sábado, 28 de abril de 2012

VEJA ESTE CONCURSO

A rádio CBN’ abriu as inscrições para a nova edição do ‘Prêmio CBN de Jornalismo Universitário’. Em seu quarto ano, o projeto visa estimular e divulgar reportagens de rádio produzidas por estudantes sobre determinados temas. O resultado final sairá no dia 1º de outubro deste ano. Buscando novos talentos e mais aproximação dos estudantes com o rádio, a emissora pede a produção de matérias sobre os seguintes assuntos: “a importância das redes sociais ou o desafio da sustentabilidade para o futuro da humanidade”. O conteúdo pode ser feito em grupo ou individual e os três melhores serão premiados. O primeiro colocado (ou primeiros caso seja em grupo) ganhará um troféu, um iPad, visita supervisionada para acompanhar o funcionamento da CBN em São Paulo, com as despesas de passagem e hospedagem pagas, veiculação do material na programação da rádio e certificado de participação. Criatividade, imaginação e clareza serão pontos essenciais para a escolha do vencedor ou vencedores. O resultado será divulgado no dia 1º de outubro e as inscrições podem ser feitas até o dia 29 de junho, pelo site da CBN. (C-se, por Priscila Fonseca)
Fonte: www.carosouvintes.org.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

NOVIDADES NO MUNDO DA RADIODIFUSÃO


“Mundo grátis”, Rádio e TV do Brasil em debate continental

23/04/12
Maior congresso de radiodifusão da América Latina marca os 90 anos do rádio brasileiro, os 40 anos da TV a cores e os 50 anos da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), entidade que representa 2,4 mil rádios e 320 geradoras de TV no país.  Entre os dias 19 e 21 de junho, Brasília sediará o evento mais importante do rádio e da televisão brasileira.  Empresários, comunicadores, jornalistas, pesquisadores e representantes do setor público estarão reunidos no 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão para discutir o tema “O Brasil e o mundo grátis”.
Sob esse enfoque estarão em destaque a tecnologia e inovação, o rádio e TV digital, a liberdade de imprensa; o rádio, internet e convergência; o sistema de informação mercadológica; o marco regulatório e empreendedorismo.
Confirmaram presença o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente da Anatel, João Rezende, e Jane Mago, vice-presidente executiva da National Association of Broadcasters (NAB), entidade que representa 8,3 mil emissoras de rádio e de TV nos Estados Unidos.
Especialistas renomados do mercado de rádio e TV também estão entre os palestrantes confirmados, como o executivo George Hyde, sócio consultor da W.B. Grimes & Company, uma das empresas mais conceituadas em fusão e aquisição de organizações do ramo de comunicação e entretenimento dos Estados Unidos.
Caio Túlio Costa, fundador e diretor geral do UOL; o publicitário Luiz Lara, fundador da agência Lew Lara e presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap); e Eduardo Gentil,  empresário e ex-diretor da Goldman Sachs no Brasil, um dos maiores bancos de investimentos do mundo também estarão entre os painelistas.
Paralelo aos debates do Congresso, no dia 21, o 29º Seminário Técnico Nacional de Radiodifusão reunirá especialistas do setor público e privado para debater um dos assuntos que tem ganhado destaque na mídia especializada: a regulação do espectro radioelétrico e o cenário da disputa por faixas de frequências.
A programação traz ainda a maior feira de tecnologia de radiodifusão da América Latina, com novidades no mercado de equipamentos para rádio e TV, mídia e entretenimento. São esperadas duas mil pessoas durante os dois dias de exposição.
Há opções diferenciadas de inscrição para radiodifusores associados, não associados e estudantes. Os pacotes especiais incluem inscrição, hospedagem e um kit participação. É possível, no entanto, participar apenas dos debates, a um custo mais baixo.
Os estudantes terão um desconto especial e os alunos de graduação em Engenharia poderão assistir também ao Seminário Técnico, reservado a engenheiros do setor de radiodifusão. Já a inscrição para visitar a feira é gratuita.
Confira: joanapaula@abert.org.br |             61-2104-4610       | Assessoria de Comunicação da Abert

tem ou não tem censura?


“Censura interna das redações é inevitável e universal”, diz Cony

Guilherme Sardas 24/04/2012 17:00
Crédito: Levi Ribeiro

Na fatídica noite de 13 de dezembro de 1968, dia da decretação do AI-5 – o último e mais violento pacote de restrições imposto pela Ditadura Militar brasileira (1964-85) –, o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony figurava na lista de personalidades a serem, imediatamente, “tiradas de circulação”. Às 23 horas, fora pego em sua residência, no Rio de Janeiro, e levado para o Batalhão de Guardas, onde dividiria cela com o também jornalista e escritor Joel Silveira.

Mesmo sem estar atuando na imprensa na ocasião, o escritor ficaria ali por três meses. “Eu nem tinha emprego em jornal, nessa época, eu me sustentava a partir das traduções a adaptações de grandes clássicos da Literatura que eu fazia para a Ediouro”. Foi apenas uma das experiências de cárcere, das seis que sofreu durante o regime."Foi a pior delas. Não fui torturado, apesar de a prisão já ser uma tortura”, afirma.

Hoje, com 66 anos de carreira e dono de premiada carreira literária –  17 romances, 4 prêmios Jabuti, além da cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL) –, o “imortal” segue ativo na imprensa brasileira. Assina coluna semanal na página 2 da Folha de S. Paulo e participa diariamente, desde 2001, do quadro “Liberdade de Expressão”, do Jornal da CBN, ao lado de Viviane Mosé e Artur Xexéo.

Em entrevista exclusiva à IMPRENSA, Cony relembra episódios vividos durante os anos de chumbo, defende que a censura institucional é a única que deixou de existir no país – “A funcional continua existindo” – e critica a redundância da imprensa em assuntos que "vendem". “O Titanic fez 100 anos. É uma pauta, sem dúvida, mas teve um canal que fez seis documentários seguidos sobre o Titanic”.

IMPRENSA – Há uma ideia comum de que com o fim da Ditadura Militar o Brasil vive um estado legítimo de liberdade de imprensa. Concorda?
CARLOS HEITOR CONY – A liberdade de imprensa sempre foi mascarada. Nunca houve liberdade de imprensa total. Existem dois tipos de censura: a primeira é a institucional, que havia no tempo do Getúlio e da Ditadura Militar. Essa acabou. Evidentemente, hoje, o governo manobra no sentido de ter elementos nas redações, nas empresas. Mas, não pode impedir que saiam certas notícias; pode apenas dificultar. Agora, tem a censura interna de cada órgão, de cada editoria. Não só cada jornal tem, como cada editoria. Os editores, realmente, exercem certa pressão nos jornalistas em geral. Eu sou o editor de Esportes, por exemplo, e detesto o Ronaldo. Qualquer matéria que chegar falando bem dele eu corto ou mitigo. Isso é para tudo: literatura, política, e serve para editores e subeditores. É toda uma hierarquia. E, às vezes, isso se estende para a própria empresa. Se ela depende de um empréstimo da Caixa Econômica ou do BNDES, ela evita falar mal [dessas empresas]. Essa censura é inevitável e universal. Sobretudo, é universal.

Você foi preso várias vezes durante a ditadura. Qual foi o episódio mais emblemático?
A pior de todas foi a do AI-5. A 13 de dezembro de 1968, fui preso às 11 horas da noite, fiquei bastante tempo preso, até depois do carnaval. Nunca fui torturado, apesar de que ficar preso é uma tortura. Na época, não estava mais no Correio da Manhã, estava desempregado. Fazia adaptações de clássicos universais, Victor Hugo, Júlio Verne, entre outros, pela Ediouro. Eu tenho uns 60 livros infanto-juvenis, publicados pela editora e eu vivia disso. O primeiro exército do RJ tinha uma lista de quem deveria ser preso e eu estava nessa lista. Nesse dia, foram buscar o Juscelino [Kubitschek], [Carlos] Lacerda etc. Eu fui preso com o Joel Silveira, que também estava sem jornal, mas tinha um passado de jornalista combativo. Essa foi a pior prisão.

Alguma outra que o tenha marcado?
Uma delas foi, digamos, justificada. Era o tempo do Castelo Branco, fevereiro de 1965. Fui para a reunião da OEA [Organização dos Estados Americanos]. No regulamento da OEA, as reuniões só poderiam ser feitas em países democráticos. A reunião ia ser feita, mas argumentaram que era ditadura, então cancelaram. O governo Castelo fez uma campanha para provar que o regime era democrático e a OEA veio, e, inclusive para provar que o país era democrático, mandaram uma série de artigos meus, provando que a imprensa estava livre, que havia um escritor, um jornalista, que chamava os militares de gorilas w imbecis. Reunimos o [Antônio] Callado, Flávio Rangel, Gláuber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Márcio Moreira Alves, Mário Carneiro, Thiago de Melo e resolvemos fazer uma manifestação na rua. O Partido Comunista prometeu 5 mil operários, mas não levou nenhum. Fizemos faixas e, quando o Castelo chegou com a comitiva dele, começamos a vaiar e gritar "abaixo a ditadura". Todos os chefes da OEA e das delegações viram o protesto. Em um minuto ou dois, a segurança do Castelo colocou a gente no camburão e nos levou para o Batalhão de Guardas.

Como enxerga o espaço destinado a discussões mais profundas ou ao conhecimento menos acessível ao leitor comum na imprensa brasileira. Existe censura, ou seja, uma restrição ao conhecimento?
Sim, mas a restrição não é ideológica, mas comercial. Mais no rádio e na TV, menos no jornal, determinados temas não dão Ibope. Para você ter uma ideia de como isso não é de hoje, em 1967, aManchete me pediu pra fazer o trabalho sobre o  Vargas [o livro-reportagem “Quem matou Vargas"]. Quando fui à Manchete, falar com a direção, estava lá o Ibrahim Sued, que fazia a coluna semanal. Era relativamente meu amigo. Quando ele soube que estavam me contratando para fazer o livro do Vargas, que ia ser publicado em dez capítulos pela Manchete, ele pulou da cadeira: “Ele já morreu, não tem mais nada, vocês vão encalhar a revista, ninguém quer saber disso”. Esse troço existe até hoje. Se você levar uma pauta para discutir o Concílio Vaticano II, ninguém se interessa. Se você levar uma pauta como Josué Montello [jornalista, teatrólogo e escritor brasileiro], ninguém quer dar. Você tem que levar então Caetano, Chico... Não é censura, mas é uma escolha, pois são tidos como assuntos que não dão Ibope. Há uma ideia preconcebida que determinado assuntos vendem...

É dever da imprensa estimular a absorção desses assuntos menos acessíveis a maior parte da população?
O problema é que a imprensa fica muito redundante. Exemplo: o [naufrágio do] Titanic fez 100 anos. É uma pauta, sem dúvida, mas há um excesso muito grande. Teve um canal que fez seis documentários seguidos sobre o Titanic. No domingo, você ligava a televisão e só tinha Titanic. Esse tipo de redundância é muito comum. Por causa dessa redundância que está dando samba, prejudicando o tratamento de outros assuntos importantes.
Fonte: portalimprensa.uol.com.br

quinta-feira, 19 de abril de 2012

veja o histórico desta rádio


O ano era 1977 em Criciúma, quando as disputas pelo comando administrativo resultaram no fechamento da Rádio Difusora de Criciúma,  cidade servida por duas emissoras. Inconformado com a ocorrência, o então deputado federal Nereu Guidi(que já havia sido vereador do município), pleiteou junto ao Governo Federal a implantação de uma nova rádio na cidade.
Era preciso enfrentar o desafio de busca de um novo canal de comunicação. Foi preciso motivar o governo federal para abertura de licitação de uma nova emissora na região e o único canal disponível estava situado no município de Içara. Assim foi feito.
Após um disputado processo licitatório, em 22 de outubro de 1982 ia ao ar, pela primeira vez, a Rádio Difusora de Içara, em homenagem a Rádio Difusora de Criciúma, com o slogan “A Onda do Sul”. A emissora começou a operar com apenas cinco funcionários, em instalações  às margens da rodovia SC-444, na localidade de Linha Três Ribeirões, hoje bairro Liri.
A emissora foi montada com o trabalho e orientação do jornalista Darcioni Silva que, ao lado de Afonso Martins, formou a primeira dupla de comunicadores. Visando atingir as classes C e D no  segmento de rádio com musica e noticiário local e regional foram contratados comunicadores na cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul.
Depois do período de instalação e consolidação, assumem o comando da emissora os irmãos Rafael e Carolina Guidi, com importantes mudanças administrativas, tecnológicas e de profissionalização da empresa.
Em 2002, a emissora reassumiu o departamento de esportes, até então terceirizado. Todos os eventos do esporte profissional passaram a ser transmitidos pela Difusora AM 910.
A inovação se refletira também na área do esporte amador com a cobertura de campeonatos regionais e municipais.
          
Foram implantadas as mudanças técnicas. Novo transmissor, antena de 81 metros e com tecnologia de mono pólo dobrado auto-ressonante, a AM 910 passou a operar com a nova potência cobrindo o sul Catarinense desde Paulo Lopes até o norte do Rio Grande Sul.
O sistema de radiais aéreos além de permitir constante verificação de sua amplitude é o primeiro implantado no sul de Santa Catarina. Em 2003, foram feitas as adaptações e  as reformas nos estúdios da emissora, em Içara. No mesmo ano foi inaugurado o escritório comercial em Criciúma, cidade pólo, responsável por grande parte da audiência da Difusora bem como de seu faturamento.
Rádio Difusora sabe a importância do papel do rádio na sua comunidade. Trabalhar sempre com foco no ouvinte, levando ao ar informação, cultura, entretenimento e interatividade.
Por isso estamos presentes também na Internet, desde 2003, pois milhares de conterrâneos estão neste momento morando em outros estados e até países e não poderíamos privá-los de acompanhar as notícias da nossa terra e, é claro, os jogos do Criciúma Esporte Clube!
Hoje o site da Rádio Difusora é referência para muitas outras rádios e ouvintes que gostam de acompanhar as notícias locais e regionais disponibilizadas diariamente. Atualmente são mais de 2,5mil usuários por dia que usufruem da atualização constante das notícias. Todo este ambiente, além dos mais de 40 profissionais que se dedicam diariamente é para você, ouvinte da AM910. Faça bom proveito e seja bem-vindo!
MISSÃO 

Informar, orientar e entreter a comunidade através do rádio, com responsabilidade, isenção e emoção.
VISÃO 

Ser a Radio AM líder de mercado e de audiência com maior participação social, com os melhores profissionais e tecnologia atualizada, de forma sustentável.
  • Banner Padrão - Difusora Ao Vivo

Localize grandes oportunidades de emprego e de negócios pertinho de você.

Rádio Difusora AM 910

difusora910@difusora910.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

UMA BOA PEDIDA - RECOMENDAMOS

O programa Bate - Papo Cultural apresentado na Rádio Globo - 620 Khz é uma boa pedida nas noites de sábado no rádio cearense. É veiculado no horário de 20 às 22 horas e tem muito informação, discussões culturais, apresentação de poesias e  música de qualidade. A apresentação é do radialista e jornalista ROGÉRIO MORAIS. Vale a pena conferir...

sábado, 14 de abril de 2012

artigos sobre nosso rádio.

O jornalista Antônio Paiva Rodrigues tem escrito bons artigos históricos sobre o rádio cearense. Sugerimos que você faça a leitura destes artigos que são ótimas referências da História do Rádio.
Acesse aqui os artigos.

Maracatu Nação Fortaleza 2012 - HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA

quinta-feira, 12 de abril de 2012

UM BLOG SOBRE O PADRE LANDELL DE MOURA - UM PIONEIRO DO RÁDIO

Encontramos um blog que fala do Padre Landell de Moura um brasileiro que inventou o que hoje seria o rádio. Sem apoio e sem respeito ao seu talento acabou não tendo este invento a ele creditado. Veja o blog em homenagem ao Padre Landell.
Veja aqui.

TEXTO SOBRE NOSSO RÁDIO


ARTIGO 10/04/2012 - 01h30

Programas de Rádio


NOTÍCIA0 COMENTÁRIOS


Emissoras de rádio da Capital resgatam, aos sábados e domingos, preciosidades de cantor da fase de ouro da música popular brasileira - MPB, para deleite de seresteiros, boêmios e saudosistas.

Cantores que conquistaram notoriedade, mercê de vozes privilegiadas e canções que primavam pela beleza de letra, harmonia e ritmo com que homenageavam suas musas inspiradoras.

Nomes que empolgavam multidões e enterneciam corações, como Orlando Silva (o cantor das multidões), Francisco Alves, (o rei da voz), Carlos Galhardo, Vicente Celestino, Augusto Calheiros, Gilberto Alves, Elizeth Cardoso, Aracy de Almeida, Nora Ney, Dóris Monteiro, Isaurinha Garcia, Ângela Maria, (cognominada de Sapoti) do rádio brasileiro, pelo estão presidente Getúlio Vargas) Dircinha e Linda Batista, para citar apenas alguns do vasto universo de astros e estrelas da autêntica música popular brasileira.

Revivendo os sucessos dos anos dourados do rádio, temos aos domingos, pela manhã, rádio Shalom, de 5 às 8 horas, Acorda Nordeste apresentado pelo engenheiro Cândido Couto, com mensagens positivas e sorteios de brindes aos ouvintes; na rádio Universitária FM de 8h30min às 10h, Arquivo de Cera apresentado pelo historiador Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez).

Aos sábados, na Rádio Cidade, de 3h às 5h, Morrendo de saudade, apresentado pelo advogado Heleno Lopes e de 10h às 12h, na Rádio Globo, Parece que foi ontem, apresentado por Moésio Loiola.

A música, como o perfume, fala ao coração, daí a liderança nos horários e crescente audiência desses nostálgicos programas de recordação e saudade, verdadeira terapia musical nas manhã de sábado e domingo.

Luciano Maciel