PROPAGANDA ENGANOSA A publicidade infantil Por Antonio Carlos Ozório Nunes em 28/12/2010 | |
É nesta época de festas de fim de ano que as crianças passam a ser, potencialmente, as maiores vítimas das propagandas enganosas que atingem o público infantil em geral. Época de presentes e de alegrias, a publicidade na mídia faz tudo para atingir a alma e o coração das crianças – as quais, por sua vez, compelem os pais a comprar os tão sonhados produtos que aparecem nas propagandas. A propaganda infantil é assunto sério. Pesquisa do Painel Nacional de Televisores (Ibope/2008) aponta que a criança brasileira, entre 4 e 11 anos, assiste diariamente, em média, 4 horas e 51 minutos de televisão. Por isso, não é difícil concluir que ela é um alvo em potencial dos anúncios e rótulos publicitários, pois além de influir nas compras que os pais farão, a criança também se tornará uma futura consumidora. Ocorre que muitos desses anúncios publicitários são falaciosos. Realizados com efeitos especiais e pirotecnias mágicas, eles despertam a fantasia das crianças e mostram a elas que os produtos propagandeados possuem qualidades que, na prática, muitas vezes se revelam inexistentes ou são inferiores àquelas veiculadas. Ao adquirir o produto e ter contato com a realidade, a frustração na criança será inevitável e o brinquedo irá para o baú dos presentes esquecidos. Além do estresse, a criança tomará contato precoce com a mentira e com a enganação. Vendedores de fantasiasNão é preciso ser especialista para constatar a vulnerabilidade da criança. Por sua pouca idade, ela ainda não tem o discernimento, a maturidade e as ferramentas cognitivas suficientes para avaliar e perceber as artimanhas publicitárias. A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança estatui no artigo 31-1 que os países devem reconhecer o direito da criança de ser protegida contra a exploração econômica. Ao falar sobre o direito ao respeito, o nosso Estatuto da Criança e do Adolescente prevê, no artigo 17, que esse direito consiste "na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais". Também o nosso Código de Defesa do Consumidor proíbe a publicidade enganosa ou abusiva e aquela que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança. Apesar dessas previsões legais, no Brasil a propaganda infantil é livre e muitas vezes abusiva – seja propaganda de brinquedos, de perfumarias, de alimentos ou outros produtos. Por isso, é preciso discutir o assunto com urgência. Países democráticos e desenvolvidos, como Suécia, Canadá, Inglaterra e Estados Unidos, entre outros, há muito se debruçaram sobre o tema e o regulamentaram. O ideal seria a proibição da publicidade para crianças menores de 12 anos, lembrando que essa proibição não seria censura, pois propaganda é mero ato comercial, e não manifestação do pensamento. Contudo, se o legislador não optar pela proibição, uma solução menos radical seria a regulamentação. Seja uma ou outra, o certo é que alguma coisa precisa ser feita para proteger as crianças dos falsos vendedores de sonhos e fantasias. Retirado do site www.observatoriodaimprensa.com.br |
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
para refletir
PARA REFLETIR
Opinião: Trânsito violento vira síndrome de desobediência às leis
Por Equipe do Blog em: Opinião | 16:05Por Wanderley Pereira*
Vivemos uma síndrome de desobediência. E não é fruto da ignorância, mas de uma cultura de infração às leis, às regras de convivência social, ao que é legal e justo para o bem geral. Fala-se em Natal de luz, de solidariedade, de paz, mas os mesmos que ostentam essa mensagem ganham as ruas e estradas do País apáticos a todos os apelos de paz. Não estão nem aí para a Lei Seca nem para as blitze no trânsito. Não se respeitam nem respeitam os outros.
Vivemos uma síndrome de desobediência. E não é fruto da ignorância, mas de uma cultura de infração às leis, às regras de convivência social, ao que é legal e justo para o bem geral. Fala-se em Natal de luz, de solidariedade, de paz, mas os mesmos que ostentam essa mensagem ganham as ruas e estradas do País apáticos a todos os apelos de paz. Não estão nem aí para a Lei Seca nem para as blitze no trânsito. Não se respeitam nem respeitam os outros.
Multa é brincadeira. Os próprios pais dão o mau exemplo, guiando os carros com as latinhas de cerveja ou a garrafa de uísque do lado da direção, com toda a família – filhos, bebês sem as cadeirinhas – expostos aos riscos e à escola da desobediência. Autoridades, pessoas que devem dar o exemplo, são vistas com o celular ao ouvido ou o copinho na boca, e conduzindo o veículo só com uma mão. Todas excitadas pelo álcool que exsuda dos poros.
Quem quiser conhecer melhor as raízes dessas tragédias que sangram nas ruas e nas estradas, sobretudo nos feriados prolongados, procure ouvir um desses policiais rodoviários que participam das costumeiras operações em
defesa da vida. O Jeová de Castro, aqui do Barra Pesado, vive as 24 horas ligado com o pessoal do Ciops, das Polícias Militar e Civil, Polícia Federal e toda a rede de segurança e hospitais públicos. Tem os ouvidos grudados no rádio e os olhos na televisão e na internet, a caça de notícia.
defesa da vida. O Jeová de Castro, aqui do Barra Pesado, vive as 24 horas ligado com o pessoal do Ciops, das Polícias Militar e Civil, Polícia Federal e toda a rede de segurança e hospitais públicos. Tem os ouvidos grudados no rádio e os olhos na televisão e na internet, a caça de notícia.
Ele conta que já ouviu de um policial rodoviário que estava numa blitz e um bando de bagunceiros passou por eles, uns sobre o capôs do carro, entornando copos e garrafas, como a desafiá-los. Foram detidos adiante, todos menores embriagados. Chamados os pais, estes compareceram e os levaram, ficando por isso mesmo. Daniel Melo, editor de imagem aqui da TV Jangadeiro foi outro que viu no domingo três carros parados próximo à igreja na Avenida Oliveira Paiva com jovens sentados no capôs, bebendo e jogando bebida em quem passasse.
Findo o Natal, vemos no noticiário quase uma centena de mortes nas vias federais e duas dúzias só aqui no Ceará. Como para doença grave só funciona remédio amargo, o jeito é mudar a lei para prender o menor infrator e os pais flagrados nesses shows públicos de violência, com a apreensão e apropriação do veículo pelo Estado e cassação sumária da habilitação. Já que a educação não resolve e nenhuma sociedade pode viver sem regras e sem respeito aos direitos individuais e coletivos, só um tratamento de choque para obrigar o respeito às leis e à vida. Cada sociedade tem as leis que merece.
*Wanderley Pereira é jornalista da TV Jang
PERSONAGENS DO MUNDO DO RÁDIO - VEJA AQUI SUA IMPORTÂNCIA
MÍDIA RADIOFÔNICA Personagens do mundo do rádio Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 28/12/2010 | |
Certamente a maioria dos que querem o bem do rádio como meio de comunicação e como instrumento de cidadania propõem sua mudança e querem transformações, tanto na programação quanto no aspecto de tecnologia de qualidade para as emissões. O rádio precisa mudar para o bem dos que dele participam, assim como dos que nele buscam entretenimento, conhecimento e cidadania ativa. O rádio é sempre um instrumento importante no processo comunicativo como um todo, o que denota que sua importância deve ser ressaltada e valorizada em todos os sentidos. Os personagens do mundo do rádio têm de ser enaltecidos sempre, pois seu papel é importantíssimo. O papel dos radialistas, com seu poder de improvisação, sua palavra franca, seus momentos de reflexão, seu poder de persuasão, seu teor comunicativo, suas lições de vida via rádio são coisas que somente aqueles que são iluminados para a comunicação podem desenvolver plenamente. Os operadores de áudio são a alma do rádio, pois sem sua participação, sem suas famosas vinhetas, sem sua oportunização de comunicação na operação radiofônica, fazem com que sua participação no rádio seja vital no processo de comunicação e vivência radiofônica. Os operadores de transmissores têm grande importância no momento em que mandam para todo mundo a comunicação do rádio e estão todos os dias no processo operacional da emissora. Importância vital da telefoniaOutro elemento importantíssimo do processo de comunicação radiofônica é o ouvinte, que promove uma comunicação sempre interativa no sentido de dizer o que pensa dos poderes e reivindicar seus direitos via rádio. Temos exemplos vitais de participação dos ouvintes no rádio, que promovem oportunidades de fazer o bem via rádio, promover campanhas de solidariedade e mandar diversas formas de alento àqueles que se encontram entristecidos. O rádio é uma oportunidade de formação de amizades que muitos ouvintes têm garantido em suas participações e em seu momento comunicativo. Os ouvintes de rádio são momentos especiais da comunicação radiofônica, pois, em todo Brasil, o que seria das emissoras de rádio sem participação dos ouvintes? Embora muitos ouvintes sejam tachados de "malas" por alguns locutores, sua participação é essencial embora, venha sendo diminuída gradativamente pelos que não têm ideia do que realmente é o rádio e qual o papel da interatividade via rádio. Algumas emissoras têm tratado bem este personagem e já viabilizam o telefone gratuito para a participação do ouvinte, provando sua importância e papel no processo comunicativo. Vale ressaltar o papel dos que ficam aos telefones, sempre solícitos e dando oportunidades de que o povo e as autoridades possam dizer e falar sobre problemas relativos à nossa sociedade. Aos que fazem este papel, resta dizer que sua importância é vital e merece respeito e consideração, pois sem eles não teríamos respostas a problemas nem a promoção de uma comunicação de dupla mão para o interesse de todos. Os que cuidam da telefonia na rádio tem papel importantíssimo, pois sua comunicação vivencia um processo de melhoria da emissão radiofônica como um todo. Os que cuidam da telefonia nas rádios devem ser melhor valorizados e as rádios tem de aumentar sua participação e sempre enaltecer seu trabalho para o bem da comunicação. Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br |
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