terça-feira, 2 de junho de 2009

UMA LEITURA - UMA PROPOSTA - JUNTE - SE A NÓS...


Um pacto pelo rádio

Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 2/6/2009

A hora é agora. Não podemos ficar de braços cruzados vendo acontecer os problemas que permeiam o rádio e não fazer nada... Todas as pessoas que estejam direta ou indiretamente envolvidas com este meio de comunicação precisam se unir para discutir, analisar e propor saídas para o que vem acontecendo no rádio sem varrer a sujeira para baixo do tapete e expondo coerentemente todos os problemas, dilemas e situações que envolvem esta mídia. Há crise financeira no rádio? O que motiva os arrendamentos de horários e agrupamentos a emissoras de outros estados mexendo na programação e descaracterizando o seu caráter regional? Há provas reais de que é possível desenvolver uma programação regional?

Basta que se dêem oportunidades aos verdadeiros profissionais e que se invista massivamente na concretização de programas com produção, apoio comercial e outros tipos de idéias que promovam e façam o rádio crescer.

O que vemos no rádio cearense é uma total falta de respeito ao ouvinte quando se mudam programas sem que os mesmos sejam consultados, o que denota que nosso rádio não é feito para o ouvinte, e sim, para os interesses de seus produtores ou mandatários. A opinião do ouvinte é importante, sim, e mesmo que os supostos proprietários não reconheçam, o ouvinte é uma massa crítica que entende, acompanha e sabe o que se passa neste meio, mesmo que haja completo desprezo por parte do grupo que domina a mídia (jornalistas e marqueteiros) rádio.

Mobilização é urgente

Discutir a viabilidade do rádio é importante nos dias atuais e precisa urgentemente de espaços para que tais discussões sejam aprofundadas e transformadas numa prática efetiva de ação, para que o rádio não seja tragado pelos interesses econômicos que hoje povoam nossa sociedade. O rádio é um meio de comunicação de grande versatilidade que tem uma mensagem direta e imediata e precisa ser explorado de forma convicta e firme para que todos sejam beneficiados.

Os grupos ligados ao rádio têm que fortalecer espaços para discussão desta mídia que sente hoje um desprezo, tanto na área jornalística como nos cursos de Comunicação, que escondem a crise do meio rádio e nada fazem para modificar o estado de coisas preferindo sugerir aos estudantes que procurem meios que lhes dêem mais dinheiro, que infelizmente é a mola-mestra de todas as relações de nossa sociedade.

O Pacto pelo Rádio seria um espaço para que todos pudessem emitir opiniões, discutir problemas, propor soluções, despertar idéias e fazer com que o rádio saia da crise que ora se desenrola sem que ninguém tome providências ou faça alguma coisa. O problema do rádio AM, principalmente, vem se avomulando e causando desemprego no meio rádio e fazendo com que este segmento da comunicação não seja mais atrativo ou positivo nos aspectos profissionais. Achamos que é urgente uma mobilização pelo resgate do caráter mais do que importante da mídia radiofônica que, sabemos, tem audiência, fiéis seguidores e faz parte do cotidiano de milhões de pessoas.

Cidadania e respeito

É preciso que saiamos do marasmo de apenas criticar e façamos algo, pois quem sabe faz a hora, não espera acontecer (Vandré). O rádio precisa de uma revolução no seu modo de agir hoje, criando mecanismos fortes de interatividade, produção, geração de rentabilidade e, sobretudo , respeito ao ouvinte.

Para participar do Pacto pelo Rádio sugerimos entrar em contato com a Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará e mandar sua forma de comunicação, através da qual faremos uma reunião de todos os membros direta ou indiretamente envolvidos para criarmos mecanismos de redenção do rádio e efetivação de sua importância que foi, é e sempre será enaltecida e evidenciada para sempre.

Rádio é cidadania, ação, imediatismo, respeito ao ouvinte e, sobretudo, criação de uma sociedade verdadeira, ética e honesta em todos os sentidos...

sinceridade é sempre salutar...

Sinceridade é sempre salutar, mas tem muita gente que não gosta de críticas. Porém como assíduo ouvinte de rádio e consumidor acho que posso falar.
Não gostei da nova programação da Rádio OPOVO/ CBN, parece que os novos apresentadores estão travados por algum motivo e tem mais reduziram muito da participação do ouvinte que agora para falar tem que se submeter a um filtro que é representado pelo telefonista. Nossa luta é para aumentar o espaço dos ouvintes e não para limitar suas falas , acho que às vezes tem ouvinte que fala melhor que alguns radialistas. Nos debates do povo vem acontecendo uma censura branca, só divulgam o que convêm. Além do mais quando um ouvinte manda uma pergunta não sai a pergunta e depois o apresentador fica mandando alô para o ouvinte como se para ele o que importasse fosse apenas dizer o nome de quem mandou a pergunta. Acho que o ouvinte quer é saber do assunto que lhe interessa, mandar alô é para quermesse.
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA - PROFESSOR E OUVINTE DE RÁDIO....

PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER...


A deputada estadual Tânia Gurgel (PSDB) apresentou requerimento, nesta terça-feira, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, solicitando a concessão da Medalha Mérito Legislativo ao senador Tasso Jereissati (PSDB) “pelos relevantes serviços prestados ao Ceará”.

Na justiifcativa, a partlamentar acrescenta que foi nos três governos de Tasso Jereissati que o Ceará ganhou importantes obras de infraestrutura que habiltiam Fortaleza a disputar a indicação para subsede da Copa 2014″.

Citou como exemplos o Aeroporto Internacional Pinto Martins, o novo estádio Castelão, os acessos rodoivários, o Projeto Sanerar, que ampliou a rede de esgoto e água da cidade, o Centro Dragão do Mar entre outros.

A parlamentar, além da homenagem, apresentou oficialmente à Casa o requerimento que propõe a concessaõ do título de Cidadão Cearense ao presidente a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.

Retirado do Blog do Eliomar...

PARA FALAR NO RÁDIO


Tudo bem a copa vem aí, não somos idiotas para dizer que não é um bem para a população. O que queremos dizer é que o mundo não se resume a uma copa do mundo e que há problemas estruturais graves em nossa cidade que precisam ser resolvidos não para a copa do mundo, mas para o bem de todos os cidadãos. O rádio deveria está desenvolvendo uma campanha pela melhoria da vida de nosso povo, acontece que muitos radialistas não tem coragem nem interesse de denunciar o que vem ocorrendo com nosso povo, pois os compromissos assumidos quase sempre são maiores que o que o povo necessita.

LEIA E REFLITA



Jornalista não precisa ter certeza

Adísia Sá02 Jun 2009 - 01h55min

A ministra Nancy Andrighi, relatora de recente processo no STJ, dentre suas conclusões pincei : “a elaboração de reportagens pode durar horas ou meses, dependendo de sua complexidade, mas se pode exigir que a mídia só divulgue fatos após ter certeza plena de sua veracidade(...) impor tal exigência à imprensa, significaria engessa-la e condena-la à morte”.(O Estado, 29/5/09) A notícia me surpreendeu: a mídia (jornal, rádio, televisão...) está desobrigada a só publicar fatos após ter certeza de sua veracidade. Mais ainda: impor tal exigência (divulgar fatos após ter certeza plena de sua veracidade) é engessar a imprensa e condena-la à morte. Em contrapartida, o que reza o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros? Art.2º - I – a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação...; II – a produção e divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos. E mais: Art.4º- “O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”. Dissequemos . A pressa não pode ser o fio condutor do trabalho jornalístico: a) a informação, para ser divulgada, há de ser precisa e correta...b) e a veracidade dos fatos conduz (pauta) a produção e a divulgação da informação. Exigências para a divulgação da informação (virar notícia...) : precisão, correção, veracidade. Na minha ótica não se pode dar vida à Imprensa retirando-se dela a certeza plena da veracidades dos fatos. Ou seja: verdade factual. (não lógica, não ontológica.). O fato precisa ser apurado devidamente, para que ,com a certeza da verdade dele (existência real, comprovada) , possa ser publicado. Vou além, indagando: a Imprensa só deve divulgar fato devidamente apurado , mesmo que com isto se condene à morte ou deve-se liberar a Imprensa para que divulgue o que “souber” , independentemente de sua veracidade?


Adísia Sá - Jornalista adisia@opovo.com.br