seria desnecessário. Narcélio nasceu para o rádio e o rádio se engaja muito bem com ele, sendo uma sintonia perfeita. A história está ai para contar as qualidades desse grande profissional que passou por várias emissoras locais e hoje presta seus valorosos serviços na rádio FM Assembleia – O programa Narcélio Limaverde vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 9h, na rádio FM Assembleia 96,7 MHz. Aos sábados acontece a reprise dos destaques da semana, a partir das 10 horas. Era uma vez um cearense chamado João do Mar. Nasceu na Síria, cuja capital era a cidade do Crato, “Uma terra de fartura, Capital da rapadura E campeã mundial do carrapato, onde o quibe nascia em árvores.

E o trigo do pão se colhia antes mesmo de plantado”. Uma vidente com olhos de serpente. E ouro branco nos dentes. Olhou o rosto do menino. E vaticinou seu destino: Tua vida está escrita nas linhas de tuas mãos. E não será por aqui. Deixe o Vale do Cariri. E vá pra junto do mar. Dizendo assim a vidente virou uma salada tabule. E desapareceu numa nuvem de alface. E assim o menino sírio-cearense veio pra Fortaleza, quando o barato era passear. No Passeio Público, onde poetas impúberes ensaiavam os primeiros poemas, o povo conversava política e contava anedotas, de bobeira na Praça do Ferreira. Aos domingos, se banhavam numa Praia de Iracema ainda sem poluição e sem essa mixórdia beócia e imbecil de putas. E gringos.

Não havia os bingos, Não havia a Aldeota, Nem a Beira Mar com seus horrorosos espigões. O velho farol iluminava as dunas. Fortaleza era uma província pacata. Embalada à brisa do Mucuripe. Os arrabaldes inda eram pura mata onde luziam e vagavam luminosos vaga-lumes, insetos de luz própria. Um dia, João do Mar espiou pela fechadura. Da porta do tempo. E vislumbrou o futuro. Que se escondia por detrás do muro. E esse futuro tinha um nome: co-mu-ni-ca-ção. E comunicação é que nem gripe: se espalha nas ondas do ar. E João do Mar, o Visionário, fundou nesta urbe. A- Ceará Rádio Clube. E de João do Mar. Passou a ser conhecido como o João do Ar. Se o Brasil tinha a Rádio Nacional, o Ceará tinha a PRE-9, que o povo, com carinho, chamava de Perrenove.

Todas as emoções do mundo numa caixinha de sonhos: “Faça sol ou quando chove. Ouça sempre a Perrenove”. Roupa bem lavada só com Sabão Pavão. Quer comida gostosa? Use Óleo Pajeú. Alegria? Faça a barba todo dia com Gillette Azul. Humor. Esportes. Notícias. Crônicas. Opinião. Programas de calouros. Programas de auditório. Que não deviam nada aos de São Paulo e do Rio. José Lima Verde apresenta: Hora da Saudade, Coisas que o Tempo Levou. Opinião é com Paulo Cabral. O cronista que só fala a verdade. Nesta cidade noiva do sol, Os homens escutavam o futebol. Na voz de Cabral de Araújo. Cadeiras na calçada, Falando da vida alheia. E o diabo a quatro, As comadres discutiam o último capítulo do Rádio Teatro, O Teatro verdadeiramente popular, Avô das novelas da TV.Locutores, cronistas, redatores, aprendizes, radiatrizes, radiatores.

Cantoras, cantores. Astros e estrelas tirados do balaio: Augusto Borges, Narcélio Lima Verde, Laura Peixoto, Moacir Weyne, Teresinha Holanda, Laura e Fátima Sampaio. Senhoras e Senhores: com vocês, diretamente do Edifício Pajeú: Keyla Vidigal, Salete Dias, e o Rei do Ritmo: Nozinho Silva! João Demétrio Dummar escrevia sua saga. Grandes nomes do rádio cantando por estas plagas: Orlando Silva, Silvio Caldas, Chico Viola, Zezé e Luiz Gonzaga, Ângela, Dalva, Marlene, Emilinha – talentos pioneiros! Trio Nagô, Trio Irakitan, Jackson do Pandeiro! O Ceará nunca mais foi o mesmo. E o tempo, que é uma bola vagando a esmo, foi tecendo seus mistérios. João do Ar virou um mito. Encontrou Maria Lúcia, Filha de Demócrito, que veio a ser a mãe de seus seis filhos. E avó de seus vários netos.

Hoje Fortaleza é uma cidade moderna, entre o mar e o sertão. Grande exportadora de tapioca. Para a terra carioca. Shopping Centers a dar com o pau. Turistas a doer na vista, Fashion Malls, roquenroll, linhas aéreas da Gol. Ligando a lua com o sol. Muita máfia, muito espigão, muita especulação. Mas existe uma flama, um espírito ancestral, uma alma coletiva. João Dummar, Demócrito, Quintino, Raquel de Queiroz, Jáder, Patativa. Nossas raízes, Nossos avós. Uma força, uma beleza, Que sempre permanecerá. E viva Fortaleza, Capital do Ceará. FONTE: “SUA EXCELÊNCIA O RÁDIO”; 80 ANOS DA ACI (ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA ) E DETALHES SOBRE A HISTÓRIA DO RÁDIO NO CEARÁ, NO BRASIL E NO MUNDO.MEU ACERVO PARTICULAR.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA-CEARÁ