sexta-feira, 15 de julho de 2011

NONATO ALBUQUERQUE EM AÇÃO

Nonato Albuquerque é um dos profissionais do rádio e da televisão dos mais completos , pois une competência a uma simplicidade que só é comum aos grandes profissionais. Vi agora no seu blog estas fotos deste profissional em plena ação e acho bom repassar para vocês. Vejam aí.

Veja esta novidade

Sucesso antigos da tv voltam para a TV

Publicação: 14/07/2011 12:25 Atualização: 14/07/2011 15:47

Fernanda Montenegro e Paulo Autran em Guerra dos sexos: a comédia de Silvio de Abreu, exibida em 1983, terá nova versão na Globo em 2012 (Arquivo/TV Globo)
Fernanda Montenegro e Paulo Autran em Guerra dos sexos: a comédia de Silvio de Abreu, exibida em 1983, terá nova versão na Globo em 2012
Sucessos antigos viraram uma espécie de selo de qualidade. E têm se tornado uma aposta cada vez mais comum em tempos de audiência difícil. Clássicos da teledramaturgia voltam ao ar, após anos adormecidos na memória da tevê, com tramas mais ágeis, novos personagens e histórias repaginadas. Depois de exibir a adaptação de Maria Adelaide Amaral para Ti-ti-ti, a Globo estreou esta semana a nova versão de O astro, clássico de Janete Clair, e já prepara três remakes para o próximo ano. Entre eles, o da novela Guerra dos sexos, de Silvio de Abreu. Uma junção das histórias de Brega & chique e Locomotivas também está nos planos para 2013.

“Muitos são os autores representativos nesses 60 anos de teledramaturgia, mas Janete Clair é imbatível. Ela criou muitos ícones da telenovela. É uma das autoras que devemos homenagear sempre. Tem um texto que se mantém sempre atual e com genialidade”, destaca Alcides Nogueira, que assina o remake de O astro com Geraldo Carneiro. Mauro Mendonça Filho, diretor da série, lembra que passou parte de sua infância brincando na casa da autora. Filho do ator Mauro Mendonça, ele cresceu assistindo às obras de Janete. “Ela é a autora mais ousada que a telenovela já teve. Sempre esteve à frente de seu tempo", elogia.

Janete Clair — tema de especial do Arquivo N, da GloboNews (no ar hoje, às 11h30 e às 17h30) — escreveu grande parte das histórias que ganharam novas versões na TV Globo. Tramas como Pecado capital, Irmãos coragem e Selva de pedra fazem parte dos clássicos da teledramaturgia brasileira — assim como O profeta e A viagem, de Ivani Ribeiro.

Outro campeão de remakes é Benedito Ruy Barbosa, autor de Paraíso, Cabocla e Sinhá Moça. Sempre adaptadas pelas filhas Edmara e Edilene Barbosa, as novelas dele tratam de temas rurais. “Sempre supervisiono os remakes das minhas histórias porque tenho uma memória de elefante. Não esqueço nenhuma das minhas produções”, ele conta. Não à toa, o último capítulo de Paraíso, em 2009, foi igual ao da primeira versão, de 1982, com pouquíssimas alterações.

Já Maria Adelaide Amaral costuma assinar minisséries. As duas únicas novelas que tiveram seu nome à frente dos créditos foram as versões de Anjo mau (1997) e Ti-ti-ti (2010), duas tramas com texto original de Cassiano Gabus Mendes. Maria Adelaide adaptou totalmente as produções. “Anjo mau era de 1976, quando nem existia controle remoto. As cenas eram intermináveis, a trama era muito datada, precisava de mais agilidade. Isso é muito comum acontecer em remakes”, exemplifica a autora.

Riso atemporal
Previsto para estrear em 2012 na Globo, o remake de Guerra dos sexos promete consolidar o período de adaptações de grandes clássicos da teledramaturgia. A obra de Silvio de Abreu deve ser adaptada pelo próprio autor para voltar ao horário das 19h. A novela, exibida em 1983, falava da ascensão da mulher no mercado de trabalho. De forma lúdica, o autor mostrou personagens com figurinos esnobes, grandes chapéus e um constante embate com o sexo oposto.

A comédia não dava espaço para carga dramática e ficou conhecida pela memorável cena pastelão dos personagens de Fernanda Montenegro e Paulo Autran, numa guerra de guloseimas durante um chá no casarão onde moravam. A tomada foi gravada de uma só vez. Na trama, dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes, Silvio também incluiu no elenco o casal Glória Menezes e Tarcísio Meira. “Eu não queria nada realista na novela. Coloquei um monte de gente lutando por posição profissional e consegui juntar os dois maiores mitos do teatro com os dois maiores mitos da tevê”, destaca Silvio.
FONTE: www.correioweb.com.br