sábado, 31 de outubro de 2009

bons comentários


Brilhantes os comentários do Professor e radialista Olavo Colares no Programa as Frias do Sérgio. São idéias coerentes sem bairrismo ou torcida. Analisa com coerência e clareza. Muito boa sua participação no Programa. Lembro - me do tempo que ele fazia um programa muito bom na rádio sobre o que acontecia no mundo. São programas que não podem sair do rádio.

LEIA ....


O RÁDIO ENCANTA TODAS AS CAMADAS SOCIAIS
Por Antônio Paiva Rodrigues ( * ) em 05/10/2009
Independente do credo, raça, cultura, o rádio é um invento que encanta a todos. Transmitir ou emitir sons a qualquer distância pelo espaço é espetacular, é algo fantástico. Podemos enunciar que já estamos acostumados, e o nosso cotidiano já assimilou essas belas nuanças. Quando o rádio transmitiu a voz humana pela primeira vez o mundo se transformou e com ele a humanidade mudou.
O Brasil imantou este privilégio, isto é, entrou na era do rádio há mais de 80 anos, precisamente em sete de setembro de 1922. Muito se fala e se comenta sobre a primeira transmissão. Alguns aspectos importantes eram destacados. Aconteceu com um transmissor de 500 watts, da Westinghouse, no alto do Corcovado no Estado do Rio de Janeiro, para 80 receptores. Pode-se afirmar que o primeiro programa de rádio foi o discurso do presidente da república na época, Epitácio Pessoa. É bom que se frise que a instalação de fato aconteceu aos 20 de Abril de 1923 com Roquete Pinto e Henry Morize com a “Rádio Sociedade do Rio de Janeiro”.
Sua programação era para a elite, não para a massa: com ópera, recitais de poesia, concertos, palestras culturais. O discurso do presidente Epitácio Pessoa aconteceu na praia vermelha, ele falou para centenas de pessoas que o ouviram de longe, com o auxílio de uma espécie de telefone com alto-falante. Naquela época tudo era mais difícil, visto que os receptores eram caros e importados, toda programação tinha uma finalidade cultural, educativa e altruísta, eram cobradas mensalidades para quem tinha os famosos receptores, havia também as doações, pois a carência era enorme e a publicidade ainda não existia. Com esse primeiro estilo de transmissão muitos ouvintes voltaram para casa achando que tudo não passava de um blefe e diziam: voz não viaja ponto final. Vejam a perplexidade que o rádio causou aos primeiros ouvintes. Eram primazia e exclusividade do governo as estações de rádio.
A programação era toda voltada para a cultura eram prego e martelo batido. As irradiações compostas de óperas, poesias, bem como discursos. Alguém desconfiava que o rádio fosse um invento revolucionário. O rádio começava com o passar do tempo, causar muito interesse, começaram a surgir os pedidos de canais de transmissões ao governo, em consequência aumentaram as transmissões de óperas, poesias e discursos. Um dos pioneiros, o antropólogo e educador Roquette Pinto, transformou sua casa num verdadeiro estúdio. Já nessa ocasião ele todas as manhãs transmitia ou irradiava notícias de jornais e o poema Caçador de esmeraldas, de Olavo Bilac, de quem era admirador. Falava-se que as pessoas mal escovam os dentes e já escutavam a voz rouca de Roquette. Ele falava assim: “Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada do outono, quando a Terra, em sede requeimada, bebera longamente, às da estação…”.
Roquete com inteligência levava ao ar vozes de personalidades que visitassem o Rio de Janeiro e uma das vozes famosas foi a de Albert Einstein, considerado o pai da física. Ele falou na sua rádio. A moda pegou em quase todo Brasil, alguns modestos heróis da radiofonia transmitiam no mesmo esquema traçado por Roquette Pinto. O rádio era algo especial, a fidalguia estava presente, o tratamento na maioria das vezes era de vossa excelência. Ao fundo (BG) se ouvia o cacarejar de uma galinha ou o coaxar de sapos. Interessante este aspecto. No tempo de Roquette Pinto, os rádios não eram comercializados ou comprados, eles eram chamados de galenas e qualquer pessoa podia confeccionar o seu. Bastava para tanto pegar um caixa de charuto ou outra da mesma forma, introduzindo-a um cristal do metal galena, um regulador de contato improvisado, um indutor, um condensador de sintonia e os fones de ouvido. Quase tudo artesanal.
Para melhorar a sintonia usava-se uma antena esticada de fio de cobre entre duas árvores ou entre dois bambus, no jardim ou no quintal ou vice-versa. Todas essas nuanças aconteceram no período de 1922 a 1930. Começaram a surgir às canções populares e as óperas, poesias e discursos eram pouco a pouco desprezados. Tudo era planejado apesar das dificuldades e deficiências. – Fulano, beltrano de tal, esse magnífico cantor, de passagem pelos nossos estúdios vai cantar agora o seguinte… ”O rádio apesar das dificuldades tinha uma conotação de respeito que não existe nos dias atuais. Já no período de 1930, muitas empresas estrangeiras começaram a exportar aparelhos de rádios para o Brasil, os mesmos eram de válvulas (os famosos rabo-quente) e daí já poderia se afirmar que nascera a indústria radiofônica.
Os modestos e simpáticos galenas foram pouco a pouco substituídos pelos rádios de válvulas. O boom foi geral e o rádio começou a se espalhar Brasil afora e já não se falava em óperas, discursos e as poesias. Olavo Bilac estava quase aposentado no rádio. Discursos somente em datas festivas e cada vez mais a música popular tomava conta do rádio. Era o teatro em casa que hoje tomou outra sinonímia, a novela. O que permaneceu ainda por muito tempo foi à leitura de jornais e o tratamento de vossa excelência deu lugar a uma frase bem decente, pois os ouvintes mereciam respeito. –Amigo ouvinte… Outro aspecto começara a brotar e nascer nos intervalos das programações os reclames (os comerciais de hoje), na maioria era xaropes, polvilho para o sovaco (axilas), cálcio para velhos ou idosos, limpa-dentadura e as antigas pomadas para embelezar as moças (os produtos de beleza atuais). Desse período em diante surgia à magia do rádio, da qual falaremos em outra oportunidade.
(*) Antonio Paiva Rodrigues é coronel da Polícia Militar do Ceará. Bacharel em Segurança Pública, Gestor de Empresas e Jornalista integra a Associação Cearense de Imprensa, o Sindicato dos Jornalistas, Associação dos Ouvintes de Rádio do Ceará (Aouvir/CE) e a Academia de Letras dos Oficiais da Reserva do Ceará. Escreve na Revista Sentinela e nos jornais O Povo e Diário do Nordeste e em vários sites. Considerado o Melhor Escritor nas 500 edições do Jornal do Leitor de O Povo, tem trabalhos apresentados na Rede Alcar e na Metodista de São Paulo. Poeta é também autor de seis livros a serem publicados proximamente.

PARA QUEM QUER CONHECER O MUNDO DO RÁDIO

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SOBRE A CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÕES - UMA LEITURA IMPORTANTE

CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃOA virtude pedagógica da Confecom
Por Altamiro Borges em 27/10/2009
Reproduzido do Vermelho, 23/10/2009
Apesar das escaramuças e rasteiras, a convocação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) já pode ser considerada uma grande vitória. Num curto espaço de tempo, milhares de brasileiros estão se envolvendo no debate estratégico sobre o papel da mídia na atualidade.
Na semana passada, segundo balanço parcial, ocorreram mais de 60 etapas municipais, conferências livres da juventude, encontros sindicais e outros eventos para discutir o temário da Confecom. O saldo pedagógico deste rico processo, agregando milhares de pessoas, é incalculável.
Diagnóstico e propostas concretas
No conjunto, estas iniciativas cumprem dois objetivos básicos. Em primeiro lugar, elas colocam no banco de réus a mídia hegemônica, altamente concentrada e perigosamente manipuladora. Em todos estes eventos, os participantes criticam a crescente monopolização do setor, sua conduta de criminalização das lutas sociais — o alvo do momento é o MST —, as deformações dos valores humanistas e civilizatórios, a sua postura golpista. Como os barões da mídia se recusam a tratar de seus defeitos e nem sequer divulgam a Confecom, é a sociedade que escancara os seus podres.
O segundo mérito é que, além de fazer o diagnóstico do setor, os presentes também apresentam propostas para democratizar os meios de comunicação. Alguns consensos vão se forjando nestes debates: 1) novo marco regulatório, que coíba a concentração do setor e garanta a diversidade informativa; 2) revisão dos critérios de concessão pública para as emissores privadas de rádio e TV; 3) fortalecimento da rede pública de comunicação; 4) fim da criminalização da radiodifusão comunitária; 5) política pública de inclusão digital, garantindo "banda larga para todos"; 6) revisão dos critérios da publicidade oficial, incentivando a pluralidade; 7) medidas de estimulo à participação popular e ao controle social, com a criação dos conselhos de comunicação.
Cai a máscara dos barões da mídia
Os latifundiários da mídia fizeram de tudo para sabotar o debate democrático na sociedade sobre os meios de comunicação. Eles impediram a regulamentação dos dispositivos da Constituição de 1988; abortaram todas as iniciativas democratizantes do setor; chantagearam e enquadraram os poderes públicos; desqualificaram os críticos da monopolização e da manipulação midiática, apresentando-os como partidários da censura; contiveram ao máximo a convocação da Confecom.
Quando o governo Lula finalmente decidiu convocar a conferência, eles tentaram sabotá-la. Num gesto desesperado, seis das oito entidades empresariais abandonaram a comissão organizadora do evento. Com isso, os barões da mídia demonstraram que não têm qualquer compromisso com a democracia; que o discurso da "liberdade de expressão" é pura retórica; que eles não defendem a "liberdade de imprensa", mas, sim, a "liberdade dos monopólios". Esta conduta autoritária pode representar um tiro no pé. No esforço pedagógico da Confecom, cai a máscara dos barões da mídia.
retirado do site www.observatoriodaimprensa.com.br

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

IBERNON MONTEIRO E A PROFISSÃO DE RADIALISTA

Ontem o radialista Ibernon Monteiro alertava aos radialistas sobre a profissão. Falava da situação de muitos que não tem vínculo empregatício e quando tem algum problema de saúde ou morrem deixam a família em situação vexatória e em grande dilema. Gostei da sinceridade do radialista e acho que os outros deveriam desnudar este caráter ilegal da profissão que aproveita as brechas e ineficiência da lei trabalhista e deixam profissionais na situação revoltante de exercer uma profissão sem garantia alguma. Parabéns Ibernon pelo comentário.

LEIA ESTE TEXTO

terça-feira, 27 de outubro de 2009

NOSSOS PÊSAMES

Nossos pêsames á família do radialista e repórter Renato Martins que faleceu ontem. Nossos sentimentos e rogamos pelo conforto dos que fazem sua família.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

EQUIPE DE ESPORTES DA AM DO POVO GANHA ENQUETE NO GENTE DE MÍDIA

E a equipe do esporte da Povo-CBN foi a vitoriosa da semana, segundo a opinião dos internautas que votaram na enquete como sendo 'a melhor equipe'.

A da Povo teve 34% dos votos, vindo em segundo a Assunção-Globo com 26%; em terceiro a Verdes Mares e Cidade, empatadas com 14; em quinto tivemos 7% dos votos para 'outras''; em sexto a Clube com 2%; e em sétimo a Metropolitana com 1%.

domingo, 25 de outubro de 2009

LEI QUE INSTITUI O DIA DO RADIALISTA

PARA AQUELES QUE NÃO SABEM OU DIZEM QUE NÃO SABEM, EIS A LEI QUE INSTITUI O DIA DO RADIALISTA.
Institui o Dia do Radialista
- 25/07/2006 - Diario Oficial da União

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art.1 Fica instituido, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista a ser comemorado no dia 7 de Novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.

Art.2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 24 de julho de 2006, 185 da Independência e 118 da República

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira

Diario Oficial da União do dia 25 de Julho de 2006 a Lei numero 11.327, de 24 de Julho de 2006

UMA LEITURA SOBRE RÁDIO DIGITAL

Digitalização rápida do rádio é questão de sobrevivência

21/10/09

Em debate nesta terça-feira, 20, na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados sobre a digitalização dos sistemas de rádio e televisão no Brasil, a recente iniciativa do governo de fazer mais testes com o padrão europeu DRM (Digital Radio Mondiale) foi comentada com preocupação pela Abert. O conselheiro da associação, Evandro Guimarães, falou da importância de uma escolha rápida de qual modelo será adotado para que o setor não seja prejudicado no processo de transição. “Para as emissoras de rádio, é digitalizar ou ficar em grande dificuldade para sobreviver”, declarou o executivo. Guimarães deixou clara a preferência do segmento pelo padrão norte-americano Iboc (In-Band-On-Channel) ao contar que diversas emissoras já compraram equipamentos com esta tecnologia e aguardavam apenas o anúncio de uma decisão. O maior temor é que o Brasil fique muito defasado em relação aos demais países do mundo na definição de um padrão, como ocorreu no caso das televisões. “Nós já nos atrasamos em cerca de dez anos para esta transição”, afirmou, em relação à digitalização das TVs.

O superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Ara Apkar Minassian, ponderou sobre as deficiências dos dois padrões em relação ao atendimento das rádios em funcionamento no país. Enquanto o Iboc não atende as rádios que operam em ondas curtas e tropicais, o DRM ainda está em período de reconhecimento como padrão para o FM. Ele confirmou que novos testes serão executados, mas não fez considerações sobre as análises já realizadas. “Os resultados dos testes não foram conclusivos e agora vamos fazer novos”, afirmou. A atenção da Anatel é para o fato de que, ao contrário da migração das TVs, não há canais disponíveis para a transição nas rádios, obrigando que as emissoras usem o mesmo canal para as transmissões analógica e digital. Esse aspecto pode contribuir para o aumento de interferências, que a agência quer evitar. Apesar dos obstáculos, Minassian acredita que, até o fim do ano, o processo de testes deve estar concluído. (Mariana Mazza, Tela Viva) - RETIRADO DO SITE www.carosouvintes.org.br

RESPEITO A QUEM OUVE RÁDIO

É preciso compreender que os usuários da comunicação são consumidores e tem de ter qualidade no processo comunicativo. Respeito ao ouvinte é bom para o rádio.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PARA PENSAR...

Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais.
Charles Chaplin

NINGUÉM ENTENDE NADA...


Devido ao horário de verão muitos programas de rádio de nosso Estado tiveram de mudar de horário. Continua a nossa dependência das grandes redes. E ninguém diz nada... o PIOR DE TUDO É QUE TEM POUCAS DESSAS EMISSORAS QUE AVISAM AO OUVINTE A MUDANÇA. INFELIZMENTE O OUVINTE NÃO É TRATADO COMO CONSUMIDOR...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SEM GRAÇA...

ME DIGAM: QUAL É A GRAÇA DESSA TAL DE MARIA EUGÊNIA EM PARTICIPAÇÕES NO PROGRAMA PAULO OLIVEIRA?????

terça-feira, 20 de outubro de 2009

UM POUCO DE HISTÓRIA


História da AOUVIR – CEARÁ

A ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ nasceu de uma idéia de um grupo de pessoas que passou a ver o rádio com outros olhos. Ao instalar o I ENCONTRO DO OUVINTE um grupo pequeno mas firme em convicções e no amor ao rádio criou a idéia da criação de uma ASSOCIAÇÃO que lutasse pelo ouvinte, que protestasse contra o rádio anti – ético e pornográfico e que fizesse com que os ouvintes fossem tratados como usuários da comunicação e que tivessem vez e voz em seus pensamentos e idéias. No dia 21 de Junho de 2003 ocorreu o I ENCONTRO DE OUVINTES que seria o embrião desta idéia que mais tarde foi sendo encampada por várias pessoas que estão conosco em reuniões onde sempre buscamos uma pauta de discussões sobre o rádio e seus problemas. Durante a História da Associação várias idéias foram surgindo idéias com a criação da CARTILHA DO OUVINTE que seria uma espécie de manual para orientar a participação de ouvintes no rádio e dar aos usuários da comunicação subsídios para compreender seu papel no rádio e na comunicação. Realizamos a duras penas duas EXPOSIÇÕES TEMÁTICAS SOBRE O RÁDIO onde expusemos a História do Rádio , dos Radialistas e tudo que se poderia ressaltar a importância deste meio de comunicação. Criamos a idéia de criação do MUSEU DO RÁDIO que seria o espaço para divulgar o rádio , sua importância e seu processo de valorização, infelizmente encontramos pouco guarida nesta idéia que continua forte mesmo com as incompreensões. Criamos nosso site www.aouvir.com.br onde divulgamos idéias, notícias e muita informação sobre o amigo rádio. Mantemos também um blog com informações diárias sobre o rádio com o endereço radiouvintes.blogspot.com este blog figura como um informativo diário sobre o amigo rádio. Nossa missão é valorizar sempre o rádio e fazer dele o amigo fiel que sempre está conosco e, com certeza, jamais irá acabar...

ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ

SEDE PROVISÓRIA: RUA GENERAL SAMPAIO, 1128 –CENTRO

FONES: 32936748/ 30819224

UMA FRASE PARA REFLEXÃO...


Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.
( Charles Chaplin)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

uma boa reflexão...

UMA BOA REFLEXÃO...

A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo,


A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo,

Sem tirá-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim,

Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;

Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,

Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;

Calar-me para ouvir;

Aprender com meus erros .

Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;

Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,

A ser forte quando os que amo estão com problemas;

Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;

Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;

Perdoar incondicionalmente,

Pois já precisei desse perdão;

Amar incondicionalmente,

Pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa;

A pedir perdão;

A sonhar acordado;

A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);

A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;

Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;

A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor;

A não temer o futuro;

Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

_______________________________________________________


Sorrir às pessoas que não gostam de mim,

Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;

Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,

Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;

Calar-me para ouvir;

Aprender com meus erros .

Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;

Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,

A ser forte quando os que amo estão com problemas;

Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;

Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;

Perdoar incondicionalmente,

Pois já precisei desse perdão;

Amar incondicionalmente,

Pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa;

A pedir perdão;

A sonhar acordado;

A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);

A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;

Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;

A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor;

A não temer o futuro;

Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

veja que coisa interessante este trabalho no rádio

A Rádio Kiss FM (102,1 MHz - São Paulo/SP) está com inscrições abertas para a promoção Kiss Yourself. Através dela, quatro ouvintes estão sendo selecionados para atuar na produção e apresentação de quatro programas, ao qual já estão sendo veiculados pela tradicional emissora rock and roll.

Os interessados em participar devem fazer a inscrição até o dia 28 de outubro por meio do site da emissora (www.kissfm.com.br). Após o preenchimento dos dados, o ouvinte deverá mandar uma seqüência musical e conteúdo para um programa de no máximo trinta minutos.

A cada semana um candidato está sendo selecionado para gravar o programa ao lado de um locutor da emissora. O primeiro já foi ao ar no último dia 10 e os demais seguem nos próximos três sábados do mês. No dia 3 de novembro a comissão da Kiss FM elegerá dentre os quatro finalistas o melhor programa, este por sua vez será o convidado especial que poderá com um acompanhante conferir gratuitamente todos os shows promovidos pela emissora até o final do ano.

Atualmente a Kiss FM conta com três afiliadas. Além de São Paulo, onde está situada a matriz da rede, a emissora pode ser sintonizada também nas cidades de Mongaguá/SP (90.1), Brasília/DF (94.1) e na região de Campinas em 107.9 MHz.

FONTE: blog Só Rádio

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE RADIOJORNALISMO - VEJA A PROGRAMAÇÃO


Programação

Dia 30/10

Conferência de abertura: “Olhos da BBC, ouvidos do Mundo”, os 75 anos do World Service da BBC e o rádio no mundo, hoje.

A BBC, uma das maiores empresas de multimídia no planeta, continua sendo reconhecida como a mais importante emissora de rádio com alcance global. Na era das novas tecnologias e da distribuição digital de conteúdo, quais são os desafios do radiojornalismo? O que pode ensinar ao rádio brasileiro a experiência histórica da BBC e do World Service?

Painel: “Os desafios do rádio jornalismo brasileiro”.

O rádio completa, no começo da próxima década, 90 anos de atuação no Brasil. Das grandes emissoras generalistas às rádios all news e segmentadas, o jornalismo no rádio ganhou mais importância e mais penetração pública ao longo do tempo, à medida, também, que se profissionalizou e amplificou sua atuação como prestador de serviço e arena pública de debates. Esse painel tem como objetivo reunir diretores e editores de emissoras de rádio para discutir experiências e prognósticos do rádio no Brasil.

Painel: Correspondentes: nas guerras, no mundo, nas cidades, o papel da informação no rádio.

O rádio tem a vantagem da proximidade, de cobrir e tratar localmente da vida das pessoas, mas também a capacidade de tornar menor o mundo, aproximando culturas, pessoas, fatos e acontecimentos de qualquer lugar do planeta ao ouvinte. Nesse painel, repórteres locais e internacionais, além de correspondentes, discutem como o rádio, local e global, pode produzir um jornalismo amplo e direto, próximo e distante ao mesmo tempo.

Dia 31/10

Painel: O valor do rádio no mercado

O poder e o dinamismo do rádio, bem como sua flexibilidade e mobilidade, permitem que ele atinja desde públicos amplos até nichos de mercado. Apesar de muitas vezes ser desconsiderado no planejamento do budget publicitário, não há como negar o valor do rádio como mídia. Este painel tem como foco não só a linguagem específica do rádio, mas também sua relevância para o mercado de mídia no Brasil.

Painel: Rádios públicas, educativas e culturais: afinal, o que são e para quê servem?

As rádios públicas, educativas e culturais têm um papel central no projeto público de comunicação, embora muitas vezes não correspondam à realidade e não alcancem audiência significativa. Esse painel tem como foco pensar nos desafios das rádios públicas em um ambiente altamente competitivo, além de refletir sobre o papel do rádio não comercial e sua responsabilidade social e econômica.

Painel: O rádio em bytes: digitalização, cross media, webradio e podcasting
O rádio foi o veículo que mais facilmente se adaptou à realidade digital, sendo mídia pioneira na oferta de conteúdo multimídia na web e interagindo de forma muito eficiente com as novas ferramentas de comunicação. Esse painel apresenta cases de digitalização do rádio, da transmissão aos novos aparelhos, bem como projetos de rádios independentes e integração com devices.

Conferência: “A Paixão pelo rádio”

MAIS INFORMAÇÕES no portalimprensa.uol.com.br


rádio digital

MAIS TESTES COM O RÁDIO DIGITAL. AGORA COM O DRM (DIGITAL RADIO MONDIALE)

Devo dizer que enquanto isso se arrasta desde 2007, a comunicação audiofônica se expande entre radialistas na internet com ajuda do radialismo colaborativo praticado cada vez mais por audiocasters espalhados pelos quatro cantos do mundo. As rádios por ip ainda são livres para audição e produção de qualquer um para todos, sem entraves burocráticos. interessados em programas arejados sabem dar uma busca e achar uma rádio com sua cara ou criam rádios personalizadas. E em tempo: a rádio no celular ganha adeptos de forma crescente, inclusive com aparelhos que permitem até ouvir emissoras AM. De qualquer forma, vamos acompanhar as notícias sobre o rádio digital e os testes dos possíveis padrões. Abaixo dessa notícia, resposta da equipe do Mackenzie sobre a necessidade de avaliar mais padrões.

Decisão pelo padrão europeu de rádio digital deve sair até o final do ano, prevê Costa.

22 de setembro de 2009. Por Lúcia Berbert
O Ministério das Comunicações deve decidir, até o fim de ano, pela adoção do padrão europeu de rádio digital, acabando com uma indefinição que já dura mais de três anos. Em entrevista à Rádio Senado hoje, o ministro Hélio Costa disse que o sistema DRM (Digital Radio Mondiale) é o único que contempla as transmissões digitais em Ondas Médias, essenciais para atingir a região amazônica.

Costa atribuiu à Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) a culpa pela demora da definição. Segundo ele, a entidade ficou responsável pelos testes em emissoras de 10 capitais com o padrão norte-americano, o Iboc (In Band on Channel), por dois anos, e quando apresentou o relatório favorável, teve o trabalho reprovado pela Universidade Mackenzie, que reúne os maiores especialistas de rádio digital no Brasil.

O ministro informou que já está providenciando a entrada no país dos equipamentos europeus para iniciar os testes, que serão acompanhados pela Anatel. Costa disse que, além de não transmitir em OM, o padrão norte-americano também ainda não superou os problemas das “sobras” nas transmissões em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, não foi solucionada a questão referente ao pagamento de royalties à empresa proprietária do sistema.

Hélio Costa prevê que, após a definição do padrão, a substituição do sistema analógico por digital deve demorar 20 anos, tempo semelhante ao que levou para a consolidação da transmissão FM no Brasil. Ele também defende o envolvimento da indústria eletrônica do país no processo, visando a produção de receptores digitais. Ele citou que, nos EUA, onde o padrão Iboc está em implantação, os receptores custam em torno de US$ 100. “Mas esse preço já foi de US$ 250 e só baixou porque mais pessoas estão adquirindo o equipamento”, disse. Ele prevê queda ainda maior quando houver escala.

O ministro enumerou as vantagens do sistema digital para transmissão de rádio: som absolutamente puro, multiplicação de canais onde há dificuldade de espectro e convergência com outras mídias. Ele acredita que o sistema digital dará nova vida ao rádio, que opera praticamente com os mesmos recursos de 80 anos atrás, quando foi criado.

...

Instituto Mackenzie concluiu os testes sobre o desempenho do padrão americano de rádio digital Iboc (In Band on Channel, ou HD Radio) feitos sob a direção do professor Gunnar Bedicks, mas não recomenda sua adoção pelo Brasil sem que se façam testes comparativos com outros padrões. Essa é a razão por que o Mackenzie se recusa a assinar o relatório final dos testes, nos termos solicitados pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Defensora ardorosa do padrão americano, a Abert insiste na adoção dessa tecnologia digital pelo Brasil, independentemente de qualquer comparação com outros padrões. Para tanto, vai elaborar relatório final sobre os testes feitos pelo Mackenzie e levar o documento ao Ministério das Comunicações.

O Instituto Mackenzie não considera correto nem possível recomendar um padrão sem conhecer o desempenho dos demais com a mesma profundidade. Os testes de campo do padrão Iboc foram contratados em novembro de 2007 pela Abert, e foram acompanhados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Ministério das Comunicações. "Ao fazer esses testes, nossa missão foi avaliar o desempenho do padrão Iboc, isoladamente, acompanhando os testes que vinham sendo feitos em várias emissoras em São Paulo, Ribeirão Preto, Cordeirópolis e Belo Horizonte", diz Bedicks. "Medimos o alcance do sinal digital em comparação com o sinal analógico, as eventuais interferências, a qualidade da transmissão e da recepção móvel e fixa, tanto em amplitude modulada (AM) como em freqüência modulada (FM). Não podemos, entretanto, recomendar a adoção desse padrão sem compará-lo com outros padrões europeus, como o DRM (Digital Radio Mondiale) e DAB (Digital Audio Broadcasting)."

Bedicks reitera que o Mackenzie aprova o objetivo geral de digitalização das emissoras de rádio. "Mas não pode recomendar o padrão Iboc sem comparar seu desempenho com o de outros padrões. E não queremos fazer nada de forma apressada, senão corremos o risco de adotar um padrão que será como a lei que não pega. Além disso, é bom reconhecer que a digitalização do rádio em todo o mundo está numa fase incipiente, muito menos avançada do que a TV." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (do site do Mackenzie)

Retirado do blog da MAGALY PRADO - NOTICIAS SOBRE O RÁDIO

domingo, 18 de outubro de 2009

QUEREM ACABAR COM O RÁDIO - NINGUÉM FAZ NADA????????????????????????????????

OH, GLÓRIA!
A Iracema de Juazeiro do Norte pulou fora da rede de rádio da Verdes Mares AM de Fortaleza e não ficou com saudades. Os donos aderiram à programação da Igreja Universal e podem dizer que estão no paraíso. O dízimo que recebem do arrendamento é mais do que uma bênção.

COLUNA DO ABIDORAL - JORNAL O POVO - 18/10/09

para refletir...

CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO
Organização deve garantir a participação de todos

Por FNDC em 12/10/2009
Reproduzido do boletime-Fórum nº 273, de 9/10/2009, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação; título original "Comissões organizadoras devem garantir a participação de todos os setores envolvidos na Confecom"

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que ocorrerá entre os dias 14 e 17 de dezembro, será o momento de elaboração de propostas que resultem em políticas públicas para o setor. Sua realização está a cargo da Comissão Organizadora Nacional (CON), convocada pelo Governo Federal. O FNDC destaca que o sucesso da Confecom, em suas várias etapas, depende da manutenção do espírito democrático instalado na referida CON, preservando-se a participação dos setores interessados: movimentos sociais, Governo, empresários.

Composta por representantes do Estado, empresários e movimentos sociais, a CON, instituída pela Portaria nº 185/2009, publicada no dia 20 de abril pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, é a instância de deliberação, organização e implementação da Confecom. Coube a ela elaborar o Regimento Interno, os eixos temáticos e a metodologia do encontro. A CON tem agora a missão de construir o documento referência e acompanhar as etapas municipais, estaduais, livres e virtuais. Dos 26 estados, mais o Distrito Federal, somente o Tocantins ainda não convocou a etapa estadual.

"Nós sempre achamos que uma conferência, com recursos públicos e mobilizando o país, não tinha sentido se não confrontasse os diversos interesses existentes no setor. Por isso a importância de uma comissão organizadora que tivesse esses interesses representados", afirma Celso Schröder, Coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e representante da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) na Comissão Organizadora Nacional. "Foi essa comissão quem estruturou a Conferência, enfrentou tentativas de esvaziamento e impasses. Conseguiu construir consensos nas negociações onde foi possível, tendo sempre como objetivo a realização da Conferência", expõe o jornalista.

Três segmentos

O exercício do diálogo entre setores com visões antagônicas, especialmente no caso dos empresários e dos movimentos sociais, não foi fácil. As divergências entre os segmentos provocaram a demora do regimento e atrasaram a realização das etapas municipais e estaduais. "Muitos impasses se deram nas reuniões da CON, alguns bem acalorados, mas a Comissão sempre se pautou pela importância de realizar pela primeira vez um encontro nacional sobre a comunicação", assinala Rosane Bertotti, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Comissão Organizadora. A Conferência "é fruto de uma grande mobilização do FNDC e de outras entidades que se movimentaram para a sua convocação", ressalta a sindicalista.

Hoje, afirma José Luiz Sóter representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) na Comissão Organizadora, "a democratização virou o prato do dia. Temos um debate nacional, que envolve não só os segmentos da comunicação, mas também outros signatários do setor". Exemplo da sua relevância, expõe o dirigente, é a alteração da data da etapa nacional feita a pedido do Presidente Lula, que faz questão de participar da abertura do evento (veja aqui).

Schröder destaca a atuação da Comissão Nacional Pró-Conferência (CNPC), como fundamental para a realização da Confecom. "Foi ela que mobilizou a sociedade e é de lá que boa parte da comissão organizadora surge". Ele ressalva, entretanto, que o papel e as posições da CNPC não podem ser confundidos com as atribuições das comissões organizadoras, nos âmbitos nacional e regional. "O sucesso da Confecom dependerá da realização, nas várias regiões, de conferências que expressem o espírito predominante na Comissão Organizadora Nacional, que é o de convívio e disputa democrática entre os interesses expressos pelo Executivo, movimentos sociais e empresários", observa.

Apesar das dificuldades, os representantes garantem que o diálogo entre os três segmentos foi essencial para a realização da Confecom. Como destaca Rosane Bertotti, "essa conferência é símbolo da importância de estabelecer o diálogo social, mesmo com pensamentos diferentes". Para a sindicalista, resta o desafio de realizar um bom debate nas etapas estaduais, articular boas propostas e negociá-las para que se tornem políticas públicas.

UMA LEITURA PARA REFLEXÃO...









CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO

Organização deve garantir a participação de todos

Por FNDC em 12/10/2009

Reproduzido do boletime-Fórum nº 273, de 9/10/2009, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação; título original "Comissões organizadoras devem garantir a participação de todos os setores envolvidos na Confecom"

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que ocorrerá entre os dias 14 e 17 de dezembro, será o momento de elaboração de propostas que resultem em políticas públicas para o setor. Sua realização está a cargo da Comissão Organizadora Nacional (CON), convocada pelo Governo Federal. O FNDC destaca que o sucesso da Confecom, em suas várias etapas, depende da manutenção do espírito democrático instalado na referida CON, preservando-se a participação dos setores interessados: movimentos sociais, Governo, empresários.

Composta por representantes do Estado, empresários e movimentos sociais, a CON, instituída pela Portaria nº 185/2009, publicada no dia 20 de abril pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, é a instância de deliberação, organização e implementação da Confecom. Coube a ela elaborar o Regimento Interno, os eixos temáticos e a metodologia do encontro. A CON tem agora a missão de construir o documento referência e acompanhar as etapas municipais, estaduais, livres e virtuais. Dos 26 estados, mais o Distrito Federal, somente o Tocantins ainda não convocou a etapa estadual.

"Nós sempre achamos que uma conferência, com recursos públicos e mobilizando o país, não tinha sentido se não confrontasse os diversos interesses existentes no setor. Por isso a importância de uma comissão organizadora que tivesse esses interesses representados", afirma Celso Schröder, Coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e representante da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) na Comissão Organizadora Nacional. "Foi essa comissão quem estruturou a Conferência, enfrentou tentativas de esvaziamento e impasses. Conseguiu construir consensos nas negociações onde foi possível, tendo sempre como objetivo a realização da Conferência", expõe o jornalista.

Três segmentos

O exercício do diálogo entre setores com visões antagônicas, especialmente no caso dos empresários e dos movimentos sociais, não foi fácil. As divergências entre os segmentos provocaram a demora do regimento e atrasaram a realização das etapas municipais e estaduais. "Muitos impasses se deram nas reuniões da CON, alguns bem acalorados, mas a Comissão sempre se pautou pela importância de realizar pela primeira vez um encontro nacional sobre a comunicação", assinala Rosane Bertotti, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Comissão Organizadora. A Conferência "é fruto de uma grande mobilização do FNDC e de outras entidades que se movimentaram para a sua convocação", ressalta a sindicalista.

Hoje, afirma José Luiz Sóter representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) na Comissão Organizadora, "a democratização virou o prato do dia. Temos um debate nacional, que envolve não só os segmentos da comunicação, mas também outros signatários do setor". Exemplo da sua relevância, expõe o dirigente, é a alteração da data da etapa nacional feita a pedido do Presidente Lula, que faz questão de participar da abertura do evento (veja aqui).

Schröder destaca a atuação da Comissão Nacional Pró-Conferência (CNPC), como fundamental para a realização da Confecom. "Foi ela que mobilizou a sociedade e é de lá que boa parte da comissão organizadora surge". Ele ressalva, entretanto, que o papel e as posições da CNPC não podem ser confundidos com as atribuições das comissões organizadoras, nos âmbitos nacional e regional. "O sucesso da Confecom dependerá da realização, nas várias regiões, de conferências que expressem o espírito predominante na Comissão Organizadora Nacional, que é o de convívio e disputa democrática entre os interesses expressos pelo Executivo, movimentos sociais e empresários", observa.

Apesar das dificuldades, os representantes garantem que o diálogo entre os três segmentos foi essencial para a realização da Confecom. Como destaca Rosane Bertotti, "essa conferência é símbolo da importância de estabelecer o diálogo social, mesmo com pensamentos diferentes". Para a sindicalista, resta o desafio de realizar um bom debate nas etapas estaduais, articular boas propostas e negociá-las para que se tornem políticas públicas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MOMENTOS DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO...




estaremos lá...

Fortaleza realiza I Conferência Municipal de Comunicação

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08/10/2009

Inscrições Encerradas

A cidade de Fortaleza vai realizar, em parceria com diversas representações da sociedade civil, a I Conferência Municipal de Comunicação. Durante dois dias, cerca de 400 pessoas vão discutir temas polêmicos e que dizem respeito ao cotidiano de todos, como a concentração da mídia, a participação popular nas TVs públicas, o respeito aos direitos humanos nos meios de comunicação e as concessões das rádios comunitárias. O encontro acontece nos próximos dias 16 e 17 de outubro, na Faculdade Marista.

A comissão organizadora da Conferência é composta por representantes do poder público, da sociedade civil organizada, de entidades empresariais e universidades, num esforço para unir todos os setores representativos da comunicação, dos movimentos sociais e demais representantes da sociedade civil da cidade. Os debates vão apresentar um recorte local, mas tendo em vista o tema da I Conferência Nacional de Comunicação: “Meios para a construção de direitos e cidadania na era digital”. Para participar, basta se inscrever no site da Prefeitura: www.fortaleza.ce.gov.br.

No município, como preparação para a conferência, a Prefeitura realizou junto a Comissão Cearense Pró-Conferência Nacional de Comunicação do Ceará (CPC-CE), um seminário e quatro pré-conferências: Comunicação e Cultura; Comunicação e Juventude; Comunicação e Educação; Comunicação e Direitos Humanos. Outras organizações que compõem a CPC-CE também oportunizaram vários momentos preparatórios, dentro eles uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa e um debate com a deputada Luiza Erundina, no último dia 2.

Na próxima etapa, Fortaleza receberá a I Conferência Estadual de Comunicação. Nesse encontro, serão eleitos os delegados que representarão o Ceará na I Conferência Nacional, marcada para dezembro, em Brasília.

SERVIÇO

I Conferência Municipal de Comunicação

Data: 16/10 e 17/10
Horário: 16h (16/10) e 8h (17/10)
Local: Faculdade Marista. Avenida Duque de Caxias, 101 – Centro.




terça-feira, 13 de outubro de 2009

LEIA...

O dia em que nos tornamos um povo

F. J. Amaral Vieira
13 Out 2009 - 01h31min


A maioria dos brasileiros se deu conta da importância da escolha da cidade que vai sediar os Jogos Olímpicos de 2016, ao observar que quatro chefes de estado estavam em Copenhague para defender as candidaturas de Chicago, Madrid, Rio de Janeiro e Tóquio. Essa mobilização foi mais do que justificada, pelo que o evento representa em termos de estímulo à economia local e da visibilidade que pode proporcionar ao país que o hospeda.

Tínhamos a nosso favor um projeto impecável, os encantos da Cidade Maravilhosa, a amabilidade de seu povo e a circunstância de que nenhum país da América do Sul já tivera tal privilégio. Além disso, se escolhida Madri, teríamos duas olimpíadas seguidas na Europa. E, para completar, fizemos uma apresentação primorosa.

Mas havia notórios pontos fracos: grande parte do projeto brasileiro estava por ser executado e o Rio precisaria resolver crônicos problemas de segurança, transporte, hotelaria e infra-estrutura grosseiramente ressaltados pelo porta-voz do comitê olímpico de um dos países concorrentes. Escolher o Rio, portanto, representaria também um voto de confiança plena no Brasil.

Os motivos pelos quais merecemos esse crédito de confiança estampado no escore de 66 votos para o Rio contra 32 para Madrid, foram explicados no inspirado discurso do Presidente Lula ressaltando a solidez de nossa economia, os progressos no campo social, o clima de liberdade democrática que desfrutamos, o fato de ser nossa voz ouvida e respeitada no seio das grandes nações e de que nunca estiveram tão vivos o nosso modo de ser alegre e solidário. Por tudo isso, teremos no Brasil, numa mesma década, uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Senti grande orgulho, como brasileiro, ao ver o presidente Lula, no seu pedestal de estadista, revelando ao mundo o Brasil pelo qual esperamos por tanto tempo, no dia em que nos tornamos um povo e em que o orgulho nacional foi plantado nos nossos corações. Para sempre.

F. J. AMARAL VIEIRA
Consultor Científico da Funcap
fONTE: jornal o povo...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

uma boa pedida


PROGRAMAÇÃO

1. Apresentação teatral da Peça Paulo Reglus Neves Freire – Homenagem aos professores.

*OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS:
Paulo Freire se notabilizou por sua pedagogia que deve sempre buscar a conscientização dos alunos e na luta por uma sociedade mais justa. A atividade em questão tem como objetivo prestar uma homenagem a esse grande educador e valorizar a atividade prática de conscientização dos alunos na luta por uma educação de qualidade.

*INFORMAÇÕES SOBRE O(S) PALESTRANTE(S): A PEÇA SERÁ APRESENTADA POR ALUNOS DA DISCIPLINA DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA FIC E SERÁ AMPLAMENTE DIVULGADA PERANTE A COMUNIDADE.

Informações 99979 9611 - Professor Djacyr de Souza

PELO MENOS ISSO....

EMISSORA ESCAPA DAS GARRAS DOS PENTECOSTAIS

terça-feira, 6 de outubro de 2009

LEIA

para que serve o rádio?

MÍDIA RADIOFÔNICA
A finalidade do rádio Por Bruno Peron Loureiro em 6/10/2009 [Photo] Desventurada hora em que queremos escutar uma boa música no rádio e, depois de percorrer exaustivamente várias estações, tudo o que conseguimos sintonizar são aquelas dez melhores canções que tocam todos os dias ou uma voz que estimula incansavelmente a que compremos tal produto e tenhamos qual serviço que vai eliminar nossas pretensas frustrações materiais e deixar-nos mais felizes, bonitos e satisfeitos.Em horário comercial, é o que se encontra na maioria das estações de rádio. Os idealizadores desta tecnologia no século 19 não imaginavam o alcance que esta invenção teria, que já foi usada para fazer propaganda política em tempos de guerra. É mister destacar que a finalidade do rádio não é só tocar música como se poderia esperar, uma vez que este meio de comunicação serve até de forma de contato no transporte aéreo e marítimo.Quanto ao conteúdo musical, o repertório de uma rádio é escolhido em função do segmento de audiência que ela quer alcançar e das diretrizes da indústria de fonogramas que determinam quais canções devem compor a lista das mais tocadas. O espectador é cúmplice de uma trama comercial quando pede uma canção pelo telefone. A música é apenas um aspecto, que me parece fator de isca criado por algumas emissoras para outros fins.Poucas propostas de intervençãoEntendo a liberdade de empreendimento e expressão como importante e necessária para o desenvolvimento do país e de uma cidadania global, mas lamento que os que mais deveriam ouvir e apreciar os programas educativos da rádio, quando e onde os tenha de qualidade, são os que menos o fazem por cair na trama publicitária das "10 mais ouvidas" que eles mesmos solicitam por telefone.As finalidades do rádio são tão diversas, porém, que, enquanto um número de emissoras depende de propaganda e outras formas de incentivo privado para divulgar, lucrar e sobreviver, há também as que dedicam seu tempo ao jornalismo responsável e à programação de melhor qualidade educativa. Dependendo de sua fonte de financiamento e orientação ideológica, algumas dedicam também minutos a conselhos religiosos e preces.A famosa Voz do Brasil, por muito tempo ofereceu alternativa compulsória ao avanço da rádio privada e tentou aproximar o cidadão brasileiro da política, embora sofresse resistência de alguns setores. Trata-se do programa de rádio mais antigo do país e que informa sobre as atividades dos poderes federais. Aproveito a oportunidade para recordar a função social de rádios comunitárias, que sofrem de travas burocráticas para licença de emissão.Seja no rádio AM, cujo sinal chega mais longe e de qualidade inferior por ser modulado por amplitude, ou no FM, cujo sinal tem menor alcance e qualidade superior devido à modulação por frequência, as opiniões e propostas críticas de intervenção na sociedade são escassas, a menos que alguma rádio comunitária dê voz aos excluídos. Antes que se reprima a falta de papéis pela burocracia, que poucas vezes lhes dá o direito de falar.


BOM NOTICIÁRIO

Excelente o radionotícias Verdes Mares no horário de 6:30 às 7:00 COM BOAS INFORMAÇÕES E A EXCELENTE LOCUÇÃO DE MAGNÓLIA PAIVA E TOM BARROS. participação também de CATUNDA PINHO E WILSON IBIAPINA.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

TORCEDORES DE MICROFONE

Não dá para aguentar essa de torcedores de microfone. O rádio não é para isso. Por favor , parem com isso!

sábado, 3 de outubro de 2009



UMA HOMENAGEM A MERCEDES SOSA E À VIDA.

LULA NO RÁDIO



O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje de uma cadeia de rádio com entrevistas sobre a olimpíada de 2016 no Brasil. No nosso estado a Rádio Verdes Mares tem participação assegurada através do Deputado e Radialista Gomes Farias.

SÓ LEMBRANDO...

COMO O RÁDIO É IMPORTANTE.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

WILTON BEZERRA - UM GRANDE PROFISSIONAL

Na pesquisa feita pelo blog gentedemidia em relação a comentaristas esportivos Wilton Bezerra está ganhando como melhor comentarista. Isso prova sua competência e o reconhecimento de quem realmente ouve rádio.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

UMA AÇÃO QUE DEVERIA SER COPIADA POR OUTRAS EMISSORAS.

AÇÃO VERDES MARES. UMA ATIVIDADE IMPORTANTE DE RECONHECIMENTO DO MUNDO DO RÁDIO

PALMAS PRO CHACRINHA QUE ELE É UMA GRACINHA

V

Chacrinha, ou Abelardo Barbosa, foi o maior
comunicador para as massas do rádio e da TV

Da editoria do Jornal dos Amigos

Estreou na TV Tupi do Rio de janeiro em 1956, vestido de xerife, apresentando o "Rancho Alegre". Logo depois foi para a TV Rio. Seu programa, por muitos anos, foi patrocinado pelas Casas da Banha. Daí as brincadeiras com o bacalhau -ou outro produto alimentício- jogado para o público no auditório

José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, nasceu em Surubim, cidade localizada no agreste pernambucano, no dia 30 de setembro de 1917. Foi casado com dona Florinda Barbosa por 41 anos e teve 3 filhos: José Amélio, Jorge Abelardo e Zé Renato.

"Workaholic" assumido, Chacrinha dedicou toda sua vida ao trabalho. "Acima de tudo, tentei dar ao meu programa um aspecto tropical, nordestino", costumava explicar o "Velho Guerreiro". Mas a tarefa para a qual ele próprio se incumbiu não era muito fácil. "Deus sabe o que me custa fazer esse tipo de programa na nossa TV tão massificada e dilacerada pela TV estrangeira", dizia.

Trabalhou quase 50 anos, inicialmente no rádio e depois na televisão, se consagrando como o primeiro comunicador do Brasil. O palhaço do povo, como ele mesmo se definia.

O porquê de Chacrinha

Quando Chacrinha entrou na rádio Clube de Pernambuco, em 1937, convidado para uma palestra sobre o álcool e suas consequências, o Brasil perdia um médico e ganhava seu mais célebre palhaço. Foi uma troca que valeu-lhe a fama. Chacrinha começou a estudar medicina em 1936, tentando se livrar da palavra falência que sempre acompanhou seu pai comerciante.

Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, isto é, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo "Bando Acadêmico", viajou como músico no navio Bagé rumo à Europa, em 1939. Na volta desembarcou no porto do Rio de Janeiro, decidido a tentar a vida na então capital federal.

No Rio, Chacrinha começou sua coleção de empregos. Tentou ser locutor da rádio Vera Cruz e, posteriormente, da Tupi e da rádio Clube Fluminense, mas seu forte sotaque nordestino não combinava com a função de locutor comercial, pelo menos na época.

Na rádio Clube de Niterói, que ficava numa chácara em Icaraí, insatisfeito com a programação, onde atuava, Abelardo Barbosa pediu à direção da emissora para fazer um programa de música carnavalesca tarde da noite. "O Rei Momo na Chacrinha" vingou e foi ao ar em 1942. A fama de "doido" estava consolidada. O estilo irreverente do comunicador, que recebia seu público na chácara de cuecas e com um lenço na cabeça, acabou ganhando o apelido de Chacrinha. Após o carnaval daquele ano, o programa mudou de nome para "O Cassino da Chacrinha", assim mesmo, no feminino.

O programa era pouco convencional. Chacrinha simulava entrevistas com artistas famosos e recriava a atmosfera de um verdadeiro cassino com efeitos sonoros malucos que não dispensavam a colaboração de galos e outros bichos que existiam na chácara. O "Cassino da Chacrinha" ficou no rádio até 1955, quando o "velho guerreiro" foi batalhar na televisão, no caso a Tupi do Rio, onde apresentava seu programa "Rancho Alegre".

Quase todas as emissoras de televisão do Brasil tiveram o apresentador como contratado. Já em 1959 a "Discoteca do Chacrinha" era o programa mais popular da TV. O ex-futuro médico já se apresentava com as mais extravagantes fantasias. Em 1968, o péssimo humor dos censores não aprovava as maluquices e Chacrinha chegou aos anos 70 seguido de perto por eles.

Os programas e as chacretes

Foto João Bittar

Seus programas de calouros e de divulgação da MPB, como a Discoteca do Chacrinha, a Buzina do Chacrinha e o Cassino do Chacrinha foram sucesso em todas as emissoras nas quais Chacrinha trabalhou: TV Tupi, TV Rio,
TV Bandeirantes e TV Globo.

A "Buzina do Chacrinha" foi criada por ele em 1968, na TV Globo, quando comandava os programas de calouros aos domingos. Às quartas-feiras era o dia da "Discoteca do Chacrinha", programa que lançou muitos ídolos da MPB e que tinha como atração as chacretes, que se transformaram em verdadeiras musas da televisão na década de 70.

Censurado sob a acusação de pornográfico e alienado, respondia: "Eu sei o que o povo precisa para se divertir". E, de fato, sabia. Na década de 80, quando Carla Perez e Tiazinha usavam fraldas, as chacretes faziam a alegria de milhões. Rita Cadillac, a mais famosa, foi escolhida a dedo. "Tem que ser boazuda, ter coxões e peitos grandes, porque homem só gosta de magra para casar", dizia.

O porquê do bacalhau

Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?" A platéia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho".

O título de professor honoris causa

Durante três décadas foi líder de audiência. Em outubro de 1987, recebeu o título de professor honoris causa da Faculdade de Cidade; neste mesmo ano, foi homenageado pela Escola de Samba Império Serrano com o tema "Com a boca no mundo, quem não se comunica...".

O "Velho Guerreiro", apelido dado por Gilberto Gil na canção "Aquele abraço", ainda hoje é motivo de teses na área de comunicação para o grande público.

Instantes finais

"Ele não sofreu nada, morreu como um passarinho", disse seu filho, José Aurélio Barbosa, o "Leleco", produtor de seu programa. Chacrinha estava em casa conversando com um amigo, Jorge Ramalhete, quando começou a sentir fortes dores no peito. Ramalhete o carregou até seu quarto enquanto Florinda, mulher de Chacrinha, ligava para um pronto-socorro. "Eu o coloquei deitado na cama, mas ele sentia muitas dores e pediu para ficar sentado. Quando o peguei para sentá-lo, ele morreu...", contou Ramalhete, chorando.

"Por pouco ele não morreu como pretendia: no palco", disse o apresentador João Kleber, que há cerca de um mês vinha dividindo o comando do programa com Chacrinha. Kleber contou que no sábado, quando Chacrinha gravou seu derradeiro programa, lhe deu um abraço e um beijo ao final. "Foi engraçado aquilo. Ele já tinha se despedido e voltou ao palco para me abraçar. Parece até que sabia o que ia acontecer", disse. Outra pessoa que participou do último programa do Chacrinha foi a atriz Dercy Gonçalves, 81. "Ele passou o programa inteiro me provocando para eu dizer um nome feio".

"Ele era maravilhoso. Foi sem dúvida o maior gênio da TV brasileira. O velho sabia tudo, era o painho. Trabalhávamos na base do improviso e no fim do programa ele dizia: 'Aquilo deu certo Elke, mas aquela outra piada não pegou'. Ninguém nunca vai esquecer", assegura Elke Maravilha.

Apaga-se uma luz

Chacrinha morreu às 23h30, em sua casa, na Barra da Tijuca, em 30 de julho de 1988 (numa quinta-feira). Segundo a "Folha de S.Paulo" do dia 2 de agosto, 30 mil pessoas passaram pelo saguão principal da Câmara dos Vereadores, no centro do Rio, para participar do velório. Abelardo Barbosa, o Chacrinha, morreu aos 70 anos de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer no pulmão). O enterro realizou-se às 16h no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Entre as pessoas que estiveram na Câmara, o humorista Chico Anysio, o ex-vice-presidente de operações da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho -o Boni-, Clóvis Bornay, Wanderléia (que foi casada com um dos filhos de Chacrinha, José Renato, o Nonato), o empresário Marcos Lázaro, o ex-presidente do Vasco -Antônio Soares Calçadas-, as atrizes Tônia Carreiro, Betty Faria, Glória Menezes, Tássia Camargo, Terezinha Sodré, a cantora Rosana e o ex-escritor Dias Gomes.

Frases de Chacrinha

  • "Eu vim pra confundir, não pra explicar."
  • "Na TV nada se cria, tudo se copia."
  • "Não sou psicanalista e nem analista. Sou vigarista."
  • "Alô Sarney, não perca de vista o pecuarista."
  • "A melhor lua pra se plantar mandioca é a lua-de-mel."
  • "Alô, Dona Maria, seu dinheiro vai dar cria."
  • "Honoris causa é a mesma coisa do que hors-concours."
  • "O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar."
  • "Quem não se comunica, se trumbica."
  • "Terezinha, uuuuuhhh!"

Chacrinha era festa, era alegria, era entretenimento. Seus programas eram cheios de vida, calor humano e divertidíssimos. O povo o amava e não se esquece do Velho Guerreiro "balançando a pança e comandando a massa", como diz a canção "Aquele Abraço" (1969), de Gilberto Gil.

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Sugestão para pesquisas: