segunda-feira, 1 de junho de 2009

LEIA É INTERESSANTE


AS NUANÇAS DO RÁDIO



Partindo-se da premissa de que o mundo teria surgido de uma tremenda explosão e que este fenômeno recebeu dos cientistas o nome de bigue-bang. Dizem alguns especialistas que a surdez da natureza é grandiosa, porém o som nada mais é do que a vibração do ar. Segundo estudos no tempo há uns quinze bilhões de anos atrás, não nos perguntem como calcularam esses porque não sabemos responder, foi criado o que se denominou de universo original. Existem tantas nuanças sobre a origem do mundo que ficamos atônitos sem saber qual a real. A realidade neste caso pode ser apenas especulações e nada mais. Nestas ocasiões os fenômenos da natureza eram praticamente mudos ou sem sons, pois não existia ninguém na terra e o senso auditivo ainda não existia. “O som não está nas coisas: é o ouvido que as fazem soarem! Tudo que existe na natureza vai depender dos sentidos dos animais e quiçá dos vegetais. O espectro eletromagnético é o mesmo para os dois sentidos, visual e auditivo; para toda a matéria, desde as ondas mais curtas, os raios gama, até as mais longas, que são as ondas de rádio. E notório que exista determinadas diferenças entre as percepções dos sentidos. As ondas sonoras propagam-se através de um meio material, normalmente o ar. Podemos afirmar que existem faixas de ondas eletromagnéticas a disposição do homem na mãe natureza. É até espantoso dizer que a música também não existe e as notas musicais não passam de simples ondulações sonoras. As notas musicais foram produzidas pelo ouvido do homem e chamou a atenção pela sua sensibilidade. O ouvido! “Eis aqui o verdadeiro artista, o criador das melodias, o prodigioso aparelhinho que todos carregam consigo desde o nascimento, sem se admirar suficientemente de sua perfeição”. Vejam como é difícil chegar a uma realidade que venha com todas as firmezas para que nós possamos acreditar nos estudos científicos. O nosso assunto é o rádio e o que aqui escrevemos é apenas um pequeno preâmbulo. A tripla voz do rádio. O rádio preciso para atingir sua finalidade precípua do emissor, do receptor, códigos comuns para uma comunicação perfeita. Os ruídos são estranhos no ninho para o rádio, eles podem ser técnicos e culturais. A comunicação precisa ser recíproca e verdadeira. É lógico que o rádio tomou a proporção importante que tem hoje, pelos estudos científicos que chegaram desde a sua invenção até a tecnologia atual. Conforme estudos de um apaixonado pelo rádio o senhor José Ignácio López o rádio é somente som, somente voz. Mas uma voz tripla: a voz humana, expressa em palavras, a voz da natureza, do ambiente, dos chamados efeitos sonoros, a voz do coração, dos sentimentos, que se expressa por meio da música. O estudioso após as colocações inteligentes por sinal pergunta: “Qual das três vozes é a mais importante? As três são. Preterir uma delas, eliminá-la, seria enfraquecer as outras e empobrecer a linguagem radiofônica”, a sedução do rádio não se dará se não forem exploradas todas as suas possibilidades sonoras, sem uma combinação original das três vozes mencionadas. O bom rádio reflete a vida. E na vida, naquilo que nos cerca, ouvem-se ruídos, cantos e palavras. Inteligentíssimas as intervenções de José Ignácio López, mas o que se vê hoje não corresponde com a realidade em alguns pontos do território nacional, infelizmente. O canto não é mais aquele que apaixona nossos ouvidos, os cantos e as palavras foram distorcidos, a palavra mais usada no rádio de hoje é a de baixo calão. O rádio capta e transmite as ondas da natureza surda de antigamente. “Por último, faz apenas um milhão de anos quando nas cavernas protetoras, começou-se a escutar uma terceira voz, naquele tempo muito gutural, enquanto se temperavam as gargantas dos parentes do macaco. Falaram as primeiras mulheres e os primeiros homens para reconhecerem-se. E foram inventando sinais sonoros, algumas vezes onomatopéicos, outras totalmente arbitrárias, para nomear as coisas que os cercavam. Nossos antepassados montaram códigos complexos com esses sinais. Desenvolveram a palavra. E a palavra, por sua vez, desenvolveu a eles e elas. (Manual urgente para radialistas apaixonados). Falando deste manual queremos agradecer ao autor José Ignácio López à ajuda e a grande valia para a confecção desta matéria. Lutamos por um rádio de qualidade e aqui encontramos muitas nuanças. Fica na imaginação do homem do rádio fazer o écran mais bonito e agradável, usar o olho do espírito, o terceiro olho que vão influenciar diretamente na imaginação do ouvinte. “O mais típico da linguagem musical é criar um clima emotivo, aquecer o coração. “A música fala prioritariamente aos sentimentos do ouvinte”. O ouvinte é o primordial para o sucesso radiofônico, sem ela o rádio não seria nada. O humano tem a mensagem e ela deve ser burilada para chegar com deleite aos ouvidos sensíveis do ouvinte. A palavra humana é a principal portadora da mensagem e de seu sentido. Afirmam os estudiosos que a palavra foi o último dos sentidos a chegar ao orbe terrestre e os outros sentidos colocam a serviço desta bela sintonia. “Imaginação, emoção, razão. Especificidades de cada voz radiofônica. Três códigos complementares com os quais podemos nos aproximar ao receptor em sua totalidade. A primeira sensualidade do rádio— Que emissora o senhor (a) prefere? — Todas. As que tiverem música. — Por que o senhor (a) gosta de escutar rádio? — Porque melhora meu astral. — E você, moço (a)? — Me eleva, eleva. — O que a eleva? — A música, claro, do que estamos falando?! Qualquer pesquisa nos dará resultados semelhantes: uma grande maioria de pessoas liga o rádio simplesmente para ouvir música. Isso não corresponde a uma moda passageira nem a uma alienação dos tempos modernos. Também não se trata de um desprezo provocado pela televisão. O rádio é musical desde seu nascimento. Porque o ouvido humano é musical. Não existe melhor tranqüilizante que a música. As mamães sabem disso, quando querem ninar seus filhos. São nuances verdadeiras que o rádio pode proporcionar aos seus ouvintes e muito mais, dependendo da criatividade quem lida como este aparelho maravilhoso. O rádio é apaixonante sem sombras de dúvidas. A personalidade tem tudo a ver com o som. A voz feminina pode dar um sentido mais agradável ao ouvido dos ouvintes. É certo de que toda regra tem exceções. Fazer rádio é seduzir o ouvinte. A atração pode acontecer com uma notícia de impacto, com um esquete cômico ou o bate-papo ameno de uma animadora. Todos os formatos são válidos. O importante é estabelecer essa corrente afetiva do emissor para com o receptor e vice-versa. Você pode ter boa voz, boas iniciativas, conhecer a técnica e ter feito quatro ou cinco anos de jornalismo na universidade. Mas se não sentir algo por dentro, se não entrar na magia do meio, se não desfrutar do programa, jamais chegará a ser um bom radialista. Será um trabalhador do rádio, mas não um comunicador. Fala bem, porém não se comunica. Fazer rádio é uma paixão. Se você faz rádio porque lhe pagam bom salário, parabéns. Continue levando ao ar seus programas e esforce-se para não ser descoberto. Assim como as ondas eletromagnéticas, existem outras vibrações que caem fora do espectro, mas que o público capta com nitidez. São as ondas da simpatia. Lindo significado tem esta palavra: simpatia, paixão compartilhada. Ou seja, amor. Um amor que é cego, como o ouvido. Como o rádio. Que final feliz este que anunciamos agora no poder do rádio, na sua importância, na qualidade do radialista, nas suas programações, nosso ouvido senhores é sensível demais. Profissional do rádio tenha dó de nossos ouvidos, proporcione a eles o bálsamo, o diamante, o ouro, as pedras preciosas que estão no seu ego, superego e id. Faça de sua profissão uma rosa, um perfume que você mais gosta uma namorada que você ama e tenha com o rádio medindo as devidas proporções o cuidado, zelo como fosse à escolha da companheira certa para o seu casamento. O rádio merece carinho e os ouvintes carinho e respeito. Temos aqui no Estado do Ceará uma Associação que está trabalhando neste sentido a (AOUVIR-CE), melhorar a qualidade dos programas radiofônicos, mas muitos profissionais alegam que estão sendo censurados, mas a realidade não é esta, visto que cada um ou os mais usados querem enfiar goela adentro as pornografias que ouvimos em ceras e determinadas emissoras que sinceramente temos nojo em (de) ouvi-las.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

HOJE É DIA DA IMPRENSA


Hoje 1 de Junho é comemorado o DIA DA IMPRENSA.

Oportuno aproveitar o ensejo para discutir o Papel da Mídia e como ouvintes de rádio precisamos também defender o rádio cidadão, com ética , cidadania e valorização do ouvinte.

O rádio precisa de nós e nós precisamos do rádio.

Viva a imprensa cidadã e o bom efeito da comunicação.

VEJA ESTA PESQUISA

Nonato, mais uma vez vamos pescar um post de sua coluna GENTEDEMIDIA...
A pesquisa sobre a credibilidade dos meios de comunicação é bastante oportuna...


Mais de 50 por cento dos pesquisados na enquete da semana do GENTE DE MÍDIA responderam que tanto mídia impresa, quando digital e televisiva são todas iguais em confiabilidade.

Um total de 58 votantes deixou o seguinte resultado: MÍDIA IMPRESSA - 10 (17%)MÍDIA DIGITAL - 9 (15%)TELEVISIVA - 9 (15%)É TUDO IGUAL - 30 (51%)

LEIA ...


Website: http://www.perisse.com.br/ Receitas que ninguém me pediu



Escrito por Gabriel Perissé
25-Mai-2009

Receita para escrever receitas: sentir-se teoricamente preparado para aconselhar alguém a fazer algo que, na prática, não é certo que dê certo...

Receita para ter pesadelos à noite: ser conivente com o inconveniente, aceitar o inaceitável, tolerar o intolerável.

Receita eficaz para perder peso rapidamente: trabalhar demais, comer pouco e dormir mal...

Receita para enlouquecer a si mesmo e aos outros: racionalizar tudo, marcar horário para tudo, prever tudo, controlar tudo, cobrar todas as promessas, corrigir todos os erros, querer escrever receitas com a única intenção de resolver todos os problemas do mundo.

Receita genial para ser um gênio: ler todos os livros do mundo e esquecer tudo o que se leu.

Receita para falar em público com desenvoltura, despertando o interesse de todos, comunicando-se de modo oportuno e enfático, provocando risos e lágrimas: falar pouco.

Receita para ter dinheiro à vontade: não ter vontade de acumular mais dinheiro do que o necessário para viver uma única vida.

Receita para escapar das seitas que lavam nossos cérebros e roubam nossa liberdade: fundar uma nova seita ainda mais proselitista.

Receita para ser pontual: comprar um relógio e usá-lo, comprar agenda e consultá-la... e não marcar nenhum encontro com pessoas pontuais.

Receita para desesperar-se: ser perfeccionista.

Receita para não adquirir a virtude da humildade: orgulhar-se de ser o mais humilde dentre todos os mortais.

Receita para ser aceito pelos outros: plantar e colher sem se preocupar quando será (e se boa será) a colheita.

Receita para cultivar uma biblioteca com mais de 9 mil livros: comprar um livro por dia ao longo de 25 anos.

Receita para ler mais de 9 mil livros: ler um livro por dia ao longo de 25 anos.

Receita para viver mais de 100 anos: acostumar-se com a idéia de que um século não é grande coisa.

Receita para não desanimar após ter experimentado um fracasso: chorar até o amanhecer, enterrar o cadáver de ontem bem enterrado e escovar os dentes.

Receita imemorial para tornar a memória infalível: esquecer o que é inútil sem se angustiar com a possibilidade de esquecer o que é imprescindível.

Receita infalível para ser feliz: não acreditar em receitas infalíveis, e seguir as receitas falíveis com um sorriso nos lábios.

Receita para educar os filhos: jogar todas as receitas pela janela.

Receita para ser conciso: ponto final.

Gabriel Perissé é doutor em Educação pela USP e escritor.