quinta-feira, 30 de abril de 2009

VALE A PENA OUVIR - RÁDIO FM UNIVERSITÁRIA

Rádio Universitária FM

Criada em 22 de fevereiro de 1981, a Rádio Universitária FM 107,9MHz mantém uma programação voltada à divulgação das atividades da UFC. Por meio de boletins informativos e entrevistas com seus docentes e pesquisadores, as matérias levadas ao ar servem de pauta para outros veículos de informação.

A emissora ainda mantém espaço aberto para debates sobre temas de interesse da sociedade e para prestação de serviços. A programação musical vem se caracterizando como uma opção à segmentação das atuais emissoras de FM, oferecendo ao público o melhor de todos os ritmos musicais, da MPB ao Rock, do Jazz ao Samba, do Nacional ao Internacional. A Rádio Universitária FM busca, ainda, difundir gêneros musicais que não encontram espaços nas emissoras comerciais como, por exemplo, a Música Étnica que, em horários especiais, são apresentadas ao público acompanhadas de informações e explicações, sempre com o objetivo de formar novos ouvintes para os gêneros.

Com o objetivo de atender cada vez melhor a seu público, a Rádio Universitária FM vem passando por um processo de modernização de equipamentos, seus estúdios e com a aquisição de um novo transmissor, melhorando significativamente a recepção da emissora na Capital e interior.




RÁDIO O POVO ELEITA COMO QUEM MAIS RESPEITA O OUVINTES

Na enquete que realizamos a Rádio O POVO AM foi eleita como a rádio que mais respeita o ouvinte. Apesar do número de votantes ter sido pequeno a maioria ( 60%) considerou a rádio como aquela que mais respeita o ouvinte. Parabéns ao grupo O POVO pela respeitabilidade ao ouvinte.
Consideramos esta votação como uma espécie de termômetro do que vem acontecendo no rádio que precisa sim acreditar e valorizar o ouvinte.

domingo, 26 de abril de 2009

COMO PODEMOS USAR NOSSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO?



VOCÊ ACHA QUE A COMUNICAÇÃO É ISENTA?
ENTÃO VOCÊ ACREDITA EM PAPAI NOEL, DUENDES E BRUXAS...

parabéns pela transmissão


QUEM OUVE A RÁDIO AM DO POVO VÊ ALGUNS BONS EXEMPLOS DE RADIALISTAS QUE NÃO USAM PAIXÃO NO MICROFONE E PROCURAM SEMPRE TRATAR DO FUTEBOL COM ISENÇÃO. A RÁDIO AM DO POVO REALMENTE TEM QUALIDADE NA TRANSMISSÃO ESPORTIVA. MERECE DESTAQUE O TRABALHO DE PISTA DO EXCELENTE E POLIVALENTE LUCAS LEITE E DO MIGUEL JÚNIOR ALÉM DO TRABALHO DE PISTA DA REPÓRTER MONALISA MESQUITA QUE TEM MUITA VERSATILIDADE E SABE CONDUZIR UMA ENTREVISTA. OUTRO DESTAQUE É O REPÓRTER KRAMER FILHO. PARABÉNS AO GRUPO O POVO POR TER EXCELENTES PROFISSIONAIS NO ESPORTE.

HOJE TEM CEARÁ X FORTALEZA


Jogam hoje no estádio Castelão as equipes do Fortaleza Esporte Clube e Ceará Sporting Clube na disputa pelo campeonato cearense de futebol. Espera - se que os que fazem as torcidas organizadas deixem a população que gosta de Futebol ter um pouco de sossego na ida e volta dos Estádios e que os que fazem a imprensa procurem transmitir os jogos com isenção e comportamento ético. Todos entendem o que digo ou não? O povo quer espetáculo e verdade tanto nas disputas quanto na informação.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

som melhor...

A rádio Metropolitana AM está de cara nova. O novo som da rádio melhorou cem por cento. Isso deve sim ser feito no rádio melhorar a qualidade da emissão para que os ouvintes tenham direito de ouvir seu programa preferido de forma límpida e com qualidade. Parabéns à emissora pelo investimento que será com certeza bom para todos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

LEIA E DÊ SUA OPINIÃO...


Quanto vale um "alô" no rádio cearense?

Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 21/4/2009


O meio radiofônico é cheio de nuances e histórias que têm muito a ver com suas características, suas idéias e seus problemas. Cada história do meio é caracterizada pela própria história de seus personagens e do cotidiano de nossas rádios. Algumas palavras como "mala", "jabá", "boi" já fazem parte do vocabulário de alguns programas e já estão incorporadas no cotidiano dos radialistas que conversam sobre tais fatos sem cerimônia ou medo de ferir ou desrespeitar alguém. A palavra "mala" é geralmente um termo pejorativo dado pelos radialistas a alguns ouvintes que emitem suas opiniões e geralmente desagradam os interesses destes profissionais ou da emissora. Claro que temos ouvintes que exageram em suas participações. No entanto, uma boa conversa resolveria o problema sem nenhum tipo de constrangimento. A palavra "jabá" é dada ao agrado financeiro dado por algum cantor para que o locutor promova sua música. Já o termo "boi" é dado ao tipo de gratificação que o locutor recebe, geralmente para bajular algum político ou empresário bem-sucedido.

Muitos destes termos já fazem parte do cotidiano das rádios e são incorporados às conversas dos radialistas dentro e fora das rádios e muitas vezes até no decorrer dos programas. Mas o que vai se questionar é se é correto utilizar este tipo de expediente para garantir dinheiro e salário. Achamos que o programa televisivo Topa tudo por dinheiro se encaixa bem neste procedimento. O grande problema é que a falta de uma política salarial ou de valorização do trabalhador do meio rádio tem levado alguns profissionais a se utilizarem de artifícios, legais ou não, para garantir ganhos financeiros e levar a vida supostamente profissional.

Respeito mútuo e consideração

Outro artifício muito comum no meio rádio é o "alô" mandado para pessoas de prestígio na sociedade que às vezes têm valores gordos e promovem um espetáculo de bajulação de radialistas a este ou aquele senhor de posição. O "alõ" no rádio tem sido uma moeda de grande valor conquistada sem o menor resquício de caráter ou compromisso profissional ético. Por que não se mandam "alôs" ao povão, estes cidadãos que têm maior consideração pelos profissionais de rádio e às vezes são esquecidos e completamente desvalorizados nas programações? O rádio não precisa deste artifício anti-profissional para crescer. Bastaria programas de qualidade e conquista de outros públicos para seu crescimento e desenvolvimento. Achamos que esta prática enfeia o rádio e desvaloriza o profissional, que fica sem argumentos para questionar qualquer tipo de anomalia na sociedade passando sempre a idéia de que o mundo do rádio é povoado por profissionais interesseiros e comprometidos com os que têm dinheiro e poder.

É importante que a ética profissional seja colocada em prática por alguns profissionais que devem usar seus microfones para atender os interesses populares e satisfazerem a necessidade dos ouvintes que querem notícias verdadeiras, informações isentas e uma ação profissional baseada sempre na verdade. Não podemos aceitar que o papel do profissional seja pautado numa lógica meramente financeira e que todos os cidadãos sejam respeitados pelos que fazem o rádio de maneira igualitária sem preferências essencialmente fundamentadas no ritmo do capital.

O rádio deve ser feito de forma democrática considerando todos os que ouvem o rádio de maneira igualitária. Não é a posição social que vai determinar o trabalho do radialista, e sim, seu compromisso profissional, que está posto no código de ética da categoria. É preciso que procure se valorizar os que fazem rádio para que seu trabalho não seja pautado pelo entreguismo e pela maneira parcial com que alguns emitem opiniões de acordo com os interesses de quem os paga. O alô no rádio pode, sim, ser mantido, mas antes de tudo deve ser dado a todos igualitariamente, e não ser determinado pela posição social e econômica dos agraciados. A comunicação com o ouvinte deve ser fundamentada por um processo pleno de respeito mútuo e consideração com todos. É triste saber que alguns, pelo fato de terem dinheiro e posição política, conquistam espaço no rádio não pelos méritos, e sim, pelo poder. Rádio é, sobretudo, democracia, verdade e ética para o bem da comunicação e da sociedade.

publicado no site www.observatoriodaimprensa.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

vale a pena ler...


Ninguém expressou melhor a confluência de caipiras, italianos e malandros suburbanos em São Paulo do que João Rubinato, o genial Adoniran Barbosa (1910-1982). A biografia "Adoniran - Dá Licença de Contar...", da Editora 34, narra a trajetória desse ícone da cultura paulistana: os incontáveis biscates na adolescência, a iniciação no rádio durante os anos 1930, a criação de algumas de suas canções mais conhecidas e inúmeros "causos" deste inesquecível compositor. ________________________________________________________________________

terça-feira, 21 de abril de 2009

mais um pouco de história do rádio

Regency - 0s Primeiros Anos
O Desenvolvimento do Primeiro Rádio Transistorizado do mundo - Regency mod. TR-1

O artigo escrito por Don Pies ( filho do co-fundador da Regency ) nos dá uma noção pessoal da companhia que implantou o padrão tornando-se o ponto inicial da eletrônica moderna. Usando circuitos inovadores, a Regency produziu o primeiro rádio transistorizado para produção comercial. Ironicamente, a Regency foi compelida a deixar o mercado que criou.


O primeiro rádio comercial a transistor , o Regency TR-1, foi apresentado aos consumidores americanos em outubro de1954, a tempo de alcançar as festas de Natal.



Os anos pós guerra
Em meados de 1945, os funcionários da RCA, Joe Weaver and John R. Pies seriam transferidos com o grupo de engenharia para Camden, Nova Jersey. John estava se recuperando de uma pneumonia e recebeu a visita de Joe. A visita os levou a uma decisão mútua de deixar a RCA e começar uma sociedade própria de engenharia e consultora com o nome Industrial Development Engineering Associates (IDEA), em Indianapolis, Indiana.

O Começo da IDEA/Regency

Ed Tudor foi contratado para estimular o mercado para a IDEA, tornando-se o presidente da empresa. Em 18 de julho de 1947, a companhia tornou-se formalmente uma corporação . O grupo trabalhou em vários projetos, como rádios UHF para a policia. No início de 1950, a IDEA estava produzindo seus próprios produtos que incluíam estabilizadores de tensão para locais que possuiam quedas de voltagem, uma linha de produção de resistores e um programa de desenvolvimento de uma televisão. Depois de construir dez televisores em 1950, o projeto foi abandonado porque a IDEA não era tão competitiva como companhias como RCA.

Fábrica da Regency em Indianapolis,
local de onde sairam os TR-1
( foto de 1990)

Nestes anos, as regiões mais afastadas e principalmente as regiões rurais dos EUA recebiam sinais fracos de televisão. Isto levou a companhia a fabricar um "booster" ( amplificador de sinal ) para TV. O sucesso do booster para TV foi enorme, levando a SEARS a propor a construção pela IDEA dos aparelhos com a etiqueta da "Silvertone ".

A eletrônica parecia ser o futuro da companhia, mas a Industrial Development Engineering Associates (IDEA), queria um grande contrato. Um dia, durante uma reunião para discutir o nome da companhia, Ed Tudor sentou-se e começou a tocar violão com um pacote de cigarros Regency. Ele achou que o nome soava muito bonito, incitando os demais no começo da Divisão Regency.
Um Momento Crucial na História é Perdido Pelos Gigantes
As válvulas eram os componentes do momento nos idos de 1950. Com a invenção do transistor pela Bell Labs' em 1947 (ganhou depois o Prêmio Nobel em 1956), os grandes fabricantes de rádio e televisão não levaram a sério o novo componente devido à sua resposta de freqüência, limitações de potência além do alto custo de produção.


Em 1951, uma companhia do Texas, a "Texas Instruments" ( TI ) obtém a licença para o desenvolvimento em larga escala deste componente, levando três anos para alcançar o processo de fabricação em massa do Transistor de Unijunção de Germânio. Foi uma das empresas que mais tomou parte no desenvolvimento inicial dessa tecnologia, lançando uma série de dispositivos conhecidos na época pelas siglas "900" e "2N".


Em 1954, após exaustivos testes em laboratório realizados por uma equipe de engenheiros, cria um método de produção em larga escala, preparando-se a partir daí, a lançar secretamente um pequeno rádio totalmente transistorizado.


Busca entre os principais fabricantes de rádios nos EUA, entre eles RCA, Sylvania, e Philco, alguém que se dispusesse a fabricá-lo, tendo como única interessada a indústria "I.D.E.A" de Indianápolis, Indiana. A Regency teve visão e criatividade em produzir um rádio e a Texas entrou com o transistor e apoio financeiro.


Inicialmente, o circuito do rádio foi desenvolvido pela TEXAS e considerado não tanto comercial pela Regency. As primeiras vinte e cinco unidades do protótipo foram construídas com o circuito da TEXAS, mas, cada aparelho requeria a seleção manual dos componentes para faze-los trabalhar ( as caixas de plástico do protótipo eram 100% trabalhadas manualmente ao invés de moldadas ). Estas unidades pareciam quase idênticas ao mais recente modelo de produção, mas o custo por unidade era proibitivo para o mercado consumidor. O uso comercial do transistor parecia ainda à distância.
A Porta é Aberta

O engenheiro mestre da Regency, Dick Koch, cria e desenvolve o circuito chave que pôs o rádio no mercado. Este circuito permitiu soldar os componentes diretamente no circuito impresso e a tolerância dos componentes não era tão importante. A Regency patenteou o histórico circuito do rádio TR-1 com detalhes construtivos e dados específicos, até o valor elétrico de cada componente foi discriminado ( patente número 2.892.931, submetida em 1955 e emitida pelo Escritórios de Patentes norte-americano em 1959 ).

CLIC AQUI para ver uma foto em alta definição da parte interna do regency

A Texas Instruments não estava satisfeita pois em vista do sucesso obtido nas vendas, quis reivindicar o registro do rádio como sendo deles. A Regency devia uma soma considerável de dinheiro para a TI e foi sondada a reduzir essa dívida vendendo a propriedade da patente por $25,000.
A POSSE DA PATENTE
O presidente da TEXAS, Erik Jonsson estava pessoalmente envolvido com as negociações de compra da patente do rádio Regency. Frank Mascarich advogado da IDEA foi incumbido de participar dos acertos na negociação, comparecendo a uma reunião com ao presidente da TEXAS. Ao adentrar na sala, Mascarich olhou Jonsson e revelou, "eu o conheço, você é o sujeito que se recusou a me contratar quando eu saí da faculdade".

Mascaricb era um advogado de Nova Iorque da geração mais jovem e muito impressionado pela Regency ter obtido uma patente para aplicação do transistor, considerando que a maioria das patentes estava focando na ocasião, só o próprio transistor. Ele comentou, " a Regency era um espinho do lado da indústria que por sua vez estimulava a aplicação prática do transistor ". Os gigantes do rádio, já estabelecidos, não puderam ignorar o destino inevitável da evolução da eletrônica.


John Pies recorda que em outubro de 1954, durante o lançamento do Regency TR-1, a IDEA perdeu uma quantia fabulosa de vendas de Natal devido a capacidade de produção estar abaixo da demanda. O preço de venda nas etiquetas, de U$49.95, ( aproximadamente U$250,00 hoje ) podia soar alto para o ano de 1954, mas mostrou ser um preço bem calculado pois milhares de consumidores compraram o rádio. Por outro lado, a margem de lucro era tão baixa que a Regency lutou em continuar produzindo o TR-1. Em meados de1955 a Associação Nacional de Fabricantes reconhecia a importância da realização da Regency produzindo um filme documentário onde mostrava as instalações e facilidades de produção usadas na fabricação do TR - 1.


O Japão entra no negócio
Nessa época, o Japão não estava quieto. Um pequeno fabricante de fitas registradoras TOKYO TSUSHIN KOGYO LTD. - TOTSUKO - percebendo o potencial mundial do rádio transistorizado, conseguiu convencer em 1953 o Ministro do Comércio e Indústria Japonês (MITI) a deixá-los adquirir a patente industrial para fabricação do transistor da WESTERN ELECTRIC e da Bell Laboratories, levando-a em 1955 ao primeiro grande sucesso de vendas e posteriormente no domínio da miniaturização da indústria eletrônica mundial.


Depois de muita luta para entender e aprender a tecnologia e o processo industrial ( a licença passada pela WESTERN ELECTRIC, não incluía a transferência de know-how ) a TOTSUKO conseguiu produzir seus próprios transistores e, em agosto de 1955, lançou o primeiro rádio transistorizado de bolso, o modelo TR-55 "MADE IN JAPAM" .

O único problema era em realação ao nome da companhia, impronunciável para os americanos. Eles precisavam de um novo nome. Ibuka e seu sócio Akio Morita puseram-se a pensar em uma palavra latina que se assemelhasse com "som" . Nessa ocasião, os brilhantes jovens que saiam da faculdade, eram chamados pelos americanos de " sonny boys " ( qualquer coisa parecida com "filhos jovens" ). Combinando os dois conceitos, eles desenvolveram um novo nome: SONY.

Infelizmente o TR-55 da Sony foi produzido em pequenas quantidades e só para consumo interno, sendo atualmente muito raro.


Quando o Regency TR-1 deixou de ser produzido na Primavera de 1955, foi aberta a porta para a indústria japonesa entrar no mercado americano. John Pies ri quando recorda o estratagema de vendas da Sony depois que eles anunciaram o lançamento do " menor rádio do mundo ". Ele conta: " O rádio não cabia totalmente no bolso da camisa, assim a Sony fornecia aos seus vendedores, camisas especiais que tinham bolsos maiores".
O Comércio de Rádios é Precionado pelos Japoneses
A Regency tristemente abriu mão do negócio de rádio portátil como registrou no seu folheto de propaganda em 1961:

" No curso do desenvolvimento de seus rádios a transistor, a Companhia foi outorgada com três patentes que cobre o circuito de um rádio a transistor. Embora estas patentes tenham sido outorgadas posteriormente à Texas Instruments Inc., a IDEA reservou o direito em usar tais patentes e conceder licenças a certas corporações estrangeiras.

Acredita-se que os circuitos da maioria dos rádios transistorizados comercializados neste país pelos japoneses tenha infringido estas patentes.

Várias medidas de proteção foram tomadas para tentar recuperar os danos no mercado americano. Como resultado, foram aplicadas sanções comerciais aos japoneses.

Com o aparecimento dos rádios transistorizados MADE IN JAPAM nos Estados Unidos, diminuiu continuamente o mercado para os modelos da Regency.

A severa competição de preço provocada pelas importações japonesas compeliu a companhia a se retirar gradualmente da produção de rádios transistorizados de uso doméstico".
Os Negócios da Regency Prosperam Apesar da Competição
Em 1980, a Regency trocou sua Diretoria de Comercialização e as vendas excedem cinqüenta milhões de dólares.

A seguir um resumo da história da Regency :
1945 Criação da sociedade com o nome de Industrial Development Engineering Associates (IDEA)
1947 - IDEA, Inc. torna-se uma corporação.


Durante a década de 50, são criadas várias divisões dentro da IDEA.
A divisão Regency (rádios a transistor, acessórios para televisão, transceptores na faixa do cidadão).
A divisão Radell (Grupo Industrial fabricante de resistores. Vendido em 1955 para a Texas Instruments Inc., com John Pies como principal Diretor.)
A divisão Monitoradio (construía FM, VHF, e equipamentos de UHF).
A divisão de Equipamentos Eletrônicos (aplicações comerciais especiais, contratos Miilitares e fabricação de equipamentos com outro nome para outras corporações).
1955 - Radio Apparatus Corporation junta-se com a IDEA.
1961 - O nome da companhia muda de IDEA para Regency Electronics, Inc.
1989 - Regency Electronics, Inc., muda o o nome para Reim Communications, Inc.
Atualmente está presente no mercado como Reim Communications, Inc

Nomes de rádio que a Regency fabricou para outras companhias
Os colecionadores de rádio tem dificuldade para descobrir quem era o fabricante de alguns rádios fabricados na américa na década de 50 e 60. A seguir é apresentado uma lista de companhias para as quais a Regency fez produtos com outros nomes e logomarcas: - Bulova Watch Company
- Conley Electronics Corp.
- Madison Industries. Inc.
- RCA 10. Sears Roebuck ("Silvertone")
- Vector Manufacturing Co.
- Waters-Conley, Inc..


Créditos deste trabalho
The Early History of the Transistor
TRANSISTOR NETWORK Vol. VII N. 12 December 1998
The Portable Radio in American Life - Schiffer, M. B. 1991. .

Don Pies (dpies@gte.net) é o filho do co-fundador da Regência John Pies.
Don vive em Santa Barbara, CA, e atualmente trabalha para a Raytheon.

Copyright 2000 © João A. B. Mello .

UM POUCO DE HISTÓRIA

Rádio Assunção Cearense
Essa emissora foi um presente de uma comunidade católica alemã, ao Dom Antonio de Almeida Lustosa, então Arcebispo de Fortaleza, pela passagem de seu jubileu de ouro no sacerdócio. O nome oficial da rádio é Radio Nossa Senhora da Assunção, porém devido à programação e, para facilitar as chamadas em vinhetas, tomou a forma contracta de Radio Assunção e foi ao ar oficialmente aos 11 de fevereiro de 1962. O estúdio foi localizado na Rua Visconde Saboya nº. 280, tendo como Superintendente o Padre Landim e como Diretor Comercial José Milton Lavor. A estação transmissora na Rua Joaquim Manuel Macêdo, no bairro Henrique Jorge que, na época era chamado de Casa Popular, e nas adjacências da antena de 90 metros, um matagal. O professor Everardo Silveira foi o locutor da iniciação.
A Arquidiocese de Fortaleza agora contou com mais um aliado para a imprensa, haja vista ser proprietária do Jornal O Nordeste, cuja circulação fora erradicada em 1967, já na gestão de Dom José Delgado. A emissora de equipamento importado tinha antena direcional, cujo benefício técnico era o não desperdício de rádio - freqüência para o mar. trabalhando com ondas médias e tropicais (ondas intermediárias) isso permitia uma boa penetração no interior cearense e outros Estados do nordeste.
Com o advento da revolução de 1964, as coisas não ficaram bem para a imprensa. José Milton firmou contrato com a Rádio dragão do mar e a Direção Comercial foi para as mãos de Geraldo Fontenele. A Rádio Assunção tomou um novo formato com o ingresso de Fontenele, que com apenas 30 anos de idade já tinha um currículo denotando experiência, já havendo sido produtor de programas, animador de auditórios, radioator, redator de noticias, narrador e Diretor de Broadcasting da Rádio Difusora de Teresina (PI) e com passagem pela Rádio Poti de Natal (RN).
Sob pressão de forças revolucionárias, o Governo do estado cortou verbas de incentivos e, a Assunção tinha que se manter por ela mesma. Nesse período muitos empresários em outros Estados, perderam a concessão de suas emissoras que, são renovadas a cada dez anos. Foi graças à habilidade de Fontenele, que havia acumulado a direção de Jornalismo e Comercial que, a Assunção cearense em 1972 renovou concessão, tendo em vista não permitir ao microfone, a participação de padres expressarem suas idéias por serem comunistas.
A emissora funcionava 24 horas, e há zero hora começava um programa chamado “Varig a dona da Noite”, com uma belíssima seleção musical indo até as 5 da matina. Com o clarear do dia vinha “Alvorada Cabocla”, com violeiros e cantadores, um estilo ainda muito aceitado no sertão, na periferia de Fortaleza e, no coração de todos aqueles que ainda querem preservar a cultura nordestina.
Radialistas que passaram pela Assunção em seu primeiro biênio: Hermano Justa, Narcélio Lima verde, Ivonete Maia, Ribamar Matos, Edvar de Souza, Nazareno Albuquerque, Ivan Lima, Luiz Cavalcante, Paulo Oliveira, Tarcisio Holanda, Oliveira Ramos, Mauricio Carvalho, Marciano Lopes, F. Capibaribe, Airton Monte, Silvio Leite, Júlio Sales.
A equipe esportiva foi incrementada com a contratação de Gomes Farias que permaneceu da rádio de 1964 a 1967, quando retornou para Dragão do Mar.
A televisão na época era somente a TV Ceará canal 2, o que permitia a existência do rádio-teatro, que tinha no elenco Oliveira Filho, J. Oliveira, Dóris... Locutores Mattos Dourado, José Costa, Oséas Cruz, Peter Soares, Bonifácio de Almeida.
A Superintendência da Emissora até 1966 ficou a cargo do Padre Landim, quando foi nomeado o Padre Gerardo Campos, que muito lutou para manter a Assunção num patamar estável. Eram seus companheiros de equipe sacerdotal: Padres Gotardo Lemos e Mirton Bezerra de lavor. Foram eles os responsáveis pela irradiação dos programas religiosos: “Oração por um dia Feliz”; “A Casa é de Todos”; “Movimento de Educação de Base – Escolas Radiofônicas”; “Missa do Pastor” e “Palavra do Pastor”.
Em 1969, o veterano José Cabral de Araújo recebeu e aceitou o convite de Dom José Medeiros Delgado para assumira Superintendência da Assunção, em substituição ao Padre Gerardo Campos. Com o aval do Arcebispado, Cabral de Araujo apesar de paraplégico, tinha muita lucidez em suas decisões Houve assinatura e rescisão de contratos. Implantou em seis meses um novo modelo administrativo: o Arrendamento.
O primeiro arrendamento foi no setor esportivo com a volta da equipe de Gomes farias, e a posterior contratação de Paulino Rocha. A partir de então a Assunção de quarta colocada passou a primeira, o que atraiu muitos anunciantes da Capital e do Interior.
1973 foi um ano de doçura para a Assunção quando pelo Ibope, confirmou primeiro lugar, porém a rádio Verdes Mares ofereceu a equipe esportiva uma proposta irrecusável, e assim se despediram da Assunção: Gomes farias, Paulino Rocha, Bonifácio de Almeida, Souza Filho, Peter Soares, Moraes filho, Daniel Campelo e de lambuja José Maria Sales o operador de áudio.
A emissora teve que buscar alternativas, e fora transformada em uma freqüência musical, enfatizando programas noticiosos, e voltar sua programação para os bairros, com sua unidade móvel de freqüência modulada, com locução de José Santana e o “Seu Repórter em Ação”.
Aos 4 de agosto de 1973, assumia a Igreja em Fortaleza, Dom Aluísio Lorscheider, com recepção transmitida diretamente do aeroporto Pinto Martins, pelo recém contratado José Lisboa, vindo de uma longa caminhada através da Rádio Iracema, e assim nasceu a “Discoteca do Lisboa”.
Em outubro do mesmo 73, Cabral de Araujo se desvincula da emissora por problema de saúde, e definitivamente abandona o rádio. Geraldo Fontenele assume a superintendência.
Em 1976, Dom Aluisio Lorscheider foi eleito e proclamado Cardeal da Igreja Católica. Foram importantes solenidades e dias alternados: dia 24 e 29 de maio na sala de solenidades do Papa Paulo VI na Basílica de São Pedro. Geraldo Fontenele viajou para a Itália e durante a permanência de Dom Aluísio em Roma, diariamente as 12 e 18 horas havia transmissões. Com equipe própria, essas foram consideradas as primeiras transmissões internacionais de rádio no Brasil.
Por a emissora pertencer a igreja católica, ela teve por obrigação montar uma central de transmissão em seus estúdios(rua Visconde Sabóia), e com sua unidade móvel de FM, fazer toda a cobertura da visita do Papa João Paulo II à Fortaleza em Julho de 1980.
Em outubro de 1981, Dom Aluísio anunciou a venda da Rádio Assunção Cearense. O clero cearense não foi consultado, apenas o Conselho Arquidiocesano e membros da CNBB. Com a participação do Monsenhor André camurça nas negociações, a rádio fora vendida em dezembro de 1981. Em súmula, a igreja católica ficou sem o Jornal O Nordeste, O Palácio São José (Do Bispo) e o Banco Popular.
O radialista Moésio Loyola, que ainda atua nos microfones com programas esportivos tornou-se proprietário da Emissora, mas por tradição deixou espaço para a programação religiosa.
Sei que vou pecar por omissão, mas quero deixar registrados alguns programas que marcaram época: O Esportivo com Paulino Rocha; Programa Oseias Cruz; Discoteca do Lisboa, com José Lisboa; Forrozão da Assunção com Carneiro Portela; Política com Fernando Maia; Recordação Saudade, E Os Anos Carregaram e Parada dos Maiorais com Wilson Machado. Nas tardes de sábado tinha um programa exclusivo de nostalgia e com musicas do passado não distante.
Sempre na freqüência de 620 kHz, Rádio Assunção Cearense já esteve com o estúdio instalado na Rua Irauçuba e hoje na esquina da Rua Bárbara de Alencar com Avenida Rui Barbosa na Aldeota. Conservando programação esportiva a emissora de freqüência mais baixa de Fortaleza, no ano 2000 arrendou seus horários à Comunidade Católica Shalom, contrato este que perdurou até 10 de maio de 2006, ficando a mesma sem programação definida até 10 de julho do mesmo ano.
Retirado do blog temposdoradio.blogspot.com do pesquisador ASSIS LIMA...

coisa que o tempo levou


O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais. ( Wikipédia – A enciclopédia Livre )

segunda-feira, 20 de abril de 2009

rádio para onde vais??

No ritmo em que vai não sabemos o que vai acontecer com o amigo rádio , mudanças que vem ocorrendo são de grande prejuízo para os ouvintes e fazem com que fiquemos a mercê de interesses que certamente não são dos usuários da comunicação. Os problemas do rádio são gravíssimos e precisam de uma ação firme dos seus usuários e além disso dos que se dizem proprietários de emissoras.
O rádio precisa com urgência de um propósito de respeito e consideração dos que o fazem pois seu processo atual deixa muito a desejar. Profissionais de rádios são cada vez mais desrespeitados e perdem espaço para a construção de um programação de qualidade e ética.

DONOS DA RADIODIFUSÃO



O mundo do rádio dominado pela política pode causar danos irreparáveis ao processo comunicativo e à concretização da democracia. No rádio vários são os políticos que hoje detém concessões. Veja o texto abaixo e fique pasmado com o quadro que se a presenta.
VEJA A NOTÍCIA

domingo, 19 de abril de 2009

para ler e comentar ...

ONDE ESTÁ A ARTE?

O correto não seria perguntar: onde estão os artistas?
Creio que não pois aí já teríamos a resposta: "todo artista tem de ir aonde o povo está", como diz o poeta.
Então permanece a questão: onde está a arte?
Alguns, numa ingenuidade de dar dó, responderão: "ora essa. É só ligar a televisão. As novelas estão transbordando de artistas e o que eles fazem é arte". Essas pessoas querem nos fazer crer que aqueles encenadores, por vezes maravilhosos, são artistas. E suas cenas são expressão de arte.
Outros aficcionados nos dirão que os artistas dos pincéis freqüentemente nos brindam com lindas exposições. São manifestações artísticas estampadas nas telas. Estes querem nos fazer acreditar que a produção dos pintores são manifestações artísticas. Ali estaria a arte.
Alguns, repetindo o som, nos dirão: "Ho! Meu! É Só ligar o rádio, cara. Ligar o ‘som’ que a gente pode curtir uma musiquinha legal" para essa moçada, cantores e compositores são os produtores de arte. Na música estaria a arte.
Olhando assim teríamos que dizer que a arte está na novela, na pintura, na música.
Só?
E estaria mesmo?
Agora é bom que algumas coisas sejam esclarecidas. Primeiramente, não sou o que se costuma chamar de "crítico" de arte. Ou seja, não sou especialista em emitir opiniões com maior fundamentação. E, hoje em dia só se vale pelo diploma que se tem, então... Mesmo assim me reservo e me dou o direito de comentar. Mas meu comentário é o mesmo do crítico profissional, mas do filósofo. A minha questão é a estética e não laudatória ou vexatória.
Sendo assim posso, tranquilamente dizer que gostaria de me deleitar assistindo, olhando, ouvindo... algumas expressões artísticas, algumas expressões de arte. Mas não dá, não consigo, não encontro...
E continuo perguntando: onde está a arte? Onde estariam os artistas?
E veja que não são questões ontológicas, mas pragmáticas...
Entendo que arte é alguma coisa que faz a gente "vibrar" ao entrar em contato. Ela nasce duma intuição subjetiva do artista e é objetivada na obra de arte. É uma intuição e manifestação do interior que o artista exterioriza: arte é algo que dá "tesão", dá prazer, dá paz, emociona. Arte é aquilo que arranca aquela expressão espontânea, sem pucha-saquismo: "que lindo!"
Aí eu ligo a TV. Fico olhando. É gostoso, descontrai. Mas aquela exclamação não sai... Não que os encenadores não se esforcem ou por que são maus profissionais.
Não! Não é isso. O problema é exatamente esse: São profissionais! E se não entrasse dinheiro, do grosso, em suas contas, aquelas maravilhas de encenações não aconteceriam. E não teríamos as novelas, os filmes, os programas humorísticos...
Como não tenho muito tempo para as novelas, procuro a arte da pintura. Olho... Olho... E continuo olhando... E a exclamação não sai. Só vejo confusão de cores que não me dizem nada. Não dá aquele tesão de emoção! E quando estou olhando aquelas produções alguém me diz que posso levar qualquer uma delas. Custam só um montão de dinheiro (às vezes até se fala em dólar!).
E outra vez a coisa é feita pelo dinheiro.
Meio sem graça volto para casa. Ligo o rádio. Ponho um disco (CD, pois o vinil já está ultrapassado pela tecnologia que rende mais... o DVD ainda não deu pra comprar e o MP3... nem pensar... aliás, o que vem a ser toda essa “sopa de letrinhas”?). Aí invade meus ouvidos uma explosão de sons. Numa linguagem que não me diz nada. Isso quando daquele amontoado de sons se sente sensação sonora semelhante à palavra humana.
Mudo de estação. Troco o disco. Procuro música com sentimento. Quero ouvir a voz maviosa do cantor... Nada. Estou para desistir da busca quando, de repente, encontro... Música comercial, descartável. Tem público e prazo de validade: só vale para uma estação, até que surja outra moda. E onde está a arte?
Já é noite. Abro a janela. Lá no boteco tem alguém fazendo falar um violão. Mas ninguém paga para ele gravar um disco nem para ele cantar na televisão. Sua voz é belíssima. Sua platéia são só os companheiros de copo... que acabam bebendo e cantando juntos.
O problema é que ele está bebendo pinga. Não tem como tomar uísque. Esse parece que é um artista... mas tem um problema – grave – ele é pobre. Sua arte não é comercializada, embora pudesse ser comercializável... Mas se fosse, seria arte? Mas ele sabe mostrar arte. E os que bebem com ele sempre recebem, em troca, uma melodia que podem saborear, com a pinga, alguns versos de sua "arte livre"
Ai eu fico pensando. Nosso país é enorme, transbordante de artistas. Nos botecos, nas feiras, nas escolas... Nas escolas: quanto estudante que, além de “arteiro” é artista!!! Mas não tem espaço para ele...
Até viver de salário-mínimo é uma arte: ou você pensa que é fácil sobreviver com esse valor? O problema é que quase ninguém olha para esses artistas, artistas populares, apenas por que não custa caro. Seu preço é apenas um copo de cachaça e a companhia dos amigos.
Se cobrasse em dólares ou se ele se despopularizasse teria grandes platéias...
Aí eu penso: a arte está naquele poema que se manda para a namorada. Naqueles jovens que improvisam tudo para fazer teatro. Naquela música alegre, que brota do violão, regada pela cachaça.
E aí eu penso: a arte é rebelde. E rebeldes são os artistas...
Neri de Paula Carneiro – Mestre em Educação, Filósofo, Teólogo, Historiador.
Leia mais: ; ;
< http://www.webartigos.com/authors/1189/Neri-de-Paula-Carneiro>; ;

Sobre o Autor


Mestre em Educação pela UFMS. Especialista em Educação; Especialista em Didática do Ensino Superior; Especialista em Teologia; Professor de História e Filosofia na rede estadual, em Rolim de Moura – RO. Filósofo; Teólogo; Historiador; Professor de Filosofia e Ética na Faculdade de Pimenta Bueno (FAP). Jornalista e produtor e apresentador de programa radiofônico; colunista no jornal Folha da Mata (Rolim de Moura-RO) e em vários sites livres, com textos sobre filosofia, educação, literatura, história e teologia.


Autor deste artigo: NERI PAULA CARNEIRO

A SAÍDA DE NARCÉLIO LIMAVERDE DO RÁDIO AM



Ficamos sabendo pela coluna do Abidoral que o radialista Narcélio Limaverde já não faz mais parte da AM DO POVO / CBN. O que ainda querem fazer com o rádio? Tiram do ar grandes profissionais sem satisfações aos ouvintes fazem com que nosso rádio AM vá perdendo seus locutores de nomeada e de grande importância para nosso querido amigo rádio.
Os ouvintes de rádio estão muito preocupados com o que está acontecendo com nosso rádio a cada dia que passa o que vai mais acontecer?

mais fotos exposição temática











FOTOS DA EXPOSIÇÃO TEMÁTICA SOBRE RÁDIO NO SHOPPING BENFICA - FORTALEZA









APARELHOS DO RÁDIO - O MD


Um MiniDisc (MD)

é um disco baseado em armazenamento de dados. Armazenando, então, algum tipo de informações, normalmente audio. A tecnologia foi anunciada pela Sony em 1991 e introduzida em 12 de Janeiro de 1992. Com o tempo, a Philips e a Matsushita, mais conhecida como Panasonic, também aderiram a tecnologia Digital Compact Cassette (DCC) system. O MiniDisc tinha como objetivo repassar o áudio de analógico, como é armazenado num cassete (tape) para o sistema digital de alta fidelidade.

UM POUCO DE REFLEXÃO SOBRE O RÁDIO



“ O Microfone faz o milagre de unir o comunicador a público imaginário, o do solitário ou personagem anônimo e que se insere , resgatado, na multidão”( Angélica Russo )



“O rádio para além de um simples veículo de entretenimento foi na minha infância, um professor amado e respeitado"( Matias Gonzalez – Psicólogo Clínico, Organizacional e Escolar)

“A banalização da Música trouxe à imensa maioria das rádios qualquer tipo de ruído ritmado como se fosse música e qualquer amontoado de palavras sem sentido como se fosse letra.” ( Carlos Hilsdorf – Economista)

“ Há várias razões para se valorizar o rádio seja ele na sua versão analógica ou digital ou talvez através de modelos educativo, comercial ou comunitário. Uma delas é que para receber a mensagem do rádio não é necessário saber ler. “ ( André Barbosa Filho, Professor)
“O rádio tem importância vital em minha vida. A primeira vez que entrei em um estúdio foi na rádio America, tinha 14 anos e fiquei encantada. Naquele momento decidi que queria ser locutora. De lá para cá, passei por muitas fases de mudança no rádio: cartucho, fita de rolo, fita cassete ... Acho que estou ficando velha... Risos .( Elisangela Ribeiro – Locutora da Rádio Tupi , FM – São Paulo, 2009)

“ As pessoas acordam e já ligam o rádio. Saem para estudar ou trabalhar e continuam ouvindo e interagindo com sua emissora preferida. Isso mostra a enorme inserção do rádio no cotidiano das pessoas. Rádio é entretenimento, rádio é informação. É relevante (pelo seu conteúdo) e acessível pelos diferentes formatos de distribuição.(Cristina da Hora, diretora de Comunicação do Grupo Profissionais do Rádio)


sábado, 18 de abril de 2009

TEM GENTE ILUSTRE EM NOSSA EXPOSIÇÃO

A exposição temática sobre o rádio tem sido muito visitada no Shopping Benfica.
Tem gente importante visitando a gente estiveram por lá:

EX - GOVERNADOR LÚCIO ALCÂNTARA
SECRETÁRIO DE CULTURA FRANCISCO AUTO FILHO
EMPRESÁRIO JOÃO SOARES NETO
APRESENTADOR BETO GUERRA
LOCUTOR ALEXANDRE MAIA
VEREADOR IRAGUASSU TEIXEIRA
RADIALISTA GERSON DO VALE

Em breve estaremos divulgando outros visitantes ilustres...
Em breve fotos do evento...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

LEIA E DÊ SUA OPINIÃO...

MUDARAM A DESTINAÇÃO DO RÁDIO

Nestes tempos paradoxos, em que muito se fala no bem e nas coisas boas, os radialistas e donos de concessão de rádio estão mudando o écran e a finalidade precípua da radiodifusão. É de se lamentar que profissionais da radiofonia ainda não tenham tomado conhecimento do Código de Ética dos Radialistas e sua importância para um bom desempenho na difícil profissão de repassar cultura, conhecimentos, notícias nacionais e internacionais, bem como programa de entretenimento voltado para adultos e crianças. O Código do Radialista está inserido no Decreto n.º 84.134, de 30/10/1979, que regulamenta a Lei n.º 6.615, de 16 de dezembro de 1978. São 36 artigos, e o artigo 23 reza o seguinte: "Art. 23 - A jornada de trabalho dos Radialistas que prestem serviços em condições de insalubridade ou periculosidade poderá ser organizada em turnos, respeitada a duração semanal do trabalho, desde que previamente autorizada pelo Ministério do Trabalho.
Uma coisa que achamos estranho é que a maioria dos radialistas possui Carteira de Trabalho, registrada no Ministério, mas os concessionários não empregam os profissionais. A única solução para evitar o desemprego é o arrendamento de um horário na maioria das emissoras. Para não passar por privações os radialistas tem que batalhar por publicidades para manter o seu sustento e o que mais intriga e irrita, é que o dono ainda entra na percentagem da publicidade, diminuindo o lucro do profissional. Se analisarmos o Código artigo por artigo esse tipo de atitude não consta no código epigrafado. É lastimável que isto aconteça, pois cai a qualidade dos programas e a audiência das emissoras, pois muitas vezes acontece o desvirtuamento natural da finalidade radiofônica. Já no artigo 28, observamos o seguinte: "Art. 28 - A empresa não poderá obrigar o Radialista, durante o desempenho de suas funções, a fazer uso de uniformes que contenham símbolos, marcas ou
qualquer mensagem de caráter publicitário".
Quem cumpre estas orientações do código? Quase ninguém. E assim vai vivendo os profissionais de rádio e os ouvintes terão que engolir pornografias, palavras de duplo sentido e de baixo calão. Rever, constantemente, nossa conduta é vigiar-nos sempre, mas, no entanto isso não acontece e a resposta mais cínica é de que o povão gosta. Será que o povão só gosta de pornografias? Ou a apelação tem como respaldo a audiência por meio de processos escusos e fora da ética. Determinada emissora da capital fortalezense conclamava torcedores para um clássico do futebol local, no ar ouvintes se agrediam mutuamente e até ameaças de morte eram transmitidas. Veja até onde chegamos e nos embrenhamos na qualificação de programas culturais, visto que esporte também é cultura. A Associação de Ouvinte de Rádio do Ceará (AOUVIRCE) procurou junto à emissora e o profissional do programa amenizar a situação, mas não conseguindo seu intento teve que entrar com um proce
sso judicial contra o radialista, em nome dos Ouvintes de Rádio do Ceará. A emissora num tom de brutalidade suspendeu a participação dos ouvintes na programação da citada emissora.
Um dos radialistas da emissora que é advogado disse: que não aceitava censura da AOUVIR e de ninguém, mas a preocupação da associação era a calmaria e que confrontos com mortes fossem evitados. Citou ainda que se o papel da associação fosse este nem deveria ter sido criada ou fundada. A coadunação com programas que incentivam a violência foi formalizada nas palavras do radialista defensor da emissora. Nos artigos 19 e 20 fundamentam que: Art. 19 - Não será permitida a cessão ou promessa de cessão dos direitos de autor e dos que lhes são conexos, de que trata a Lei n° 5.988, de 14 de dezembro de 1973, decorrentes da prestação de serviços profissionais. Parágrafo único - Os direitos autorais e conexos dos profissionais serão devidos em decorrência de cada exibição da obra. Art. 20 - A duração normal do trabalho do Radialista é de: 1 - 5 (cinco) horas para os setores de autoria e de locução; II - 6 (seis) horas/ para os setores de produção, inte
rpretação, dublagem, tratamento e registros sonoros, tratamento e registros visuais, montagem e arquivamento, transmissão de sons e imagens, revelação e copiagem de filmes, artes plásticas e animação de desenhos e objetos e manutenção técnica; III - 7 (sete) horas para os setores de cenografia e caracterização, deduzindo-se deste tempo 20 (vinte) minutos para descanso, sempre que se verificar um esforço contínuo de mais de 3 (três) horas; IV - 8 (oito) horas para os demais setores.
Parágrafo único - O trabalho prestado além das limitações diárias previstas nos itens acima será considerado extraordinário, aplicando-se-lhe o disposto nos artigos pertinentes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Perguntamos onde encontrar na maioria das emissoras de rádio a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A situação atual da radiofonia cearense é esta, ao invés da educação, da cultura e da ética estão fazendo do rádio um instrumento de divulgação de baboseiras, palavrões e enquetes sem finalidades e sem compromissos com a maioria dos ouvintes. Malbaratando o livre-arbítrio, o radialista se submete à Lei de Causa e Efeito, debatendo-se no cipoal de suas erigidas provações e provocações.

É triste sabermos que agressões entre profissionais já aconteceram e numa atitude de destrambelho, um acusando o outro no ar, faltando como devido respeito com o público ouvinte. Achamos que os ouvintes devem melhor tratamento com uma programação educativa e que a violência seja banida eternamente do meio radiofônico cearense. Encerrando este assunto citamos o Código em seus artigos 25 - Os textos destinados à memorização, juntamente com o roteiro da gravação ou plano de trabalho, deverão ser entregues ao profissional com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, em relação ao início dos trabalhos. Art. 26 - Nenhum profissional será obrigado a participar de qualquer trabalho que coloque em risco sua integridade física ou moral. Art. 27 - O fornecimento de guarda-roupa e demais recursos indispensáveis ao cumprimento das tarefas contratuais será de responsabilidade do empregador. Vejam como o Código do radialista é bem elaborado e mostras com d
etalhes as responsabilidades de empregados e empregadores.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O RÁDIO PRECISA DE VOLUNTÁRIOS


ALGO PRECISA SER FEITO PELO RÁDIO

Temos a impressão de que as pessoas não se interessam pelo que está acontecendo no rádio cearense. Não há engajamento algum da sociedade em prol do rádio. No Ceará temos vários grupos ligados às comunicações, temos um número considerável de Faculdades de comunicação e temos Sindicatos, Associações e outros mecanismos de organização da sociedade ligagos ao Rádio. Não há no entanto nenhuma luta desencadeada de maneira forte e ágil em relaçãoa este meio.
Onde estão os parlamentares ligados ao Rádio? Onde estão os empresários do meio rádio que não agem de forma verdadeira em prol deste meio? Será que o sucateamento do rádio é um prenúncio de seu fim? O certo é que a cada dia vemos profissionais deste meio morrendo à mingua sem nenhuma assistência ou respeito e também é grande o número de emissoras que vendidas ou arrendadas vem perdendo sua característica de verdade, sinceridade e compromisso ético.

leia e dê sua opinião

EXPOSIÇÃO TEMÁTICA
A importância e papel do rádio para a sociedade

Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 14/4/2009


Sabendo da importância e do papel do rádio diante da sociedade, a Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará (www.aouvir.com.br) promove, no período de 13 a 26 de abril do corrente ano, a II Exposição Temática sobre o Rádio em Fortaleza, Ceará, esperando que o público visitante perceba a importância deste meio de comunicação e se engaje na luta por um rádio de mais qualidade calcado nos propósitos de cidadania e de valorização dos seres humanos tanto para os que fazem quanto para os que ouvem rádio.

Não podemos esquecer o papel do rádio nem reduzir sua importância em meio a um processo de modernização em que o radialista local vai perdendo espaço para programas enlatados e deslocados da nossa realidade. O rádio precisa ser visto por todos, porém precisa ser questionado. Que rádio temos? Que rádio queremos? Por que se despreza tanto o rádio no meio jornalístico? Poucos são os espaços para discussão do meio rádio e poucas são as lutas para o seu fortalecimento e modernização que não sejam prejudiciais aos que o fazem ou aos que o ouvem. O rádio precisa, sim, ser modernizado, mas sua modernização tem de atender aos interesses dos seus usuários (ouvintes), consumidores que merecem respeito e consideração. Por que não se pesquisa o desejo dos ouvintes em relação ao rádio? Por que não se busca uma programação mais interativa ou participativa? Por que alguns radialistas se afastam cada vez mais do ouvinte em seus programas?

O balancete do final do mês

O rádio merece ser debatido, questionado e reformulado, mas todo este processo tem de contar com a participação ativa dos agentes que o fazem para que haja uma modificação que envolva todos os seus componentes e seja boa para todos. Modernização do rádio soa com melhoria de suas condições de trabalho, com abertura à crítica e com participação, que é um elemento essencial para toda mudança. Muitos querem que o rádio continue apenas como medida lucrativa, sem se interessarem com conteúdos que às vezes são pornográficos, desrespeitosos e antidemocráticos. Será este o rádio que o povo gosta? Alguns dirão que sim. No entanto, a lógica tem provado que muitas pessoas não querem este tipo de rádio e os que gostam o fazem pelo fato de não terem tido acesso a um processo educativo de qualidade, que é outro problema social grave. Para o rádio mudar, precisa mudar também o nível cultural de nosso povo, fazendo-se um trabalho educativo que favoreça a formação de um espírito crítico de nossa sociedade.

O rádio carece de investimentos no tocante ao aspecto técnico. Temos rádios que têm emissão sofrível e o ouvinte não pode questionar, pois não há espaço para isto. O rádio precisa ter dirigentes que se interessem pelo seu papel, que saibam de sua história e que não sejam apenas empresários ávidos apenas pelo lucro ao final do mês. Claro que não se pode fazer rádio apenas com idealismos, pois o mesmo tem de ter sustentabilidade, porém não é apenas o lucro que deve ser visado no meio rádio. Tem que ser visto também seu papel perante a sociedade e sua característica de bem público e de concessão do povo. Os empresários de rádio que também investem em outros setores devem modernizar sua forma de gestão e ter no rádio um interesse especial, pois seu papel vai além de um balancete econômico ao final do mês.

Cidadania, ética e respeito

A Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará tem tentado levantar o questionamento sobre o meio rádio, mas tem encontrado grandes resistências. Somos proibidos de falar sobre o problema, somos execrados publicamente por radialistas que não querem mudanças, somos desprezados pelo poder público e pelas representações do povo, mas não abalamos nossa fé em mudar e fazer com que o rádio cresça junto com seus agentes principais (radialistas, operadores e ouvintes) – valores maiores do meio rádio.

Nossa luta pelo rádio-cidadão se cristaliza em eventos que fazemos com pouco ou nenhum apoio dos poderes públicos. No Ceará, buscamos apoio da Secretaria de Cultura do estado, da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal de Fortaleza e o "não" foi sempre a palavra de ordem, pois na nossa visão o rádio é coisa menor para eles e não temos atrelamento nem mordaça política. Uma pena que haja essa visão, mas o mundo do rádio é maior que este tipo de incompreensão e pequenez política. Vale ressaltar que muitos dos que hoje fazem este poder construíram sua popularidade no rádio e precisam, sim, do rádio para dizer o que fazem.

A visão sobre o rádio precisa mudar, temos de investir numa cultura de valorização deste meio para uma melhoria do nível cultural de seus usuários e daqueles que o fazem, para que o rádio não seja palco de assassinato da língua nem proliferação de mensagens preconceituosas ou pornográficas que programas de grande audiência tem promovido para tristeza daqueles que pensam o rádio de outra forma. O rádio é cidadania, verdade, ética e respeito, que sempre farão com que este meio não acabe na luta por uma sociedade bem melhor.



Francisco Djacyr Silva de Souza
Vice-presidente da Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará, Fortaleza, CE

terça-feira, 14 de abril de 2009

VALORIZANDO O MEIO RÁDIO



Vem aí a Conferência das Comunicações, vale ressalta que a discussão do meio rádio está totalmente esquecida pelos grupos de poder que estão buscando a tal conferência. Não podemos aceitar que o rádio seja esquecido e que haja um processo de valorização da comunicação via rádio. O rádio merece respeito e os problemas do rádio estão crescendo cada vez mais sem nenhuma providência por parte dos seus proprietários nem dos que nele trabalham.
Os que estão muito bem no rádio certamente não querem que ele mude, os que tentam fazer alguma coisa são ridicularizados, desprezados e até mesmo proibidos de levantar tal discussão. Não podemos aceitar este desprezo ao meio rádio, pois somente com sua melhoria e valorização é que a comunicação realmente será verdadeira e de qualidade. Os grupos de poder que propugnam a conferência estão pouco interessados pela discussão sobre o rádio e os problemas do meio radiofônico continuarão acontecendo e a crise se aprofundará cada vez mais trazendo vários prejuízos ao processo comunicativo e a todos aqueles que estão envolvidos com a comunicação via rádio.
O rádio merece respeito, consideração e , antes de tudo posição firme do povo, seu verdadeiro proprietário para que a comunicação tenha em propósito a construção de um mundo baseado na ética, na cidadania ativa e na verdade que é um bem de todos e beneficia a todos.

HISTÓRIA DO RÁDIO


joão Dummar foi o pioneiro do Rádio no Estado do Ceará.
Vale a pena conhecer sua história e seu papel na Radiodifusão no nosso Estado.
A FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA publicou o LIvro João Dummar, um Pioneiro do Rádio de autoria de João Dummar Filho.
Uma boa dica de leitura sobre a história de nosso rádio - vale a pena ler...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

nossa missão...


O rádio é um meio de comunicação de grande importância na sociedade, seu imediatismo, sua versatilidade e sua facilidade de obtenção fazem com que todo cidadão possa desfrutar de seus benefícios e contar sempre com a notícia, a solidariedade, o divertimento sadio e outras características positivas que podem ser obtidas através deste meio de comunicação que tem história e respeito pelos que dele desfrutam.
O rádio tem que ser valorizado e respeitado por todos que estão direta ou indiretamente envolvidos com sua programação e com sua emissão na luta incessante pela sua melhoria em termos de qualidade de programas e participação de ouvintes na certeza de que os que fazem o rádio e os seus usuários contribuindo para uma construção plena de um processo de comunicação séria, verdadeira e, sobretudo, cidadã.
A luta por uma programação de rádio de qualidade deve ser uma bandeira que deve levantada pela sociedade para que tenhamos sempre uma comunicação voltada para a valorização do povo e de seus anseios mais urgentes. O povo merece ter uma programação de rádio pautada no fortalecimento da cidadania e na valorização de todos os que estão envolvidos na construção de um meio de comunicação que sempre fará parte do cotidiano de nosso povo.
A EXPOSIÇÃO TEMÁTICA SOBRE O RÁDIO tem como missão demonstrar ao povo a importância deste meio de comunicação e mostrar a todos sua história , sua importância e seu papel na construção da sociedade.

VEJA NOSSOS OBJETIVOS E POR QUE FAZEMOS A EXPOSIÇÃO TEMÁTICA SOBRE RÁDIOS...



2. Objetivos

GERAL – Divulgar a importância do rádio cearense e compreender a importância da história deste meio de comunicação e seu papel na construção da sociedade

ESPECÍFICOS

 Discutir o papel do rádio no desenvolvimento da sociedade
 Desenvolver uma reflexão sobre a importância deste meio de comunicação para o nosso povo.
 Divulgar ações de valorização do rádio
 Engajar os membros da sociedade civil organizada no processo de valorização do rádio
 Facilitar o entendimento da história do rádio
 Divulgar ações de valorização do rádio
 Promover a compreensão da importância do rádio

3. Estratégias

• PROMOÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO DE RÁDIOS DE ONTEM E DE HOJE
• EXPOSIÇÃO DE PAINÉIS SOBRE O RÁDIO
• EXPOSIÇÃO DE LIVROS SOBRE A TEMÁTICA DO RÁDIO
• DISTRIBUIÇÃO DE FÔLDERS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO RÁDIO
4. Público – Alvo

 PROFISSIONAIS DE JORNALISMO
 RADIALISTAS
 ALUNOS DE CURSOS DE JORNALISMO
 PESQUISADORES SOBRE A TEMÁTICA DO RÁDIO
 POPULAÇÃO EM GERAL
 ORGANIZAÇÕES LIGADAS AO RÁDIO

5. Conteúdo Programático

 HISTÓRIA DO RÁDIO
 IMPORTÂNCIA DO RÁDIO COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO
 RÁDIO QUE TEMOS E RÁDIO QUE QUEREMOS
 RÁDIO E CIDADANIA
 PESSOAS QUE FAZEM O RÁDIO
 COMUNICAÇÃO E CIDADANI

domingo, 12 de abril de 2009

RÁDIO - INFORMAÇÃO E VERSATILIDADE

frases sobre o rádio


“ O Microfone faz o milagre de unir o comunicador a público imaginário, o do solitário ou personagem anônimo e que se insere , resgatado, na multidão”( Angélica Russo )



“O rádio para além de um simples veículo de entretenimento foi na minha infância, um professor amado e respeitado"( Matias Gonzalez – Psicólogo Clínico, Organizacional e Escolar)

“A banalização da Música trouxe à imensa maioria das rádios qualquer tipo de ruído ritmado como se fosse música e qualquer amontoado de palavras sem sentido como se fosse letra.” ( Carlos Hilsdorf – Economista)

“ Há várias razões para se valorizar o rádio seja ele na sua versão analógica ou digital ou talvez através de modelos educativo, comercial ou comunitário. Uma delas é que para receber a mensagem do rádio não é necessário saber ler. “ ( André Barbosa Filho, Professor)
“O rádio tem importância vital em minha vida. A primeira vez que entrei em um estúdio foi na rádio America, tinha 14 anos e fiquei encantada. Naquele momento decidi que queria ser locutora. De lá para cá, passei por muitas fases de mudança no rádio: cartucho, fita de rolo, fita cassete ... Acho que estou ficando velha... Risos .( Elisangela Ribeiro – Locutora da Rádio Tupi , FM – São Paulo, 2009)

“ As pessoas acordam e já ligam o rádio. Saem para estudar ou trabalhar e continuam ouvindo e interagindo com sua emissora preferida. Isso mostra a enorme inserção do rádio no cotidiano das pessoas. Rádio é entretenimento, rádio é informação. É relevante (pelo seu conteúdo) e acessível pelos diferentes formatos de distribuição.(Cristina da Hora, diretora de Comunicação do Grupo Profissionais do Rádio)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

NOVIDADES BOAS PARA OS OUVINTES

Fui informado que a Rádio Metropolitana AM estará operando em breve com nova potência nos seus transmissores. Essa providência contribuirá para a melhoria da qualidade de som da emissora. Os ouvintes agradecem e parabenizam a direção da rádio por esta providência que signfica a concretização de um rádio de qualidade para podermos ouvir e apreciar

leia e comente...

Pão, Circo e o Patriotismo da Bola

“Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar.”(Darcy Ribeiro)

Só se fala nisso. Os jornais impressos lançam cadernos exclusivos. Os noticiários no rádio e na televisão dedicam blocos inteiros para abordar o assunto. Surgem programas de debates de todos os tipos. De comentaristas esportivos a ex-atletas, passando por atores e atrizes, músicos e colunáveis, todos parecem dotados de uma licença poética para opinar sobre resultados, lances e escalações. Fazem prognósticos como se fossem cientistas, criticam como se pudessem nortear decisões.As cidades ganham um colorido em verde e amarelo. Bandeiras tremulam nas sacadas dos edifícios, nas janelas dos veículos, nas mãos dos pedestres. As ruas ficam desertas durante os jogos, o comércio fecha, a indústria pára.Enquanto isso, projetos deixam de ser votados no Congresso; empresas adiam investimentos; escândalos políticos são engavetados pela memória.Há pouco mais de vinte anos, precisamente em janeiro de 1984, uma campanha pelas eleições diretas para presidente da República reuniu 300 mil pessoas no centro de São Paulo. E em agosto de 1992, foi a vez da manifestação popular pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, reunir mais de 500 mil pessoas em 17 cidades.Antes destes eventos, podemos mencionar, na década de sessenta, 1968, o “ano que não terminou”. E a abertura política celebrada pela lei da anistia aos cassados pelo regime militar, decretada em agosto de 1979. Mobilizações de caráter cívico parecem ocorrer neste país em ciclos de dez anos. Estamos atrasados...A pátria de chuteiras hasteia suas bandeiras apenas a cada quatro anos por pacotes de alegria de noventa minutos. Em torno da bola, mostra uma capacidade ímpar de união e civismo. Quisera eu ver igual demonstração de organização por outras causas. Pela educação, pela saúde, pelo controle dos gastos públicos, pela redução da carga tributária, pela segurança, pela redução das desigualdades sociais, pela ética na política.Em vez disso, optamos por enaltecer atletas que, salvo exceções, esqueceram o significado da palavra humildade. Fazemos apostas e comentários que não levam a nada. Discutimos sobre as decisões equivocadas de um treinador que age exatamente como a maioria dos líderes de nossas empresas, desperdiçando talentos em defesa de sua inflexibilidade.Com telas e telões como coliseus e jogadores como gladiadores, temos nosso devotado circo. Com o bolsa-família, o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda, temos nosso pão. Descalços, desdentados, descamisados, mas brevemente felizes.Imperadores da Roma Antiga devem estar orgulhosos de seu legado milenar.*
Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp.
Sobre o Autor
Tom Coelho é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.

UM MOMENTO PARA DIZER COMO O RÁDIO MERECE NOSSA CONSIDERAÇÃO





Os filmes demoravam anos para chegar lá. Os jornais demoravam dias. As revistas, às vezes, nem chegavam. Nossa cidadezinha era longe do mundo. Era a voz do rádio que nos colocava no mesmo tempo do sol, com as notícias da guerra e uma forma de mundo que nós somente podíamos reconhecer pelo som.” ( Uma professora muito maluquinha – Ziraldo,1995)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

VIMOS E REPASSAMOS...


RÁDIO DÁ PREJUÍZO?

ALGUNS PROGRAMAS TEM GRANDE AUDIÊNCIA...

O OUVINTE TEM BOM GOSTO???


Rádio am:Paulo Oliveira é o minuto mais caro do rádio am

Os patrocinadores que quiseram anunciar no Programa Paulo Oliveira na Verdinha 810 deverão desembolsar nada mais nada menos que R$ 9.035,00 por mês para ter sua marca atrelada a atração. Anunciar no João Inácio jr sai por R$ 7.645,00 por mês. O forrozão da verdinha de Carneiro Portela e o Clube do Brega de Silvino Neves são os mais baratos, não passando de R$ 3,200,00 ao mês
retirado do blog estrelasdoceara.blogspot.com

CURIOSIDADES


Curiosidades Sobre o Rádio no Brasil e no Mundo
PRIMEIRA REFERÊNCIA A UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO NO BRASILO primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, um dos fundadores da ADAMS-MORGAN / PARAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro.Ao retornar para a América, ele conheceu Edwin Howard Armstrong numa reunião do Clube de Rádio da América em 1914, e se admirou ao saber que Armstrong conseguia escutar essas estações brasileiras com regularidade.O segredo, claro, era o circuito regenerativo. Armstrong não havia conseguido fazer funcionar o circuito regenerativo nas ondas curtas, onde os radioamadores operavam, e alem do mais, ele tinha maiores interesses na área comercial do rádio.Após uma série de testes, Godley ajustou os circuitos de grade e placa de seu rádio com variometers auto-ajustaveis, e aí nasceu o receptor Paragon.O INÍCIO DO RÁDIO EM FREQUÊNCIA MODULADA (FM)O norte-americano Edwin Howard Armstrong, era um amante da música e se sentia insatisfeito com a qualidade das rádios AM.É que as ondas desse tipo de rádio se propagam para lugares distantes, mas estão sujeitais a muitas interferências. Por isso, em 1912, Armstrong produziu o primeiro transmissor de freqüência modulada, inventando a rádio em FM.As primeiras transmissões confirmaram que ela exibia uma fidelidade muito melhor, porém com menor alcance.As grandes redes americanas reagiram temerosas de que a FM fosse uma ameaça.Depois de uma demorada briga na Justiça e com suas patentes ameaçadas, Armstrong se suicidou em 1954.A FM só se vingou na década seguinte.QUEM INVENTOU O RÁDIO?Não existe uma concordância mundial a respeito de quem inventou o rádio, da mesma forma que muitos paises não aceitam Santos Dumont como o Pai da Aviação. Alguns creditam o descobrimento das ondas de rádio ao cientista e inventor italiano Gugliemo Marconi.Comete-se uma injustiça a um cientista brasileiro, predecessor de Marconi e de outros.Padre Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em 21 de janeiro de 1861. O padre-cientista construiu diversos aparelhos que expôs ao público na capital paulista em 1893, tais como:- o Teleauxiofono (telefonia com fio)- o Caleofono (telefonia com fio)- o Anematófono (telefonia sem fio)- o Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras )- o Edífono (destinado a dulcificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)Nesta ocasião, estabeleceu os princípios básicos em que se fundamentaria todo o progresso e a evolução das comunicações, tal como conhecemos hoje.Suas teses, firmadas antes de 1890, previram a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser".No ano de 1900, enquanto o grande feito de Marconi não ultrapassava a distância de 24 quilômetros, o Padre Landell de Moura obtinha do governo brasileiro a carta patente nº 3279, reconhecendo-lhe os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações.Em 1901, o Padre Landell de Moura, embarcou para os Estados Unidos e em fins de 1904, o The Patent Office at Washington concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.Poderia se considerar o Padre Landell de Moura o precursor nas transmissões de vozes e ruídos outros. Suas patentes afirmam isso.E quem inventou a Televisão ?Como programa de televisão foi bem fraco. Ao vivo, dos laboratórios de Rádio da General Electric, em Schenectady, Nova York, apresentamos... um sujeito tirando os óculos. E depois pondo o óculos de novo. Depois, soprando um anel de fumaça.Foi assim a primeira transmissão de televisão do mundo - destinada a apenas três casas. No entanto, naquela tarde de janeiro de 1928, um brilhante engenheiro da GE, o sueco Ernst F. W. Alexanderson, fundou um dos meios de comunicação mais poderosos e influentes da História.Desde o começo do rádio no início dos anos 20, a corrida foi para juntar e transmitir som com imagens em movimento. Dois anos antes da demonstração de Alexanderson, o escocês John Logie Baird usara um artefato para transmitir a imagem bruxuleante de uma cabeça humana. A GE superou o feito de Baird.Quatro meses depois da experiência de Alexanderson, a GE transmitia imagens três vezes por semana e os elementos básicos da televisão estavam implantados.Em 1937, um sistema eletrônico mais refinado que utilizava o tubo de raios catódicos foi adotado pela BBC da Inglaterra.Pouco sobrou para a imaginação desde então - o mundo podia ser visto e ouvido.A origem da propaganda no RádioUm executivo de uma companhia inglesa de telegrafia enviou, no início do século, um memorando para seus chefes. Seu plano: transformar o rádio, então usado para comunicação a distância, numa utilidade doméstica como o piano e o fonógrafo. Recomendava que a empresa erguesse um transmissor potente e vendesse à população aparelhos receptores. O memorando foi arquivado.Em 1921, o pugilista americano Jack Dempsey nocauteava o francês Georges Carpentier. Foi provavelmente o primeiro evento esportivo transmitido e acompanhado por cerca de 400.000 fãs. Fez tamanho sucesso que as estações de rádio passaram a proliferar nos Estados Unidos, sustentadas por publicidade.Entre o memorando recusado e a transmissão do boxe decorreram apenas seis anos. Por trás estava a mesma pessoa: David Sarnoff, o visionário do rádio comercial. Sua genialidade consistiu em antever que ainda mais lucrativo do que produzir aparelhos de rádio era vender tempo e audiência.Por 40 anos Sarnoff foi o chefão da RCA (Radio Corporation of America), como fora rebatizada a "MARCONI WIRELESS TELEGRAPH", quando a GE a adquiriu dos empregadores ingleses de Sarnoff.A origem da Válvula EletrônicaEle domesticou o raio e o trovão num minúsculo laboratório.Nascido em um vilarejo de Ohio em 1847, Thomas Alva Edson tornou seu fascínio pela química e a telegrafia uma cadeia de sucessos empresariais que lhe permitiu construir, em 1876, um prédio acaixotado de dois andares, em Menlo Park, Nova Jersey.Foi a primeira fábrica do mundo projetada para produzir invenções.No ano seguinte, ele e um colega criaram uma máquina que traduzia vibrações em som - o fonógrafo.Em 1879, a equipe de Menlo Park testou um filamento de papelão que podia brilhar durante dias. Depois de mil tentativas, Edison conseguiu criar uma lâmpada incandescente funcional.Não ia inventar a luz elétrica (isso já fora feito décadas antes), mas criar uma lâmpada durável e barata, junto com todo um sistema de produção, da usina ao soquete.Antes de Edison, a humanidade convivia com uma luz artificial tremida, efêmera e perigosa.Em 1903, Edison produziu um dos primeiros filmes importantes, O Grande Roubo do Trem, somado a seus muitos inventos, como o transmissor de telefone, a fita de cotações da bolsa de valores, o fluoroscópio, a bateria e a lâmpada de "efeito Edison", que evoluiria para as "Válvulas de RÁDIO e televisão".No total, deteve mais de 2 000 patentes. A inteligência prática vinda daquele laboratório suburbano nos fez ver e ouvir.Anos depois, o Dr. John Ambrose Fleming aperfeiçoou a lâmpada de Edison, descobrindo os princípios da válvula termoiônica de dois eletrodos ou lâmpada detentora a filamento que proporcionou o desenvolvimento da radiotelefonia.GUGLIELMO MARCONI E A PRIMEIRA COMPANHIA DE RÁDIOJovem cientista italiano, foi à Inglaterra, em 1896 e demonstrou o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais.Sentindo a importância comercial da telegrafia, pouco depois de se estabelecer em Londres, formou a primeira "companhia de rádio", marco inicial na industrialização de equipamentos.A POPULARIZAÇÃO DO RÁDIOCom o fim da 1a Guerra Mundial, a indústria americana Westinghouse ficou com um grande estoque de aparelhos de rádio fabricados para as tropas na guerra.A radiodifusão nasceu meio por acaso, quando se instalou uma grande antena no pátio da fábrica para transmitir música, e por meio desse "Marketing", comercializou os aparelhos "encalhados" para os habitantes do bairro.No Rio de Janeiro, dia 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da Independência do Brasil, ocorreu a primeira transmissão radiofônica oficial brasileira, transmitindo o discurso do Presidente Epitácio Pessoa.A PRIMEIRA EMISSORA DE RÁDIO BRASILEIRAEdgard Roquete Pinto considerado "O pai do rádio brasileiro" e Henry Morize fundam em 20 de abril de 1923, a primeira rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.Surge o termo/conceito rádio sociedade ou rádio clube, em que os ouvintes, associados contribuíam com mensalidades capazes de acorrer aos custos operacionais e de manutenção. Era voltada a cultura sem fins comerciais.MARCONI O HOMEM QUE ILUMINOU O CORCOVADOApesar de alguns erros, o livro "MARCONI O Homem Que Iluminou o Corcovado" escrito por sua segunda esposa, conta sua vida particular com o grande cientista e Prêmio Nobel de Física, relatando o episódio que dá título ao livro, ocorrido em 12 de Outubro de 1931."Nesse mês, Marconi deslumbrou a cidade do Rio de Janeiro ao fazer iluminar, de Roma, pelas ondas do rádio, a estátua do Cristo Redentor no Corcovado."A PRIMEIRA EMISSORA DE TV DA AMÉRICA DO SULArrebatando a primazia de todos os seus possíveis lançadores, tornou-se a Capital Paulista a pioneira da Televisão em toda a América Latina, desde que foi oficialmente inaugurada a PRF-3TV, das Emissoras Associadas de São Paulo. A data foi a de 18 de setembro último (1950) e marcou o início de uma nova era no terreno eletrônico nacional.Os estúdios da PRF-3TV situam-se num dos bairros mais altos de São Paulo, o Sumaré.Montado segundo os mais modernos requisitos da técnica televisora, constitui a consagração do esforço daqueles a quem é devido, sendo o primeiro e, atualmente, o único do gênero em toda a América latina.Às 17 horas do dia 18-09-1950, saindo da fase experimental em que se encontrava há várias semanas, subiu aos ares o primeiro programa regular de televisão, anunciado pela voz de Homero Silva, o conhecido locutor paulista.O bispo auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rolim Loureiro, do alto do palco de televisão, abençoou o estúdio, aspergindo água benta na câmara transmissora e dirigindo-se ao auditório em breves palavras.A partir daí, Homero Silva e Lia Borges de Aguiar deram início ao programa, passando a leitura dos primeiros anúncios televisados já feitos no Brasil e que se constituíram numa homenagem às empresas que tornaram possível tão grandioso empreendimento.Foram essas comemorações paraninfadas pela madrinha da PRF-3TV, a poetisa Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti.Encerrando essa primeira parte, foi então oferecido um cock-tail a todos os presentes.Às 21 horas, foi dado início ao "Show" inaugural da TV. Sob o título "TV na Taba", constitui o ponto alto das festividades, tendo dele participado os principais elementos do "cast" das rádios TUPI e DIFUSORA.O encerramento foi feito por Lolita Rodrigues que, com acompanhamento do coro entoou a "Canção da TV", cuja letra foi composta pelo poeta Guilherme de Almeida.A Origem do BaqueliteQuem mais lucrou com a invenção do plástico foram os elefantes. Por séculos, o marfim foi um material usado para quase tudo, de cabos de faca a bolas de bilhar. A partir de 1880, o baixo estoque de presas combinou-se com a popularidade do bilhar e disso resultou uma crise. A maior fabricante de bolas dos Estados Unidos, a Phelan e Collender, ofereceram 10.000 dólares em ouro (uma bela fortuna na época) para o "gênio inventivo" que criasse o substitutivo sintético do marfim. Suspense entre os paquidermes do mundo inteiro!!!Em suspense ficaram por muito tempo. Só um quarto de século mais tarde, em 1907, Leo Baekeland, inventor de origem Belga, que amealhara uma fortuna com o papel fotográfico de revelação rápida, fez a combinação certa de fenóis e aldeído fórmico ( formol ). Surgiu assim o primeiro plástico sintético, o Baquelite. Ele era impermeável, resistente ao calor e aos ácidos, e ótimo isolante. Era ótimo para fazer bolas de bilhar e adequado também às nascentes indústrias automobilística e eletrônica. Uma grande vantagem era a versatilidade do novo material, sendo usado em tudo, de telefones a banheiros, de cinzeiros a caixas de rádios.A utilização do baquelite para a construção de caixas de rádios teve inicio nos anos 20, aumenta nos anos 30 e tem sua máxima aplicação nos anos 40. Posteriormente as resinas e plásticos mais baratos provocaram o desaparecimento do baquelite.O baquelite substituiu em muitos casos, os móveis de madeira, tendo também a vantagem de seu bom acabamento, fácil limpeza, inalterável ao calor e umidade. São muito apreciados porque apesar dos anos, conservam sempre o aspecto de novos e não necessitam de manutenção.NOVELEIRONoveleiro foi uma designação muito carinhosa usada pelos radioamadores mais antigos, quando se referenciavam aos rádios domésticos, pois em décadas passadas as novelas eram transmitidas através das ondas de rádio. Quem não se lembra de Mamãe Dolores e tantas outras mais?RABO QUENTERabo Quente foi um termo que apareceu no Brasil entre o final de 1940 e início da década de 50, para designar os rádios alimentados por tensão 110 ou 220 volts AC/DC (sem transformador).Para alimentar os filamentos das válvulas que eram ligadas em série, usava-se um resistor de fio que ficava ao longo do cordão de alimentação. Após algumas horas de funcionamento, o cordão de alimentação aquecia, principalmente quando usado em 220 volts.Daí o termo rabo quente.A invenção do TelégrafoNenhuma invenção encolheu o mundo de forma tão espetacular quanto o telégrafo, capaz de levar mensagens através de mares e continentes. Não admira que Samuel F. B. Morse, ao inaugurar sua primeira linha telegráfica, tenha lançado mão de uma expressão bíblica "O que Deus tem feito!”.Quando voltava de navio para os Estados Unidos de uma temporada de estudos de arte na Europa, Samuel F. B. Morse participou de uma conversa sobre o Eletromagneto. Assim surgiu a idéia do Telégrafo.Cinco anos depois, em 1837, ele demonstrou o invento, enviando sinais através de 500 metros de fio.Em 1844, quando transmitiu em código Morse de Washington para Baltimore a famosa frase bíblica, não havia mais dúvidas de que Morse, influente pintor e editor, além de inventor, tinham criado um meio revolucionário de comunicação.O telégrafo de Morse, revelado em 1838, não foi o primeiro desses mecanismos. Os ingleses William Cooke e Charles Wheatstone tinham apresentado no ano anterior um modelo que usava agulhas para soletrar palavras.O invento de Morse era, de longe, o mais prático. O remetente apenas pressionava uma tecla na linguagem de pontos, e traços eram automaticamente marcados sobre o papel do outro lado da linha.O aparelho e o código de Morse tornaram-se padrões internacionais.O telégrafo teve uma expansão muito grande com o advento das ondas de rádio no final do século 19.Nas primeiras experiencias com ondas de rádio efetuadas por Marconi, era comum usar o código Morse para envio de sinais, (o sinal transmitido era interrompido e liberado na cadência do código) visto que nessa época não havia sido inventado o sistema de modulação pela voz.Em 1910, Paris torna-se o centro do mundo na divulgação do tempo, inaugurando um transmissor na torre Eifel para divulgar periodicamente a hora.A divulgação da hora era feita por intermédio de sinais Telegráficos para os poucos rádios de galena existentes.

Postado por Professor Nilton Rodrigues às 09:16