domingo, 28 de fevereiro de 2010

reunião de radialistas

27 de fevereiro de 2010 às 19:37

Radialistas se reunem em Sobral

Por Nonato Albuquerque
Segunda feira começa em Sobral, o I Curso de Aperfeiçoamento em Radialismo Profissional. A professora Adísia Sá faz a palestra de abertura. Eu fui convidado para a de encerramento.
Organizado pelo Jander Magalhães, em consonância com a delegacia regional de Sobral do Sindicato dos Radialistas e Publicitários do Estado do CE e a Prefeitura, o curso visa capacitar os profissionais do rádio no sentido de que se possa ter a dimensão exata da responsablidade do fazer rádio
A programação do curso abrange temas da mais alta pertinência dirigidos aos profissionais sindicalizados, como técnicas fonoaudiológicas, a comunicação com negócio e aprofundamento em questões como reforma ortográfica e processo eleitoral.
“Nossa idéia é oferecer ao profissional do rádio condições técnicas para o homem de rádio, bem como servir de aporte para o um maior profissionalismo da categoria” informa Barroso Filho, Delegado Regional de Sobral, responsável pelo projeto inédito no Ceará, que conta também como articulação e parceria do radialista Jânder Magalhães.        
Para sua realização, o curso tem o apoio do Prefeito Leônidas Cristino, que também é radialista sindicalizado, através da Secretária da Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Dra. Luiza Barreto, que colaborou na montagem da programação do conteúdo.
As aulas devem ocorrer entre os dias 1º/02 e 06/02/2010, sendo que no último dia, as atividades deverão acontecer no Teatro São João, com uma solenidade de entrega dos certificados.
Na oportunidade, haverá a instituição da comenda Fernando Sólon – Amigo do Rádio, onde serão homenageadas cinco personalidades com serviço prestado a radiofonia cearense”.

Fonte: Blog da Janga - gentedemidia.blogspot.com

Veja este texto sobre analfabetismo

Analfabeto

28/2/2010
Sem dúvida, é o analfabeto o grande responsável pelo descalabro do nosso desenvolvimento econômico e social, e com mais exclusividade o semianalfabeto, porque este dá mais segurança aos compradores de votos, já que dificilmente sufragam com erro número daquele que o subornar. Aqui, está a razão por que o nosso Congresso nem sempre atua com completa independência. Se assim não fosse, essa onda de corrupção galopante e de crimes hediondos que tanto atormentam a nossa sociedade, já teria tido um fim. Por isso mesmo, entendem muitos dos eleitos que são os donos dos cargos que ocupam. Infelizmente, no nosso País, a destinação de dinheiro de empresas para campanhas eleitorais não tem o fim de ser estritamente para gastos de propaganda, de transportes dos candidatos e despesas de hospedagem. E sim de compra de votos. O certo seria o dinheiro ser entregue à justiça eleitoral para fazer a distribuição proporcionalmente entre os candidatos de classe média e pobres. O nosso atraso é uma consequência lógica desses 70% de analfabetos. São eles, na maioria, preguiçosos, posto que não empreenderam o menor esforço para aprender a ler e a escrever tal como fizemos. Por isso, tudo o que produzem é sempre de má produção e qualidade. Não criam nada para melhorar a sua própria condição de vida. Fogem da sentença divina, ou seja: "comerás o pão com o suor do teu rosto." Na realidade, não são todos desse quilate, mas sim uma boa parte. No Brasil, pode mudar governo e sair governo, a ladainha é a mesma, ou mais precisamente, pouco cresce. Querem vê-lo agigantar-se? Acabem com essa grande massa de manobra que é constituída de analfabetos e semianalfabetos. Não podemos negar a grande inteligência do nosso gestor maior, Presidente Lula, mas também não vamos ofuscar a verdade que, na administração petista está havendo certo desenvolvimento econômico, enquanto isso, estamos com um índice de corrupção dos mais elevados e de insegurança quase que completa. Essas máculas têm causa numa única matriz: a impunidade que, por sua vez, nasceu e continua crescendo, motivada por um sistema penal obsoleto.

Edgar Carlos de Amorim - Escritor
Publicado no Jornal Diário do Nordeste

UM BLOG DAS ONDAS CURTAS DO RÁDIO

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O RÁDIO E OS "PNC"

Um determinado radialista de um grande emissora proferiu o seguinte comentário sobre a polêmica de instalação do estaleiro na praia do Titanzinho:

   " toda vida que vem uma obra que vai gerar emprega os PNC vem para atrapalhar..."

Tem gente que acha lindo, mas seguramente rádio não é para isso...
Não somos puritanos apenas sabemos que no rádio deve haver principalmente respeito...
Você sabe o que significa PNC...????????????????????????????????????????????????????

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CAMALEÕES DA MIDIA

Não podemos entender como se muda tanto de opinião na mídia radiofônica cearense. Quais os reais motivos de radialistas mudarem seus pontos de vista de maneira tão rápida?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

UMA REFLEXÃO SOBRE RÁDIO E FÉ

O ouvido atrofiado dos criativos

20/02/10
A Igreja Universal do Reino de Deus costuma pedir aos ouvintes de suas emissoras que coloquem as mãos sobre os receptores para receber a benção pelo rádio. Pode parecer ridículo, mas, para o público a que se destina o pedido, funciona. O “fundamentalismo eletrônico” sabe tirar partido do extraordinário poder de persuasão e mobilização deste mídia, num nível comparável ao uso que dele fez Goebbels, na Alemanha, durante o nazismo. Num outro extremo, os criativos de nossas agências de publicidade tratam o rádio com desleixo e preguiça. E não aproveitam nada de seu potencial.
“Spots” como o da transferência de chamadas Telecel, em que o ex-marido era atendido pelo advogado da mulher a lhe cobrar pensão, ou o mais recente da Xerox, que nos faz imaginar o empregado do escritório com a cabeça dentro da máquina, são raridades criativas dignas de registro.
Noventa por cento dos comerciais de rádio trazem apenas uma voz, um texto insípido, uma música neutra aberta por um acorde mais forte para chamar a atenção, e a repetição por três vezes do nome do produto anunciado, para ser gravado na memória do ouvinte, como mandam os manuais. ɐmedíocre.
Não é difícil encontrar uma explicação para isso na própria estrutura da indústria publicitária. As duplas criativas das agências são formadas por um profissional especializado em imagem e outro em texto. Ninguém entende de som. Para quê? A produção para a TV e as revistas‚ mais cara, assim como a veiculação por estes meios, por isso interessa mais às empresas. E os próprios profissionais estão condicionados a ver seus nomes, suas carreiras e seus prêmios associados a filmes e páginas coloridas. Há mesmo anunciantes que raciocinam assim.
O mundo da publicidade gira em torno da imagem, mas, o do público consumidor, nem sempre. Pesquisas recentes realizadas em várias partes do mundo demonstram que há segmentos do público que são mais atingidos pelo rádio do que por qualquer outro meio. Não só os analfabetos do interior, como antigamente, mas também o público de maior poder aquisitivo dos centros urbanos, os trabalhadores e as donas de casa. Estes nem sempre têm tempo disponível para a televisão e para a leitura, mas se informam e se distraem pelo rádio. Charles Osgood, da “CBS News”, dos Estados Unidos, define bem este fenômeno: “Se não tivessem ainda inventado o rádio, ele seria inventado agora. E as pessoas diriam: que maravilha, é como a televisão, só que não se precisa olhar.”
Lamentavelmente, para alguns publicitários isso significa que basta suprimir as imagens de um comercial de TV para colocá-lo no rádio. Não é isso. O rádio abre maiores possibilidades criativas do que a TV porque não está  preso às amarras de tempo e de espaço do realismo. O que é inverossímil para os olhos é aceito pelo ouvido. Toda a fantasia é válida, e o rádio faz teatro num palco privilegiado que fica lá  dentro da cabeça do ouvinte. Faz também humor e poesia em ligação direta com o sistema nervoso do receptor; cria expectativa, comoção e êxtase com dois ou três tons de voz e os acordes que pega emprestado à linguagem musical. Isto tudo porque a audição é nosso sentido mais regressivo – ouvimos o mundo desde o útero da mãe – e também o mais instintivo: à noite, após apagar a luz, nosso sistema de alerta reage como o de um animal a qualquer ruído na casa.
A possibilidade de atingir parcelas de público bem definidas, pela segmentação da audiência; o poder de sugestão da comunicação sonora, altamente pessoal e emotiva; e a agilidade que permite construir campanhas sobre acontecimentos da atualidade, são características da publicidade do rádio que estão a ser desprezadas pelos criativos.
A responsabilidade por isso também cabe às emissoras. Desunidas e incapazes de “vender a imagem” de si próprias, viram sua participação no bolo publicitário cair de 24,3 para 8,9% em uma década. Ainda assim, uma parcela superior à mídia europeia. Mas em vez de darem o exemplo e elevarem o nível quando produzem seus próprios “spots”, elas também não investem nada nisso.
Aos ouvintes, resta mudar de estação ou distrair a atenção quando começam a desfilar tantos comerciais desinteressantes. Ou dar um grito horroroso, como aquele que ficou na memória deste inverno, de um anúncio de medicamento: “Eu quero a minha mãe!”
*O texto é uma versão abrasileirada feita pelo Editor, a partir do original veiculado no jornal Público de Lisboa, na década de 1990.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PROGRAMA RÁDIO DEBATE COM SENADORA PATRÍCIA SABOIA

22/02 - Senadora Patrícia Saboya é a convidada de hoje no Rádio Debate


Patrícia Saboya (PDT)
Patrícia Saboya (PDT)
O Rádio Debate desta segunda-feira (22) contará com a presença da senadora Patrícia Saboya, do PDT. O atual mandato da senadora tem dado atenção a temas voltados para a vida de crianças e adolescentes, sendo sua iniciativa mais visível a defesa da ampliação de quatro para seis meses da licença-maternidade.

Na área da educação, a senadora é autora do projeto para criação do Programa Nacional de Educação Infantil para a Expansão da Rede Física (PRONEI), que dispõe sobre financiamento para construir e equipar unidades de ensino infantil.

No programa de hoje, Patrícia deve esclarecer sobre a possibilidade de reeleição, depois que importantes lideranças do PDT passaram a defender que ela ingressasse novamente no pleito. O ministro Carlos Lupi, por exemplo, defendeu que o PDT cearense participe de uma chapa majoritária, com a presença de Patrícia concorrendo ao Senado.
O PROGRAMA ACONTECE NA RÁDIO FM UNIVERSITÁRIA 107,9 Mhzz

UMA REFLEXÃO SOBRE O RÁDIO CEARENSE

Vocês sabem por andam José Lisboa, Gledson Serafim, Jadir Jucá, Juarez Silveira, Martins Andrade, Oliveira Filho, Angélica Russo, Claudio Pinheiro? Estão fora do rádio devido a nova política que tem sido comum em nossas rádios desemprego e filiação a redes nacionais que acabam destruindo o radialismo local. Outra atitude covarde é o domínio das Igrejas que colocam no ar pessoas que nada tem a ver com o rádio. Uma pena que tudo esteja assim. Onde estão nossos radialistas, onde está nosso sindicato, onde está nosso povo? Cegos, Surdos e Mudos...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

veja e reflita

leia este texto

CONSULTÓRIO RADIOFÔNICO

21/2/2010
GERALDO DUARTE*

Estações de rádio, nos anos sessenta, mantinham programas diários de orientação sentimental. Dedicados ao público feminino, por vezes, atendiam ao masculino sensível. Horóscopos, psicografias, mapas astrológicos e respostas às consultas dos ouvintes iam ao ar. Estas últimas, comentadas com um pseudônimo da consulente. O responsável e apresentador identificava-se para o público com nome exótico e uma titulação importante. Professor Kardo Ali não sei quê, astrólogo Muzzafah de tal, dentre outros. As leituras e respostas das cartas com solicitações de aconselhamentos amorosos tomavam metade do horário. "Pergunta de Flor do Jardim América: casarei ainda este ano?" e, para tristeza da remetente, o prognóstico: "Não, Flor! Pela data de seu nascimento e da conjunção astral, não há indicação de matrimônio para você nos futuros cinco anos. Procure-me, para consulta particular, em meu escritório, quando a orientarei e reverterei os obstáculos de sua vida." Era fornecido endereço do catedrático das ciências ocultas. Audiência espetacular. Pessoas buscadoras do impossível formavam extensa fila no local indicado.

Um desses malabaristas cósmicos ficou conhecidíssimo em Fortaleza. Fotografia sua ilustrou a página policial do então "matutino mais querido da cidade". Naquela manhã, após apresentação em conhecida rádio da Praça José de Alencar, com voz impostada e contrista, anunciou: "Orvalho da Madrugada! Estudei minuciosamente sua longa missiva e não possuo notícia alvissareira para você. Sua desconfiança de que seu marido lhe trai é verdadeira. Não posso garantir ser com a pessoa que você citou, mesmo porque, ele é um verdadeiro Don Juan. Um galanteador de todas e de os momentos. Por seus filhos, seja paciente e conforme-se, pois você, desde que o conheceu, bem sabia de sua fama de mulherengo. Meu conselho: finja desconhecer, ore ao divino e salve seu casamento".

Dia seguinte, o marido pulador de cercas aguardou a saída do "professor ocultista" e, em frente à rádio, esbofeteou-o. Quebrou-lhe o nariz. E ambos, levados por uma camioneta da Rádio Patrulha, foram parar na presença do delegado Wanderley Girão.

Advogado, dicionarista
Publicado no Jornal Diário do Nordeste

RÁDIO E EDUCAÇÃO

PROGRAMAÇÃO VOLTA AO NORMAL

ATENÇÃO!

 AS RÁDIOS OPOVO, REDE CLUBE, GLOBO QUE ESTÃO AFILIADAS ÀS REDES DO SUL MARAVILHA TERÃO SUAS PROGRAMAÇÕES ALTERADAS DEVIDO AO FIM DO HORÁRIO DE VERÃO. NOSSA SUBMISSÃO CONTINUA...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

FASCÍNIO DO RÁDIO

EXCELENTE DESEMPENHO

Vale a pena registrar o excelente desempenho de Elvis Marlon nos últimos dias em que substitui o radialista Paulo Oliveira. Elvis Marlon é um profissional de grande competência e que merece ser melhor utilizado na  programação da verdinha.O radialista Elvis Marlon tem grande desenvoltura na condução do Programa e muito respeito ao ouvinte que é o seu diferencial.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

RETIRADO DO SITE CAROS OUVINTES

 A ERA DO RÁDIO

Em 1987, Woody Allen nos brindou com o filme “A Era do Rádio” (“Radio Days”, EUA), ambientado em Nova York, na década de 1940. Numa das cenas mais agradáveis, o rádio toca uma música de Carmem Miranda e a filha do casal a imita na dança, enquanto a dubla. O pai e outros parentes aparecem na porta e, sorrindo, passam a observá-la. Subitamente, quanto entra o coro do “Bando da Lua”, eles passam a dublá-lo, também. Aquele era um tempo em que o cinema tinha hora e lugar, mas o rádio era onipresente, preenchendo cada espaço do dia com sua programação.
Sua influência e credibilidade eram tão grandes, e davam tanta margem à imaginação dos ouvintes, que Orson Welles, sem querer, criou um dos maiores pânicos da história da mídia, quando seu “Teatro Mercúrio” apresentou “A Guerra dos Mundos”, de H. G. Wells, em 1938.
Gosto ver filmes antigos e eles são pródigos em imagens de pessoas em torno de rádios, ouvindo música, novelas, programas de auditório, noticiários… Devia ser incrível ouvir shows ao vivo, com astros como: Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Benny Goodman, Harry James, Duke Ellington e tantos outros monstros sagrados. Devia ser perturbador ouvir os pronunciamentos de Hitler. Devia ser um misto de amor e ódio ouvir a “Rosa de Tóquio”.
E foi assim, desde que a invenção de Marconi (ou seria do brasileiro padre Landell de Moura?) ganhou os ares; desde que a “Era do Rádio” teve início, nos EUA; e, no Brasil, desde que Roquete Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro: o rádio tornou-se um companheiro de todas as horas!
Nossos avós e pais conheceram os grandes momentos da Rádio Nacional: tremeram com a declaração de guerra ao “Eixo”; comemoraram o término do conflito; torceram pelo “Rei” e “Rainha do Rádio”; choraram em 1950; festejaram 1958; abriram o berreiro com as radionovelas mexicanas.
Eu mesmo cresci ouvindo rádio, nos anos de 1960, quando as emissoras tocavam músicas em vários idiomas: inglês, francês, italiano e espanhol. Ouvia: Aznavour, Brel, Bécaud, Morandi, Capri, Pavone, Beatles, Rolling Stones, Lopez, Montez… Isso ajudou muito no aprendizado de idiomas!
Já adolescente, ganhei um rádio portátil de minha avó materna e conquistei minha autonomia midiática!
As transmissões de jogos eram sagradas, mas o jornalismo não ficava atrás:
Eu começava às 22h00min, com o “Jornal de 30 minutos”, da Rádio Eldorado, de São Paulo, e terminava às 00h45min, com o jornal da Rádio Jornal do Brasil, do Rio. Eu era o adolescente mais bem informado da escola, ou seja, uma aberração!
Na França, onde fiz uma pós-graduação, o rádio era meu elo com o Brasil, pelas ondas curtas.
Hoje, é possível fazer tudo isso com TV a cabo e Internet, mas, mesmo assim, o rádio permanece como meio de comunicação ágil, com ênfase em jornalismo e prestação de serviços, com abordagens tão minuciosas que são quase como imagens. As transmissões digitais, aliás, colocarão esse meio de comunicação num novo patamar.
É certo que algumas emissoras, com suas programações repetitivas, alienantes e de qualidade duvidosa, fazem jus à ironia de um antigo programa humorístico de rádio, em que o apresentador de uma hipotética e patética emissora de “TV” anunciava: “[...] a única emissora de televisão em áudio! O som fica por nossa conta e a imagem fica por conta de sua imaginação inteligente e fertilizante.”. Mas, também não faltam aqueles que são capazes de entreter, informar e ser úteis de múltiplas outras maneiras, 24 horas por dia.
Assim, o rádio permanece com sua mágica, como se bebesse todos os dias água da fonte da juventude, pois nem ele nem os que falam por ele envelhecem aos “olhos” do ouvinte!
Por tudo isso, a era do rádio não terminou e nem vai terminar: Só vai mudar de “faixa” sempre que for preciso, para não perder a sintonia com a história!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

RÁDIO À SERVIÇO DA SUPOSTA RELIGIÃO...ATÉ QUANDO...

MÍDIA RADIOFÔNICA
Adeus, Atlântica
Por Paulo Rogério em 9/2/2010
A notícia se repete, só muda de lugar. Mas não deixa de surpreender, nem de entristecer.
A tendência chegou à Rádio Atlântica de Santos. A tradicional PRG-5 teve 100% de sua programação arrendada pela igreja Deus é Amor. Informações extra-oficiais dão conta de R$ 50 mil mensais para garantir 24 horas de mesmice. Agora, quem sintonizar o AM 590 ouvirá o mesmo pastor rouco gemendo quase o tempo todo ou dividindo espaço com um sujeito que fala espanhol.
Não bastasse o espaço jornalístico e de entretenimento que se perde, mais uma equipe esportiva da Baixada Santista precisará bater em outra porta se quiser continuar a existir. O pessoal do Esporte por Esporte, liderado por Armando Gomes, não pode ficar fora do rádio.
Falar em Rádio Atlântica, para este blogueiro, não é fácil. Foi lá que tudo começou profissionalmente, há 11 anos. Os primeiros contatos com o microfone foram antes, em meados de 1985, 1986 (sim, era moleque e apresentava programa ao vivo, influência do meu pai), mas depois de velho e com diploma nas mãos, tudo começou no AM 590, com o convite do saudoso amigo Fábio Luís. Lá, ao lado de nomes como Marcus Barreto e Washington Luiz, comecei a adquirir o que chamam de experiência. Pela Atlântica, fui setorista da Portuguesa Santista e estava iniciando a cobertura do Jabaquara quando surgiu a oportunidade de cobrir o Santos FC. Os primeiros treinos, os primeiros contatos com jogadores e treinadores de ponta e os primeiros jogos, tudo teve o intermédio da Atlântica. Entre idas e vindas, foram três passagens por lá, sempre com algumas histórias boas e outras, digamos, nem tanto assim.
Entregues às igrejasJá naquela época a coisa caminhava meio capenga para o rádio santista. Não era só a Atlântica, mas a conversa era a mesma. "O jogo é em São Paulo, temos que ir mesmo?", "Você não tem carro? Precisa de vale-transporte para ir ao treino?", "Precisa mesmo ligar a cobrar para passar as informações?" Em uma conversa com um antigo diretor, o mesmo propôs que eu saísse do treino e fosse para o estúdio, onde daria meu boletim sem precisar do telefone. O CT do Santos ficava do outro lado da cidade e eu teria um espaço de menos de 10 minutos, sem carro, para cumprir o trajeto. Inicialmente, ele não entendeu as razões da impossibilidade...
É triste, muito triste. Emissoras tradicionais de Santos, como as rádios Clube e Universal, já se perderam. Foram entregues às igrejas. A Rádio Cacique está nas mãos da Assembleia de Deus, mas ainda sobrevive. Tem a equipe de esportes comandada por Paulo Alberto e alguns programas não-religiosos. No AM da Baixada Santista restam apenas Cultura e Guarujá. A Cultura quase foi embora; acordou enquanto era tempo.
Antes que o futuro não exista...
Houve um tempo em que Santos parava diariamente, ao meio-dia. Era a hora do comentário de Ernani Franco, sabe onde? Na Rádio Atlântica. Houve um tempo em que a Baixada Santista tinha três, quatro, cinco emissoras transmitindo futebol. Todas com equipes grandes. Todas com gente muito capacitada. Pergunte hoje a quem fazia o rádio daquela época: todos têm casa própria, carro, deram uma boa educação aos filhos e vivem razoavelmente bem. E tudo foi construído pelo rádio.
Como filho, sobrinho e sobrinho-neto de locutores, não é fácil ver a história tomar esse rumo.
Nos grandes centros, a tendência é menor. Em São Paulo, grandes emissoras permanecem e crescem cada vez mais. Em Santos, está na hora de pegar essa receita. Tentar entender o por quê das coisas será perda de tempo. Voltar atrás é quase impossível. Seria melhor agir agora, antes que o futuro simplesmente não exista...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SITE DESATUALIZADO

Você já viu o site da Rádio Cidade AM tem notícias ainda de Março de 2009
Veja aí

atividade importante da FM ASSEMBLÉIA

Olha aí, que bacana! Um das grandes metas nossa é colocar a mídia rádio no lugar que de fato, lhe pertence.

Nós também, desde ontem, estamos veiculando mais uma campanha temática que tem como objetivo divulgar ajuda aos dependentes químicos.

Inovamos nesta campanha que tem na abertura, trecho da música Palavras repetidas de Gabriel Pensador e ao final, trecho da música Pais e filhos da Legião Urbana.

Nós estamos usando o mesmo mote do Pacto pela vida - drogas, um caminho para um triste fim, que será desenvolvido neste ano pelo Conselho de Altos Estudos e Estratégias da Assembleia Legislativa.
10 de fevereiro de 2010 08:07
Comentário postado no blog gente de mídia

sábado, 6 de fevereiro de 2010

ARTICULAÇÃO DE MOVIMENTOS PELA COMUNICAÇÃO

notícias de nosso rádio cearense

SEM VIAGRA
Completou 56 anos de rádio na última semana o também jornalista e escritor Narcélio Limaverde (FM Assembleia). Ao lado de Augusto Borges (Rádio Clube), é um dos poucos da velha guarda que resistem, pois nunca deixam de ser enxutos.


EXTRACAMPO
Bom não convidar nem para uma pelada o presidente do time do Ceará, Evandro Leitão, e o radialista Gomes Farias (AM 810). Os dois, segundo a crônica do ramo, estão brigando pesado no campo da política.

ORA, COSTA!
Mais um ex-vereador ocupa espaço no rádio local (Cidade AM) para mandar o sarrafo na gestão da prefeita: Ageu Costa.

nota: Coluna do Abidoral - Jornal O POVO

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

LEIA E REFLITA


BIG BROTHER BRASIL
 Autor: Antonio Barreto,
 Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
 residente em Salvador.

 Curtir
o Pedro Bial
 E sentir tanta alegria
 É sinal de que você
 O mau-gosto aprecia
 Dá valor ao que é banal
 É preguiçoso mental
 E adora baixaria.

 Há muito tempo não vejo
 Um programa tão ‘fuleiro’
 Produzido pela Globo
 Visando Ibope e dinheiro
 Que além de alienar
 Vai por certo atrofiar
 A mente do brasileiro.

 Me refiro ao brasileiro
 Que está em formação
 E precisa evoluir
 Através da Educação
 Mas se torna um refém
 Iletrado, ‘zé-ninguém’
 Um escravo da ilusão.

 Em frente à televisão
 Lá está toda a família
 Longe da realidade
 Onde a bobagem fervilha
 Não sabendo essa gente
 Desprovida e inocente
 Desta enorme ‘armadilha’.



 Cuidado, Pedro Bial
 Chega de esculhambação
 Respeite o trabalhador
 Dessa sofrida Nação
 Deixe de chamar de heróis
 Essas girls e esses boys
 Que têm cara de bundão.

 O seu pai e a sua mãe,
 Querido Pedro Bial,
 São verdadeiros heróis
 E merecem nosso aval
 Pois tiveram que lutar
 Pra manter e te educar
 Com esforço especial.

 Muitos já se sentem mal
 Com seu discurso vazio.
 Pessoas inteligentes
 Se enchem de calafrio
 Porque quando você fala
 A sua palavra é bala
 A ferir o nosso brio.

 Um país como Brasil
 Carente de educação
 Precisa de gente grande
 Para dar boa lição
 Mas você na rede Globo
 Faz esse papel de bobo
 Enganando a Nação.

 Respeite, Pedro Bienal
 Nosso povo brasileiro
 Que acorda de madrugada
 E trabalha o dia inteiro
 Dar muito duro, anda rouco
 Paga impostos, ganha pouco:
 Povo HERÓI, povo guerreiro.

 Enquanto a sociedade
 Neste momento atual
 Se preocupa com a crise
 Econômica e social
 Você precisa entender
 Que queremos aprender
 Algo sério – não banal.


 Esse programa da Globo
 Vem nos mostrar sem engano
 Que tudo que ali ocorre
 Parece um zoológico humano
 Onde impera a esperteza
 A malandragem, a baixeza:
 Um cenário sub-humano.

 A moral e a inteligência
 Não são mais valorizadas.
 Os “heróis” protagonizam
 Um mundo de palhaçadas
 Sem critério e sem ética
 Em que vaidade e estética
 São muito mais que louvadas.

 Não se vê força poética
 Nem projeto educativo.
 Um mar de vulgaridade
 Já tornou-se imperativo.
 O que se vê realmente
 É um programa deprimente
 Sem nenhum objetivo.

 Talvez haja objetivo
 “professor”, Pedro Bial
 O que vocês tão querendo
 É injetar o banal
 Deseducando o Brasil
 Nesse Big Brother vil
 De lavagem cerebral.

 Isso é um desserviço
 Mal exemplo à juventude
 Que precisa de esperança
 Educação e atitude
 Porém a mediocridade
 Unida à banalidade
 Faz com que ninguém estude.

 É grande o constrangimento
 De pessoas confinadas
 Num espaço luxuoso
 Curtindo todas baladas:
 Corpos “belos” na piscina
 A gastar adrenalina:
 Nesse mar de palhaçadas.

 Se a intenção da Globo
 É de nos “emburrecer”
 Deixando o povo demente
 Refém do seu poder:
 Pois saiba que a exceção
 (Amantes da educação)
 Vai contestar a valer.

 A você, Pedro Bial
 Um mercador da ilusão
 Junto a poderosa Globo
 Que conduz nossa Nação
 Eu lhe peço esse favor:
 Reflita no seu labor
 E escute seu coração.

 E vocês caros irmãos
 Que estão nessa cegueira
 Não façam mais ligações
 Apoiando essa besteira.
 Não deem sua grana à Globo
 Isso é papel de bobo:
 Fujam dessa baboseira.

 E quando chegar ao fim
 Desse Big Brother vil
 Que em nada contribui
 Para o povo varonil
 Ninguém vai sentir saudade:
 Quem lucra é a sociedade
 Do nosso querido Brasil.

 E saiba, caro leitor
 Que nós somos os culpados
 Porque sai do nosso bolso
 Esses milhões desejados
 Que são ligações diárias
 Bastante desnecessárias
 Pra esses desocupados.

 A loja do BBB
 Vendendo só porcaria
 Enganando muita gente
 Que logo se contagia
 Com tanta futilidade
 Um mar de vulgaridade
 Que nunca terá valia.

 Chega de vulgaridade
 E apelo sexual.
 Não somos só futebol,
 baixaria e carnaval.
 Queremos Educação
 E também evolução
 No mundo espiritual..

 Cadê a cidadania
 Dos nossos educadores
 Dos alunos, dos políticos
 Poetas, trabalhadores?
 Seremos sempre enganados
 e vamos ficar calados
 diante de enganadores?

 Barreto termina assim
 Alertando ao Bial:
 Reveja logo esse equívoco
 Reaja à força do mal…
 Eleve o seu coração
 Tomando uma decisão
 Ou então: siga, animal…

 FIM

 Salvador, 16 de janeiro de 2010.