sexta-feira, 20 de março de 2009

RECORDANDO...


A IMPORTÂNCIA SOCIAL DO RÁDIO - GERALDO SALES


Estima-se que no Brasil haja mais de 3.400 emissoras de rádio AM/FM, cerca de 2.500 comunitárias legalizadas e aproximadamente 15 mil pedidos de autorização de rádio comunitária tramitando no Ministério das Comunicações. São cerca de 180 milhões de aparelhos receptores de rádio, os mais variados modelos, dos mais baratos aos mais caros e sofisticados, para atenderem às necessidades de todos os extratos sociais. Sendo o rádio o meio de comunicação mais democrático e popular que existe, é através dele que as camadas menos assistidas da população têm acesso aos diversos tipos de informações. É aravés do rádio que o homem do campo, a dona de casa, o jovem estudante da zona rural, tomam conhecimento dos fatos ocorridos nas cidades e até nas capitais. Em toda boa emissora programas policiais, de esporte, de forró, e, ainda de variedades em que o locutor ou alguém, de preferência do sexo feminino, apresenta um quadro com o Resumo das Novelas. Nas rádios AM’s ainda são muito comuns as Cantorias de Viola; nas FM’s quase não há esse gênero. E ainda é muito comum, o quadro de “Avisos”, alguns de utilidade pública (convite missa, perda de documentos, nota de falecimento etc.) Com a instalação de Telefones Públicos nas zonas rurais, esta prática tornous-e menos usual, mas ainda é uma realidade nas comunidades onde o TP não foi instalado. Além do mais, nem todas as pessoas podem comprar cartão telefônico pelo preço abusivo que as operadoras impõem a seu bel-prazer. A primeira aparição pública do rádio no Brasil, data de 1922, durante Exposição Nacional preparada para os festejos do Centenário da Independência Brasileira. No entanto, a primeira estação de rádio foi inaugurada em 1923, quando foi ao ar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, seguida por outras em diversas partes do País. Segundo a pesquisa “História e memória do Rádio Cearense” desenvolvida na Universidade de Fortaleza (Unifor) que serviu de base para um trabalho da estudante do Curso de Jornalismo da Unifor, Ana Karine Zaranza, a primeira emissora de rádio a ser instalada no Ceará foi a Ceará Rádio Clube, no dia 28 de agosto de 1931. No ano de 1932 a rádio começou suas atividades com o prefixo Pratt sendo que, tempos depois passaria a adotar o prefixo PRE-9. Em 1941 foram inauguradas novas instalações da rádio que se tornou a terceira emissora de ondas curtas do Brasil. Sete anos depois, no dia 9 de outubro de 1948 seria instalada a segunda emissora cearense, a rádio Iracema de Fortaleza, registra o documento. Desse modo, não é exagero reafirmar que o rádio é de fato o meio de comunicação social mais popular, democrático e de maior alcance. No caso brasileiro, nos mais longínquos grotões, certamente haverá quem não disponha de um aparelho de tevê. Com a implantação em 2004 do programa “Luz para Todos” do Governo Federal, que pretende acabar com a exclusão elétrica até 2008, levando energia a 10 milhões de pessoas do meio rural será difícil encontrarmos uma única residência neste Brasil de Caboclo, de Mãe Preta e Pai João que não possua, sobre uma simples mesinha de madeira ou no parapeito do alpendre um majestoso rádio, sintonizado na primeira emissora, comunitária ou não, que “pegar” nas redondezas. Isso pode ser chamado de democratização dos Meios de Comunicação Social, pelo9 menos no que diz respeito ao acesso à informação pura e simples. Quanto à qualidade da informação que se tem, aí é assunto para outra discussão. PUBLICADO EM 28/10/06 - jornal o povo...

resgatando...

A IMPORTÂNCIA SOCIAL DO RÁDIO

GERALDO SALES


Estima-se que no Brasil haja mais de 3.400 emissoras de rádio AM/FM, cerca de 2.500 comunitárias legalizadas e aproximadamente 15 mil pedidos de autorização de rádio comunitária tramitando no Ministério das Comunicações. São cerca de 180 milhões de aparelhos receptores de rádio, os mais variados modelos, dos mais baratos aos mais caros e sofisticados, para atenderem às necessidades de todos os extratos sociais. Sendo o rádio o meio de comunicação mais democrático e popular que existe, é através dele que as camadas menos assistidas da população têm acesso aos diversos tipos de informações. É aravés do rádio que o homem do campo, a dona de casa, o jovem estudante da zona rural, tomam conhecimento dos fatos ocorridos nas cidades e até nas capitais. Em toda boa emissora programas policiais, de esporte, de forró, e, ainda de variedades em que o locutor ou alguém, de preferência do sexo feminino, apresenta um quadro com o Resumo das Novelas. Nas rádios AM’s ainda são muito comuns as Cantorias de Viola; nas FM’s quase não há esse gênero. E ainda é muito comum, o quadro de “Avisos”, alguns de utilidade pública (convite missa, perda de documentos, nota de falecimento etc.) Com a instalação de Telefones Públicos nas zonas rurais, esta prática tornous-e menos usual, mas ainda é uma realidade nas comunidades onde o TP não foi instalado. Além do mais, nem todas as pessoas podem comprar cartão telefônico pelo preço abusivo que as operadoras impõem a seu bel-prazer. A primeira aparição pública do rádio no Brasil, data de 1922, durante Exposição Nacional preparada para os festejos do Centenário da Independência Brasileira. No entanto, a primeira estação de rádio foi inaugurada em 1923, quando foi ao ar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, seguida por outras em diversas partes do País. Segundo a pesquisa “História e memória do Rádio Cearense” desenvolvida na Universidade de Fortaleza (Unifor) que serviu de base para um trabalho da estudante do Curso de Jornalismo da Unifor, Ana Karine Zaranza, a primeira emissora de rádio a ser instalada no Ceará foi a Ceará Rádio Clube, no dia 28 de agosto de 1931. No ano de 1932 a rádio começou suas atividades com o prefixo Pratt sendo que, tempos depois passaria a adotar o prefixo PRE-9. Em 1941 foram inauguradas novas instalações da rádio que se tornou a terceira emissora de ondas curtas do Brasil. Sete anos depois, no dia 9 de outubro de 1948 seria instalada a segunda emissora cearense, a rádio Iracema de Fortaleza, registra o documento. Desse modo, não é exagero reafirmar que o rádio é de fato o meio de comunicação social mais popular, democrático e de maior alcance. No caso brasileiro, nos mais longínquos grotões, certamente haverá quem não disponha de um aparelho de tevê. Com a implantação em 2004 do programa “Luz para Todos” do Governo Federal, que pretende acabar com a exclusão elétrica até 2008, levando energia a 10 milhões de pessoas do meio rural será difícil encontrarmos uma única residência neste Brasil de Caboclo, de Mãe Preta e Pai João que não possua, sobre uma simples mesinha de madeira ou no parapeito do alpendre um majestoso rádio, sintonizado na primeira emissora, comunitária ou não, que “pegar” nas redondezas. Isso pode ser chamado de democratização dos Meios de Comunicação Social, pelo9 menos no que diz respeito ao acesso à informação pura e simples. Quanto à qualidade da informação que se tem, aí é assunto para outra discussão.

um bom instrumento para investigação do direito à comunicação


Marco do Acesso
O Marco do Acesso é um instrumento que pretende mapear o marco legal aplicável ao acesso à informação no país.
O direito de acesso à informação é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, mas que ainda não foi devidamente regulamentado por uma lei federal especializada.
Enquanto tal norma não é aprovada, é importante lembrar que já existe hoje um elevado número de normas esparsas que trazem dispositivos legais relativos ao direito de acesso. Algumas garantindo de forma clara e expressa seu exercício, outras, infelizmente, restringindo sua interpretação e utilização.
O Marco do Acesso disponibiliza de forma sistematizada a legislação de acesso hoje em vigor, possibilitado uma visão panorâmica da situação da regulamentação do direito à informação pública no país, suas limitações e possibilidades.
Contamos com a participação das organizações, cidadãos e cidadãs para sua atualização. Colabore enviando normas ainda não listadas para comunicacao@artigo19.org.

NO RÁDIO ESSE DIREITO É RESPEITADO?


Direito à informação
"Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado."(Constituição Federal, art. 5º, inciso XXXIII)

ENTREVISTA


Você já ouviu falar em Peixoto de Alencar.

Resgatamos uma entrevista com esse ícone do rádio Cearense.

Veja a entrevista de um dos maiores radialistas de nosso estado