quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

QUAL O FUTURO DO NOSSO QUERIDO RÁDIO?

MÍDIA RADIOFÔNICA
Interatividade, o futuro do rádio
Por Francisco Djacyr S. de Souza em 1/2/2011
É importante que os que fazem o meio rádio procurem diversificar seus programas e investir firmemente na interatividade, pois os ouvintes, em sua grande maioria, têm muito a dizer sobre a vida política, econômica e social da comunidade, podendo dar grandes contribuições ao desenvolvimento do rádio como um todo e fazer com que muitos programas possam ganhar grande sucesso em termos de audiência e procura. Se bem orientado, o ouvinte pode dar informações valiosas e pautar o programa com informações, críticas e posicionamentos que contribuirão fortemente para a construção da cidadania. Em momentos em que o rádio se abre à participação do público ouvinte, geralmente os programas têm mais dinâmica e cumprem com a missão de mostrar a pluralidade de pensamentos de nosso povo.
Nesse sentido, é vital que as emissoras de rádio deem ao ouvinte oportunidades de dizer o que pensam e de falarem sobre os acontecimentos cotidianos de sua comunidade, o que fará com que os gestores possam se utilizar do rádio para compreender os pontos positivos e negativos de sua administração e tentar amenizar os problemas de nosso povo. A interatividade no rádio abre portas para o sucesso da programação e faz com que o rádio seja caixa de ressonância de nosso povo. É preciso abrir mais espaços nas programações para que o público ouvinte tenha oportunidade de se fazer presente na emissão comunicativa e faça com que o rádio cumpra seu papel cidadão, hoje tão necessário na vida moderna.
No mundo moderno, é preciso abrir espaços no rádio para ideias, pensamentos e concepções de todos os segmentos da sociedade, fazendo com que o prazer de ouvir rádio seja fomentado com participação, recados e discussões que podem fazer com que a comunicação radiofônica se torne mais ativa, mais forte nas ações e se torne um espaço de discussões sobre o que acontece na sociedade. O investimento na participação dos ouvintes pode dar ao rádio grande força para seu desenvolvimento e redenção.
Investir na participação popularÉ notório que quando o rádio se abre ao ouvinte há crescimento de audiência e melhoria da programação, pois os ouvintes de rádio são em geral pessoas conscientes de seu papel perante a sociedade e têm muito a dizer sobre a vida em seu local de vivência. Claro que esta participação tem de ser orientada para evitar excessos, mas deve ser incentivada em todos os sentidos. É tempo de abertura à participação popular em todos os segmentos da vida moderna, pois em uma sociedade democrática a participação popular é sempre um ingrediente para a construção de um mundo melhor. O rádio deve investir num processo de interatividade que certamente lhe trará sucesso, crescimento e credibilidade.
A participação popular no rádio fará com que sua credibilidade seja aumentada, lhe dará grande sucesso como elemento de discussão dos problemas da comunidade e funcionará como instrumento de reivindicações populares para os gestores públicos, que têm de manter sempre seus assessores em sintonia com programas de rádio para saber os dilemas e anseios de nossa sociedade. O rádio tem grande importância como instrumento de prestação de serviços através de informações sobre direitos do consumidor, notícias sobre o que se passa na comunidade e verificação de problemas imediatos em tempo real.
Durante períodos de grandes calamidades, o papel do rádio como informador e como veículo de constatação de problemas tem grande importância no processo de conhecimento da vida, seus problemas e dilemas. Investir em participação popular dará resultados para o rádio e fará com que sua credibilidade seja fomentada e as programações tenham maior sucesso fazendo com que haja crescimento em investimentos e apoio financeiro em termos de propaganda e parcerias. O rádio precisa investir na participação popular para seu crescimento, sua viabilidade econômica e, sobretudo, para seu fortalecimento e busca de novos públicos para o cumprimento fiel de sua missão e finalidades que sempre fizeram parte de sua história.