quinta-feira, 16 de julho de 2009

VEM MAIS COISA POR AÍ...


Atenção:


Ficamos sabendo que mais um radialista de grande importância no rádio e na vida política de nosso Estado estará em breve sendo retirado da programação de uma das rádios mais antigas de nosso Estado. Nosso Rádio está se acabando, se vendendo ao canto da Sereia das Grandes Redes. Uma lástima.... Em outros locais a experiência é um fator de continuidade e respeito , no nosso caso significa demissão...

POR ONDE ANDA CÉLIO CURY???


Não vimos mais Célio Cury nos programas de televisão, soubemos que ele anda adoentado. Este é uma das histórias vivas do rádio e da televisão do Estado do Ceará. Se alguém souber onde ele está gostaríamos muito de saber.

RECOMENDAMOS

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 Rádio e política: do microfone ao palanque, radialista político

Rádio e política: dos microfones ao palanque - os radialistas políticos em Fortaleza (1986/92)
Márcia Vital Nunes
Formato 11,5x20cm, 378 páginas
ISBN 85-7419-156-6

Ao analisar a relação dos radialistas com a política, a autora mostra como radialistas com grande audiência se candidatam a cargos públicos e são eleitos. Destrincha como ocorre a delegação de poder a um radialista, que ingressa no rádio na condição de comunicador, envolve-se com o ouvinte e seus problemas; torna-se, então, um porta-voz popular até angariar o status de "delegado do ouvinte", condição transformada, finalmente, para "delegado de eleitor".

UMA BOA LEITURA

pior das ditaduras



ditaduradamidia

Acabo de receber por email a divulgação do lançamento do livro “A ditadura da mídia”, de Altamiro Borges.

Com isso teremos mais uma importante ferramenta para conhecermos o funcionamento das corporações de mídia e, a partir daí, compreender a necessidade imperiosa de que elas sejam destruídas. Em seu lugar devem ser construídos meios de comunicação social, nada além do que reza nossa Constituição de 1988.

A ditadura da mídia é a pior entre todas as formas de autoritarismo porque é covarde. Vale-se do monopólio da emissão de palavras e imagens para impor a exploração de um povo.

Combater a ditadura da mídia é lutar por libertação. Vencê-la é livrar o país do imperialismo e de seus lacaios.

Imperialismo, essa palavra sonegada pela ditadura da mídia.

Imperialismo, quem mais se interessa pelo pré-sal e demais riquezas nacionais. Por imperialismo compreenda-se o governo estadunidense, empresas multinacionais, a burguesia local e a direita partidária. Além, é claro, da ditadura da mídia.

Essa que mais dia menos dia vai ser completamente destruída, uma consequencia natural de sua perda de credibilidade e poder de influência, como prevê o autor: “Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais”.

Seguem abaixo as informações sobre o livro:

***

Lançado o livro “”A ditadura da mídia””

A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital”.

Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.

No caso do Brasil, a mídia controlada por meia-dúzia de famílias também esbanja poder, mas dá vários sinais de fragilidade. Na acirrada disputa sucessória de 2006, o bombardeio midiático não conseguiu induzir o povo ao retrocesso político. Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais. O governo Lula, com todas as suas vacilações, adota medidas para se contrapor à ditadura midiática, como a criação da TV Brasil e a convocação da primeira Conferência Nacional de Comunicação.

Este quadro, com seus paradoxos, coloca em novo patamar a luta pela democratização da mídia e pelo fortalecimento de meios alternativos, contra-hegemônicos, de informação. Este desafio se tornou estratégico. Sem enfrentar a ditadura midiática não haverá avanços na democracia, nas lutas dos trabalhadores por uma vida mais digna, na batalha histórica pela superação da barbárie capitalista e nem mesmo na construção do socialismo. Aos poucos, os partidos de esquerda e os movimentos sociais percebem que esta luta estratégica exige o reforço dos veículos alternativos, a denúncia da mídia burguesa e uma plataforma pela efetiva democratização da comunicação.

O livro A ditadura da mídia tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele reúne cinco capítulos:

1- Poder mundial a serviço do capital e das guerras;

2- A mídia na berlinda na América Latina rebelde;

3- Concentração sui generis e os donos da mídia no Brasil;

4- De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa;

5- Outra mídia é urgente: as brechas da democratização.