domingo, 24 de maio de 2009

CONGRESSO DA ABERT


O 25° Congresso Brasileiro da Radiodifusão chegou ao fim na quinta-feira (21) com balanço positivo de participantes e organizadores. Mais de 1,5 mil pessoas participaram dos debates do congresso e do Seminário Técnico, além de visitarem a 22ª Feira Internacional de Equipamentos e Serviços.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, os negócios realizados na feira superaram os R$ 38 milhões, previstos pela entidade. O evento reuniu 94 empresas nacionais e multinacionais.
Para Slaviero, foram dias produtivos de debates e deliberações sobre o presente e o futuro da radiodifusão brasileira. Ele destaca como principal fato do congresso a assinatura da portaria para a escolha do padrão digital de rádio pelo ministro Hélio Costa dasComunicações. “Nossa expectativa é de que até 2010 teremos uma definição oficial do padrão para o país”, afirma. “O rádio não pode mais permanecer como único meio analógico num mundo digital.”
Também mobilizaram a atenção da maioria dos participantes a defesa da publicidade para a consolidação da democracia e do desenvolvimento do país e a realização da I Conferência Nacional da Comunicação, marcada para dezembro deste ano. “Temos certeza de que será uma oportunidade importante para discutir o modelo atual, mas desde que olhemos para o futuro”, disse. A Abert espera que o comitê organizador defina os eixos da conferência, para então concluir suas prioridades.
O Congresso teve seis plenárias, 11 painéis e 14 oficinas do 25° Congresso, além de 94 expositores na Internacional de Equipamentos e Serviços e do 28° Seminário Técnico Nacional de Radiodifusão.

ACONTECEU NO RÁDIO




Postado em 18 de maio de 2009 por Plínio Bortolotti

O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) envolveu-se em novo bate-boca, desta vez com o apresentador da rádio Globo, Roberto Canázio, em entrevista na quinta-feira [14/05]. Moraes foi o deputado que disse a frase, que ele mesmo reconhece, ficou famosa: “Estou me lixando para a opinião pública”.
Ele disse a frase ao ser questionado sobre o trabalho que fazia como relator da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que julga o uso das verbas indenizatórias pelo deputado Edmar Moreira. A repercussão levou ao afastamento de Sérgio Moraes da relatoria.
O radialista abre a entrevista dizendo para o deputado: “Quero deixar bem clara a minha posição: fui a favor de seu afastamento”.
O deputado pede para explicar o contexto em que falou a frase. Disse que uma jornalista o pressionava para afirmar que o castelo ao estilo medieval, que o deputado Edmar Moreira tem em Minas Gerais, fora construído com dinheiro público.
Segundo Sérgio Moraes, ele tentava explicar à jornalista que o julgamento era sobre o uso que Edmar fizera da verba de representação. E que o castelo teria sido construído há mais de 20 anos. Ainda de acordo Moraes, a jornalista teria se irritado, ameaçando ”jogar na opinião pública”. Ele, então, teria pronunciado a frase, com o sentido, segundo disse, de preferir ficar com a verdade a se submeter à opinião pública.
”Você acha que eu ia dizer aquilo do nada? E emenda, dizendo que a imprensa tem como ”ferramentas” as luzes, os microfones e dos jornais para “intimidar os deputados”.
Canázio intervém: “Nós nos abastecemos dos escândalos do Congresso Nacional”. [O clima começa a esquentar, ambos se altercam] E pergunta se os escândalos são “invenção da imprensa”. Diz que Moraes acredita em “conto de fadas”, e pergunta se o deputado Edmar teria “condições de construir aquele castelo” [alterado].
O deputado responde que a investigação cabe ao Ministério Público e à Receita Federal, pois a denúncia no Conselho de Ética é sobre o uso da verba indenizatória.
O radialista: ”Ele foi expulso do partido [DEM]; me parece que o sr. acredia em conto de fadas.
- É o senhor [que acredita].
[Ambos começar a se estranhar]
- Eu, eu não? E continua perguntando se o deputado “acha pouco” o mau uso da verba indenizatória e do dinheiro que “rolava” nas empresas [de Edmar Moreira]. E ataca Moraes, dizendo que ele tem um posto de gasolina onde gasta R$ 4.500 da verba indenizatória. E arremata: “A imprensa reflete a insatisfação do povo!” [Enfático]
Deputado Sérgio: Entao deixa eu dizer 4.500 reais é uma migalha perto do vocês levam do dinheiro do povo. A imprensa leva muito mais em publicidade.
Canázio: Ora, deputado…
Deputado Sérgio: De progaganda da Petrobras, sem concorrência, aí vamos ver quem mete a mão [no dinheiro público]. Têm também a Caixa, o Banco do Brasil. Vocês [rádios e TVs] são concessão…
Canázio: Peraí, o sr. perdeu completamente a sintonia, o sr. está apelando.
Deputado Sérgio: Ah, eu estou apelando…[Os dois falam ao mesmo tempo]
Canázio: O sr. está sofismando [o deputado interrompe]. E o radialista: Eu posso falar? O sr. destrambelhou a falar, o sr. não deixa ninguém falar.
Deputado: Então baixa a bola, meu amigo.
Canázio: Deputado, vamos tentar retomar, senão não dá…
Deputado: O sr. está com medo.
Canázio: Eu não tenho nada a temer, meu amigo, o sr. é que está destemperado.
Deputado: O sr. me dá espaço…
Canázio: Eu estou dando espaço, o sr. está falando absurdo.
Deputado: Me dá espaço para falar quanto o grupo O Globo leva do governo federal. Dá ou não dá?
Canázio: Deputado, o sr. tem que entender uma coisa; quem está sendo julgado é o senhor. O sr. é que foi expulso [da Comissão de Ética]. Então não tenta devolver a bola para quem não tem nada a ver com as trapalhadas do Congresso Nacional. Quem está sendo julgado é o sr. e não as Organizações Globo, o sr. está entendendo?
Deputado: Pelo menos alguém está dizendo a verdade para o sr.
Canázio: Que verdade? E o sr. tem condições de dizer a verdade? As suas verdades são mentiras inteiras, entendeu? Estamos felicíssimos com o seu afastamento.
Deputado: Vou repetir uma coisa que ficou famosa: “Estou me lixando para a sua opinião”.
Canázio: [Batendo palmas] Atenção povo, ele está se lixando para a minha opinião, que reflete a opinião da maioria.
Deputado: Não vai me dar espaço…
Canázio: Presta atenção, o sr. está aqui sendo convidado; não é para questionar nada, tem que responder perguntas referente àquilo que aconteceu. Acho que o sr. não tem condição de levantar qualquer questionamento. [Alterado]
Deputado: A ditadura da imprensa é que não permite…
[Os dois falam ao mesmo tempo]
Canázio: Deixa eu falar, cala a boca para eu poder falar.
[A ligação cai ou alguém a corta]
O radialista coninua a falar: Com relação às verbas de propaganda, a exemplo das verbas indenizatórias são absolutamente normais [sic], é publicidade, acontece em qualquer lugar do mundo. E mais, propaganda oficial não cala a boca das Organizações Globo, muito pelo contrário, isso não cria vínculo de dependência.
Aos comentários: O deputado Sérgio Moraes pode estar totalmente errado, mas se, por um lado ele está se “lixando” para a opinião pública, esta não é propriedade da imprensa. Nem o fato de o deputado estar respondendo a duas ações penais* no STF autoriza que ele seja tratado da forma como o radialista Roberto Canázio, da rádio Globo, o tratou.
A entrevista é uma aula do antijornalismo, que deveria ser servir de exemplo a estudantes e profissionais. Jornalista não é palpiteiro e muito menos juiz, para iniciar uma entrevista condenando o entrevistado. Dizer que um entrevistado não pode “questionar nada”, aí já se chega às raias do absurdo.
Jornalista também não pode ser arrogante e muito menos ameaçar quem quer que seja com a sua condição, e muito menos com o peso da opinião pública, que não é um joguete em suas mãos.
Portanto, os erros de Sérgio Moraes não absolvem e nem autorizam os erros da imprensa, cujo o papel é de narrar o jogo e não de participar dele.
*O deputado é acusado no STF e usar indevidamente um telefone público para ligações particulares, inclusive internacionais. Na outra ação, de ter contratato indevidamente 75 funcionários. Ambas de quando era prefeito de Santa Cruz do Sul (RS).
Ouça a
entrevista na íntegra, no Comunique-se: são 14 minutos, mas vale a pena.

o que você acha???


ENTENDA ...


ARY LOBO


Gabriel Eusébio dos Santos Lobo (Belém, Pará, 14 de agosto de 1930Rio de Janeiro, RJ, 22 de agosto de 1980), mais conhecido como Ary Lobo, foi cantor e compositor brasileiro.
Ary Lobo teve mais de 700 músicas gravadas[
carece de fontes?], por ele e outros cantores, músicos e intérpretes. Era defensor da música nordestina de raiz.
De estilo semelhante ao de
Jackson do Pandeiro, cantando derivativos do baião, entre cocos e rojões, Ary Lobo lançou vários sucessos nos anos 50 e 60 em seus nove LPs na RCA. Retratava a vida e os costumes nordestinos em números divertidos, como "Cheiro da Gasolina" e "Madame Paraíba".
Sua gravação mais conhecida é, provavelmente, "O Último Pau-de-Arara
".

fonte: WIKIPEDIA


Lembro - me que em uma ocasião o Grande Guajará Cialdini (GUAJARÁ NO VARANDÃO) fez uma campanha para sepultar este cantor que teria sido enterrado como indigente.

UMA REPORTAGEM SOBRE DOLORES DURAN


DEU NA COLUNA DO ABIDORAL DO JORNAL O POVO


21 Mai 2009 - 15h44min
Tudo pronto para a Rádio Tamoio AM, do Rio, que pertence ao Sistema Vedes Mares de Comunicação, transmitir, com estúdio a partir de Fortaleza, programação para nordestinos do Rio de Janeiro. Todos os locutores da TV Diário vão ter espaço. A ordem é recuperar o filé comercial que a emissora perdeu ao sair do satélite por obra e pressão da Rede Globo.

VEJA ESTA PESQUISA


Título: Cidadania, conselhos municipais e dia

Autor: Prof. Dr. Danilo Rothberg

Resumo: O aprofundamento da democracia brasileira se dá inclusive através.dos conselhos municipais, instâncias de participação popular e exercício da cidadania que permitem a expressão de variados segmentos comunitários e atores sociais na definição de políticas públicas de setores como saúde, educação, desenvolvimento e direitos de crianças, jovens e idosos. A mídia assume um papel importante neste contexto ao repercutir as ações dos conselhos de forma positiva ou negativa, incentivando a participação ou.desestimulando-a. Este trabalho examina pressupostos da pesquisa em.comunicação e aponta as formas com as quais essas instâncias foram enfocadas por jornais de seis regiões paulistas, oferecendo subsídios para se avaliar a qualidade da cultura democrática composta pela mídia.