quinta-feira, 1 de julho de 2010

bola e dignidade

Retrato do Brasil, infelizmente

O futebol talvez seja a única forma de alguém crescer na vida, dependendo apenas e exclusivamente de suas qualidades e talento nato, independentemente de política, indicações, padrinho, etc.
O caso Bruno do Flamengo mostra que os clubes não formam homens/atletas, mas sim jogadores de bola. Os clubes, no meu entender, deveriam ter um programa de orientação a todos, desde as categorias de base, esclarecendo o que é um contrato (e que não se assinam dois ao mesmo tempo), o que é um procurador, empresário, direitos e obrigações da lei do ''passe'', esclarecer sobre a importância de seguro de vida e acidentes pessoais (invalidez), a importância de uma previdência privada, planejamento familiar, e por aí vai, ou seja, tentar formar um cidadão, e não um boleiro.
O Bruno teve sua chance e jogou fora.
O clube inclusive ganharia com isso no trato do dia a dia.
Marcelo de Moura mdemoura@globo.com
São Paulo

para ler e agir