sexta-feira, 22 de maio de 2009

SOBRE O CASO MAÍSA - É BOM REFLETIR...


NO MESMO DIA em que o Ministério Público deu prazo de cinco dias para o SBT se explicar com relação às denúncias relacionadas ao choro da menina Maisa, seis anos, em um programa de TV, uma jovem mãe de 18 anos abandonou o próprio filho, de oito meses, em uma lixeira numa rua do Rio de Janeiro. A denúncia chegou à PM quando um pedestre presenciou a cena. A família da jovem contou, na delegacia, que não é a primeira vez que ela abandona a criança e que a moça estava desaparecida há cerca de uma semana. O menino não sofreu nada e foi entregue para a avó, que já tem a guarda provisória do neto. A mãe do garoto vai responder por abandono de incapaz, pode pegar quatro anos de prisão e não foi considerada como alguém que tenha problemas psicológicos.
Deixou de ser anormal o abandono à própria sorte de crianças das mais variadas idades em vários locais do país. Pais jovens e incapazes de assumirem uma responsabilidade estão, na maioria das vezes, atrás desses casos. A punição exemplar para esses tipos de ‘mães’ e ‘pais’ é o mínimo que se pode esperar das autoridades competentes. Essas autoridades, aliás, deveriam se preocupar com casos como esses, com crianças que cheiram cola e consomem êxtase e outras drogas, que vendem balas nos sinais a mando de terceiros do que com menores que participam de programas de TV. Excessos, é claro, precisam ser combatidos, mas não com a sombra da censura.

ADAGIÁRIO POPULAR - ISSO LEMBRA O GRANDE GUAJARÁ


Provérbios mais recentes
• Gato que nunca comeu azeite, quando come se lambuza • Quem mais se afoga é quem sabe nadar • Quem bem nada, não se afoga • Quem nada, não se afoga • Quem brinca com fogo acaba se queimando • Quem mexe com fogo é para se queimar • Quem em muitas pedras bole, nunca se fere • Quem dorme com cachorro, acorda cheio de pulgas • Quem come salgado, bebe dobrado • Quem bem ata, bem desata • Quem afaga a mula, receberá coices • Quem mais pode, mais deve • Quem mais perto está do fogo, mais se aquenta • Quem jura é quem mais mente • Quem mais jura, mais mente • Quem mais faz, menos merece • Quanto menos somos, melhor passamos • Quanto mais se vive, mais se vê • Quanto mais se ordenha a vaca, maior é a teta • Quanto mais se ganha, mais se gasta
O tempo no adagiário
• Abelha atarefada não tem tempo pra tristezass • Amigo de bom tempo, muda com o ventos • Atrás de tempo, tempo vems • Bom é saber calar, até o tempo de falars • Cada coisa a seu tempos • É melhor não soltar rojão antes do tempos • É nos tempos maus que se conhecem os bons amigoss • Em tempo de guerra, mentira é como terras • Jabuti perde tempo querendo aprender lição de águias • Não há ditado velho, se a gente o diz em tempos • Não há mau piloto, quando o tempo é boms • Não há melhor juiz que o tempos • Ninguém toca flauta e chupa cana ao mesmo tempos • No tempo de amarrar cachorro com lingüiças • Nunca tente ensinar um porco a cantar; você perde seu tempo e chateia o porcos • O tempo é o senhor da razãos • Pau que nasce torto ninguém, jamais, em tempo algum, endireitas • Quem quiser ser muito tempo velho, comece-o a ser cedos • Quem vive à toa, não tem tempo pra nadas • Se queres viver são, faz-te velho antes do tempos • Só o tempo cura o queijos • Tempo de guerra, mentira como terras • Tempo de inverno, amor de mulhers • Tempo é dinheiros • Tempo é remédios • Tempo traz tempo e chuva traz ventos • Tudo na vida quer tempo e medidas • Tudo tem seu tempo certos • Um chato nunca perde o seu tempo, perde sempre o dos outros

UM DEPOIMENTO SOBRE A EXPOSIÇÃO TEMÁTICA SOBRE O RÁDIO


Eu adorei a exposição do rádio, o rádio na verdade é uma grande fonte histórica que por durante muito tempo tínhamos como o principal meio de comunicação e precisa ser lembrado, resgatado, pois continua a ser um elo do homem com o mundo.Um abraço!!!

Benedita Lourdes - Professora - postada na página do Orkut de Danúbio Costa..

PARA RECORDAR...ESTE TAMBÉM SURGIU NO RÁDIO



Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho é filho de Francisco Anysio, um dos homens que foi dos mais ricos do Ceará, e de dona Haideé Viana de Oliveira Paula. Sua mãe era “especialíssima”, e embora tendo um problema grave no coração, morreu aos 89 anos de idade. O pai tinha uma enorme empresa de ônibus, que um dia pegou fogo, e ele foi dormir rico e acordou pobre. Chico Anysio nasceu na cidade de Maranguape, no dia 12 de abril de 1931. O pai de Chico foi casado quatro vezes e teve 17 filhos, dos quais só uma morreu. Aos oito anos o garoto foi com a família para o Rio de Janeiro e já começou a imitar as pessoas, e para ir ao cinema ou ao futebol, economizava o dinheiro do bonde, indo a pé para o colégio. Com 14 anos começou a ir aos programas de calouros do Rio e depois de São Paulo, e ganhava todos. A ponto de não o aceitarem mais. Foi ao “Programa Ary Barroso”, à “Hora do Padre”, ao “Trabuco”do Vicente Leporace, em São Paulo. E logo Renato Murce o aproveitou para um show. Ia fazer suas imitações nos clubes do Rio e ganhava seus cachês. Estudou para ingressar na Faculdade de Direito, passou, mas não cursou. Foi contratado para o rádio e depois de 15 dias, já tinha quatro profissões: era ator, locutor, redator e comentarista esportivo. Gostava de tudo e fazia tudo perfeitamente bem. Era a Rádio Guanabara. Foi galã de novelas, mas logo preferiu a linha de shows e de comédias, ao lado de Grande Otelo, Chocolate, Luiz Tito. E foi se multiplicando, sem nem mesmo ele saber como. Chegou um momento, porém, já na televisão, que achou que devia escolher uma estrada para ele. E escolher ser “vários”. Decidiu fazer vários personagens. E isso passou a ser o seu “diferencial”. Pensava: “Se um personagem cansar, ele sai, e fica outro. Foi ele que cansou, não eu”. Às vezes eram tão diferentes umas das outras, que nem mesmo ele entendia. Chegou a fazer 207 personagens na televisão. Seu começo nesse veículo de comunicação foi em 1957, fazendo o “Professor Raimundo”, na TV Rio. Tinha estado por muito tempo na Rádio Mayrink Veiga, sempre com sucesso.Na TV Rio, sob a direção de Walter Clark, o sucesso continuou. Como não havia video-teipe, ia de avião para São Paulo, e lá também fazia sucesso. Mas aconteceu de ver rejeitados alguns personagens seus, que mais tarde explodiram de tanto sucesso, como o “Coronel Limoeiro”, o “Quem-Quem”. E aí veio o video-teipe. Como já havia abandonado o rádio, dedicou-se então mais à televisão. Continuava, porém, escrevendo para o rádio. E seus personagens para a televisão ele mesmo escrevia. Só mais tarde foi tendo redatores, como o Antonio Maria, o Aloísio Silva Araujo, Max Nunes. Esteve na Record, e dentro do programa: “Essa Noite se Improvisa”, ganhou três carros, várias geladeiras, era enfim do primeiro time. Esse era um programa de Blota Junior, em que o apresentador dizia uma palavra e os concorrentes tinham que cantar uma música com aquela palavra. Chico ganhava quase todas. Quando esse programa mudou de estilo, Chico Anysio pediu demissão. Após sua saída da Record, foi para o Reio estrear o Teatro da Lagoa. Era o ano de 1969, e aí foi também convidado para ir para a TV Globo. Conheceu o Boni, que nele confiou totalmente, e a quem reverencia até hoje, como sendo o homem que mais entende de televisão. Foram 16 anos de grandes programas. Fez: “Chico Anysio Show”, “Chico City”, “Estados Unidos de Chico City”, “Chico Total”. Em todos eles apareceram seus tipos imortais, como os citados àcima e mais a “Salomé”, o “Painho”, o famoso “Profeta”, e tantos outros. Francisco Anysio se tornou o número um, entre os comediantes do Brasil. Mas aí teve uma queda e fraturou a mandíbula. Ficou um tempo com a dicção praticamente imobilizada. Foi para os Estados Unidos e sua recuperação aconteceu lentamente. Voltou com a “Escolinha do Professor Raimundo” e mais recentemente com “Zorra Total”, em que faz vários tipos famosos. Casado seis vezes, o comediante tem oito filhos, sendo um adotado. Este é seu empresário. Os outros, que são adultos, também estão ligados à arte. Tem dois filhos pequenos, de seu casamento com Zelia Cardoso de Melo, que moram nos Estados Unidos. Só a caçula é mulher e seu nome é Vitória. O pai viaja para vê-los, pelo menos uma vez ao mês. Chico Anysio ainda é escritor. Tem quinze livros lançados e doze à serem editados. E é pintor. Faz uma média de 300 quadros por ano, e está na fase “Marinha”. Vende seus quadros, vende seus livros, e consegue sucesso em tudo o que faz. Trabalhador incansável, dorme apenas quatro horas por noite e, sua explicação para tanta vitória, é o que um amigo lhe disse: ” Não sou ator. Sou Médium”. Essa afirmação ele faz, num tom entre a brincadeira e a reflexão, e se pode ver em seus olhos, uma luz de gratidão, pois nem Francisco Anysio consegue explicar o inexplicável, que é Chico Anysio. retirado do site http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4395.html

MAIS UM QUE VEIO DO RÁDIO - COMO ESSE MEIO DE COMUNICAÇÃO É BOM , VEJA NA BIOGRAFIA O EXEMPLO DA POPULARIDADE DO RÁDIO



. Nascido na cidade de Maringá, no Paraná, Celso Yunes Portiolli, filho caçula de uma família de 12 irmãos, começou sua carreira no rádio, em 1984, passando por emissoras de AM e FM do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em Ponta Porã, MS, Celso Portiolli se tornou líder de audiência e diretor da rádio local. Sua popularidade na cidade era tanta que, em 1992, com apenas 24 anos, ele foi eleito vereador, obtendo uma das maiores votações do município. Mas o grande sonho de Portiolli sempre foi trabalhar na televisão. Em 1993, ele enviou uma fita para Silvio Santos com sugestões para o quadro câmera escondida do programa Topa Tudo Por Dinheiro. Das 11 idéias que mandou, sete foram aprovadas, despertando o interesse do SBT, que convidou-o para trabalhar como redator do Topa Tudo Por Dinheiro. Celso Portiolli sempre demonstrou sua vontade de ser apresentador de um programa da casa e, em 1996, assumiu o comando do Passa ou Repassa, que ficou no ar ininterruptamente até 1998. O programa retornou à grade de programação um ano depois, sendo exibido até 2000. Antes de estrear Curtindo Uma Viagem, como apresentador e diretor, em julho de 2001, Portiolli apresentou os programas Tempo de Alegria e Xaveco. Como apresentador, um de seus maiores sucessos foi Curtindo uma Viagem, programa líder de audiência em 2002. No final de 2004, Celso Portiolli passou a comandar a Sessão Premiada. Com a participação do ouvinte por telefone, dando prêmios em dinheiro, com bons filmes e todo seu carisma, Celso passa a contabilizar ótimos índices de audiência, alternando entre o primeiro e segundo lugares nas tardes de sábado. Em 2005, Celso Portiolli é convidado para comandar o &ldquoCÓDIGO FAMA&rdquo, programa que definiu o melhor cantor mirim do Brasil, representando o País numa final contra crianças de vários países da América latina num evento inédito no México. Em fevereiro de 2006, Celso Portiolli iniciou o comando do programa Ver Para Crer ao lado do apresentador Cesar Filho.

retirado do site http://www.celsoportiolli.com.br/




VOCÊ SE LEMBRA???



Roberval Taylor - O radialista de voz aveludada de Chico City conquistava as moças da cidade. Também fez sucesso na TV, com seu inigualável ‘Roberval Tayyyyyyyyyyylor’.


O personagem de Chico Anísio era com certeza uma sátira ao modelo de rádio que só valorizava a voz do locutor e não sua postura como profissional de rádio.

ESSAS IDÉIAS MERECEM REFLEXÃO.


Continuando a série sobre o diploma, a pergunta de hoje é: mas afinal, porque o patronato é contra a exigência de diploma para o exercício do jornalismo?
Uma das coisas mais intrigantes da discussão sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para profissionais da área é ver do mesmo lado veículos alternativos, rádios comunitárias e barões dos grandes meios de comunicação. Acho natural que boa parte dos veículos alternativos não sejam a favor do diploma, pois seu ideal de publicação é justamente o que não está padronizado, tem ojeriza do que está burocratizado – e, para alguns, a universidade representa exatamente essa burocratização. Quanto às rádios comunitárias, muitas delas alegam que este tipo de obrigatoriedade serve apenas para tolher a liberdade de expressão de seus colaboradores e minar a auto-estima das comunidades, tentando fazê-las acreditar que são incapazes de se comunicar sem um jornalista formado.
Ok. Faz muito sentido. Mas e por que, então, desta vez a grande imprensa está do mesmo lado das rádios comunitárias – que tanto combatem – e dos veículos independentes – dos quais tanto fazem pouco caso? É de estranhar. O argumento central dos editoriais contra o diploma é sempre a mesma e nobre “defesa da liberdade de imprensa”, como você pode perceber no trecho do editorial de 01 de abril de 2009 colado acima.
Como bem definiu o debochado e geralmente mal-compreendido Paulo Francis, “uma imprensa livre é, em boa parte, a liberdade dos donos da imprensa que pertecem, direta ou indiretamente, aos núcleos do poder econômico”. Realmente, se os empresários da comunicação estão tão preocupados com a liberdade de expressão, estariam também levantando a bandeira das rádios comunitárias, da democratização dos mídias, etc. Logo, este argumento bem-intencionado - não sei se alguém ainda acreditava – não soa nada verdadeiro.
Por outro lado, os pró-diploma apontam um motivo mais pé-no-chão para a posição dos patrões: sem precisar contratar diplomados, eles estariam livres para pagar o salário que quisessem aos seus funcionários, e também seria mais fácil fazer com que eses funcionário produzissem um conteúdo de acordo com a vontade da chefia. Pode fazer sentido, mas não são argumentos que convencem.
Quanto aos salários, o piso do jornalista é pouco mais de mil reais, é possível achatar mais sim, no entanto há um limite – eu por exemplo deixaria a profissão para me dedicar a um táxi ou outra coisa mais divertida e rentável. É possível baixar o salário, mas não a um ponto que seja tão lucrativo que valha a pena pagar um lobby no Congresso, fazer campanha, mobilizar a população, e assim por diante.
Já o caso de que pessoas sem formação universitária seriam mais “manipuláveis”, bom, aí é mais difícil ainda concordar. Nas universidades, muitas pessoas não se importam de reproduzir o pensamento dos patrões da mídia, porque são os mesmos pensamentos seus. Há pessoas sujeitas a esse tipo de trabalho tanto dentro como fora das faculdades de jornalismo – talvez dentro das faculdades existam até mais, pois ali pode ser um ponto de encontro de futuros jornalistas vaidosos – antes que me peçam pra descer do pedestal, realço que usei o verbo “pode”, que indica possibilidade, e não certeza.
A formação universitária está cada vez mais voltada a um ensino tecnicista que forma mão-de-obra em massa para trabalhar na grande imprensa, por que então os patrões estão contra ela, se assim parece mais sua aliada do que rival? Ou há alguma motivação desconhecida para serem contra o diploma, ou a posição dos donos dos grandes veículos de comunicação está realmente equivocada.
*O Lerina publicou em sua Contracapa há uns dias uma frase em que o tremendão Erasmo Carlos revela que adorava curtir uns momentos caseiros com a esposa sob o uso de drogas. A frase faz parte da entrevista da Trip deste mês, que ainda não encontrei nas bancas. Em meio a uma imprensa que demoniza o uso de drogas, vem bem a calhar essa oxigenção. Que o crack virou um problema social, sim; que todas as drogas são um demônio, não. Se quiserem, podemos ir mais a fundo neste assunto outro dia, é só comentar aí. Hasta!
Postado por Ale Lucchese
DO SITE