quarta-feira, 22 de julho de 2009

VEJA O QUE GIBA FALOU

DECLARAÇÕES DE GIBA

uma boa pedida...


PARA OS DONOS DE RÁDIO

Esse artigo é dedicado ao time de vendedores da rádio, mas podem ser incorporados por todos os profissionais da empresa. Esta lista contém atributos e características fundamentais para transformar e motivar seus executivos de contas. Lembre-se que são eles que fazem a ligação financeira entre o cliente e a emissora.

O profissional de vendas para rádios deve:

01 – Ter disciplina.
02 – Dar atenção ao detalhe.
03 – Acompanhar o cliente .
04 – Ser honesto.
05 – Saber ouvir o cliente.
06 – Estar sempre pronto para o atendimento.
07 – Ter determinação.
08 – Ser cuidadoso e consciente em todas as etapas da campanha.
09 – Sempre prospectar novas oportunidades.
10 – Ser criativo.
11 – Constantemente descobrir novas necessidades dos anunciantes.
12 – Ser flexível.
13 – Amar o que faz.
14 – Desejar sinceramente o sucesso do cliente.
15 – Ter conhecimento do negócio do atual (ou possível) patrocinador.
16 – Ser ético.
17 – Ter metas de execução de tarefas.
18 – Ser organizado.
19 – Gerenciar seu desempenho territorialmente.
20 – Adminimistrar prioridades.
21 – Ser acessível não apenas aos clientes, mas a todos os setores da rádio.
22 – Aceitar as próprias falhas e sucessos pessoais.
23 – Ter espírito motivador.
24 – Ter foco. Você sabe o que quer e o que precisa fazer, faça.
25 – Saber e aplicar as técnicas básicas de venda.
26 – Ser persistente.
27 – Procurar fazer sempre o melhor possível.
28 – Cumprir todas as promessas.
29 – Ter apresentação impecável.
30 – Evoluir. Ser cabeça aberta.
31 – Preparar-se com antecedência em todas as situações.
32 – Comprar livros, assistir palestras sobre vendas.
33 – Ter grandes habilidades de comunicação (se não tiver, volte ao item 32)
34 – Ficar ao lado do cliente até o serviço ser completado com sucesso.
35 – Saber a pronúncia certa do nome do negócio do anunciante.
36 – Ser orientado para os resultados.
37 – Ter atitude proativa.
38 – Manter uma boa base de dados (Nome, telefone, fax, email, site, etc.)
39 – Ir para rua cedo. Chegar na emissora tarde.
40 – Prometer pouco e entregar muito.
41 – Se colocar na pele do cliente. Ter a perspectiva dos que anunciam na rádio.
42 – Antecipar e eliminar problemas antes que eles aumentem.
43 – Ser previdente. Jamais “contar com o ovo dentro da galinha”.
44 – Ser discreto. Nunca relatar assuntos internos da emissora ao anunciante.
45 – Ter lealdade à rádio, ao cliente e à si mesmo.
46 – Ficar em contato constante com seu portfólio.
47 – Não encarar rejeição como algo pessoal.
48 – Estudar a concorrência. Da rádio e dos clientes.
49 – Acompanhar o resultado da campanha nas vendas do aunciante.
50 – Vender idéias, benefícios e soluções, não spots ou pacotes.

EMILIANO QUEIROZ - UM NOME IMPORTANTE QUE VEIO DO RÁDIO


Emiliano Queiroz


Emiliano de Guimarães Queiroz nasceu no dia 1º de janeiro de 1938 em Aracati, uma pequena aldeia do litoral cearense, onde passou sua infância e adolescência. Seu pai era ourives e sua mãe, professora primária. Começou a participar de pequenos espetáculos teatrais na escola, por volta dos seis anos de idade. Aos 14, trabalhava como ator na Rádio Clube e integrava um grupo de teatro experimental dirigido por B. de Paiva.

Aos 17 anos, deixou o Ceará, de carona num caminhão e foi para a cidade de São Paulo, que só conhecia através de revistas e filmes da Vera Cruz. Lá trabalhou como datilógrafo, comissário de bordo, fazendo pontas em filmes e participando de shows em boates. Três anos mais tarde, aceitou o convite de Péricles Leal e voltou para Fortaleza para a inauguração da primeira emissora de televisão local, onde trabalhou por dois anos como ator, humorista, apresentador de programas, produtor, cenógrafo e contra-regra.

No início dos anos 1960, retornou a São Paulo para trabalhar em teatro, entrou para a EAD, Escola de Arte Dramática. Estudou com Eugênio Kusnet, uma dos mais renomados professores de teatro do Brasil, e trabalhou com Maria Della Costa em uma montagem de Depois da queda, de Arthur Miller. Na mesma época, foi convidado para participar da novela Eu amo esse homem, produzida pela TV Paulista, em 1964. Quando a emissora foi comprada pela TV Globo, a produção da novela foi cancelada e Emiliano Queiroz, assim como outros atores e técnicos, foi contratado para trabalhar na TV Globo no Rio de Janeiro.

Da primeira fase da teledramaturgia da emissora, o ator participou de quase todas as novelas, em geral escritas pela autora cubana Glória Magadan. Fez sucesso no papel do vilão nazista Hans Stauben na novela O sheik de Agadir, em 1966. No ano seguinte, a convite de Glória Magadan, o ator assumiu a tarefa de escrever Anastácia, a mulher sem destino, adaptação do folhetim francês A touti negra do moinho, ambientada na Rússia, no início do século. Sem experiência prévia como escritor de novelas, acabou tendo problemas para dar conta do número excessivo de personagens e controlar a narrativa da trama. Foi, então, substituído pela dramaturga Janete Clair, que para diminuir o elenco e alterar radicalmente os rumos da novela, escreveu um capítulo em que mais da metade dos personagens era eliminado por um terremoto.

Em 1970, ao participar da novela Irmãos Coragem, escrita por Janete Clair, Emiliano Queiroz compôs o personagem antológico Juca Cipó, que alcançou uma grande popularidade, inclusive junto ao público infantil. Participou ainda de O homem que deve morrer, em 1971, e Selva de pedra, em 1972. No ano seguinte, o ator integrou o elenco de O bem-amado, primeira novela a cores da televisão brasileira, escrita por Dias Gomes e dirigida por Régis Cardoso. Seu personagem, Dirceu Borboleta, deixou uma marca considerável em sua trajetória e entrou para a galeria dos personagens inesquecíveis da televisão brasileira, com seu jeito nervoso de mexer com as mãos e com os joelhos, e sua gagueira compulsiva. Dirceu Borboleta acompanhou Emiliano Queiroz muito além da exibição da novela. Entre 1980 e 1984, o ator retomou o personagem no seriado O bem-amado e, a partir de 1994, no humorístico Escolinha do professor Raimundo.

Durante todos esses anos, Emiliano Queiroz participou de várias outras novelas. Entre elas, Pecado capital (1975), Estúpido cupido (1976), Maria, Maria (1978), Pai herói (1979), Cambalacho (1986), Sexo dos anjos (1989), Barriga de aluguel (1990), Deus nos acuda (1992) e Era uma vez... (1998), As filhas da mãe (2001) Começar de novo (2004), Senhora do destino (2004) e Alma gêmea (2005). O ator teve também significativas participações nas minisséries Tenda dos milagres (1985), Abolição (1988) Tereza Batista (1992), Chiquinha Gonzaga (1999) Um só coração (2004), Hoje é dia de Maria (2005) e Carandiru, outras histórias (2005). Em 2007, interpertou o padre Agnaldo na novela Eterna magia, de Elizabeth Jhin.

Seus personagens no cinema e no teatro lhe renderam críticas bastante elogiosas, considerável reconhecimento de público e alguns prêmios importantes. Ganhou, por exemplo, o Kikito de Ouro no festival de Gramado, como melhor ator coadjuvante por uma participação de três minutos no filme Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr. Entre os seus trabalhos no cinema destacam-se: A extorsão (1975), de Flávio Tambellini, O Xangô de Baker Street, de Miguel Faria Jr. (2001), Madame Satã (2002), de Karim Ainouz, e Casa de areia (2005), de Andrucha Waddington. Também atuou em Mulheres do Brasil (2006), de Malu de Martino, e Xuxa - Gêmeas (2006), de Jorge Fernando.

No teatro, destacam-se personagens como o Veludo da peça Navalha na carne (1969), de Plínio Marcos, o Tonho de Dois perdidos numa noite suja (1971), também de Plínio Marcos, o Dr. Martin da peça Equus, de Peter Shafer, e sua antológica composição de Geni na Ópera do malandro, de Chico Buarque de Hollanda.


Retirado do site http://www.memoriaglobo.com.br/