quarta-feira, 30 de novembro de 2011

comunicação e religião.

Igreja Mundial gasta R$220 milhões por mês em aluguéis de horários na TV

28/11/11
Renato Cavallera
A Igreja Mundial do Poder de Deus é hoje a denominação evangélica com mais aparições na TV por dia, em certos estados os cultos da igreja neopentecostal estão sendo exibidos 24 horas por dia, não importa quando o telespectador vai trocar de canal ou qual irá escolher, tem sempre uma emissora em qualquer horário exibindo um programa da igreja do apóstolo que usa chapéu de cowboy. Famoso por conseguir alugar diversos horários em várias emissoras de TV diferentes pagando as vezes valores bem acima dos anteriormente negociados, o Apóstolo Valdemiro Santiago ganhou fama como um dos mais famosos televangelistas do Brasil, mas isso tem uma preço: cerca de R$220 milhões por mês atualmente.
A informação é do jornalista Lauro Jardim na coluna Radar Online da Revista Veja que noticia também que, embora não tenha comprado a emissora em si, o Canal 8 de Cuiabá é agora todo da Igreja Mundial que comprou 24 horas de sua programação diária e irá pagar R$480 mil por mês para usufruir como quiser dele.
Além disso Valdemiro Santiago tem horários em algumas das principais emissoras de tv aberta do Brasil como a Band, Rede TV! e CNT/Gazeta, e continua negociando e procurando em diversas emissoras e retransmissoras alguns novos horários para arrendar. Recentemente fez propostas para ter espaços na Record, do desafeto e ex aliado Edir Macedo, e em uma emissora nos Estados Unidos.
Devido a sua forma feroz de conseguir horários na TV recentemente ele teve uma discussão com o Pastor Silas Malafaia ao pagar mais que o dobro do valor pago pelo líder da Igreja Vitória em Cristo e tira-lo do ar nas madrugadas da Band.
Valdemiro, que já perdeu horários para o Missionário R.R. Soares, hoje supera o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus como sendo o televangelista com o maior número de horários no Brasil.
Fonte: Notícias Gospel (Notícia incluída em 28/11/2011 no site a Aesp)
Retirado do site: www.carosouvintes.org.br

UM POUCO DE HISTÓRIA


Como Marconi inventou a TSF


COMO MARCONI INVENTOU A T.S.F.


Um antigo estudante de Boulogne, condiscípulo de Marconi nesta Universidade, em 1894 o doutor d’Asteck-Callery que fazia parte duma Missão Inter-Aliada, tendo sido chamado para ahi dirigir uma serie de experiências delicadas e ensaios práticos importantes na costa mediterrânea, em Antibes, encontrava-se um dia no Cabo do mesmo nome, perto do farol com outros sábios, em vias de proceder á instalação dos seus aparelhos; quando ouviu o velho guarda do farol que, não podendo conter o seu espanto á vista desses aparelhos, exclamava:

“Ah ! mas eu já conheço isso! Sim, senhores já vi esses aparelhos, ou outros parecidos, quando tive em minha casa o senhor Marconi.” Intrigado, o doutor d’Asteck interrogou de parte o homem. O relato que ouviu dos seus lábios foi conservado integralmente por ele e publicado no órgão da imprensa madrilena, “La Libertad” de domingo 25 de Maio de 1924:

”Marconi chegou um belo dia do farol. Vinha recomendado por um amigo de Nice e trazia consigo os seus aparelhos. Disse-me que iria comunicar, por meio de certas ondas, que não eram do mar, com um outro seu camarada que se encontrava na Córsega, junto do Cabo Bonifácio, e que para esse fim tinham sido fixados entre eles, dias e horas precisas para a audição dos sínaes. Passou assim uma curta permanência a fazer experiências, alternando para esse efeito, as suas viagens do cabo d’Antibes a Nice. Uma estrada duns 8 quilómetros era o trajecto da gare d’Antibes ao Cabo.

Marconi, sem dinheiro, percorria-a, a maioria das vezes a pé. Por vezes, fatigado, fazia-se conduzir por um cocheiro, seu compatriota, da gare ao farol.
Um belo dia, produziu-se entre os dois homens, por razões que ficaram misteriosas, uma altercação. Supoz-se que Marconi, não podendo pagar ao seu condutor, lhe teria prometido o pagamento total duma vez só, renumerando-o generosamente, e que o prazo, sempre renovado, tivesse causado a discussão. O que é facto é que n’essa tarde, no instante em que a carruagem chegava á encruxilhada próxima do termo da viagem, o cocheiro, furioso, e talvez embriagado, caiu sobre o seu credor e administrou-lhe uma tal “tareia” que o deixou inanimado, largando imediatamente a sua vitima estendida na estrada e fugindo, a galope apavorado com o seu acto.
Alguns instantes depois, o acaso conduzia ao local do incidente o que mais tarde foi o anjo da guarda do jovem Marconi. Era o ilustre Sir Willan Henry Preece, físico iminente e desde 1877, engenheiro electrotecnico dos telégrafos londrinos.
Preece estava em vilegiatura num hotel visinho, e á vista do desgraçado, estendido na estrada, despertou na sua alma os sentimentos do bom Samaritano. Levantou-o e fê-lo transportar ao Hotel do Cabo d’Antibes, que ocupa a residência construída por Napoleão em favor dos artistas inválidos do Império.
A habitação, situada no meio dum parque maravilhoso, encontrava-se na extremidade dos dois caminhos que, partindo da encruzilhada onde tem lugar a scena que relatamos, acaba á direita com o Cabo, emquanto que a ramificação da esquerda conduz, atravez dum pitoresco pinheiral, ao farol. A clientela do hotel era antes da guerra quasi exclusivamente britânica, e tão rica como discreta e silenciosa.
Tornado a si, Marconi, - então perfeitamente desconhecido, o que explica que esta scena não tivesse causado impressão no hotel onde passou despercebida para os restantes hospedes e até para M. Sella, proprietário há 35 anos já, desse opulento albergue, - contou a sua historia a Preece. Todos sabem que o jovem sábio era filho de mãe inglesa. Isso facilitou singularmente as relações com o sábio engenheiro. Este, não obstante recusava acreditar que Marconi pudesse ouvir sinaes sem fio vindos da Córsega. Mas foi preciso render-se á evidencia quando, convidado pelo seu jovem protegido a assistir ás suas experiências no mesmo farol, ele ouviu, poucos dias depois a crepitação, nas membranas do receptor telefónico, dos primeiros sinaes radiotelegraficos passando sem condutor nessa larga faixa azul do Mar Latino, que separa a pátria de Bonaparte, Terra de Promissão da nossa bela Provença.
Sir W. H. Preece, estava desse dia em deante, conquistado e a fortuna vindo de Marconi não se separou mais da sua. Conduziu-o a Londres, onde o dotou dos meios indispensáveis para se meter á obra, conseguindo-lhe da Administração dos Correios e Telégrafos, um credito de 15.000 shillings que lhe permitiu a continuação das suas experiências e de fazer do seu nome, o nome ilustre que hoje possue.

Nota: Foi preservado o português original 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONGRESSO ACERT

comunicação

Acert realiza sua XIII Convenção

Publicado em 28 de novembro de 2011 

A Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acert) promove, nos dias 29 e 30 de novembro, a sua XIII Convenção anual, com uma série de palestras voltadas aos profissionais da comunicação. O evento será na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

O jornalista Sidney Rezende, apresentador da TV Globo, vai abordar temas como rádio e Internet; mídias sociais e o rádio; produção antes e depois da Internet; as mudanças de locução ao longo do tempo e tendências para cada perfil de rádio: popular, adulta, jovem e AM.

Rodolfo Moura Machado, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) será um dos conferencistas da XIII Convenção da Acert.

Ele vai falar sobre Marco Regulatório, ressaltando o que muda na radiodifusão e comentando as propostas em tramitação no Congresso Nacional. O gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Everardo Leite, destacará as entidades não outorgadas e a legislação, tendo o consultor técnico da Anatel, Gilson Moreira, como debatedor.

Já a vice-presidente da Acert, Carmen Lúcia Azulay, falará sobre o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), apresentando proposta para atender aos anseios das emissoras de rádio e televisão.

De acordo com o presidente da Acert, Edilmar Norões, a entidade homenageará dois radialistas, um da Capital e outro do Interior do Estado.

Os agraciados serão Tom Barros, da Rádio Verdes Mares, e Marcelo Vieira, da Rádio Super Vale, da cidade de Crateús. "A Convenção da Acert, além de ser uma oportunidade para fazermos um balanço de todas as atividades realizadas durante o ano e prestarmos conta, é um momento de confraternização entre os profissionais", afirma Edilmar Norões.
fonte: DIÁRIO DO NORDESTE

domingo, 27 de novembro de 2011

que revelação interessante...

Ao ser indagado sobre a venda da Rádio Dragão do Mar para o Grupo Shalom o Presidente do PSDB em entrevista na rádio Cidade AM  ( PROGRAMA DE DOMINGO) disparou com essa:
Agora a rádio está nas mãos de Deus....
O pior é que o radialista que o estava entrevistando foi um dos prejudicados .... chegou até rir da afirmação do Senhor MARCOS CALS....
Nosso comentário: POBRE RÁDIO CEARENSE...

UMA REFLEXÃO SOBRE PROGRAMAS POLICIAIS

Os direitos humanos e programas policiai

MEMBRO da coordenação colegiada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescentee (Cedeca), a comunicadora Margarida Marques analisa o papel dos programas policiais de televisão no contexto de violência e pobreza
26.11.2011

Margarida Marques 
Especial para O POVO

Por muitos vieses podemos analisar os programas policiais. Fiz uma escolha daquele que acho mais marcante. Não sendo o único, creio que seja o mais revelador de como se sustentam tais programas: a exposição da pobreza. E é aqui, para mim, que se revelam, os elementos de uma complexa engenharia, que junta aspectos de conteúdo, forma e intenção. Estranhamente, realiza-se um fenômeno: os programas mostram as comunidades, geram uma identificação com a população de baixa renda, ao mesmo tempo expõem a pobreza de forma estigmatizadora, pejorativa. Ao passo em que se identifica com o programa, essa população não reconhece aquele tratamento ofensivo como algo que a afete e sim ao outro. Não se reconhece como classe, há um descolamento entre a imagem retratada e a identificação com sua própria realidade.

O linguajar utilizado que aparenta popular: os “comedozin” de rapadura, “do pescoço pra baixo é canela” é a deixa para liberar concepções preconceituosas e posições reacionárias: pena de morte, redução da idade penal. E aquilo que parece engraçado faz com que o telespectador não reconheça o tom de ironia e discriminação com que são ditas tais expressões. E que não perceba que estão usando da sua condição de excluído para estabelecer um lugar de cidadão e não cidadão (de bem), reforçando as construções sociais que vinculam pobreza à violência, exclusão à criminalidade. Naturalizam a aceitação de que existem seres humanos destituídos de direitos.

Outro aspecto que podemos analisar é a prestação de serviço. Ao tempo em que os programas contribuem ouvindo denúncias da comunidade, possibilitam uma proximidade maior com o público, pecam por assumir o papel do Estado. No lugar de cobrar respostas dos poderes públicos diante das situações de violação, assumem a resolução da questão, tratando de forma assistencialista algo para qual deveriam ser cobradas políticas públicas. É o caso do encaminhamento de dependentes químicos para tratamento (com o agravante de que é muitas vezes feito de forma compulsória e explorando a situação) e demais tratamentos de saúde, dentre outros. Desta forma, ocupam um vácuo deixado pela ausência de políticas públicas, por um estado claramente posicionado ao lado dos interesses de uma elite e por um modelo de desenvolvimento gerador de exclusão social e que aprofunda as desigualdades históricas.

Quando abordam os temas da violência, da criminalidade e da segurança pública, o fazem estigmatizando determinados territórios e segmentos sociais. Os apresentadores sentem-se no poder de julgar e estabelecer sentenças e punições: “Furar os dois olhos. Quero ver matar alguém sem a claridade da visão”, anunciou um desses apresentadores, que também é parlamentar. Os repórteres parecem destituídos de sensibilidade quando, de maneira autoritária, sem se importar com a dor alheia, invadem a casa, a privacidade e a dignidade das pessoas com o objetivo de tornar a mais sensacional possível sua matéria.

As matérias, deslocadas do contexto, dificultam a reflexão sobre as situações retratadas. Tais programas são incapazes de contextualizar que nossas periferias negras guardam estreita relação com os imensos contingentes de escravos que, “libertos”, partiram sem qualquer posse, escolaridade ou condição mínima que possibilitasse uma efetiva inclusão, assim como as populações que migraram para os grandes centros, fugindo da seca, ou, ainda, os contingentes operários das fábricas. Não mostram que, diante de imensas dificuldades, essa população tem se organizado e resistido a toda sorte de opressão, criando associações comunitárias, culturais, alternativas de economia solidária, de geração de renda etc. Infelizmente, quando os programas policiais ressignificam esses lugares, essa condição, esses territórios, o fazem numa lógica que, em nome da audiência, da espetacularização, inverte o lugar dessas populações que de vítima passam a ser culpabilizadas.

A lógica da audiência nos revela os interesses econômicos e aí temos uma questão importante de ser refletida. Tais programas contam com anunciantes que se valem da audiência conquistada por eles para vender seus produtos, mesmo que pareça contraditório misturar anúncios de vinho, remédios, tintas, sucos com assassinato, estupro. Isso provoca, por um lado, uma banalização e, por outro, transforma em mercadoria o que deveria ser informação. É neste sentido que a publicação Televisões: violência, criminalidade e insegurança nos programas policiais do Ceará nos convida à reflexão sobre a comunicação que queremos. E para garantirmos uma comunicação comprometida em denunciar as violações de direitos e não violadora de direitos humanos, é necessário o envolvimento de toda a sociedade na luta por uma comunicação ética, responsável, promotora de valores de solidariedade. É necessário que sejam construídos mecanismos de controle social, de participação da sociedade, para o envolvimento desta na discussão sobre as políticas de comunicação no nosso país.

Margarida Marques é comunicadora e membro da coordenação colegiada do Cedeca Ceará. Integra também o Conselho de Leitores do O POVO.
fonte: JORNAL O POVO

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

RAUL SEIXAS - SE O RÁDIO NÃO TOCA

UMA RÁDIO INVESTIGADA

Disney pode ser investigada no Brasil por controle ilegal de Rádio
17
/11/2011 - quinta-feira




O conglomerado de mídia e entretenimento Disney ABC será investigado pelo Ministério das Comunicações devido a suspeitas de que estaria controlando ilegalmente a Rádio Itapema FM São Paulo (91,3 MHz), que funciona com o nome fantasia "Rádio Disney", informa a Folha de S.Paulo. O Grupo norte-americano é dono da rede de TV aberta ABC, de 72 estações de Rádio, estúdios, gravadoras, produtoras, parques e canais pagos.

A Rádio Itapema pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que detém 71% das ações. A Disney é acionista minoritária, com a fatia restante (29%), o que respeita o limite determinado na legislação brasileira de limitação de capital estrangeiro (30%).

Segundo a lei, Rádios devem ter a maioria de seu capital e gerenciamento comandado por brasileiros. A Disney pode ser investigada por ingerência da programação e operação do veículo. De acordo com a Folha, dois executivos no Brasil, o diretor financeiro Richard Javier Leon, americano; e o diretor-geral Miguel Angel Vives, mexicano; têm procuração para autorizar empréstimos, emitir cheques e vender bens da emissora, o que pode ser classificado como poder de gestão.

Além da possibilidade de controle indevido de uma estrangeira sobre um meio de radiodifusão nacional, o ministério também quer apurar por que a emissora opera em um endereço diferente daquele declarado para o órgão.

A empresa norte-americana negou as acusações e disse que o responsável pela programação da emissora é o brasileiro Rodrigo Girassol, assim como os gerentes de programação, de marketing e o programador musical.

Sobre o filho de FHC, a Disney disse que ele é "acionista majoritário e exerce funções como tal". No entanto, não foi esclarecida a questão das divergências no endereço.


FONTE: Portal Imprensa
Colaboração: Emilcio Rogério Zuliani

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UM POUCO DA IMPORTÂNCIA DO RÁDIO

23 de novembro de 2011, às 15h23min

Educação através do rádio: um estudo de casodo programa EDUCOM

A sociedade depois de todo o processo de revolução industrial passa a fazer parte de um sistema de avanços na comunicação quase que diários. O rádio como meio de comunicação voltado à educação é um instrumento eficaz, pois consegue abranger a grande massa social, por ser um instrumento de comunicação simples, acessível e abrangente. Como em todo processo de construção o rádio passou por várias etapas até ganhar o seu atual formato. No Brasil e no mundo, várias foram essas transformações. O projeto EDUCOM da Universidade de São Paulo surge com a proposta de educar e capacitar através das ondas do rádio, discentes e docentes bem como toda a comunidade a qual ele pertence, com o principal objetivo de inclusão social e de fomentar a responsabilidade social. O uso da tecnologia passa a ser um aliado importante na educação, pois permite o acesso a todas as informações necessárias para o desenvolvimento escolar.

Tamanho do texto:
A tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos os indivíduos, a cada dia surgem novas tendências que fazem com que os discentes sejam mais exigentes no que diz respeito à educação. As novas tendências devem ser utilizadas pelos jovens como ferramentas de conhecimento e crescimento, pois através dela temos acesso a um mundo de informações, e esse conhecimento está acessível para todos e faz com que as pessoas tornem-se mais conscientes.
Os alunos cada vez mais buscam aulas dinâmicas e participativas, abonando qualquer tipo de realidade de ensino enfadonha, uma vez que a cada dia a tecnologia avança a passos largos e as mudanças que eram em décadas passam a ser em anos e os aparelhos eletrônicos em menos de um mês “caem de moda”. A mudança educacional hoje, segundo DOWBOR é uma questão de sobrevivência, e a contestação não virá de autoridades e sim dos alunos. Os professores são desafiados cada vez mais a aprender a usar a tecnologia a seu favor bem como acompanhar as novas tendências. E fazer a partir desse contexto que a relação com os alunos se torne mais agradável, que eles sintam desejo de ir à escola, tenham satisfação em estudar e acima de tudo desperte neles o desejo de aprender através da pesquisa.
Todos esses fatores são para os discentes colocados com facilidade através do avanço tecnológico, todo o acervo de cultura e informação que as novas tecnologias promovem faz suscitar a vontade de estar atuando nesse cenário moderno e desafiador. No entanto para que toda essa realidade dinâmica seja concreta, os docentes devem estar sempre buscando aperfeiçoamento, como também buscando aperfeiçoamento para acompanhar as novidades tecnológicas. Baseados em todos esses contextos as secretarias de educação, ONGS, projetos, programas, enfim todas as comunidades envolvidas no contexto educacional estão buscando cada vez mais estarem presentes na comunidade através dessas inovações educacionais.
Pensando em tudo isso foi que a Secretaria de Educação de São Paulo Criou o projeto EDUCOM. RÁDIO. Educomunicação pelas ondas do rádio que tem como objetivos, educar, capacitar e assessorar profissionais da educação e membros da comunidade escolar, através de programas de rádio feito pelos próprios professores e alunos. Com palestras, reuniões, cursos de capacitação, músicas, noticiários, tudo embasado na educação de qualidade. Esse programa veio surgir com a proposta de facilitar a interdisciplinaridade entre as disciplinas bem como o intercâmbio entre aluno, família, escola e comunidade, fazendo com que essa aproximação fosse benéfica a todos os envolvidos.
Iremos abordar a importância de estar atento às novas tecnologias e utilizá-las como ferramenta para auxiliar no processo educacional, sem esquecer a cultura e os meios de comunicação mais simples e acessíveis como é o caso do rádio que ainda hoje atinge a maior parte da sociedade, e que faz parte da disseminação da história da vida de todo o povo. O presente artigo visa fomentar a reflexão sobre o valor do rádio na educação, tomando como base o Projeto EDUCOM.
A comunicação está presente em nossas vidas desde o momento em que somos gerados, é através dela que conhecemos o mundo e a realidade aonde nos encontramos, que construímos nossas ideias e pensamentos e formamos nossas opiniões a respeito dos mais variados tipos de assuntos. Sendo assim as escolas estão sempre buscando novas formas de transmitir conhecimento.
Como por trás de todo o processo de construção e desenvolvimento de uma tecnologia existe uma mente brilhante e pensante, na história do rádio não foi diferente. Segundo estudiosos em 1863 na Inglaterra mais precisamente em Cambridge, um físico chamado: James Clerck Maxwell, através de seus estudos experimentais, conseguiu provar a existência de ondas eletromagnéticas, e com base nessa teoria vários outros pesquisadores se interessaram pelo assunto e resolveram dedicar-se a este estudo. Em 1887 o alemão Henrich Rudolph Hertz, torna-se o criador e propagador da radiofônica, fazendo saltar faíscas através do ar, denominando assim os quilohertz. Isso foi um acontecimento brilhante e marcante, pois a partir de então uma nova janela de comunicação, cultura e entretenimento se abre para a sociedade. Em Londres é criada a primeira companhia de rádio, que tinha como base a telegrafia, que é um sistema de comunicação que, por um código de sinais ou por outros meios apropriados, permite a transmissão de mensagens escritas. Telegrafia sem fio (T.S.T.), transmissão de mensagens na qual se utilizam propriedades das ondas eletromagnéticas, algo que para a época em que acontecia era algo extremamente inovador, e o rádio evolui rapidamente junto com o desenvolvimento social.
O rádio passa a fazer parte do dia-a-dia das pessoas, e é utilizado por políticos, artistas, comentaristas e narradores de esportes, para divulgar tudo o que se passava em cada uma dessas modalidades no mundo inteiro, proporcionando um até então não visto intercâmbio cultural, com o acesso aos mais variados jornais, as pessoas tomavam conhecimento e começaram a formar opiniões a partir dos programas de rádio.
Com todas essas descobertas e inovações o rádio começa a ganhar formato, e a propagar-se de maneira rápida e abrangente por todo o mundo, fazendo com que a comunicação fosse de lar em lar levando informação, entretenimento, cultura, etc. E nos dias de hoje após tantas inovações tecnológicas ele está cada vez mais presente na vida de todos, nos mais variados e modernos aparelhos possíveis desde o carro até os celulares de última geração o rádio está lá presente, acompanhando a rotina dos indivíduos, proporcionando cada vez mais o acesso as notícias de forma rápida, precisa e econômica, além do que várias pessoas buscaram as universidades de jornalismo, de comunicação para se especializarem na profissão e terem a oportunidade de desenvolver com excelência o seu trabalho.
De acordo com registros históricos foi em Recife Pernambuco que surge a primeira emissora de rádio no Brasil em 06 de abril de 1919, vinda através de uma fundação chamada Rádio Clube de Pernambuco, pois por razões monetárias, só era possível a criação de rádio através dessas associações. Porém apenas em 1922 vai ao ar a primeira transmissão oficial feita em Rio de Janeiro.
Uma figura importante que deve ser lembrada no que diz respeito à história do Rádio no Brasil éFrancisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, ele inaugura em 25 de setembro de 1935 a Rádio Tupi no Rio de Janeiro que seria a líder nesse setor, colocando no ar o primero jornal falado do rádio brasileiro o Grande Jornal Falado Tupi em São Paulo.
A partir de então os programas de auditório, as telenovelas, a transmissão de jogos, fizeram com que os brasileiros ficassem cada vez mais ligados e dependentes dos rádios, famílias se reuniam em torno dos aparelhos de rádio na época enorme e com um som não muito nítido, para ouvir os noticiários, as músicas, tudo o que era propagado através daquele aparelho, novo e fascinante, fazia com que as pessoas se interessassem cada vez mais pelo uso do rádio, e os mais variados tipos surgiam com o passar dos tempos.
A conhecida Época de Ouro do Rádio marca a sociedade bem mais do que a televisão que viria algum tempo depois, pois a partir do rádio surge o Ibope, os noticiários sobre a primeira guerra mundial e a copa do mundo marcaram bem essa época. Com o passar dos tempos, a grande massa social com o acesso facilitado às novas tendências passou a possuir rádio em suas residências, cada um desejava possuir os mais sofisticados que pudessem adquirir, e as informações eram propagadas cada vez mais rapidamente, fazendo com que eles cada vez mais fossem orientados e estivessem por dentro de todos os acontecimentos sociais.
Dados apontam que 83% dos veículos no Brasil possuem rádios, nos últimos cinco anos a audiência média do rádio cresceu 44%, o rádio é apontado com maior índice de satisfação do público 73%. No Brasil 90,2% dos domicílios possuem rádio, ou seja: 38.400.000 casas sintonizadas. Podemos notar com essa pesquisa que o rádio ainda é o meio de comunicação mais eficaz e mais presente na vida das pessoas, tanto por seu valor aquisitivo, quanto pela facilidade do acesso às informações por eles transmitidas. Por região citamos os seguintes dados de abrangência do rádio por domicílio.
Com todos os avanços tecnológicos ocorridos na sociedade à educação não poderia ficar de fora, o acesso a novas culturas através de uma tela de computador, a possibilidade de intercâmbio linguístico entre os países, a possibilidade de fazer ciência e conhece-la fez com que as escolas integrassem em seus currículos a tecnologia da informação. Os professores a cada dia procuram especializar-se em informatização para fazer parte dessa nova história da educação, uma educação quase que digital vários são os exemplos de uso de inovações tecnológicas nos ambientes escolares, quadro dinâmicos onde os professores com um simples toque abrem ao alunado um mundo de informações, o uso da internet, de data show para aulas expositivas, das próprias redes sociais, do ensino a distância, facilitam a vida dos professores que tem ferramentas para atrair seus alunos para as suas aulas. E despertar neles o interesse pela pesquisa e o desejo de estar buscando aprender cada vez mais.
Essas tecnologias só sofrem alterações e inovações com o passar do tempo, porque não é tão recente assim o uso dela para facilitar a educação, o rádio já era utilizado desde o passado para disseminar informações como iremos abordar no próximo tópico seu uso na educação, é uma realidade que existe há muitos anos atrás, bem antes do aparecimento dos computadores.
A partir da revolução industrial muita coisa mudou, o acesso à tecnologia e ao conhecimento torna-se relevante e inovador, pois quem detinha tecnologia e conhecimento eram responsáveis pelo bom andamento da sociedade. O rádio passa a ser utilizado como ferramenta educacional e através dele é possível uma comunicação em massa que possibilitam a disseminação de informação para toda a comunidade, e a escola por sua vez não deve ficar de fora dessa realidade, uma vez que ela é a grande responsável pela educação e formação dos seus alunos e todas as ferramentas educativas de qualidade que ela possuir como é o caso do rádio devem ser utilizadas para facilitar o processo ensino-aprendizagem.
Vários autores discutem a importância da tecnologia da educação, porém vale salientar que apesar de todo o avanço nesse sentido que já nos encontramos, nem todas as comunidades tem acesso a computadores com internet, a televisores com transmissores que possibilitem o contato com canais educativos. A pobreza e a miséria existentes em diversas realidades fazem com que as pessoas procurem o sustento apenas para às necessidades básicas e a educação fica de lado nas prioridades de suas vidas tão sofridas. O único instrumento de comunicação e disseminação presente nessa realidade é o rádio. Outros chegam a criticar esse processo, pois a partir do neoliberalismo o estado passa a ter a finalidade de satisfazer a parte rica da sociedade objetivando a lucratividade, eles a enxergam como um fator que distancia realidades sociais através da concentração de capital nas mãos de poucos, onde apenas uma pequena parte da sociedade detém o poder através de acúmulo de capital, e a grande maioria da sociedade vive com os recursos reduzidos sendo sujeitos às dominações por parte dos ricos. É necessário também avaliar os países as realidades onde não existe educação de nenhuma forma, onde as pessoas não tem acesso nem aos bens básicos para a sobrevivência que dirá a educação, e vivem em pobreza extrema, desejando apenas o que comer naquele dia, e esquecendo por conta de tanto sofrimento a busca por uma educação de qualidade onde essa realidade possa ser transformada, eles na maioria das realidades não vivem apenas sobrevivem a esse famigerado processo de globalização.
Outro fator também de exclusão é o que diz respeito à chamada era digital, como grande parte da população não possui internet, o acesso rápido às informações e as novas tendências, bem como a produção de ciência e tecnologia tornam-se limitados, pois na internet são disponibilizados livros que muitas vezes os acadêmicos não têm acesso a adquirir por conta dos elevados valores, existem também muitos artigos e revistas científicas, enfim um aparato de informações não só nacionais mais também internacionais que permitem um maior intercâmbio entre as culturas.
E essas pessoas não podem de forma alguma continuar de olhos fechados para a tecnologia, pois ela garante o acesso a um mundo de informações a outras culturas ao intercâmbio social, as redes sociais enfim a um leque de dados que só tem a acrescentar no conhecimento dos alunos. Para isso várias batalhas são travadas com os gestores para que as classes menos favorecidas possam ter acesso à comunicação eficiente.
O rádio como ferramenta educacional teve um pai no Brasil que foi Edgar Roquette-Pinto, quando o Brasil comemorava seu primeiro centenário da independência, Edgar conseguiu enxegar através do Rádio no Rio de Janeiro que ele seria uma máquina importante para educar o povo, ele insistiu muito com os órgaos públicos para aquisição dos equipamentos necessários para transmissões e só se deu por contente quando consegui convencer a Academia Brasileira de Letras a adquirir os equipamentos para a Rádio Sociedade Rio de Janeiro por ele dirigida atual Rádio MEC, por ele doada ao Ministério da Educação. Atualmente Sua programação inclui seleções musicais, programas de música ao vivo, jornalísticos e de variedades sua proposta e mostrar a população que cutura é fundamental no processo ensino-aprendizagem. A Rádio Sociedade foi o berço desta ideologia de utilizar o rádio como ferramenta de divulgação de conhecimento, por intermédio de poesias, música e da propagação da língua portuguesa.
O projeto EDUCOM. RÁDIO nasceu em 2001 faz parte do programa EDUCOM do NCE – Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo. Que tem como principal objetivo capacitar discentes e docentes, bem como abranger toda a comunidade a qual a escola pertence. No início atendia apenas a 26 escolas num número sucinto de 520 pessoas, hoje ao todo são 450 escolas assistidas pelo projeto totalizando 9100 pessoas envolvidas. Ele é um projeto pioneiro no Brasil, que visa a inserção de emissoras de rádio dentro da realidade escolar, com o objetivo de desenvolver a solidariedade, a responsabilidade social, e a colaboração para a comunidade, e inovar as relações pedagógicas tradicionais, estimulando as pesquisas e o intercâmbio de conhecimento entre os indivíduos.
A linguagem radiofônica, segundo Prof. Mario Kaplun, um dos maiores especialistas em linguagem radiofônica das Américas, possui 10 preceitos básicos que envolvem e esclarecem as propostas para os ouvintes que são: clareza, simplicidade, motivação, exemplificação, linguagem, sintaxe, estilo, modéstia, manejo de dados e números e reiteração, e através desses preceitos facilita-se muito o processo de comunicação.
O EDUCOM funciona através da introdução de um laboratório de rádio em cada escola, e através dessa implantação são oferecidos cursos, palestras, áudio aulas, enfim tudo o que pode contribuir para a formação dos docentes e dos discentes. Propiciando, sobretudo o intercâmbio entre a comunidade, que se sente presente, atuante e participativa na vida dos alunos, através desse contato que p rádio proporciona a família pode estar diretamente sintonizada com a realidade educacional do seu filho.
Ele visa também à capacitação dos docentes, onde os mesmo fazem cursos, treinamentos, tem acesso a entrevistas com outros docentes, com especialistas na área, tem também acesso as notícias, a música de qualidade a programas que tratam de questões como saúde, bem-estar, sexualidade, facilitando o repasse desses assuntos para os seus alunos.
O rádio pode e deve ser muito explorado pelas escolas, pois é um instrumento de comunicação extremamente acessível, encontra-se nos aparelhos de som mais sofisticados aos mais simples, nos celulares, nos computadores, enfim nos lares de grande maioria da população existe um, nem que sejam dos mais tradicionais que ainda utilizam pilha. O rádio não pode perder a vez para as novas tecnologias. Sem dúvida algum ele foi e continuará sendo o melhor e mais abrangente meio de comunicação já existente, pois ele tem a capacidade de atingir todas as esferas sociais através de uma linguagem clara, simples e objetiva, para tanto a escola deve ter o rádio como um aliado neste vasto processo sociocultural.
A tecnologia nos convida a fazer parte de um mundo aonde tudo o que é novo e encantador estão presentes e nos cativa cada vez mais, ela deve saltar do supérfluo para o essencial através de sua correta utilização. As escolas ao usarem dessas novas tendências passam a integrar o processo de crescimento cultural e ajudam as crianças e adolescentes a integrar a nova sociedade que se forma.
Os docentes são cada vez mais desafiados a integrar esse novo processo e ajudar os discentes nesse processo de formação.
O rádio vem trazendo essa proposta de educação através das ondas do rádio possibilitando ao educador e ao educando um intercâmbio entre os saberes e facilitando a aproximação da comunidade com a escola, e isso é brilhante, pois uma vez presentes na escola o pais, amigos e os próprios alunos criam um laço maior de cumplicidade e afetividade e através disso os conflitos familiares, os problemas com a própria didática de aprendizagem e o contato com a escola tem uma excelente avanço nos quesitos: qualidade, união, outros.
Podemos concluir que os avanços tecnológicos após a revolução industrial, deram ferramentas para a criação de novos meios de comunicação como internet, aparelhos celulares, as próprias redes sociais, enfim tudo que a nós é ofertado, porém essas inovações não ofuscaram o poder da comunicação através do rádio, pois ele está presente na realidade da grande maioria dos brasileiros, e tem uma abrangência muito maior que outros meios de comunicação, pois chegam com maior facilidade às casas de toda a população..

eles não querem que o ouvinte fale...

Programas como  Paulo Oliveira pedem para o ouvinte ligar dão o nome do telefone , mas não colocam ouvintes no ar...realmente ouvinte é um otário que não serve para nada, só para dar audiência...

Alguns programas de rádio "detestam" ouvintes...
Tiram o telefone do gancho para dar sinal de ocupado.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

RADIALISTA AGREDIDO EM GOIÁS - VEJA A NOTÍCIA

MÍDIA & VIOLÊNCIA

PM de Goiás agride radialista

Por Izaías Antonio de Sousa em 15/11/2011 na edição 668
Compartilar no Facebook    
Por inúmeras vezes temos visto casos de abuso de autoridade de policiais, em/ou fora de serviço. A cidade de Jaraguá, distante 120 km da capital de Goiás, viveu um caso que chocou a opinião pública. Um conhecido repórter de rádio havia divulgado uma matéria relatando que um policial militar da cidade de Anápolis havia se envolvido em um acidente de trânsito e que o mesmo teria ameaçado a vítima envolvida.
Três meses depois, o policial volta até a cidade de Jaraguá e encontra o repórter Bobby D’Jork em um bar do bairro onde mora. Ao identificar o repórter, começou a espancá-lo fazendo com que o repórter se lembrasse da reportagem divulgada em seu desfavor. Depois de bater no rosto do radialista, muito conhecido na região, segundo declara a vítima, o teria ameaçado de morte. Outras pessoas da cidade também foram vítimas do militar. O radialista Bobby entrou com representação na Corregedoria da Polícia Militar de GO e registrou ocorrência na delegacia de polícia.
O fato foi noticiado na mídia local causando indignação na população. Mediante tais acontecimentos, encaminhamos esta nota a fim de que possa ser divulgado neste conceituado meio de comunicação que representa os profissionais da comunicação e todos os cidadãos de bem. O ocorrido representa uma afronta ao Estado Democrático de Direito e à liberdade de expressão. Pior ainda é que tal crime foi praticado por um agente público que deveria proteger a sociedade.
Mau exemplo
A Polícia Comunitária está em plena expansão no Brasil, destacando-se pelo modo de agir e lidar com a sociedade, de forma a que seja pautada em ética, respeito e educação nas abordagens.
Fatos como este são um mau exemplo para Goiás e ao mesmo tempo para os bons policiais que prestam relevantes serviços à população, dos quais nos orgulhamos de falar em várias reportagens produzidas para alguns jornais da região. Solicitamos que se publique esta nota e se faça a adaptação necessária para que tal documento se torne de conhecimento público.
***
[Izaías Antonio de Sousa é repórter, Jaraguá, GO]
fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA.