quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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Inscrições: Simpósio História da Mídia do NE Imprimir E-mail
29-Sep-2010
Os 60 anos da mídia televisiva no Brasil e os 50 anos no Nordeste são discutidos no II Simpósio História da Mídia do Nordeste, de 13 a 15 de outubro, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
O evento é uma realização do Instituto de Referência da Imagem e do Som - IRIS, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, Banco do Nordeste do Brasil e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). As inscrições são gratuitas e prosseguem até o dia 10 de outubro pelo site www.midianordeste.org.br .

O simpósio objetiva refletir sobre a importância da televisão no processo histórico e econômico da região Nordeste, apontando uma série de perspectivas para o futuro dessa mídia como elemento central para as políticas de desenvolvimento regional. Voltado para pesquisadores e estudantes de jornalismo, publicidade, audiovisual, história e ciências sociais, empreendedores da comunicação e demais interessados, o evento traz na programação uma série de conferências, que reunirão os mais representativos pesquisadores da história da televisão no País. Estudiosos do campo da história da mídia debaterão os novos estudos sobre o tema – dentre eles, Ana Paula Goulart, Maria Helena Capelato, Marcelo Canellas, Gilmar de Carvalho e Mirta Varela.

A programação começa dia 13 de outubro, discutindo "Televisão, cultura e história". Às 9h30min haverá a mesa-redonda “Televisão e Cultura no Brasil”, com a Profª Esther Hamburguer (USP) e o Prof. Gilmar de Carvalho (UFC), com coordena-ção do Prof. Custódio Almeida, Pró-Reitor de Graduação da UFC. Às 10h45min será realizada mesa-redonda sobre “Televisão e a política no Brasil”, com a Profª Maria Helena Weber (UFRS) e o Prof. Venício Artur de Lima (UnB), sob coordenação da Profª Geísa Mattos (UFC).
Às 14h30min será realizada a mesa-redonda “A televisão como lugar de memória” com as professoras Marialva Barbosa (UFF) e Ana Paula Goulart (UFRJ), sob coordenação da Profª Erotilde Honório (Unifor). Às 16h45min haverá a mesa “A história na televisão e a televisão na história” com o Prof. Frederico de Castro Neves (UFC) e a Profª Maria Helena Capelato (USP), sob coordenação da Profª Adelaide Gonçalves (UFC). As atividades do dia serão encerradas às 19h, com o lançamento do livro “Nordeste - Memórias e narrativas da mídia”, organizado pelas professoras Geísa Mattos, Elisabete Jaguaribe e Ana Quezado. Mais informações pelo fone (85) 3458.1992
Fonte: Instituto de Referência da Imagem e do Som - IRIS - (fone: 85 3458 1992) 
retirado do site www.ufc.br

para refletir

O RADIO

domingo, 26 de setembro de 2010

LEIA - PUBLICADO NO SITE CAROS OUVINTES

Como criar muitos, bons e fiéis ouvintes

23/09/10
Semana da Radiodifusão | 88 anos de rádio no Brasil
É o que todos nós gostaríamos de fazer, sem dúvida. Mas, como criar muitos, bons e fiéis ouvintes de rádio? A pergunta é pertinente, ainda mais quando estamos em plena Semana da Radiodifusão crida em homenagem a data de nascimento de Edgard Roquette-Pinto, considerado o “Pai do Rádio”. A homenagem é justa, o homenageado, de fato foi quem concebeu, constituiu, produziu e operou a primeira emissora brasileira com uma grade de programação.
Por essas e outras razões o dia 25 de setembro é de dedicado ao rádio no Brasil. Há, porém, autores que defendem a data como sendo o Dia Mundial da Radiodifusão. Melhor para nós e para todos que contribuíram e continuam contribuindo para que esse meio de comunicação continue sendo um dos mais importantes elos de relacionamento que o homem já viu e ouviu.
Então, por que tantos em tanto tempo têm se colocado contra a existência desse recurso tecnológico? Será porque em sua história se encontrem referências ao seu uso como instrumento de ação militar nas maiores conflagrações já vistas pelo homem como a Primeira e a Segunda Guerras mundiais? Mas, o uso do rádio não está também entre os principais instrumentos de apoio aos anseios da sociedade em momentos de dificuldade intensa como na Revolução Constitucionalista de 1932 ou como na resistência ao golpe militar de 31 de março de 1964, por exemplo?

E no nosso caso, aqui em Santa Catarina. De que você se lembra quando se fala na enchente catastrófica de Tubarão ocorrida em 1974? Ou as tragédias repetidas das enchentes no Vale do Itajaí? Ou do apagão em Florianópolis? Qual foi o meio de comunicação mais usado, qual foi o mais rápido, mais ágil – e, portanto, mais útil – qual o que esteve presente em maior número de locais em que o acesso era extremamente difícil?
Creio ser tempo jogado fora insistir na inútil e interminável questão sobre a importância do rádio em relação a outros meios de comunicação. O rádio faz coisas que nenhum dos demais meios tem condição de fazer com a mesma competência; como os demais meios fazem coisas que o rádio não tem condições de fazer. E ponto final.
Entendo que a questão esteja no foco, na sintonia. Na sintonia que deve haver entre os interesses de cada segmento envolvido. Explico: é principio universal que uma relação só se torna duradoura se houver satisfação recíproca dos envolvidos.

Quer muitos ouvintes, bons ouvintes, fiéis ouvintes? Faça para eles o que você gostaria que eles fizessem para você. Reconheça em primeiro lugar que sem ouvinte, a sua rádio não vale nada, o seu comercial não vende, a sua imagem de empreendedor, profissional e até pessoal vai para o espaço.

Felizmente em Santa Catarina temos bons índices de uso das concessões dos canais de rádio e televisão. Mas, infelizmente ainda há uma parcela considerável de equívocos que desmerecem o bom trabalho da maioria. Ainda se verifica a prática de desrespeito às normas que definem os padrões mínimos de qualidade e diversidade dos conteúdos transmitidos; ainda há concessionário fazendo sublocação (arrendamento ou aluguel) da emissora ou mesmo de partes do horário de transmissão para pessoas ou organizações sem a necessária qualificação.
Publicado .

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quem é a próxima vítima

Próxima vítima da imprensa futebolística : ZÉ TEODORO................

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

para entender ...

CONTO DO VIGÁRIO

QUANDO CHEGA A ELEIÇÃO
APARECE TANTO ANJO
SENSSIVEL AO CIDADÃO
GENTILEZA É DE ESBANJO

VELHINHOS SÃO SOCORRIDOS
EM GESTOS TÃO SOLIDÁRIOS
JOVENS FICAM PROTEGIDOS
ATÉ VIRAM ESTAGIÁRIOS

DE PROJETOS POLITIQUEIROS
ONDE MUITOS BRASILEIROS
CAEM NO CONTO DO VIGÁRIO

TEM GENTE QUE TREINA,PRATÍCA
E QUANDO ENTRA NA POLITICA
SÓ FAZ O POVO, DE OTÁRIO
( Pedro Sampaio )

domingo, 12 de setembro de 2010

ISSO É HISTÓRIA

7 de setembro de 1922: O FIASCO DA ESTRÉIA DO RÁDIO NO BRASIL

Há 88 anos aconteceu a primeira transmissão radiofônica no Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. Hoje vale analisar como foi o evento para a história do rádio, o qual não há nenhum flagrante fotográfico sobre o assunto, nenhuma imagem, entre centenas produzidas pelos fotógrafos da época, mobilizados para registrar nas revistas (O Malho, Careta, Fon-Fon e Revista da Semana) e para a posteridade, as comemorações em torno do Centenário da Independência.
Segundo os historiadores, em registros desencontrados, o rádio teria sido inaugurado, para alguns, no recinto do Palácio das Indústrias (hipótese mais provável), para outros durante a parada militar no Campo do São Cristóvão. Em todo caso deve ter sido uma chateação e tanto para o presidente da república, Epitácio Pessoa, às voltas com inúmeras atividades “sérias” programadas pelo cerimonial.
O Itamarati estava se lixando para experiências de cientistas em torno da, então, chamada telefonia sem fio. A prioridade era outra, num evento que conseguira reunir o rei Alberto da Bélgica, os presidentes da Argentina e Portugal, jornalistas de todo o mundo, centenas de representantes do Japão, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, México, Chile, Uruguai, França, Peru, Noruega, Espanha, China… e milhares de marinheiros dos navios estrangeiros ancorados no porto.
Roquette Pinto estava certo quando disse que “Pouca gente se interessou pelas demonstrações experimentais da radiotelefonia”. Que, imagino eu, ocorreu às pressas, num dos estandes da Exposição Internacional, o primeiro mandatário querendo se livrar dessa encrenca para atender os seus compromissos. E assim a mesma imprensa que destacou o jantar de gala oferecido por Santos Dumont a convidados ilustres, ignorou a tal inauguração do rádio. Os fotógrafos, por sua vez, trabalharam duro: clicaram os bailes a bordo dos navios, os fogos de artifício, a multidão reunida em torno do Palácio Monroe, o baile no Itamaraty, a inauguração do Pavilhão das Indústrias, a parada militar (com tropas estrangeiras) em São Cristóvão (testemunhada por 300 mil pessoas).
Fotografaram o Garden-Party no Jardim Botânico, o meeting de atletismo latino-americano, o Grande Prêmio Ypyranga no Jockey, a inauguração de monumentos, palestras e conferências na faculdade, iluminação cênica da cidade, o almoço no Catete, os jantares e beija-mãos nas embaixadas, os estandes da exposição… Tudo mereceu registro fotográfico, menos esse tal de rádio que ninguém viu e se ouviu foi, conforme descreveu Roquete Pinto: “no meio de um barulho infernal”.
A impressão que eu tenho é que o tiro saiu pela culatra. Os radio-amadores da época imaginaram que o Centenário da Independência seria a oportunidade para apresentar o invento aos brasileiros e a grandiosidade do evento engoliu o detalhe. Apressaram-se em montar transmissores provisórios e os tais 80 receptores (ninguém fotografou) que teriam sido disponibilizados pelos americanos, historinha essa muito mal contada. Convenceram o presidente a entrar nessa roubada que aceitou para não contrariar gente influente na sociedade e alguns cientistas de respeito. E assim, o marco histórico de uma nova tecnologia, passou despercebido na época. Mas, para felicidade geral da nação e nosso orgulho pátrio vieram os historiadores e entusiastas do veículo para dourar a pílula. (Fonte: Nelson Cadena)
publicado no site www.carosouvintes.org.br

COMUNICADO

COMUNICO AOS QUERIDOS OUVINTES que neste Domingo o programa Domingo na Globo não irá ao ar. Não estranhem. Irá ao ar no mesmo horário o DOMINGO NA GLOBO lá do Sul, direto do Rio de Janeiro. Assim será pq a Globo Fortaleza precisa fazer troca de vários equipamentos de seu estúdio para melhorar o som e o sinal no ar. Nenhum programa local, portanto, irá ao ar durante a manhã, somente a Rede Globo Brasil de rádio, via satélite. Como apresentador e produtor do Domingo na Globo (local) eu lamento muito, mas não há nada que se possa fazer. DOMINGO QUE VEM (19.09) o DOMINGO NA GLOBO com Cláudio Teran voltará ao ar. Obrigado a todos. CT...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Rádio e preferências clubísticas

Todos tem direito de torcer por um clube, no entanto, o que se faz no rádio cearense é simplesmente revoltante. Distorcer fatos, criticar sem fundamentos, criar notícias e fatos com o único objetivo de prejudicar alguém é completamente fora da ética jornalística e da comunicação. É preciso que nossos radialistas aprendam a trabalhar e deixem de usar seus microfones para satisfazerem seus interesses de torcedores. A verdade deveria fazer parte da programação radiofônica de nosso Estado, para o bem da comunicação e para o estabelecimento da verdade. O que está acontecendo hoje com o Ceará Sporting Club é deveras passivo de uma aprofundamento de discussão e de mudança de postura. No jogo Ceará x Vasco um comentarista da Rádio O POVO CBN criticou o jogador Vandinho antes do mesmo entrar em campo. Isso é rádio? E o pior é que ninguém pode criticar esta postura, pois será boicotado pelas rádios e pelos meios de comunicação que  são corporativistas e complemente incompreensivos perante a crítica que é construtiva e quer o bem da comunicação. O que fazer?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LEIA E DIVULGUE

MÍDIA RADIOFÔNICA
O rádio que realmente merecemos
Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 31/8/2010
O rádio que imaginamos é um rádio que valorize o cidadão e que seja usado no sentido de melhorar a sociedade com uma programação respeitosa, altruísta, plural e ética em todos os sentidos. No entanto, não é este o rádio que temos no momento, pois os grupos políticos, religiosos e econômicos têm se apoderado deste meio de comunicação e mandado mensagens deturpadas e completamente deslocadas do sentido da comunicação. O rádio tem grandes contribuições a dar para a construção da cidadania e mudança do sentido da vida de muitas pessoas, pois seu caráter de versatilidade e facilidade de comunicação faz com que chegue rápido e eficaz a todos os indivíduos. O grande problema é a mensagem que tem sido veiculada no rádio, que às vezes busca lavagem cerebral, venda de milagres, utilização política, destruição da pluralidade cultural de nosso povo e povoamento de programas com palavrões, desrespeito ao ouvinte e mensagens que não fazem parte do verdadeiro sentido da comunicação.
A grande pergunta é: por que o rádio tem sido tão vilipendiado em seu caráter comunicativo? A resposta correta é que falta aos seus usuários um processo organizativo que mude a situação deste meio, que exija respeito ao ouvinte, que questione o processo comunicativo via rádio. Há também necessidade de discutir o rádio em todos os setores da vida acadêmica com produção de textos, artigos e até teses sobre a importância do rádio e seu papel no cotidiano de milhões de usuários que às vezes têm no rádio a única maneira de conhecer o mundo em que vivemos. Sabemos que o rádio está presente em quase todas as residências e que, apesar da existência de outros meios de comunicação supostamente mais eficientes, o rádio ainda é o meio que faz parte da vida de pessoas de todas as classes sociais em seu dia-a-dia.
É preciso, sim, mudar o rádio e talvez o Poder Público tenha grande responsabilidade sobre este aspecto, considerando o caráter de concessão pública que este meio de comunicação é. É preciso que o Estado fiscalize o caráter das concessões e o uso que o mesmo tem em nossa sociedade. Há mecanismos que precisam ser utilizados para exigir o rádio como um instrumento de comunicação popular fazendo com que o povo tenha direito de ouvir um rádio plural e voltado para seus verdadeiros interesses. É preciso cassar concessões de rádio que hoje foram negociadas para grupos políticos e religiosos que não trazem contribuição alguma para a comunicação e para o bem dos indivíduos, pois vendem indulgências e não deixam que o rádio cumpra seu verdadeiro papel.
Pela dignidade e pluralismoO rádio que muitos querem não está sendo posto em prática neste momento, pois há interesses em jogo que não são os verdadeiros interesses da população em geral. O rádio precisa de gente que lute para que a comunicação seja respeitosa, pois há muito lixo sendo verbalizado na comunicação e não vemos até o momento nem seleção de conteúdos nem responsabilidade do Poder Público no sentido da mudança e da garantia de um processo comunicativo que realmente atenda aos interesses dos que querem o bem do rádio e da comunicação em geral.
O rádio precisa de muita luta para a mudança de seu caráter e para o fim das baixarias que são promovidas em comunicações que não levam a lugar algum e que só poluem a mente e os ouvidos de nosso povo. A comunicação verdadeira tem de fazer parte das emissões radiofônicas com ideias e ideais que precisam aglutinar o povo em prol da construção da cidadania plena e da formação de um conhecimento que seja realmente voltado para a melhoria da sociedade.
Um rádio ético e cidadão tem de ser incentivado e buscado por todos os membros da sociedade que ainda não se deu conta da importância do rádio e que muitos insistem em negar no momento em que permitem que este meio seja agredido com mensagens pornofônicas, com utilização para interesses políticos e com massificação de ideias religiosas que são em muitos dos casos enganosas e visam exclusivamente a vantagem econômica a partir de mensagens que não tem nada a ver com religião.
Precisamos mudar o rádio, mas a mudança só virar no momento em que haja um processo organizativo da sociedade em busca de um rádio melhor, mais digno e, sobretudo, plural em todos os sentidos.

publicado no site www.observatoriodaimprensa.com.br