quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

poucos trabalhando

Somente a Rádio O Povo / CBN e a Rádio Verdes Mares mantiveram sua programação normal na véspera do Feriado do Ano - Novo. Isso só acontece aqui no Ceará. Qual o Motivo para não ter programas no feriado?

CONHEÇA ALGUNS OUVINTES IMPORTANTES DO RÁDIO CEARENSE

Clique aqui e conheça alguns ouvintes do rádio cearense e alguns do Brasil

UMA MÍDIA QUE NÃO PODE SER QUESTIONADA, POR QUÊ?

O Jornalista Alan Neto ontem mostrou falta de humildade e de senso crítico ao espinafrar o presidente do Ceará - EVANDRO LEITÃO por ter criticado nossa imprensa. Acho que o radialista pode até defender sua classe, mas destilar ódio só por que alguém critica a imprensa não é legal. A crítica é válida em todos os setores da vida e boa para a gente se tocar do que faz. O pobre treinador Giba criticou nossa mídia e todos sabem o que aconteceu com ele. Essa união deveria ser também para lutar contra o fim do rádio que está acontecendo com radialistas na miséria e completamente desassistidos. Falta muita humildade em nossa imprensa que quer ser intocável. Crítica é bom desde que seja construtiva...

a lei está sendo cumprida? Parece que não....

RÁDIO NA LEI E NA PRÁTICA
ART. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I. – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas ;
II. – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III. - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV. – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 – REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL)
Nossa Constituição estabelece princípios para a comunicação e propõe claramente a finalidade das programações e o papel dos seus meios em relação às mensagens que são emitidas para seus usuários. No artigo 221 de nossa Lei Magna é claro o objetivo das programações que atenderão aos princípios de uma comunicação que dê preferência a finalidades educativas, artísticas , culturais e informativas. Com se vê a programação deve trazer emissões que eduquem o povo , divulguem a arte e a cultura e se baseie no processo informativo de que os cidadãos precisam para se relacionar bem e conhecer o mundo em que vivem.
No mesmo artigo há a proposição de promoção da cultura regional e estímulo à produção independente bem como regionalização da produção cultural , artística e jornalística, o que deixa claro que nossos rádios principalmente devem divulgar a cultura do povo e valorizar o artista da terra sem o famoso “jabá” que faz com que só toque música de quem tem dinheiro ou poder para influenciar a programação. Fica claro que nossas rádios têm de valorizar o que é nosso, estimular a cultura popular, promover uma comunicação com a língua do povo e contribuir para a melhoria da cultura e formação intelectual do povo.
Outro quesito importante de nossa Constituição é o item que se refere a valores éticos e sociais da pessoa e da família, fazendo com que a programação de rádio tenha mensagens que estimule a valorização do cidadão sem mensagens preconceituosas nem apelos pornofônicos nem busca da degradação das relações familiares e da sociedade em geral.. A lei também permite que o cidadão possa se defender das programações que firam os propósitos éticos estimulando a cidadania ativa e a busca dos direitos de cada indivíduo nos diversos desvios da finalidade da comunicação.
Tudo isso que foi explicitado aqui faz parte da lei , de nossa Carta Magna, mas infelizmente parece – nos que nada do que foi expresso na Constituição está sendo posto em prática por muitas emissoras locais e até nacionais que em nome da audiência e da passividade do povo poluem o ar com mensagens que não tem nenhuma relação com a ética nem com a valorização da cultura e do bom costume de fazer rádio. O pior de tudo é que nada tem sido feito para coibir tais ações , pois os proprietários(concessionários) acham que vale tudo pela audiência e tem o rádio apenas como instrumento de ganho de dinheiro e poder não tendo nem o cuidado de ouvir o que se passa no meio que controlam deixando os locutores a agredir seus ouvintes de toda forma preocupando –se apenas com o faturamento do final de mês.
Os órgãos que fiscalizam a comunicação talvez por falta de pessoal ou mesmo negligência não procuram agir no sentido de garantir ao cidadão o que a lei preconiza para que a comunicação seja altruísta, verdadeira e formadora de opiniões sérias calcadas no protagonismo ético e na boa relação com os indivíduos. É preciso que a ANATEL cumpra o seu papel maior que não é apenas autorizar funcionamento de rádios , mas verificar o que vem sendo feito na comunicação para tentar coibir as mensagens que saem sem nenhum tipo de controle nem respeito ao ouvinte.
Aos cidadãos resta apenas lutar pelo que diz a lei e buscar nos órgãos que conduzem a ação legal que esta lei seja cumprida e que o rádio seja realmente uma concessão pública para atender os interesses do povo e não dos grandes grupos de poder econômico e político. O cidadão tem de exercer um papel fundamental no processo comunicativo do rádio filtrando e questionando a programação que não atenda os seus interesses e argüindo o Ministério Público em relação a mensagens que são emitidas e que ferem frontalmente o que diz a nossa Lei maior. È preciso se organizar para ser respeitado. É preciso lutar para que os órgãos de fiscalização e controle das comunicações cumpram seu papel no cumprimento do que diz a lei e na concretização de uma comunicação que seja realmente de acordo com o que o povo merece e quer . É preciso tentar educar o ouvinte para o bom rádio e é preciso contaminar os outros ouvintes na luta pela comunicação sadia, verdadeira, ética e , sobretudo, digna.
A lei precisa ser cumprida, temos de exigir que o prazo de concessão ou permissão seja realmente cumprido o que sabemos que não vem acontecendo. Temos que lutar para que o rádio pertença ao povo como concessão pública que é. Temos que lutar por um rádio ético e cidadão que enalteça o Patrimônio Cultural que só nosso povo tem e sempre teve.

FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA - VICE - PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

VEJA ESTA - CURSO DE LOCUÇÃO À DISTÂNCIA COM REGISTRO DA DRT

O que vocês acham? neste site é oferecido a todos um curso de locução à distância.
Cursos à distância tem tido grande avanço no país. Mas o que vocês acham de curso à distância de locução?

CHICO ANÍSIO : REALMENTE UM SHOWMAN


Chico Anísio, cearense de Maranguape ficou durante muito tempo na geladeira na Rede Globo, no entanto quando lhe deram oportunidade mostrou seu talento, sua verve artística e sobretudo a gratidão aos que fizeram seu programa no decorrer dos anos. Contracenar com ele mesmo foi artísticamente esplendoroso, Chico realmente é um fenômeno em termos de interpretação e conhecimento. Fiquei orgulhoso, pois Chico foi um nome que veio do Rádio. Sim do Rádio...

LEIA ESTE TEXTO

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NOSSOS PARABÉNS AOS QUE FAZEM A FM UNIVERSITÁRIA

Universitária FM ganha Prêmio ACI de Jornalismo Imprimir E-mail
21-Dec-2009
Os jornalistas Márcia Vieira, Fernando Jocelito, Vânia Tajra e Eriberto Sales, da Rádio Universitária FM 107,9, são os vencedores do Prêmio de Jornalismo da Associação Cearense de Imprensa (ACI) – 2009, categoria Radiojornalismo.
A reportagem premiada foi “Hospital Universitário: 50 anos de desafios”. O anúncio foi feito pela Presidente da ACI, Ivonete Maia, durante a Confraternização de Natal do Governo do Estado com a imprensa, na noite de sexta-feira (18). É o sétimo prêmio que a Rádio Universitária recebe este ano.
As outras premiações foram: Prêmio Gandhi de Comunicação 2009: Eriberto Sales, (reportagem “A força solidária da paz”); Prêmio Nacional de Jornalismo do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, equipe Fernando Jocelito, Vânia Tajra e Márcia Vieira (1º lugar, reportagem "O trabalho como valor) e Eriberto Santes (2º lugar, reportagem: "Ações afirmativas do trabalho"); 3º Prêmio Sefin de Finanças Municipais Eriberto Vieira Sales (1º lugar, reportagem “Imposto, cidadania e transparência das finanças públicas”); Fernando Jocelito Reinaldo, Márcia Vieira e Vânia Tajra (2º lugar, reportagem “Educação fiscal e os desafios para a sociedade”) e Katharinne Magalhães (3º lugar, reportagem “Que imposto é esse? Para que serve?”); Prêmio CDL de Jornalismo, Márcia Vieira, reportagem “Educação profissional como instrumento para o desenvolvimento do comércio”.

Fonte: Equipe do Radiojornalismo da Universitária FM - fone: 85 3366 7448)

CAUBY PEIXOTO - UM NOME DO RÁDIO


UM FILME QUE MERECE SER VISTO

Se você tiver oportunidade vá até a locadora e alugue o filme CINE PARADISO. É uma história de ternura que nos faz valorizar as pequenas coisas da vida. Vale a pena ver.

domingo, 27 de dezembro de 2009

MÚSICA RADIO GA GA - QUEEN

O grupo Musical Queen fez grande sucesso nos anos 70 - 80 com a Música Radio Ga Ga. Veja a tradução da música como ela enaltece o rádio.

[Radio Ga Ga]
Eu me sentaria sozinho e olharia sua luz
Meu único amigo pelas noites adolescentes
E tudo que eu preciso saber
Eu escuto no meu rádio
Rádio
Você deu a eles todas aquelas estrelas antigas
Entre guerras de mundos -- invadidos por Marte
Você os fez rir -- Você os fez chorar
Você nos fez sentir como se pudéssemos voar
Então não se torne apenas barulho de fundo
Um apoio para as garotas e garotos
Que não sabem ou não se importam
E só reclamam quando você não está
Você teve seu tempo, você teve o poder
Você ainda terá sua melhor hora
Rádio
Tudo que ouvimos é Rádio ga ga
Rádio goo goo
Rádio ga ga
Tudo que ouvimos é Rádio ga ga
Rádio blah blah
Rádio o que há de novo?
Rádio, alguém ainda te ama
Nós vemos os shows, nós vemos as estrelas
Em vídeos por horas e horas
Nós dificilmente temos que usar os ouvidos
Como a música muda através dos anos
Vamos esperar que você não nos deixe, amigo
Como todas as coisas boas, dependemos de você
Então apareça, pois sentiremos sua falta
Quando crescermos cansados de todo esse visual
Você teve seu tempo, você teve o poder
Você ainda terá sua melhor hora
Rádio -- rádio.
Tudo que ouvimos é Rádio ga ga
Rádio goo goo
Rádio ga ga
Tudo que ouvimos é Rádio ga ga
Rádio goo goo
Rádio ga ga
Tudo que ouvimos é Rádio ga ga
Rádio blah blah
Rádio o que há de novo?
Rádio, alguém ainda te ama

A FIGURA DO LOCUTOR EM DESTAQUE

O LOCUTOR

Na transmissão da informação em rádio, a voz do locutor é de extrema importância.
Na selecção de um bom locutor interferem vários factores, nomeadamente a altura da voz, a dicção, a interpretação e o próprio nível cultural da pessoa (Fespers, 1998).
A voz do locutor deve ser preferencialmente grave, pois sugere confiança e transmite credibilidade. Geralmente, os locutores com voz aguda não conferem à notícia a autenticidade exigida aquando a sua transmissão.
No que se refere à dição, o locutor deve possuir um domínio complexo da técnica de respiração ou capacidade de emissão. Os textos devem ser lidos com calma para não serem suprimidas sílabas, principalmente as finais. Assim, as palavras devem ser proferidas com uniformidade e clareza do princípio ao fim (Fespers, 1998).
Um outro factor a ter em consideração é a interpretação que o locutor consegue fazer daquilo que lê. Ao ler uma notícia em rádio, o locutor deve ter capacidade de persuasão, ainda que essa persuasão se limite ao nível da informação. Saber mudar o tom da sua voz sempre que necessário; valorizar determinados períodos da notícia ou enfatizar algumas palavras; transmitir o seu sentido dramático, lírico romântico e irónico são, sem dúvida, os principais atributos de um bom locutor.
O nível de instrução do locutor também é um factor importante. Ele pode possuir todas as qualidades necessárias a um bom locutor em termos de voz, dicção, interpretação, mas se não possuí um nível cultural alargado será um péssimo locutor (Fespers, 1998).
Faz parte da boa apresentação do noticiário radiofónico a leitura antecipada e, se necessário, a revisão do texto a transmitir. Assim, ao "entrar no ar" o locutor sente-se mais seguro, pois já está, de certa forma, familiarizado com as notícias que vai ler. 

sábado, 26 de dezembro de 2009

boa programação

Cordão do Caroá leva reisado às ruas do Benfica Imprimir E-mail
23-Dec-2009
Os Brincantes do Cordão do Caroá, programa de extensão da UFC, fará uma série de apresentações de Reisado. Amanhã (24) e dia 26, a partir das 18h, o grupo se concentra no Bar da Veridiana (Rua Padre Francisco Pinto) e sai em cortejo pelas ruas do Benfica.
A 6 de janeiro, Dia de Reis, a apresentação será nos jardins da Reitoria, também a partir das 18h. Neste ciclo, o Cordão do Caroá contará com a participação de brincantes do Reisado Nossa Senhora da Saúde, do bairro da Varjota, e do Reisado Nossa Senhora de Fátima, das Goiabeiras – Barra do Ceará.

Com intensa pesquisa, os Brincantes do Cordão do Caroá vêm construindo uma nova linguagem de difusão artística das culturas de tradição oral. De acordo com o mestre do reisado do grupo, Paulo Henrique Leitão dos Santos, mestrando da Faculdade de Educação da UFC, elementos da contemporaneidade vêm juntar-se às manifestações tradicionais.

Ezequias Martins Arruda, que interpreta o rei na brincadeira, explica que o contemporâneo se traduz na musicalidade do grupo, no diálogo entre a “tiração de reis”, típica da Capital, com as manifestações do Reisado de Congo, da região do Cariri. Tudo isso resulta em apresentações cheias de cores, ritmo, musicalidade, coreografias e belos figurinos.

Fonte: Paulo Henrique Leitão dos Santos, Mestre de Reisado dos Brincantes do Cordão do Caroá - fone: 85 8886 9671) / Ezequias Martins Arruda, Rei dos Brincantes do Cordão do Caroá - (fone: 85 8836 0958)

UMA REFLEXÃO SOBRE TELEVISÃO....



Acho que a televisão é muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e leio um livro.
Groucho Marx

MINISSÉRIE NA TV RELEMBRA OS TEMPOS DO RÁDIO

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

excelente programação de sábado.

Frequência Beatles promove show na Volta da Jurema Imprimir E-mail
O Programa Frequência Beatles, da Rádio Universitária FM 107,9, realiza sábado (26), a partir das 20h, no Anfiteatro da Volta da Jurema (Av. Beira Mar) sua tradicional festa de fim de ano.
Apresenta-se na ocasião a banda cearense Rubber Soul, uma das principais referências da divulgação da obra dos Beatles no Brasil. Segundo o jornalista e apresentador do programa Frequência Beatles, Nelson Augusto, a Banda Rubber Soul preparou um repertório que contempla diferentes momentos da trajetória dos Beatles, mas com foco no disco “Abbey Road” – o qual completou 40 anos de lançamento em setembro de 2009 – e em canções que marcaram a carreira solo dos artistas ingleses.

Durante o show deste sábado, também se apresenta o grupo vocal DizBocados, com arranjos ousados e experimentação de novos timbres. Formado em 2008, o hoje quinteto, que se considera “beatlelado” – em referência aos Beatles – também interpreta canções do “quarteto de Liverpool”.

O programa Frequência Beatles vai ao ar todo sábado, das 18h às 20h. Além da Universitária FM, os sites www.nelsons.com.br e www.radiouniversitariafm.com.br  transmitem o programa.

Fonte: Nelson Augusto, jornalista, produtor e apresentador do Frequência Beatles – fone: 85 3366 7478

DEFENDEMOS A FIGURA DO "OMBUDSMAN DE RÁDIO" - VEJA O QUE É OMBUDSMAN

O que é Ombudsman?

A palavra ombudsman tem a tradução aproximada de "ouvidor" ou "advogado do leitor". O POVO mantém a função desde 1994

Ombudsman é uma palavra de origem sueca, com tradução aproximada de “aquele que tem uma delegação” ou “aquele que representa”. Também recebeu versões como "ouvidor" ou ainda de “advogado do leitor”, no caso da atuação em jornal. O ombudsman existe na Suécia desde o século XVIII, com a função de ouvir as queixas contra o poder público.

Nos Estados Unidos, a função de ombudsman da imprensa existe desde os anos 1960. No Brasil, o primeiro jornal a adotá-lo foi a Folha de S. Paulo, em 1989.

No O POVO, a função existe desde 1994, reforçando a política do jornal em ter uma relação transparente com o leitor, no qual também se incluem o Conselho Editorial e o Conselho Consultivo de Leitores.

O ombudsman do O POVO tem a obrigação de produzir uma crítica interna diária, escrever uma coluna semanal, publicada na edição de domingo, e atender os leitores por telefone, fax, e-mail, carta, e pessoalmente.

A nomeação é feita diretamente pelo presidente do O POVO, Demócrito Rocha Dummar, e a função é regida pelo Regimento do Cargo de Ombudsman. No exercício de suas atividades o ombudsman não pode ser demitido e mantém a estabilidade por seis meses após o término de seu mandato.
Fonte: JORNAL O POVO ON LINE

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ONDE ESTÁ O PROFISSIONALISMO?????

NAS DIVERSAS DATAS COMEMORATIVAS OS RADIALISTAS SE ESQUECEM DA PROFISSÃO E NÃO VÃO FAZER PROGRAMAS. ATÉ ADMITIMOS QUE ELES TEM DIREITO DE COMEMORAR , NO ENTANTO , DEIXAR OS OUVINTES SEM PROGRAMA E COM MÚSICA DIRETO É PROFISSIONAL???????
ISSO SÓ ACONTECE GERALMENTE AQUI NO CEARÁ , NAS OUTRAS RÁDIOS PELO BRASIL A PROGRAMAÇÃO É NORMAL...

demagogia no rádio

Como se faz demagogia no rádio cearense. Como se usa o nome de Deus em vão. 
Com tem falsos profetas. Você sabe quem são eles....

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

UM BOM PENSAMENTO DO MALUCO BELEZA

Pensamentos do Raul:

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal." "Ninguem tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender." "Todos os partidos são variantes do absolutismo. Não fundaremos mais partidos; o Estado é o seu estado de espírito." "Só há amor quando não existe nenhuma autoridade." "O sonho do careta é a realidade do maluco." "A desobediência é uma virtude necessária à CRIATIVIDADE." "Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida." "Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio." "Eu não sou louco, é o mundo que não entende minha lucidez." "Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos." "A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas." "De que o mel é doce é coisa que eu me nego a afirmar, mas que parece doce eu afirmo plenamente." "Nunca é tarde demais pra começar tudo de novo." "Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo." "Antes de ler o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever o seu." "É pena eu não ser burro... não sofria tanto."(RAUL SEIXAS)

SUGESTÕES PARA UM RÁDIO MELHOR


MÍDIA RADIOFÔNICA
Sugestões para um rádio melhor



Por Francisco Djacyr Silva de Souza em 22/12/2009


Sem querer estar na posição de entendimento total dos problemas, visto que eles sequer são discutidos perante a sociedade e querendo buscar a sintonia com mentes que já apontaram que há problemas no mundo do rádio e que a maioria deles decorre da mistura e da confusão entre os interesses do rádio e as nuances do sistema baseado no lucro, acha-se salutar que se faça um aprofundamento das questões que ora se efetivam na chamada crise por que passa nosso rádio AM e dos fatores que motivam tal crise.


É vital que todos os grupos ligados ao rádio busquem um entendimento de coesão que seja específico em processo de resolução dos problemas que vêm ocorrendo para que tenhamos um rádio que seja pautado numa lógica firme de sistematização de modelos de rádio que tenham efetiva segurança em seus propósitos e formas de informação. O rádio precisa ser debatido intensamente por todos os grupos sem corporativismo, divisão nem inclusão de interesses buscando um único objetivo; melhorar o rádio e promover seu crescimento para o bem de todos.


É também vital que haja uma pesquisa firme e concreta sobre o que as classes querem do meio rádio: quais os seus interesses? O que motiva a escuta do rádio e quais os fatores que contribuem para o crescimento do rádio como mídia e as possibilidades de reformulação de suas ações a partir dos interesses de seus grupos e dos fatores que possam dar-lhe uma nova visão e um novo propósito. É importante que a classe de radialistas se debruce na melhoria da produção de programas e se engaje no processo de reformulação de fórmulas do passado que hoje não encaixam nos propósitos de uma verdadeira comunicação.


Opinar construtivamente


Os jornalistas devem buscar união com os radialistas ajudando-os firmemente no processo de melhoria da comunicação radiofônica, pesquisando idéias novas para o rádio e efetivando produções mais seguras em termos de conteúdo, informação e caráter científico da informação. É preciso que os cursos de Jornalismo deixem de desprezar a mídia radiofônica dando aos futuros profissionais perspectivas de crescimento profissional a partir do rádio e fazendo com que os novos jornalistas entendam que o rádio é viável em termos profissionais se for feito de acordo com os anseios de classes, de grupos etários, de profissões, de classes estudantis e outros membros da sociedade civil organizada.


É preciso que os cursos de Jornalismo efetivem situações de enaltecimento da história do rádio e procurem favorecer sua modernidade através da busca da qualidade em termos de respeito ao usuário, notícias verdadeiras, produção independente e coerente e luta pela modernização técnica utilizando tais elementos para produção de bons programas e conquista de novos públicos.


Os ouvintes devem exercer seu poder de consumidor procurando se organizar para dizer o que querem do rádio e incentivando a formação de grupos que possam dialogar abertamente com produtores, diretores, locutores e demais membros da comunicação radiofônica para opinar construtivamente sobre programas, idéias, conteúdos, desvios morais, finalidade da comunicação e outros efeitos que o rádio possa trazer para todos.


A classe política deve legislar no sentido de oportunizar viabilidade econômica para o meio rádio criando projetos que dêem oportunidade de todos os indivíduos fazerem comunicação de forma democrática, ética e de qualidade. É preciso que haja incentivo a programas que sejam adequados á família e que tenham interesse na melhoria do padrão de vida dos povos. O rádio deve ser isento de alguns impostos e tarifas que acabam encarecendo sua produção e sua programação. É preciso que a legislação das comunicações seja revisada, analisada e trazida para o conhecimento dos povos de forma que todos saibam o tipo de comunicação que querem e que seja melhor para todos indistintamente.


Aos governos acha-se que é preciso melhorarem a atuação de órgãos ligados à comunicação e à formação de profissionais para o meio rádio onde haja espaço para que a comunidade possa ter acesso à comunicação sem que haja desigualdade nos aspectos de concessões, equipamentos e produção do rádio. O governo deve incentivar iniciativas de luta pelo rádio de modo a dar e abrir espaços para discussão do rádio e seus problemas. É importante e democrático que os órgãos de fiscalização não exerçam apenas função repressora, mas que estejam ao lado do povo no sentido de oportunizar espaços para o crescimento do rádio e sua valorização.


 publicado originalmente no site www.observatoriodaimprensa.com.br


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PARA REFLEXÃO...

CONFECOM, PRÓXIMOS PASSOS
Quem tem medo de controle social?

Por Sônia Corrêa em 22/12/2009

O Globo vociferou no sábado (19/12) com seu editorial uma bomba de ódio contra a democracia (ver "Cartas marcadas"). Sob a nuvem de fumaça da liberdade de expressão que dizem defender está a aversão e o medo do controle social, aprovado pela Conferência Nacional de Comunicação.

Sorte deles que o documento e as propostas da Confecom têm caráter consultivo. Porém, um governo que teve a coragem de realizar a histórica primeira Conferência, por certo há de adotar, pelo menos, parte do que foi apontado pela sociedade brasileira, representada pelos delegados e delegadas da sociedade civil, do poder público e daquele setor empresarial que compreende o valor da democracia.

Aliás, é pura retórica, puro jogo de palavras, dizer que defendem a liberdade de imprensa e se omitir do debate, como fez a Rede Globo. A liberdade que ela defende é a liberdade do monopólio, a liberdade de acusar indiscriminadamente e sem provas, sob o falso argumento do interesse público.

"Quem não deve, não teme"

O objetivo do Conselho Nacional de Comunicação nada mais é do que um instrumento de fiscalização do cumprimento do artigo 221 da Constituição, que trata dos princípios que as emissoras de rádio e televisão precisam atender, como a preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. E também do artigo 223, que trata das concessões e outorgas, ou seja, da autorização para o serviço de radiodifusão.

Ora, se a concessão é pública, por qual motivo há tanto medo de que o Conselho de Comunicação, previsto "constitucionalmente" pelo artigo 224, exista e fiscalize seus concessionários? Qual é o medo? Só teme fiscalização quem comete o ilícito.

Liberdade não libertinagem. Somente os devassos temem os instrumentos democráticos e legais. O que é público, de poder comum e social tem que ser fiscalizado. As concessões são públicas e quem não quer controle social, por certo algo está subvertendo.

O povo, em sua sabedoria afirma: "Quem não deve, não teme."
Publicado originalmente no site www.observatoriodaimprensa.com.br

domingo, 20 de dezembro de 2009

UMA BOA NOTÍCIA SOBRE O RÁDIO


Governo cria programa de estímulo ao rádio brasileiro


O Ministério da Cultura, por meio das Secretarias do Audiovisual, da Articulação Institucional e de Políticas Culturais lançou o Programa de Estímulo e Fomento ao Rádio Brasileiro - Rádio Brasil. A portaria nº 126 foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira
O programa irá enfatizar a produção independente e tem também o intuito de preservar a memória do rádio. Segundo o texto do Diário Oficial, a finalidade do programa será desenvolver emissoras públicas, educativas, culturais, comunitárias e universitárias. O Ministério da Cultura irá analisar planos trabalho, convênios, instrumentos de cessão que foram necessários para a implementação e execução dos projetos.
Dentro das ações do Rádio Brasil está o Programa Nossa onda. A iniciativa visa revitalizar a cultura radiofônica, preferencialmente, junto às comunidades integrantes dos Territórios da Cidadania ou do Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária (Pró Jovem) em que existam emissoras do campo público de rádio.
Nos próximos meses será lançado um edital de seleção que visa fomentar a produção de 26 radiocontos e 26 radiodocumentários, sobre o tema Diversidade Cultural, com duração de 15 minutos, no valor de R$ 10 mil cada, destinado aos jovens entre 17 e 29 anos, das classes C, D ou E

Com informações do site do Ministério da Cultur


Por Carlos Massaro - 18/dezembro/2009
E-mail carlosmassaro@tudoradio.com



Carlos Massaro é de São Paulo e atua como radialista e jornalista. O profissional vai ao ar nos finais de semana na Rádio Brasil (brasilwebradio.com) e faz parte do expediente de um jornal do interior paulista. Já coordenou uma afiliada da Band FM (interior de São Paulo) e trabalhou como locutor em outra retransmissora da Band FM e na Interativa de Avaré.



sábado, 19 de dezembro de 2009

CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL - MÚSICA E CONSCIÊNCIA DO OUVINTE


NOSSA FESTA FOI UMA BELEZA. MUITO COMPANHEIRISMO, ESPÍRITO DE AMIZADE E MUITA ALEGRIA. PRESENÇAS MARCANTES DE DÉCIO BRANDÃO, FÁTIMA MORAIS, MAZÉ BARROSO, CÍCERO MODESTO, DIVANIRA VIEIRA, DJACI DAS DAMAS, MAZÉ DO QUINTINO CUNHA, ELENIR, NÚBIA, VALMIR SANTOS, HERLITO FREIRE, EUVALDO, LUIZ  FERNANDO, ANTÕNIO PAIVA, PROFESSOR DJACYR, IVONE BASTOS, SÉRGIO, MAESTRO ENOQUE, MARIA BARROS, PARENTE, RAMON PAIXÃO E OUTROS AMIGOS QUE ABRILHANTARAM NOSSA FESTA. FOI UMA ALEGRIA CONTAGIANTE

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

HOJE TEM CONFRATERNIZAÇÃO

Nós ouvintes de rádio estaremos hoje nos encontrando para comemorar o natal. Você também é nosso convidado. Será hoje a partir das 9 horas na CASA DE JUVENAL GALENO.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ouvinte e o poder da crítica

Veja esta crítica feita ao locutor Renilson Souza. Onde o rádio se abriria para ouvir críiticas. O pior é que há justificativa de que a postura do locutor dá retorno ao programa.

E você o que acha?

Caro Nonato,

Meu comentário não tem nada a ver com sua postagem, mas há algo no "Trem-Bala", apresentado pelo experiente radialista Alan Neto, na informativa rádio CBN/O POVO.

Causa-me espécie que o bom locutor Renilson Souza ganhe uma "segunda personalidade" quando é chamado a intervir no programa do Alan. O locutor tranquilo se transforma na tentativa de falar rápida e gasguitamente, como se quisesse encarnar um polemizador.

Gosto muito do programa, traz entrevistas boas, como a do novo treinador do Fortaleza, ontem, mas o Renilson força um papel que não lhe cabe, soa falso e o programa não precisa deste artifício e neste ponto não combina com o caráter informativo da rádio."

uma notícia sobre rádio

Proposta proíbe rádio para políticos

Proposta foi aprovada por consenso, ontem, durante a reunião. Também passou a sugestão de criar o Conselho Federal de Jornalismo, apresentada pela Fenaj. A conferência, boicotada por entidades empresariais, termina hoje em Brasília

17 Dez 2009 - 02h33min
A primeira Conferência Nacional de Comunicação aprovou ontem, por consenso, proposta que proíbe políticos (governadores, senadores e deputados) e seus familiares em até segundo grau de possuir emissoras de rádio e de televisão. Para entrarem no ar, rádio e TV precisam de concessão pública, ao contrário de jornais e revistas, por exemplo.

Calcula-se que haja no Brasil pelo menos 271 políticos na condição de sócios ou diretores de 348 emissoras de rádio e de TV. Segundo dados do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação, são 147 prefeitos, 48 deputados federais, 20 senadores, 55 deputados estaduais. Há ao menos um governador: Roseana Sarney (PMDB-MA), acionista do grupo Mirante.

O número tende a estar subestimado - é conhecida a ação de laranjas para esconder a atuação de políticos no setor. A Confecom não tem poder de impor mudanças, apenas de recomendá-las. A legislação atual não proíbe políticos de terem concessões, mas eles não podem ter cargos diretivos nas emissoras enquanto estiverem em exercício de mandato.

A proposta foi taxada de ``hipocrisia`` pelo senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA), cuja família possui seis emissoras geradoras de televisão e três rádios na Bahia. ``Seria inócuo, porque os políticos que já têm emissoras não irão se desfazer delas e, muito provavelmente, passariam as concessões a um laranja para se enquadrar na lei``, acrescentou.

A família Magalhães recebeu a primeira concessão de TV no governo Figueiredo (a TV Bahia, de Salvador). As demais, no governo Sarney. As rádios, segundo o senador, foram compradas em licitações públicas.

Políticos de destaque no Congresso são radiodifusores, como os senadores Lobão Filho (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e os deputados Jader Barbalho (PMDB-PA) e Albano Franco (PSDB-SE).

Para o presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), é preciso diferenciar os políticos que eram radiodifusores antes de se eleger daqueles que possuem os órgãos em nome de laranjas para ocultar o vínculo.

Conselho
Outra proposta polêmica aprovada por consenso é a criação do Conselho Federal de Jornalistas e conselhos estaduais, proposta da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). Em 2004, Lula chegou a enviar ao Congresso um projeto de lei propondo a criação do Conselho Federal de Jornalismo, que teria poderes para ``orientar, disciplinar e fiscalizar`` o exercício da profissão e a atividade de jornalismo. O projeto provocou forte reação à época, porque foi entendido que ameaçava a liberdade de imprensa.

A nova proposta da Fenaj continuará a ser corporativa, mas menos política. Não deverá incluir, por exemplo, a parte que diz ser o CNJ o órgão fiscalizador e regulamentador do jornalismo, constante da anterior. Segundo Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj e um dos organizadores da Confecom, deverá constar no texto que o CNJ será o fiscalizador do trabalho do jornalista. "É como o Conselho Federal de Medicina, que é corporativo, mas também tem uma natureza mais ampla, porque serve à sociedade e pune os maus médicos", explicou.


EMAIS

NOS BASTIDORES DO EVENTO


- A aliança entre governo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e ONGs como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e um grupo de empresários do setor de radiodifusão (Rede Bandeirantes e RedeTV) e das telefônicas, conseguiu tirar do foco da Confecom o controle social da mídia, uma bandeira dos grupos mais radicais. O:

- A ideia central da Confecom, que termina hoje, é propor a regulamentação do artigo 220 da Constituição de 1988 na parte que trata da proibição de monopólios e oligopólios nos meios de comunicação.

- A conferência quer ainda maior vigilância sobre programas jornalísticos que exploram crimes e expõem pessoas a situações vexatórias, além daqueles que mostram violência, tráfico de drogas e exploração de menores.

- A proposta da Confecom mais aplaudida foi a da exigência do diploma em curso de Jornalismo para o exercício da profissão. Fruto de um decreto-lei da ditadura militar, o diploma de jornalista foi derrubado pelo STF.
Sem votos

OUTORGAS NA RADIODIFUSÃO

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LEITURA ESSENCIAL - OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

SEGMENTAÇÃO DA AUDIÊNCIA
O traço marcante da história recente do rádio
Por Eduardo Meditsch em 15/12/2009

No último dia 29 de novembro, a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão lançou o livro Memória da Radiodifusão Catarinense, projeto coordenado pelo assessor de imprensa da entidade, Marco Aurélio Gomes. O livro conta boa parte da história do rádio e da TV de Santa Catarina e também com alguns textos de acadêmicos que se dedicam ao estudo da área. Levou três anos para ser produzido, e foi publicado com uma editoração à altura deste esforço, graças ao patrocínio de grandes empresas, a maioria do setor público: Badesc, Celesc, Weg e BRDE. A obra será distribuída ao mercado e às bibliotecas do estado, de acordo com as informações do site da Acaert.
Tendo sido um dos autores acadêmicos convidados a participar da obra, fiquei frustrado ao receber a notícia de que meu texto, produzido especialmente (e gratuitamente) para o livro já em 2006, não havia aparecido na esperada edição. Como me explicou uma fonte que participou da produção, o texto teria sido vetado pela diretoria da entidade. Ah, bom. Então, ele vem disponibilizado, neste Observatório, para quem tiver interesse de conhecê-lo.

Quando comecei a trabalhar em jornalismo, na Rádio Continental de Porto Alegre, em 1975, o diretor da emissora forneceu uma orientação precisa: "Nossa rádio fala para o público jovem. Se soubermos que alguém de 60 anos está nos ouvindo, temos que mudar, estamos fazendo algo errado." A ousadia irreverente do publicitário Fernando Westphalen, "o judeu", demorou a ser assimilada pelos profissionais estabelecidos no mercado – por isso ele preferia arregimentar sua equipe ainda nos bancos da Universidade. E conduziu a Continental, que transmitia em AM, nos 1120 Khz., a um enorme sucesso entre o público alvo. A Continental era mais do que uma fórmula, era o conceito de segmentação de audiência chegando ao Sul do Brasil. Levado às últimas consequências, transformou o rádio gaúcho de uma forma irreversível, arrancando o primeiro bocado do grande público, que a partir daí foi sendo fatiado para se voltar aos mais diferentes gostos, como ocorreu também em todas as outras capitais do país.
Tantos anos depois, continuo achando a Continental de Porto Alegre um modelo de especialização bem feita e raramente repetido: a emissora não se limitou a tocar bom rock e dar o microfone a deejays sintonizados com o público alvo, como fazia a Mundial do Rio de Janeiro, sua precursora no formato. Não descartou o bom jornalismo nem a cultura. Não cedeu à tentação de alargar o seu foco a um alvo mais disperso. Pelo contrário, incorporou e reenquadrou tudo: notícias, publicidade, programação musical, apresentação, animação, vinhetas, previsão do tempo; nada ia ao ar sem um toque original na forma e no conteúdo. Era tudo muito afinado, no tom e na visão de mundo. Vendia calças Lee e discutia os destinos do planeta, lançava artistas locais e zombava da caretice do regime militar, tudo embalado na maior "sonzeira". Era assunto obrigatório na juventude de classe média, da adolescência à universidade. Hoje em dia, ficou diferente: rádio para público jovem parece ter que ser necessariamente burra, como se os jovens desprezassem a criatividade e estivessem fora do mundo. Empresários da mídia reclamam que os jovens não lêem os seus jornais, mas são as rádios, muitas dos mesmos donos, as primeiras que deseducam para a leitura.
Talvez sejam os efeitos tardios do processo de segmentação, agora já feita e reproduzida mecanicamente, o cálculo frio no lugar da ousadia. Todos os segmentos parecem já ter sido trilhados, enquadrados, sedimentados, os formatos copiados e recopiados até perder a cor. A segmentação já é uma velha senhora, criada nos anos 40 para atender as necessidades não exatamente do público, mas dos então nascentes barões da mídia. Se a empresa da família comprava a segunda, a terceira, virava dona de várias emissoras, o que fazer para não competir com si mesma? Foi a resposta a esta questão que esteve na origem da introdução do conceito de especialização no rádio do Brasil, quase simultaneamente aos Estados Unidos e à Europa, nesta última sob controle diferente, o monopólio estatal, mas com dilema parecido.
Foi, portanto, antes da TV, antes do transistor e antes da FM que começou a segmentação do rádio, embora a chegada de cada um destes novos atores tenha intensificado o processo a seguir. É esta antiguidade, só superada pela especialização das revistas, que torna a targetização do rádio um processo de vanguarda em relação à tendência que tomaria conta de todas as formas de mídia.
Luta heróica
A primeira experiência, ainda sem uma grande consciência do processo ou de si própria, foi a especialização geográfica: a rádio local. Impossibilitada de competir com o nível de produção das concorrentes dos grandes centros, que inicialmente imaginara imitar, encontrou o seu espaço na identificação com a paróquia, falando no seu sotaque e dos seus assuntos. Com isso encontrou um filão, conquistando o interesse do público do lugar e na esteira dele também o dos anunciantes.
A rádio local é um fenômeno imbatível em todo o mundo, daí o receio que os empresários do setor têm do sucesso das rádios comunitárias – e a perseguição implacável aos aventureiros piratas. Os proprietários das emissoras estabelecidas sabem que todo o seu poderio é pouco para neutralizar a concorrência que a brincadeira dos garotos pode vir a fazer, roubando ouvintes e faturamento. Basta para isso que saibam mirar num objetivo claro e diferenciado e alvejem um novo segmento. Com menos custos e mais criatividade, podem chegar onde as grandes emissoras não chegam, daí a sua competitividade.
Além da rádio local, a segmentação adotava outras formas ainda nos anos 1940, principalmente nos grandes centros, onde a concentração de propriedade dos meios de comunicação já aparecia. Em São Paulo, houve o caso das Organizações Byington, que controlava várias emissoras, e da família Machado de Carvalho, que transformou a Rádio Panamericana, futura Jovem Pan, na "rádio dos esportes".
Porém, com a transferência em massa do estilo de programação da "Era de Ouro" para a TV, e até os anos 1960, o modelo de especialização que prevaleceu em quase todo o Brasil dividia as emissoras de rádio existentes em dois grupos, para o gosto da elite e o gosto popular, segundo os modelos de "alta" e "baixa estimulação". A "alta estimulação" preconizava uma rádio que falava mais alto, inclusive no tom, regulado no agudo para chegar melhor nos precários radinhos de pilha do povão. Tocava música brega, vinhetas estridentes, entronizava os comunicadores de carisma, colocava as ouvintes no ar pelo telefone e conquistava as multidões. A rádio de "baixa estimulação" era para poucos: sussurrava, em tom grave, a apresentação de música de qualidade e de notícias sérias. Tinha menos audiência, porém mais prestígio: era chique e faturava mais.
Havia estes dois tipos, e o resto eram exceções, como a Rádio Relógio Federal do Rio de Janeiro, que martelava a hora oficial brasileira de minuto em minuto, intercalada por curiosas pílulas de cultura inútil, no estilo dos velhos almanaques de farmácia. Já existiam também as emissoras não-comerciais, as educativas e as universitárias, para públicos diferenciados, mas poucas com uma história gloriosa a registrar, a não ser o da heróica luta pela sobrevivência, tal a falta de recursos a que sempre foram condenadas.
24 horas
Embora despretensiosa, a Rádio Relógio foi precursora do modelo mais contemporâneo de programação, que substitui a grade de programas, com lógica herdada do mundo dos espetáculos, pelo fluxo contínuo, em que cada emissora se transforma num programa só, disponível permanentemente. No modelo anterior – ainda vigente em muitas rádios e dominante na TV aberta neste início de século – existem atrações para diversas faixas de público na mesma emissora, cada uma com hora marcada para começar e para terminar. No novo modelo, que tende a prevalecer no rádio e já domina a TV paga, cada emissora se especializa num único gênero de programa, e cobre com ele as 24 horas do dia.
O rádio de formato só começou a ser efetivamente introduzido no panorama brasileiro com a descoberta do público jovem, no início dos anos 1970, em experiências como a da Mundial do Rio e a Continental de Porto Alegre, ambas ainda em AM, que anteciparam a avalanche que a Rádio Cidade provocaria mais tarde no FM. Nos Estados Unidos, a associação das empresas de rádio já se dava conta do potencial econômico do público adolescente em finais dos anos 1940 – no mesmo momento em que se implantava a TV, e apontava este nicho de mercado como uma das saídas para enfrentar o novo meio.
O sucesso do modelo, bem maior do que o de outros insistentemente tentados, como o da rádio feminina, parece se dever a um traço psicológico da adolescência que tem tudo a ver com segmentação: a necessidade de se diferenciar, se segregar da família e se aglutinar numa outra tribo – a turma de amigos – com valores e preocupações comuns. O rádio jovem atende perfeitamente a esta necessidade, servindo de cortina sonora para separar o mundo dos pais do quarto dos adolescentes.
Certamente, isso não teria sido possível, com a mesma intensidade, se não tivesse surgido o transistor para viabilizar o rádio portátil, de baixo custo, permitindo a cada membro da família ter o seu próprio receptor. E a fórmula do "rádio jovem" pode ter sido impulsionada também por outro traço cultural da sociedade contemporânea: a glamourização da juventude como modelo e como valor. Não são poucos os marmanjos e as balzaquianas que procuram retardar a entrada na meia idade, pelo menos na aparência e nos hábitos de diversão e consumo.
Apesar da maior parte dos formatos do rádio segmentado no Brasil ter inspiração em fórmulas já testadas nos Estados Unidos, poucas vingaram por aqui sem adaptação. Um exemplo é o formato "Top 40", muito adotado há algumas décadas, mas que caiu em desuso pelo excesso de rigidez. Consistia em programar e repetir as 40 músicas mais vendidas na semana, através de uma fórmula matemática que dosava a frequência de repetição conforme a posição relativa no ranking de sucesso. Aqui, parece não ter resistido ao jabaculê da indústria do disco, que desenvolveu mecanismos menos convencionais de interferir na programação, como o de dar dinheiro e presentes aos radialistas que promoviam os seus produtos.
Um outro exemplo de formato que custou a ser aceito no Brasil e só funcionou quando virou outra coisa foi o da emissora all news. Nos Estados Unidos e na Europa, funciona com um clock rígido, em que um novo noticiário recomeça ao final do anterior, a cada 20 ou 30 minutos, com todas as sessões fixas. O modelo foi tentado pela Rádio Jornal do Brasil, nos anos 1980, e fracassou. Nos anos 90, a CBN viabilizou um all news à brasileira: a rádio que "toca notícia" faz jornalismo o dia inteiro, mas intercala a "notícia dura" com programas de entrevistas, debates, e altera a programação com frequência, sempre que algum fato importante justifica a sua interrupção para uma transmissão ao vivo. É o modelo brasileiro, adotado hoje por todas as grandes emissoras informativas do país. Como se os jornalistas brasileiros tivessem questionado: afinal, se tem 24 horas só para fazer jornalismo, porque restringir a programação a noticiários com matérias curtas?
Interesse comercial
Além dessa interpretação própria dos modelos alheios, o Brasil tem outras particularidades na implantação dos formatos segmentados de programação de rádio. Uma delas está nos seus efeitos, tanto culturais quanto políticos. Numa sociedade cindida como a nossa, a segmentação da mídia pode representar mais um muro reforçando o apartheid social. O abismo e a falta de identificação da elite com a maioria excluída, heranças vivas do nosso passado colonial e escravocrata, tendem a aumentar quando se procura falar isoladamente para uns e para outros. A pauta que orienta as emissoras jornalísticas se preocupa hoje quase que exclusivamente com os problemas da classe média e com os pontos de vista da classe dominante. Quando o assunto relativo a um bairro popular é abordado, geralmente o é enquanto vizinhança indesejável dos mais ricos.
Por outro lado, nas rádios voltadas ao público de baixa renda, o acesso à inteligência é geralmente negado. Os grandes problemas da audiência não são enfrentados: ou são tangenciados pela dissimulação, ou sublimados pelo paternalismo dos comunicadores, que assim se tornam potenciais ocupantes de cargos políticos. A manipulação corre solta, até porque é de mau gosto, e quem poderia denunciá-la prefere não ouvir: está sintonizado em outra zona do dial. Sensacionalismo, violência, drama, berreiro, e a audiência se mantém altamente estimulada, desinformada e distraída. Quem pensou um dia em "dividir para governar", provavelmente sonhou com a segmentação da mídia.
Não precisava ser desse jeito. A segmentação poderia ser o melhor caminho para interessar os jovens pelo que se passa no mundo, como mostra o exemplo da Rádio Continental de Porto Alegre. Ou para levar informação, cultura e cidadania aos menos favorecidos, como já provaram tantas experiências de rádios comunitárias, rurais e educativas, algumas até comerciais, por este mundão afora. Mas se a segmentação é tão mal utilizada como o é no Brasil, e com os efeitos perversos que se está vendo aqui, é porque está inserida numa sociedade que também está doente. Basta ver a força do crime organizado entre nós.
Também nem sempre será da mesma maneira. Quem, há algumas décadas, imaginaria o peso que as emissoras religiosas assumiriam no nosso panorama radiofônico, no início do século 21, quando todo o mundo parecia caminhar para o ateísmo? Certamente, o formato religioso é o fenômeno mais interessante do processo de segmentação, quando o rádio ultrapassa os 80 anos de idade no Brasil. E um dos menos estudados e compreendidos. Os religiosos estão explorando, na virada do milênio, o potencial mobilizador do rádio que os políticos exploraram sessenta anos antes. Chegarão aos mesmos resultados?
Quem viver, verá. A futurologia é um exercício ingrato, e quando o rádio brasileiro completar cem anos o panorama pode ter se modificado outra vez, por caminhos difíceis de se prever agora. As novas tecnologias abrem possibilidades inteiramente novas para a segmentação do rádio, que pode se intensificar no rumo da customização, em que cada consumidor terá sua própria emissora para ouvir (como a internet já faz, só que com rádios ainda de brincadeirinha). Resta saber se os ouvintes vão querer isso, e se haverá interesse comercial ou político para viabilizar o desenvolvimento do meio nesta direção.

domingo, 13 de dezembro de 2009

se a moda pega...

Lavaram a residência do governador de DF. Se forem lavar a residência dos corruptoso. Haja água.

POLÍCIA E POLÍTICA PARA QUEM PRECISA


PARA QUEM GOSTA DE MÚSICA ESTRANGEIRA

O Programa EXPRESSO 610 é uma boa pedida para quem gosta de música estrangeira. São músicas bem selecionadas e de muito sucesso das épocas que marcaram as antigas tertulias. Vale a pena ouvir...

sábado, 12 de dezembro de 2009

FRASE DE IVAN MONTEIRO

" AMO E RESPIRO RÁDIO..." ( IVAN MONTEIRO - PROGRAMA NOCAUTE )

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

leia este texto...


Oróis por nóis

Paulo Tadeu Jornalista


 “A Tragédia de Orós – Documento Histórico”, 32º livro do professor Pedro Sisnando Leite, será lançado na próxima segunda-feira (14/12), às 15h30mim, no Instituto do Ceará (Histórico Geográfico e Antropológico), com saudação do presidente José Augusto Bezerra. A obra, patrocinada pelo Banco do Nordeste - BNB, é um resgate histórico do drama das comunidades ribeirinhas do Jaguaribe, quando na noite de 25 para 26 de março de 1960 a barragem do Açude Orós, ainda em construção, transbordou, levando o desespero e devastação a 14 municípios do Médio e Baixo Jaguaribe: Iguatu, Orós, Icó, Jaguaribe, Jaguaribara, Limoeiro do Norte, Alto Santo, Quixeré, Russas, São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Itaiçaba, Jaguaruana e Aracati, atingindo cerca de 170 mil pessoas. Os Radioamadores (PPA-1) divulgavam o fato. A Igreja Católica angariava donativos. Bem longe, na minha Palmácia, eu ainda imberbe, ouvia tudo pela Rádio Dragão do Mar. E tinha o lado folclórico da tragédia: dizia-se que pessoas interesseiras, passando-se por “flagelados” recebiam doação dos “Oróis”, e alegres repetiam : “Oróis por nóis”... Ainda hoje, em Palmácia, a palavra brechó é sinônimo de “roupa dos Oróis”.
Gerações de” cabeças-chatas” quiseram ver barradas as águas do Rio Jaguaribe. Na década de 50, em defesa da construção do Açude Orós, Demócrito Rocha já comparava o Rio Jaguaribe a “uma artéria aberta, por onde escorre o sangue do Ceará”... E indagava: “Quem é o presidente da República? Depressa uma pinça hemostática em Orós!...”
O presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira ouviu os apelos, retomou a construção do açude que havia sido interrompida em 1922, e o inaugurou em 11 de janeiro de 1961. A tragédia fora prevista quando as chuvas aumentaram em março. Em helicóptero o Exército distribui panfletos às populações para deixarem área. Muitos reagiram amontoando-se em locais altos. Aos 17 minutos do dia 26 de março, um terrível estrondo ecoou: era a fúria da enchente ultrapassando o nível da barragem em construção. Para evitar o arrombamento total, e uma catástrofe maior, foi aberta uma vala de escoamento. Três dias depois o Juscelino sobrevoou a área ao lado do governador Parsifal Barroso e do superintendente da SUDENE, Celso Furtado. Juscelino solicitou ao presidente do BNB, Raul Barbosa, um conciso relatório confidencial sobre as consequências do flagelo.
A tarefa foi desincumbida por jovens técnicos do BNB coordenados por Pedro Sisnando Leite, então chefe da Divisão de Estudos Agrícolas do Nordeste ETENE/BNB . Este guardou farto material em sua Biblioteca e, 50 anos depois, escreve o livro de 262 páginas e iconografia. Uma relíquia histórica!(Aliás, em recente artigo, o engenheiro Cássio Borges lembrou que o Orós, em duas oportunidades, já socorreu Fortaleza com água: 1993 e 1998).
 jornal o Estado de 11/12/09

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

é bom saber..

Panasonic assume controle da Sanyo e se torna maior que a Sony

O grupo de Osaka já havia anunciado, em dezembro de 2008, sua intenção de comprar seu vizinho Sanyo, uma operação amistosa antecipada pela crise, mas que finalmente levou um ano para concluir

10 Dez 2009 - 18h53min

O grupo de eletrônica e eletrodomésticos japonês Panasonic confirmou nesta quinta-feira que está assumindo o controle de seu compatriota e concorrente Sanyo, dando origem a um gigante maior que seu eterno rival Sony.

O grupo de Osaka já havia anunciado, em dezembro de 2008, sua intenção de comprar seu vizinho Sanyo, uma operação amistosa antecipada pela crise, mas que finalmente levou um ano para concluir.

A Panasonic lançou apenas oficialmente em novembro sua oferta pública de compra (OPA) após ter negociado detalhes com os grupos financeiros detentores de mais de 70% dos títulos da Sanyo, e ter esperado o sinal verde das autoridades da concorrência de quase 12 países.

Fechada quarta-feira, a oferta foi um sucesso: a Panasonic indicou ter obtido 50,2% dos títulos da Sanyo, o suficiente para declarar oferta aceita, mas menos do que o grupo esperava.

Entre o momento da determinação do preço de compra da ação, em pleno marasmo dos mercados financeiro, e o lançamento efetivo da OPA, o preço da ação da Sanyo subiu fortemente na Bolsa de Tóquio, o que incitou os detentores a não cedê-los a preços baixos à Panasonic.

Este último terá de desembolsar aproximadamente 405 bilhões de ienes (3 bilhões de euros) para se tornar a casa matriz da Sanyo.

Este casamento entre o ex-grupo Matsushita (rebatizado com o nome de sua marca Panasonic no ano passado) e a Sanyo tem origem em duas firmas. A Sanyo foi de fato fundada em 1947 por Toshio Ue, cunhado de Konosuke Matsushita, pai da Panasonic.

Ao adotar seu caçula Sanyo, a Panasonic, grupo emblemático da indústria japonesa do século XX, vai enriquecer seu catálogo de produtos e ampliar suas atividades a domínios considerados muito promissores para o século XXI.

Ainda se recuperando de uma longa reestruturação (quase 15.000 demissões, 15% do total e venda de atividades), a Sanyo se ateve nos últimos anos a desenvolver essencialmente produtos no domínio ambiental, a saúde, a higiene e o entretenimento multimídia.

Um dos grupos mais poderosos no mundo nos ramos de células fotovoltaicas e de baterias recarregáveis de diversos tipos, ele vai poder ainda se apoiar sobre a potência comercial da Panasonic.

Em amplitude de gama de produtos (audiovisual para grande público e profissional, dispositivos diversos para empresas, pequenos e grandes eletrodomésticos), a Panasonic já ultrapassada a Sony.

Com a Sanyo, ela amplia ainda mais o campo das competências e seu potencial de faturamento nitidamente acima do de seu concorrente, ficando quase no mesmo nível do conglomerado Hitachi, cujas atividades são ainda mais variadas.

A absorção da Sanyo pela Panasonic deve também provocar reduções de gastos de abastecimento e logísticas.

Mas o presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo, disse que o reforço da estrutura financeira e industrial do grupo é uma prioridade desta aquisição.

Violentamente atingido pela recessão e a alta do iene, a Panasonic e a Sanyo sofreram em 2008-2009 uma dura queda de suas vendas, em volume e em valor.
AFP
Fonte: OPOVO ON LINE - 10/12/09





  • Linkar essa matéria ao Rec6

UMA LEITURA INTERESSANTE

leia e tire suas conclusões. Debata esse assunto no rádio....

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

RECOMENDAMOS


A Verdes Mares AM 810 tem um programa de boa qualidade aos domingos trata - se programa BOLA AO CENTRO com CAUBY CHAVES um profissional sério e competente tanto na apresentação do programa como nos comentários que faz na semana ao lado de Sérgio Pinheiro. Sua seriedade ressalta - se no programa. o programa bola ao centro tem um blog que mandaremos depois para vocês. Vale a pena ouvir aos domingos na verdinha este programa para quem gosta de esporte com seriedade e isenção.

domingo, 6 de dezembro de 2009

vale a pena ouvir neste domingo...

GONZAGÃO NA CIDADE - COM PEDRO SAMPAIO CIDADE AM 860

DOMINGO NA GLOBO - CLAUDIO TERAN - RÁDIO GLOBO FORTALEZA 620

DOMINGO LEGAL - EVANDRO NOGUEIRA - RÁDIO VERDES MARES 810

PROGRAMA LEGAL - RIBAMAR SILVA, CARLOS ROCHA E TEREZINHA DE JESUS - RÁDIO METROPOLITANA 930

estamos tristes...

HOJE FAZ UMA SEMANA QUE NOSSO COMPANHEIRO E AMIGO DE SEMPRE , ENTUSIASTA PELO RÁDIO ÉTICO E CIDADÃO ALMIRO MOREIRA SE FOI. NOSSA TRISTEZA É GRANDE, POIS SE TRATAVA DE UM GRANDE ENTUSIASTA DA NOSSA ASSOCIAÇÃO E HOMEM DE PRINCÍPIOS FORTES E ATIVOS. OBRIGADO POR TUDO SR. ALMIRO MOREIRA.

LEIA ESTA HISTORINHA

uma historinha para refletir.

AS CRIANÇAS FALAM BELEZAS INIMAGINÁVEIS

 VIVER BEM

Para viver feliz, fale de coisas boas, de sonhos, de amor, não se lamente. Sorria sempre das coisas a sua volta, de seus problemas, de seus erros. Transforme os momentos em oportunidades. Fique feliz com o sucesso dos outros como se fosse o seu. Não faça nada por obrigação e, sim, pela satisfação do dever cumprido. Tudo o que você tem que fazer, faça-o bem- feito, torne suas obrigações atraentes. Tenha determinação. Tenha fé, acredite. Você pode tudo o que quiser.

Emanuella Alves. 11 anos. Colégio Santo Inácio

OPINIÕES INTERESSANTES SOBRE O RÁDIO

Veja comentários postados no blog gente de mídia sobre o rádio

Antonio ALTANEIRA .f.rocha SP disse...
A VANTAGEM QUE A AM VAI TER É QUE COM A ENTRADA DO DIGITAL ELA VAI FICAR IGUAL A FM. EU TENHO AQUI VARIAS RADIO DO MUNDO TODO E AS AM E FM SÃO IGUAL NO SOM. EM DIGITAL SÓ QUE A QUALIDADE DAS AM É MUITO BOM EM TERMOS DE PROGAMAS POIS A FM TEM MUITO BESTEIRA REPETE MUITA AS MUSICAS POIS SÓ FUNCIONA COM MUSICAS PAGA NA SUA BMAIORIA OE QUE DEIXA SUA GRADE MEIO REPETITIVA.
5 de Dezembro de 2009 01:25
Anônimo  
Marcos - Maranguape disse...
Mas tu queria o que Nonato? Um povo que não tem formação jornalistica, não tem conteúdo, não tem opinião própria, só tá no negócio prá ganhar o vil metal como é que esse povo vai fazer rádio diferente? Acho que o futuro do AM aqui, depois que gente como vc e alguns outros passarem, vai ser dominado por esses jovens jornalistas que estão saindo das faculdades agora e que,imagino eu, possuem formação suficiente para fazerem programas de qualidade, porque programa apenas com trivialidades e músicas a gente encontra de forma mais atraente na internê.Uma prova disso é que não vejo um jovem sequer ouvindo fm e muito menos am's nos seus mp3, celulares etc.todos programam aquilo que querem ouvir,na hora que quiserem ouvir e se não possuirem tal música no seu celular ligam o tal do 'bluthuf' ou vão na rede e pegam com facilidade, não precisa ligar prá uma rádio qualquer,ficar esperando um monte de comercial para finalmente ouvirem o que desejam.
5 de Dezembro de 2009 10:16

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

um bom programa de rádio

O Programa comandado por Márcio Lopes e Pedro Sampaio na Rádio Cidade AM 860 vem alavancando bons índices de audiência. A participação dos ouvintes neste programa é fundamental para o desenvolvimento do programa. Sinal de que os ouvintes tem muito para contribuir com o rádio. O programa é veiculado de segunda a sexta no horário de 16 às 17 horas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DEMOCRATIZANDO AS COMUNICAÇÕES - LEIA ESTE TEXTO

Democratizar as comunicações

Brendan Coleman Mc Donald - Redentorista e professor titular aposentado da UFC
01 Dez 2009 - 02h03min
A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) acontece a partir de hoje, indo até dia 3 de dezembro, em Brasília (DF), reunindo mais de 1.500 representantes do poder público, de movimentos sociais e de entidades empresariais.

Promovida pelo Ministério das Comunicações, a Conferência tentará ajudar os brasileiros a ver a radiodifusão como um serviço público. O povo em geral não sabe que poucas famílias (Marinho, Saad, Abravanel, Macedo e Sirotsky, entre outras) controlam 83% das emissoras de TV e rádio do País, e que algumas dessas famílias editam jornais e revistas de ampla circulação ficando com 95% da audiência e 90% do faturamento. A Conferência, entre outras coisas, quer questionar este monopólio e o oligopólio existentes no setor das comunicações.

É importante lembrar que as emissoras de rádio e TV são exploradas por entidades privadas mediante uma concessão pública dada pelo Estado. Portanto, elas têm obrigações junto ao público, assim como as empresas privadas fornecedoras de energia elétrica, gás, água e serviços de telefonia etc. A Confecom abrirá o debate sobre a implantação de políticas democráticas de comunicação no Brasil e ações essenciais que podem contribuir na reorganização do sistema de comunicação e na ampliação das possibilidades de democratização. O poder dos detentores das concessões de TV é grande e perigoso demais. Embora não devam, às vezes, discriminam ou ignoram opiniões contrárias às deles. Ridicularizam, às vezes, as minorias como, negros, homossexuais, deficientes ou crenças religiosas que não sejam suas crenças etc. Além de promover, através de publicidade, candidatos indignos a cargos públicos.

Assim, para garantir que se manifestem a pluralidade e a diversidade de visões de mundo presentes na sociedade, é preciso garantir a ampla participação dos diversos setores sociais nesses espaços. A arena pública é controlada por poucas empresas familiares, por grupos trans nacionais e políticos. Para a maior parte da população, a comunicação se torna mero serviço e a informação (controlada), uma mercadoria a ser consumida.

Brendan Coleman Mc Donald - Redentorista e professor titular
aposentado da UFC

sábado, 28 de novembro de 2009

LEIA...

Conferência Nacional de Comunicação: momento é de “subir o tom” PDF Imprimir E-mail
Escrito por Rodrigo Mendes – Da Redação   
18-Nov-2009
 
O governo Lula consolidou a prática da realização das conferências temáticas. Em sete anos, foram 63 e, agora, estamos às vésperas da realização da última delas, a de comunicação. A Confecom acontecerá de 14 a 17 de dezembro. 191109_confecom1.jpg
 
O fato de a conferência acontecer no final do último ano antes das eleições presidenciais causou desconforto em entidades e ativistas da área. Considerado pilar para qualquer projeto político e componente essencial na construção da cidadania, o debate sobre comunicação é dos últimos a acontecer. 
 
De fato, a conferência esteve sob permanente ameaça de não ser realizada por conta da chantagem dos empresários, que ameaçaram se retirar da organização e deslegitimar a movimentação diversas vezes.
 
Por conta disso, houve uma atuação, da parte do governo e da maior parte da sociedade civil, de ampla defesa dos interesses empresariais, usando como justificativa a garantia de a conferência ser realizada.
 
Agora, com a realização assegurada, o momento é de avançar, segundo o membro do Intervozes Jonas Valente. "Temos a expectativa de a etapa nacional concretizar debates sobre polêmicas que foram proibidas de serem votadas nas etapas estaduais", aponta Jonas. 
 
Segundo ele, o momento é de "subir o tom" e pautar questões fundamentais para, de fato, avançar na democratização da comunicação no país. Para isso, Jonas aponta a importância do fortalecimento da mídia pública e comunitária, a democratização e a transparência no processo de concessões de rádio e TV, a implantação de mecanismos de controle social da mídia e a democratização no acesso às novas tecnologias como pontos cruciais. 
 
O Correio da Cidadania continuará debatendo e publicando informações sobre a conferência nesse período de reta final da preparação. O debate ainda está em aberto e há uma gama enorme de assuntos a serem abordados.
 
Rodrigo Mendes é jornalista.