terça-feira, 28 de junho de 2011

CASO BELLETI

Posso dar um pitaco sobre o caso Belleti?
Acredito que nossa mídia , principalmente a do rádio não tem assuntos para discussão.. Pesquisem sobre fatos do futebol e não procurem criar celeuma sobre essa situação que embora tenha causado um certo transtorno não é o fim do mundo ou a maior mancada do futebol cearense.
Vale ressaltar que jogadores de Futebol são seres humanos e tem um certo limite e , talvez por isso devam ser respeitados tanto pelo que fizeram e pelo que fazem hoje.
Acho que o que aconteceu foi que o jogador talvez sentisse que ainda poderia jogar e depois de ter refletido sobre possíveis problemas físicos resolveu abandonar a carreira. Onde está o crime deste jogador?
Execrar publicamente um profissional que até hoje não tinha nenhum tipo de problema dentro e fora de campo é, no mínimo, desumano.
Acho que certas interpretações com o objetio de mera venda de notícias ou para se dizer críticos não são legais neste momento. Lembrem - se que o jogador tem família e merece respeito.
Culpar a diretoria do Ceará pelo problema também não é muito correto, pois a função de um diretoria e tentar contratar jogadores, o que foi feito , porém não deu certo. Paciência. Este assunto acho que já deveria ter sido encerrado. Comprem uma revista Placar e tentem virar o disco...
VEJA AQUI EXPLICAÇÃO MÉDICA SOBRE O CASO.

DONOS DE RÁDIO E TV NO BRASIL

segunda-feira, 27 de junho de 2011

domingo, 26 de junho de 2011

FELIPÃO ELOGIA TORCIDA ALVINEGRA

Felipão em sua entrevista disse que o que de melhor aconteceu na derrota do Palmeiras foi a força da torcida alvinegra com músicas, animação e comportamento. Bom ouvir isso de um Técnico que já passou pela seleção brasileira e pelo mundo todo. Que outras torcidas se exemplem nisso e vão para o Estádio torcer pelos seus clubes sem buscar a violência.

rádio on line

 O RÁDIO ON LINE TEM FUTURO?

A internet é o futuro presente, tanto dos jornais impresso, como das TVs, mas principalmente do rádio. As rádios web profisionais que o digam. Cito aqui a título de informação a Rádio Comércio de Aracaju, que é uma rádio web profissional e que detém uma excelente audiência. Um exemplo claro do crescimento e da força que já tem e que terá muito mais o rádio web é que a Philips lançou recentemente no México um aparelho de som para carro que permite ouvir uma rádio web de qualquer lugar do mundo no próprio carro. Com isso, as emissoras abertas locais vão precisar melhorar sua programação e o seu grau de profissionalismo, caso não queiram perder audiência. Nos Estados Unidos, as pesquisas apontam um enorme crescimento do rádio web: mais de 50% dos ouvintes de rádios convencionais migraram para o rádio web. Por fim, o rádio web só terá audiência e sustentabilidade se trabalhar com profissionalismo e criatividade.” (Paulo Sousa, diretor da emissora, em comentário em post do Comunique-se).
Se o Paulo me permite, aqui vão alguns pitacos com base no que ouvi neste domingo: infelizmente a rádio sergipana colocou na web o repetitivo modelo da maioria das FMs e não inovou a partir das possibilidades interativas da rede. O intervalo (break comercial) é interminável, com um misto confuso de jingles e spots no terrível estilo de locução “enfática” para não dizer gritada. Não percebi nenhuma integração do áudio com o site e as mídias sociais. De qualquer modo, é uma boa iniciativa, com streaming bem estável (há certa pobreza de graves), mas ainda faltam uns toques criativos que gerem um verdadeiro diferencial competivo. Ousadia, meu caro, se não teremos o mesmo apenas em outra plataforma.
Fonte: www.carosouvintes.org.br

Essa reflexão serve também para o rádio

“O leitor que precisamos conquistar quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude a tomar decisões.”
Carlos Alberto Di Franco, doutor em Comunicação

uma reflexão pertinente sobre megaeventos e povo..

Megaeventos e remoções de favelas
Thiago Ansel
do Observatório de Favelas

“A primeira violação é a violação do direito à informação”. Na opinião da relatora da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, as remoções de favelas em nome das obras dos megaeventos esportivos de 2014 e 2016 seguem um padrão nacional, onde o carro-chefe é a proposital falta de diálogo entre o poder público e as comunidades atingidas.

Em visita a favela Metrô Mangueira, no Rio de Janeiro, a convite da missão da Plataforma Dhesca (Direitos Humanos Econômicos Sociais e Culturais), Rolnik falou ao Notícias & Análises sobre remoções e sua relação intrínseca com as violações do direito à moradia no Brasil pré-megaeventos. A relatora também explicou porque as favelas são sempre os caminhos preferenciais por onde as obras da Copa e das Olimpíadas querem passar. Confira a entrevista:

1) Pressão por remoções, coação por parte da prefeitura, desalojamentos às pressas, indenizações inferiores aos valores das casas demolidas, reassentamentos em locais distantes. Tudo isso tem acontecido aqui no Rio de Janeiro em diferentes favelas. Este “novo” remocionismo promovido pelo Estado em nome das obras dos megaeventos segue uma espécie de modus operandi?

Existe um padrão nacional, não só carioca. Há um procedimento que se repete, não sabemos se ele ocorre em 100%, em 10% ou em 1% dos casos, exatamente porque um dos elementos desse padrão é não oferecer qualquer tipo de informação. Não há informações sobre os projetos, sobre quais deles envolverão remoções, quantas pessoas serão removidas em cada projeto, quanto dinheiro será pago às famílias removidas, em que local serão reassentadas. Não existem essas informações em lugar nenhum do Brasil, ao contrário do que acontece, por exemplo, com informações sobre os projetos de infraestrutura. Se os consultarmos haverá como saber qual será a extensão das obras, além de quais serão os custos. Agora, no caso das remoções não tem nada disso: não há informação. Então fica difícil saber até onde vai este padrão.

 2) Que tipo de violações o Estado tem cometido?

A primeira violação é a violação do direito à informação. As comunidades diretamente atingidas, quando recebem alguma informação, recebem de maneira incompleta. As negociações são feitas pessoa a pessoa, família a família, dividindo a comunidade, muitas vezes por meio de ameaças e pressões. A prefeitura negocia individualmente, consegue remover um morador, derruba sua antiga residência e isso vai degradando toda a comunidade, de modo que fique insuportável continuar no local. Às vezes nem se dão ao trabalho de demolir as casas por completo, eles quebram só o suficiente para marcar o espaço, para criar um ambiente super degradado para os moradores. As pessoas ficam com medo.

3) As demolições e remoções ocorrem prioritariamente em posses e favelas. As prefeituras - e no caso da favela Metrô Mangueira, no Rio – concebem como sendo mais legítimas as remoções ocorridas nestes locais?

Cada morador tem de ter o direito de optar entre uma compensação financeira e o reassentamento. Isso independe da condição de propriedade da terra. Seja ela posse ou não, seja ela registrada ou não. Uma comunidade como essa, há 36 anos neste local, tem o direito, no âmbito das legislações internacional e brasileira de ser respeitada. E a segunda grande violação é a maneira como são feitas estas indenizações e as propostas de reassentamento. Muitas vezes não são oferecidas quaisquer alternativas, por exemplo, aos locatários. Quem era locatário nessa comunidade acabou indo embora com medo do que poderia acontecer. As indenizações, quando são oferecidas em dinheiro, em geral, são extremamente baixas. Não cobrem o custo da compra de uma moradia melhor do que o imóvel demolido, num lugar próximo. Aqui há uma proposta de reassentamento próximo, o que difere do padrão nacional de remoções, porém, ao que tudo indica, as condições desse conjunto habitacional para o qual as famílias foram levadas são precárias. Os reassentamentos também implicam em custos que essas famílias não podem pagar. Além disso, destaco a maneira como todo esse processo foi feito: com ameaças, com pressões, inclusive com um trator chegando, negociando caso a caso e já demolindo de forma a estabelecer um ambiente degradado. Isso tudo também faz com que os moradores, em desespero, aceitem qualquer indenização e qualquer proposta.
4) As condições em que se encontram a favela Metrô Mangueira depois da ação da Prefeitura ilustram, como a senhora disse, um padrão estatal ao lidar com os espaços favelados no caminho das obras dos mega eventos esportivos. Como este padrão funciona?

Situações como essa eu já testemunhei em Belo Horizonte, em São Paulo e no Brasil inteiro. É um modelo que desrespeita a legislação internacional, o Pacto dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais, todos os tratados que têm a ver com o direito à moradia, além da própria constituição brasileira. É uma coisa chocante. E acontece aonde? Em cima das favelas! Em cima dos assentamentos informais. Se formos olhar quem são os removidos pelas obras de infraestrutura, veremos que são os moradores de assentamentos informais. Por quê? Qual é a lógica? Pensam, “Ah, tudo bem passar por cima de favelas. Não vai dar tanto trabalho, não vai sair tão cara a desapropriação, o povo não vai entrar na justiça para discutir o valor, não serão criados os precatórios que se criam nas áreas de classe média”. Então, se querem fazer um estacionamento para o Maracanã, onde será construído? Na favela! Não é no posto de gasolina que está caindo aos pedaços, vazando combustível para o subsolo, não é em qualquer outro terreno. Vão pra cima das favelas porque elas são os locais mais vulneráveis. Justamente, nos locais onde o direito à moradia deveria ser mais respeitado. Porque quando você tem um desapropriado de classe média-alta, sem dúvida, é um trauma, é difícil. Mas, normalmente, essa pessoa tem alguma alternativa, ela tem para onde ir, tem dinheiro para morar em algum lugar enquanto ele negocia o valor na justiça. A população favelada não.

5) Qual é o papel da Relatoria Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada nessa missão da Plataforma Dhesca? De que forma a Relatoria pode intervir objetivamente para alterar essa situação de múltiplas violações de direitos?

A Relatoria Internacional da ONU, para realizar uma missão no país teria de negociar com a missão permanente do Brasil em Genebra. Esta conversa é articulada pelo Itamaraty e, normalmente, é feita uma agenda oficial e outra com a sociedade civil. Essa não é uma missão da Relatoria Internacional. Eu fui convidada para participar da missão da Plataforma Dhesca e acompanhar o seu relator. Ele, através destas missões no país, trabalha para tentar criar espaços de intermediação e de negociação para melhorar e superar a situação que aí está.

Mesmo assim, a Relatoria Internacional da ONU dispõe de alguns instrumentos. Nós recebemos denúncias de violações do direito à moradia - e qualquer pessoa, qualquer ONG, ou entidade pode enviar denúncias. Ano passado, recebemos muitas e de vários lugares do Brasil. Aí eu usei um instrumento que nós temos, que é enviar uma carta de alegação para o governo. Então eu peguei todas essas denúncias, me certifiquei que estavam vindo de fontes sérias como Defensorias Públicas, Ministério Público etc., reuni estas denúncias, mandei uma carta para o governo brasileiro em dezembro. Há um prazo de um mês para que o governo que recebe este documento se pronuncie. É uma carta de alegação, é o mesmo que perguntar: “Recebemos estas denúncias. Elas são verídicas? Se são, há como dizer que medidas estão sendo tomadas?” Não recebi resposta alguma. Aí decidi usar um segundo instrumento que é um comunicado de imprensa internacional, externando minha preocupação com o tema. Este tipo de comunicado, normalmente, tem certa repercussão e o país em questão procura tomar alguma providência. No caso do Brasil, quando este comunicado saiu na imprensa, eu recebi um telefonema da Secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, informando que o Governo Federal criou um grupo de trabalho com o Ministério dos Esportes, Ministério das Cidades e Secretaria Geral da Presidência para tratar dessa questão acompanhando-a no âmbito federal.
Fonte:
http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/noticias/mostraNoticia.php?id_content=1042

O CIDADÃO E A RADIODIFUSÃO.

sábado, 25 de junho de 2011

MÍDIAS SOCIAIS - PARA REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA...

22.06.11 - Mundo
A Revolução das mídias sociais no primeiro semestre de 2011
Projeto do Instituto Ecodesenvolvimento
Adital
A internet está mudando o modo como são feitos os negócios, as relações interpessoais e, principalmente, o modo como as pessoas veem o mundo.
Erik Qualman, o autor do livro Socialnomics, produziu uma série de vídeos chamada Social Media Revolution (ou Revolução das Mídias Sociais) para mostrar a importância da rede no dia a dia das pessoas.
O último filme, de apenas dois minutos, dá uma mostra do que aconteceu no mundo on-line entre o fim de 2010 e o primeiro semestre de 2011.
Assista ao vídeo abaixo ou, se preferir, leia o texto traduzido:

As mídias sociais são sobre pessoas. Mais de 50% da população mundial tem menos de 30 anos.
Facebook ultrapassou Google em tráfico de dados por semana, e isso tem impacto em como nos comportamentamos off line.
Um em cada cinco casais se conheceram na internet.
Três em cada cinco casais gays se conheceram na internet.
O Facebook é a principal causa de um a cada cinco divórcios.
O que acontece em Vegas fica no Facebook, Twitter, Flickr, Youtube...
Estudantes do jardim de infância estão aprendendo com iPads, não com lousas.
Se o Facebook fosse um país, ele seria o terceiro maior do mundo.
Mas o Facebook, o Twitter, o Youtube e o Google ainda não são aceitos na China.
O LinkedIn ganha um novo membro a cada segundo.
"-Nós não temos uma alternativa se utilizamos ou não as mídias sociais, a questão é como nós as utilizaremos bem", Erik Qualman.
Lady Gaga, Justin Bieber e Britney Spears tem mais seguidores no Twitter do que a população inteira de países como Suécia, Israel, Grécia, Chile, Coreia do Norte e Austrália.
Cerca de 50% do tráfego de internet móvel do Reino Unido é usado para o Facebook, agora imagine se isso for utilizado por usuários com más experiências.
Mais de 37 milhões de pessoas assistiram o comercial do Volkswagen Darth Vadar que passou no intervalo da final do Super Bowl de 2011 (dos Estados Unidos) - no Youtube.
E o garotinho que interpretou Darth Vadar nunca assistiu Star Wars.
O Ford Ecplorar Lauch gerou mais visualizações no Facebook do que um comercial do Super Bowl.
As gerações Y e Z consideram e-mails ultrapassados, alguns universitários pararam de distribuir suas contas de e-mail.
Os leitores de eReaders ultrapassaram o número de leitores de livros.
Jogadores de mídias sociais irão comprar U$6 bilhões de bens virtuais em 2013.
Frequentadores de cinema comprarão apenas U$2,5 bilhões em bens reais.
O Youtube é a segunda maior ferramenta utilizada no mundo.
Se o Wikipedia fosse um livro, ele teria mais de 2,25 milhões de páginas e levaria mais de 123 anos para ser lido.
90% dos usuários on-line confiam em recomendações de produtos.
Apenas 14% confiam em comerciais.
93% dos marketeiros utilizam mídias sociais para os negócios.
Bem-vindo à Revolução das Mídias Sociais.
Fonte: www.adital.org.br

UMA DEFESA DOS BLOGS

Que floresçam mil blogs!
Paulo d'Ávila*
A vida nos reserva alguns espetáculos hilariantes. Ela possui uma dimensão tragicômica muito curiosa.  O já extinto caso conhecido como o “blog da Petrobrás” é um deles.  O alarido se foi, a empresa recuou, a imprensa vence mais uma batalha, mas se trata de um fato muito interessante.
Então a Petrobrás cria um blog no qual apresenta e divulga as entrevistas feitas com a empresa pelos jornais, “quase em tempo real”, ou seja, antes da publicação das mesmas após a edição feita pelo jornal. É o suficiente para provocar um clima de destemperança nas páginas e jornais televisivos dos grandes grupos que comercializam a venda de notícias, organizados no país.  O desespero vai desde reclamações iniciais de propriedade intelectual até acusações de falta de ética (o que sempre está na moda). Os primeiros argumentos não colam e daí vem uma proliferação de novos argumentos a fim de conter o ímpeto “blogueiro” da empresa. É claro que a preocupação é compreensível, afinal esta atitude não é boa para “os negócios”.
O comércio de jornal fica prejudicado sem o famoso “furo”, ou o ineditismo.  A garantia dos “negócios”? O código entre entrevistador e entrevistado: silêncio... eu divulgo você!
O que torna tudo muito divertido é acompanhar o jornal diário. O jornalista Nelson Motta, que parece uma espécie de porta voz da imprensa em suas cruzadas cívicas contra os “inimigos do povo”, desavisadamente, ao que parece, escreve dias antes de “estourar” a notícia do blog da Petrobrás:
“Pena que os velhos anarquistas mais libertários não viveram para ver um instrumento tão livre, poderoso e igualitário como a internet, que justamente por isso é tão temida pelas tiranias de esquerda e de direita. Cada vez mais acessível a mais gente, ela nivela e aproxima, dá voz e imagem a todos e a qualquer um, é um espaço de liberdade e independência (...)  Enquanto isso, em Brasília, anuncia-se mais um ‘fórum’ para tentar encontrar instrumentos para instituir controles e limitações á imprensa. (...) Mas com lan hauses se espalhando pela cidade e computadores cada vez mais baratos (...) como é que eles vão fazer o “controle social” de 65 milhões de brasileiros on-line? Estão atrasados, mais uma vez”. (O Globo, 05/06/09)
Pois é, não fosse algo trágico seria cômico. Certos ditos são realmente precisos como o que diz que “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Aliás, um outro dito muito difundido é o que diz que o “órgão mais sensível de nosso corpo é o bolso”. Ao que parece valores e princípios são importantes e devem ser defendidos até que atrapalhem o meu bolso. Assim foi, por exemplo, com banqueiros brasileiros defensores do livre comércio, mas ciosos de seus negócios, contrários á abertura dos mercados aos bancos estrangeiros em igualdade de condições. Aconteceu também com as empresas de automóveis norte americanas, defensoras das liberdades comerciais, porém desejosas de medidas protecionistas contra os concorrentes japoneses. Há inúmeros exemplos deste tipo de comportamento, mas não é necessário ir muito longe, a crise econômica recente já nos mostrou os limites discursivos das liberdades diante dos negócios.
De forma parecida, vem agora o grande jornal defender o seu negócio à custa do controle sobre a veiculação de informação. O que está sendo dito é que não é possível certa liberdade de expressão, pois isto atrapalha “os negócios”.
Como não dá pra convencer ninguém de que isto é ilegal, pois não é, apela-se á um código de honra á fim de proteger o “nosso negócio”. Há sempre um especialista em ética disposto a prestar este papel, de gosto duvidoso, de pontificar o que é e o que não é ético. Recorre-se a um código de conduta interpessoal, á margem da lei, justificado pelo discurso do especialista, para pressionar o comportamento desviante que atrapalha o “nosso negócio”.
O especialista sugere quê o blog é um “terrorismo de estado”. Neste tom estratosférico poderíamos dizer que a contra partida do oligopólio é uma ação “mafiosa” para proteger “as nossas coisas”, “nosso negócio”, acuando o comportamento que desrespeita o código. Nós divulgamos você! Seria hilário, não fosse trágico. O mundo dos interesses, ainda que legítimos, quando posto as claras, pode nos proporcionar deliciosas anedotas, sobretudo quando vem embrulhado em supostos princípios éticos.
Não se trata de um problema de falta de ética. O jogo do livre mercado tem destas coisas. A tecnologia vai tornado antigos negócios obsoletos, como discuti Adriana Meirelles Kevil, estudiosa da chamada social midia:
“(...) Essa e uma das razoes pelas quais os jornais, como os conhecemos, estão fadados a desaparecer. Então... quem matou o jornal? (Sim, ele esta morto, especialmente se você tem menos de 30 anos!). Um modelo de negócios antiquado: criado há mais de 150 anos para sustentar um método de entrega que agora se prova ineficiente. Um enorme grupo de empregados que cria o conteúdo, faz o layout, imprime em papel e distribui em tempo marcado. Para justificar os preços dos anúncios, os jornais têm que manter uma alta circulação e uma lista de assinantes significativa. Esse modelo funcionou enquanto não havia outro meio para as empresas atingirem os consumidores em determinados lugares. Demonstram a inabilidade de reagir a uma realidade que eles viram se desenvolver porem rotularam como inimaginável (...)”  (Kevill, 30/06/2009)
Cabe ao comerciante mudar o seu negócio ao invés de tentar realizar pressão social para enquadrar comportamentos.  Quando um código de conduta só se sustenta mediante apelo a recursos de controle ou regulação extra-mercado ou por pressão moralista, pode ser sinal de que ele está caduco.  O código está ficando ultrapassado.
O mundo está mudando e os donos, os controladores, do “negócio” não querem reconhecer isto e os seus especialistas não estão entendendo o que está acontecendo. A diversificação, disseminação, descentralização e para os mais otimistas a democratização “dos mídias” contrariam a condução oligopólica das organizações que conduzem os “negócios” da venda de jornais. Alguns entre nós ainda tem o hábito de sujar as mãos de tinta de manhã, manuseando nosso papel jornal, outros diante da TV. As novas gerações se informam on-line, na referida como “libertária” internet. Alguém acha que deve ter regulação pra isso?
O que está acontecendo é retratado, também, de modo notável por uma auto intitulada “blogueira”. Em uma breve pesquisa que me vi forçado a empreender encontrei a seguinte passagem:
“(...) Aiiiiiiiiiiiiii, não! Você ainda está preso naquela ladainha de quem é quem na blogosfera????????? Se ainda está nessa, sorry, precisa ler muito para entender a diversidade dos blogs. Eles são tudo e, inclusive, podem ter o mesmo papel que os articulistas do velho jornalzão tem há séculos como podem ser apenas mais um blog/comercial/monetizado que vive de promoções e post pago. (...) Pega mal. É feio e, de novo, faz parte de quem tem cultura de discriminar quem é quem…(...) Fui!”http://midiasocial.wordpress.com/2009/03/18/como-se-relaciona-com-blogueiros-jornalistas-egos-e-vaidades. Março 18, 2009
A idéia é ótima. Eu gostei e acho que vou adotar, já li tanta barbaridade sobre coisas que dizemos que esta pode ser uma boa alternativa. Se todos formarmos um blog próprio, podemos publicar na integra as entrevistas, assim o leitor, preocupação primeira de um veículo, que é informar, poderá cotejar a interpretação do jornalista com a integra e formar seu próprio juízo, interessante não? Mas ai não vale? Há coisas curiosas.
Concordo que não há democracia sem liberdade de imprensa. Reconheço o argumento que sustenta os problemas em se instituir regulação do mercado editorial. O pacote democrático, porém, vem junto com direitos humanos, amplo direito de defesa e liberdade de expressão (entre os quais, criar blogs), além de tantos outros saudáveis dispositivos de um estado de direito democrático.
Mas você acha que a tragicomédia acabou? Não, ainda temos mais uma pérola. Um jornalista, por dever de ofício, afinal os chefes estão preocupados com os “negócios”, pergunta a um outro especialista: “E se a Petrobrás manipular o blog?”. Não é sério não é mesmo? É, no mínimo, risível. E você reclamando da vida. Ora viver pode ser muito divertido! Manipulação? Alguém leu entrevistas com algum intelectual ou especialista ou figura pública, alem é claro do presidente da Petrobrás defendendo o blog? Pois é, eu também não. Esta conversa de manipulação é das mais tediosas. Alguém acha que deve haver regulação sobre isso?
Convenhamos, manipuladores somos todos nós. Todos nós mobilizamos intencionalmente códigos sociais para fazer com que nosso ponto de vista seja reconhecido e aceito pelos outros.  Por que motivos isto deveria ser monopólio de um grande jornal? Nosso problema não é de manipulação da informação, mas de concentração desta atividade nas mãos de poucos. Poder-se-ia argumentar, no entanto: mas e a qualidade das informações veiculadas na internet, seria confiável? Há outro dito que diz que “se você soubesse como são feitas as salsichas e os jornais, não os consumiria”. Que floresçam mil blogs!
Publicado em 3/7/2009.
Fonte; www. ibase.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sexta-feira, 24 de junho de 2011 - CBN

Sexta-feira, 24 de junho de 2011 - CBN

SUCESSO DO RÁDIO QUE FOI PARA A TV.- BALANÇA MAIS NÃO CAI...

GLEDSON SERAFIM DO RÁDIO PARA O TWITTER.

Rei das tuitadas

O radialista Gledson Serafim já publicou mais de 23 mil tuitadas
24.06.2011| 01:30
Além de resultados de loterias e jogos de futebol, as tuitadas
de Serafim contemplam também mensagens religiosas (FCO FONTENELE)  
Além de resultados de loterias e jogos de futebol, as tuitadas de Serafim contemplam também mensagens religiosas (FCO FONTENELE) Um recorde de tuitadas. Um recorde de seguidores. O radialista Gledson Serafim, 62, integrante do Grupo de Comunicação O POVO há 16 anos, é um exemplo de quem aderiu fielmente ao Twitter. A nova tecnologia, para ele, ajudou a dar mais agilidade na captura das notícias. “Ajudou a trocar mais as informações. A notícia chega mais rápido”, disse. Desde que começou a usar o Twitter, Serafim já publicou mais de 23 mil tuitadas. “Não falta assunto”.

E com um detalhe, o número de seguidores do radialista não para de crescer. Hoje, são 4.423. Ele está entre os profissionais mais seguidos pelo Twitter do grupo. Serafim atua na redação do Jornal O POVO, onde faz o plantão esportivo, no levantamento de resultados lotéricos e do futebol pelo Brasil e pelo mundo. “É um trabalho gratificante e que agora estou tendo ainda mais resposta no Twitter”.
Ainda quando era plantonista da Rádio O POVO/CBN, Serafim, passou a usar o recurso da Internet em 2002. Acompanhamento de jogos em tempo real e os resultados ajudavam na cobertura esportiva da rádio.

Agora, a chegada do Twitter permitiu que o radialista ampliasse o repasse de informações. “Tem muita gente que nem conheço. Até o presidente da Federação (Cearense de Futebol) me segue. Já ajudei até a corrigir um resultado do Campeonato Cearense Feminino de Futebol no site da FCF”, completou.

Conteúdo
Além de resultados de loterias e jogos de futebol, o conteúdo das tuitadas de Gledson Serafim contempla também mensagens religiosas. “Sou católico e a religião serviu para que eu superasse momentos muito difíceis na minha vida”, revela o radialista.

Outro fator que Gledson considera positivo é o processo de atualização com as novas tecnologias, que deve ser uma obrigação de quem atua na área de Comunicação. “Um amigo da rádio (O POVO/CBN) sugeriu o uso do twitter. E foi fácil. Criei o endereço e estou até hoje. Virou obrigação”.
NÚMEROS

4.423
É o número de seguidores de Serafim no Twitter. Quem quiser segui-lo na rede social basta procurar por @gledsonobjetivo
Rogério Gomes
rogeriogomes@opovo.com.br

fonte: JORNAL O POVO

rádio é interatividade - isso já foi entendido por aí , e por aqui continuam dificultando a participação do ouvinte

Ouvintes da Rádio USP ganham voz em rede social de voz


A Rádio USP lançou no último dia 16 de maio seu perfil no Blaving, rede social cuja interação se dá por meio de mensagens de áudio de até dois minutos.
O Blaving é acessível pela web e por celulares através de aplicativos para iPhone, Android, BlackBerry e Java. Pode, também, interagir com outras redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut. 
Celso dos Santos Filho, diretor da Rádio USP, argumenta que esse novo canal de interatividade abre espaço para que os ouvintes se comuniquem de forma criativa e de fato interativa.
Os ouvintes podem postar suas mensagens de voz no endereço blaving.com/uspfm.


(Informações da assessoria de imprensa da USP FM)

Fonte: BLOG DA MAGALY PRADO

um pouco da história

RÁDIO JORNAL O POVO

Denominada a “Companheira”, a Rádio Jornal O POVO fora ao ar oficialmente aos 25 de março, cinqüenta dias após, as inserções experimentais, na sua estação transmissora que a qualificava em torres gêmeas. Desde 6 de fevereiro de 1982, um potente transmissor de 50 kWh às margens da bucólica lagoa de Messejana, rasgava os céus do Nordeste com um som, pasmem, estereofônico com Amplitude Modulada.

A família Dummar que já é em território cearense uma referencia no setor de rádio comunicação, nos deu mais um empreendimento e fora sob o prefixo ZYH 625, na freqüência de 1010 kHz. Com sua programação voltada para serviços de comunidade, além da esperada fonte de informação e entretenimento na voz de locutores do melhor quilate, a AM do Povo logrou seu espaço, mesmo na época já existindo emissora em AM, com quase meio século no ar.

Às 5 da matina, tínhamos o “Secretário do Povo” com Paulo Oliveira; depois havia a animação e interação do Luis Barbosa, que tinha como atração os “Debates do Povo”, muito expressivo com mediação do professor Carlos Neves D’alge e as participações de Adísia Sá, Themístocles de Castro e Silva, Dorian Sampaio, Fávila Ribeiro, Pedro Henrique Antero, dentre tantos jornalistas da casa. Paulo Oliveira voltava depois do meio dia para apresentar de forma cômica “Nas Garras da Patrulha”. A tarde era dominada na voz veludo de Roberto Losan, e o Nonato Albuquerque ia a noite a dentro abrilhantando a programação. O jornalista Themístocles de Castro e Silva abria um parêntese na programação noturna e apresentava o seu “Quando a Saudade Apertar”, cuja característica era uma música do mesmo nome interpretada por Orlando Silva, o Cantor das Multidões. Tratava-se de um programa com músicas do passado, tendo como diferencial o tipo de mídia, afinal todas as músicas eram de gravações originais com discos de cera, o que exigia 78 RPM. Aos domingos tínhamos Halmalo Silva com um musical de elite, informando ao público que se deleitava com o rela, e paralelamente o público era informado através de resenhas principalmente a esportiva.
Pelo microfone desta emissora, passaram diversos nomes expressivos do rádio cearense, e dentre eles destaco Narcélio Lima Verde com o prestador de serviços “Tarde do Povo”, onde diariamente o tema e as entrevistas eram diferenciados.

O Estúdio da Companheira localizava-se na Avenida Aguanambi n° 282 em prédio anexo ao Jornal do mesmo nome. Em seguida funcionou na Avenida Desembargador Moreira e, atualmente a redação e as inserções da emissora funcionam em um prédio histórico localizado na Rua José Avelino, no entorno do Centro Cultural Dragão do Mar, junto com as demais rádios do grupo, ou seja a Calypso FM 106,7 e a Mix Fortaleza 95,5 MHz. É afiliada à Central Brasileira de Notícias – CBN.

A Rádio OPOVO/CBN 1010 é uma emissora de rádio, sediada em Fortaleza (CE), pertence ao Grupo de Comunicação O POVO. Por ser de formato “All News”, sua transmissão é de conteúdo jornalístico possuindo formato inovador.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Radialistas cariocas - Bahia 2x1 Fluminense (12/02/1989)

CHICO CITY (Vinheta de Abertura 3) - TV Globo (1973-1980)

Trecho da radionovela O direito de nascer (Rádio Nacional - Anos 1950)

IV Exposição Temática sobre Rádios.



RADIALISTA ELVIS MARLON DA VERDINHA










































o futebol e a alegria da criança - veja esta reflexão...

UMA REFLEXÃO PARA ALÉM DO OBA - OBA DA COPA

Copa e Olimpíadas: Cresce o banquete da burguesia
Escrito por Waldemar Rossi   
Ter, 21 de Junho de 2011 22:34

A perplexidade vai ganhando espaços na mente do povo brasileiro. A cada dia que passa a mídia nos oferece um verdadeiro festival da corrupção com dinheiro dos orçamentos públicos, tanto federal quanto estaduais e municipais.

Para começar, convém lembrar que Lula foi aplaudido por milhões de brasileiros quando levou mais de cem pessoas em sua comitiva (ou trem da alegria) à Europa para assistir à definição da sede das Olim-piadas de 2016, cuja preferência caiu para o Rio de Janeiro. A festa contagiou nosso povo e milhares de cariocas festejaram em suas lindas praias. Era como se tivessem chegado ao Paraíso.

Como seria inevitável, surgiram inúmeras críticas, mostrando que o preço seria caro demais para o povo, sem reais benefícios. Previu-se que muito dinheiro teria que rolar para garantir toda estrutura e infra-estrutura a fim de garantir que tal evento venha a acontecer com sucesso. As perguntas que os críticos faziam eram: quem vai bancar as obras dos estádios, dos aeroportos, dos estacionamentos, das avenidas, das linhas de metrô? E assim por diante tantas outras.

Preocupado com possíveis desgastes políticos em vésperas de eleições gerais, membros do governo e o próprio presidente Lula diziam que as obras seriam bancadas pela iniciativa privada – indicativo de que dinheiro do orçamento da União não entraria.

Porém, logo depois o próprio Lula autorizou o BNDES a disponibilizar dinheiro para as parcerias. Seriam poucos reais que trariam retorno com emprego para as obras, com o turismo, entre outros supostos benefícios. Aos poucos, a raposa foi mostrando sua cauda. Os orçamentos para a construção e reformas dos estádios foram se revelando nas alturas, escandalosamente superfaturados, enquanto que os clubes confirmavam não ter condições financeiras para atender a todas as exigências da FIFA (autoridade máxima do futebol) e, logicamente, para as Olimpíadas. As empreiteiras exigiram financiamento e, aos poucos, medidas são tomadas em nível do governo federal para garantir a execução das obras.

Não restam mais dúvidas sobre o “erro” político e a inoportunidade em bancar a Copa e as Olimpíadas. Mas o abacaxi deixado por Lula ficou nas mãos da presidente Dilma Rousseff. Depois de muita pressão, Dilma emitiu MP (Medida Provisória), aprovada na Câmara, que garante SIGILO sobre os contratos das obras da Copa. Ora, sigilo por quê?

Por acaso há alguma garantia de que neste país as empreiteiras são idôneas? Que não fazem falcatruas? Alguém acredita que elas sejam honestas? Ou ainda que nas várias instâncias do governo não haja corrupção? O disparate de tal medida é tão grande que o próprio Sarney (que não é lá “flor que se cheire”) veio a público denunciá-la. Isto depois de ter sido escancarada a falcatrua sobre as obras da reforma (mais uma) do Maracanã, orçada em mais de 1 bilhão de reais, dinheiro suficiente para construção de, pelo menos, 20.000 (vinte mil) moradias populares, que dariam abrigo a 20 mil famílias de trabalhadores. E de onde vem esse dinheiro? Do governo do estado do Rio ou do BNDES.

Nos últimos dias, o prefeito Kassab, da cidade de São Paulo, garantiu a bagatela de 450 milhões de reais em isenções fiscais para assegurar a construção do estádio do glorioso Corinthians. Enquanto faltam médicos, enfermeiros e atendentes nas unidades do SUS e nos hospitais municipais paulistanos. Dias atrás, tivemos de ouvir a aberração do ministro dos Esportes Orlando Silva Jr. (PC do B), afirmando que as obras do “Itaquerão” não são responsabilidade do clube, e sim do governo do estado. A Dilma não o reprimiu. Durma-se com um barulho desses. E o novo estádio de Brasília vai custar “o olho da cara” para bancar alguns jogos e depois ficar às moscas, assim como boa parte dos demais estádios.

Por outro lado, os escândalos com o dinheiro público se multiplicam. O secretário de Esportes, Lazer e da Juventude do estado de São Paulo, Jorge Pagura, foi denunciado por receber também e indevidamente de seu cargo de médico de plantão no hospital de Sorocaba, onde nunca apareceu. Além dele, outras 13 pessoas tiveram ordem de prisão por fraudes em plantões médicos. Enquanto o Estado paga, o povo fica sem atendimento médico. E tudo continua como antes. Alguns são até presos, ficam alguns dias e depois vão desfrutar dos recursos desviados de seus fins sociais. Ninguém irá ressarcir os cofres públicos, apesar de estar confirmado que essa gangue – médicos, dentistas, enfermeiros e empresários - desviou cerca de R$ 1,8 milhão (um milhão e oitocentos mil reais, Estadão, pag. A16, de 21/06-2011).

Voltando à esfera federal da política, constatamos que, apesar de todos os protestos e pareceres do erro político, econômico, social e ambiental de se construir a usina de Belo Monte, na Amazônia, o governo Dilma joga tais pareceres e protestos na lata do lixo, dando “bananas” ao povo que a elegeu, fazendo a mesmíssima coisa que seu antecessor Lula com a transposição do rio São Francisco e outras mega-obras que só interessam aos poderosos.

Fica, pois, muito difícil crer que haja boas intenções em nossos governantes e que não se entregaram às imposições dos interesses do grande capital. Fica difícil crer que não “venderam suas almas ao diabo” ao buscarem recursos milionários entre os grandes empresários para bancar suas campanhas eleitorais.

Assim, de governo em governo a burguesia vai tornado seu banquete cada vez mais copioso, enquanto, para o povo que trabalha, resta o desespero dos baixos salários, as filas dos hospitais e as filas em busca de algum emprego que lhe garanta vida minimamente decente.

Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.
Fonte: www.correiocidadania.org.br

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