terça-feira, 30 de junho de 2009

RÁDIO DAS NAÇÕES UNIDAS


A ONU (Organização das Nações Unidas ) mantém um rádio chamada Rádio das Nações Unidas que trabalha com temas referente aos interesses das nações e sobre diversos assuntos referentes aos países e nações do Globo. É um site interessante e que prova o poder do amigo rádio.


DE QUE LADO ESTÁ NOSSA MÍDIA???


Luiz Gonzaga Motta

Contradição social e mídiapolítica


A comunicação social é um campo fértil para observar os enfrentamentos políticos que se processam incessantemente entre os diversos atores que compõem a sociedade brasileira. O caráter público da comunicação social mostra quem está representado, quem está excluído, qual a correlação de forças, como certos grupos consolidam seu poder e outros são sistematicamente excluídos da arena política pública.


A compreensão do jogo político que se processa continuamente na mídia não é fácil, entretanto. Há uma pluralidade de vozes e uma infinidade de interesses representados. Os atores variam desde os proprietários dos meios, os profissionais (jornalistas, produtores culturais, etc.), o governo nos seus diversos níveis, os partidos políticos e seus representantes, os anunciantes e os grupos hegemônicos (banqueiros, industriais, organizações patronais, etc.), cada um deles se relacionando com os outros através de diferentes graus de tensões.


A mídia é, por excelência, um lugar de mediação política e social, um espaço de encontros e desencontros, de alianças e composições. Pode revelar-se palco de negociações contraditórias entre forças antagônicas provisoriamente aliadas ou de embate de forças opostas em enfretamento aberto. Basta ler os jornais e revistas ou escutar ao noticiário das emissoras para observar essa contraditória convivência.


Essa diversidade não significa pluralidade, tampouco. Os vínculos comerciais e político-institucionais da mídia refletem o centralismo, a concentração da sociedade brasileira e a exclusão sistemática dos segmentos sociais desfavorecidos. A mídia é um produtor histórico de difusão mercantil dos produtos simbólicos cujos processos de produção e consumo estão marcados pela divisão estrutural da sociedade.


Apesar do desequilíbrio, a mídia não pode representar exclusivamente os interesses dominantes. Ela precisa legitimar-se como lugar de mediação e de circulação pública de conteúdos e precisa fazer constantemente concessões de ordem política. É justamente essa contradição que torna a mídia um campo de observação rica e fértil.


Nosso país segue a tendência mundial de concentração cruzada e de fusão da mídia: os proprietários de jornal também possuem emissoras de rádio, televisão e sites da rede. Em julho de 2002 a Net-Sky detinha 61% da televisão paga no país. E assim por diante.


Além disso, 45% dos proprietários de rádio são políticos, o que revela seu poder de barganha. Por exemplo, para conseguir cinco anos de mandato, o ex-presidente José Sarney concedeu 632 emissoras de rádio FM e 314 AM a políticos (70% da freqüência foi ocupada). Das 420 emissoras de TV existentes no país em 2002, 94 pertenciam a políticos. Dos vinte e sete governadores eleitos, 12 possuíam concessão de televisão.


A identificação dos dez maiores anunciantes de jornais em 2002 ajuda a revelar a proximidade entre a mídia e os negócios. O primeiro é Casa e Vídeo (92 milhões); os seguintes, pela ordem: Inpar (91 milhões); General Motors (86 milhões); Pão de Açúcar (82 milhões); Fiat (82 milhões); Gafisa (77 milhões); Kalunga (66 milhões); Ponto Frio (60 milhões); }Ford (53 milhões); Casa Bahia (51 milhões).


Apesar dos expressivos números, estabelecer uma correspondência imediata e direta entre mídia e poder político simplifica a questão, esconde as contradições, mascara as tensões e os conflitos. Há na mídia um constante enfrentamento entre os diversos segmentos da sociedade. Ainda que errática ou fugaz, é na mídia que os segmentos excluídos se expressam hoje as suas posições contra-hegemônicas.


Em grande medida os meios de comunicação expressam a cultura hegemônica de mercado, impregnam os imaginários e o conjunto da sociedade do modo de vida consumerista. Criam o conformismo, reduzem frequentemente a capacidade crítica da sociedade.


Mas, a mídia não é monolítica, precisa ceder para legitimar-se como um espaço público. Dependendo das circunstâncias, ela revela mais ou menos acentuadamente as posições antagônicas, os questionamentos sociais, os modos alternativos. As forças contra-hegemônicas percebem as brechas, fazem articulações, organizam-se para a mídia, conseguem ocupar espaços e expressar-se dependendo das conjunturas.


Recentemente as “margaridas”, mulheres dos Sem-Terra, fizeram uma marcha marqueteira em Brasília. Apesar de mulheres e excluídas, conseguiram ocupar as primeiras páginas, espaços de todos os telejornais e expressar suas reivindicações. A mídia não é, nem pode ser, um aliado automático do poder ou do mercado. Ela é ambivalente, não é nem poderia ser insensível ao jogo político, precisa fazer alianças e concessões.


Contraditoriamente, a mídia precisa abrir espaços e legitimar-se como lugar de fala universal. Precisa manter-se publicamente como guardiã das liberdades. Reivindica para si uma autonomia frente aos conflitos e não poucas vezes coloca-se na posição anti-hegemônica.


Há inúmeros exemplos em nossa história recente. Na medida em que a democracia brasileira avança, a mídia se vê obrigada a fazer maiores concessões. Historicamente, não poderia ser de outra forma. Até porque é na mídia que os grupos antagônicos se enfrentam hoje.


A midiapolítica ou a telepolítica é hoje um dado de realidade e todos os segmentos sociais já perceberam isso. É na mídia que se realiza o jogo político do poder. Não há um só sindicato, partido, organização não-governamental ou movimento social que não tenha percebido isso e se organizado para a mídia. Todos eles têm assessorias de comunicação profissionalizada, sites bem produzidos, estratégias de marketing, etc., com resultados surpreendentes.
Mal ou bem, todos lutam pela inclusão midiática. Existir politicamente é ganhar visibilidade na mídia. Ignorar isso é desconhecer a moderna disputa política. Todos os segmentos da sociedade se organizaram para “publicizar” suas posições e isso é tão ou mais importante hoje quanto ter representação nos parlamentos.


É na mídia que se define a atualidade e a agenda pública e as prioridades políticas. Que se conquista visibilidade, se legitimam os papéis e as autoridades “técnicas” e políticas, que se fiscaliza o poder e se exerce a crítica, que se canalizam as demandas e se realizam as campanhas, que se estabelecem os gostos e as preferências, que se desenvolve a vida.
Mal ou bem, todas as forças sociais se organizam para sensibilizar a mídia. O esforço recente da ANDI, que criou a figura do “jornalista amigo das crianças” e reverteu a pauta da mídia sobre os meninos de rua é exemplar. O trabalho performático da organização ambientalista Greenpeace é outro exemplo de abertura de espaço nas primeiras páginas e tempo no horário nobre. Sem contar o merchandizing social que várias entidades têm conseguido emplacar nas novelas das oito. Segundo a TV Globo, foram 132 mil inserções comerciais na sua programação em 2002 correspondendo a um valor comercial total de R$ 147 milhões.


Isso quer dizer que a mídia brasileira é democrática? Não, ela continua jogando no time vencedor. Mas, há demonstrações de que é possível, mesmo para grupos contra-hegemônicos, abrir e conquistar espaços nos meios de comunicação, apesar da luta ser dura. Com estratégias inteligentes, bem definidas e eficácia, é possível criar e ocupar espaços. A mídia é um campo de conflito de interesses e de enfrentamentos, não é um espaço monolítico.
Há uma nova geografia política em curso, desterritorializando os espaços políticos tradicionais como os partidos e o parlamento. A referencialidade política é cada vez mais midiática.


*Luiz Gonzaga Motta é jornalista, professor da UnB e coordenador do NEMP (Núcleo de Estudos de Mídia e Política).


www.unb.br/nemp

segunda-feira, 29 de junho de 2009

PESQUISA NO GENTE DE MÍDIA DÁ VANTAGENS AO RÁDIO - O RÁDIO CONTINUA IMPORTANTE




Ninguém vive sem tv, rádio, jornal e internet
É, ninguém passaria um dia sem jornal, rádio, tv e Internet. Pelo menos para os pesquisados pelo GENTE DE MÍDIA. E foram 93 pessoas que votaram, com os seguintes resultados: Jornal: 10 (10%); Rádio: 23 (24%); TV: 13 (13%); Internet: 11 (11%); Todos eles: 25 (26%); 11 por cento dizerram que não iam conseguir, o que representa 11%.

ELE VEM AÍ PEDIR VOTOS...


quarta-feira, 24 de junho de 2009 06:49
Estudante, Serra é presidente da UNE, exilado. 45 anos depois, governador, reprime estudantes
O “misterio” eleitoral chamado Serra. Em 1979, chegando do exilio (verdadeiro), José Serra foi logo “apadrinhado, patrocinado e protegido” por um grupo de empresarios.
(O exilio de Serra, nada a ver com o de FHC. Este, apenas para constar, uma especie de “marca fantasia”, como a Coca-Cola. Alguns conhecidos (o ex-presidente não tem amigos) estavam no Chile, FHC ia lá, conversar e se divertir. Não tinha projeto politico, em 1978, foi o unico “CASSADO” que “disputou” eleição).
Garante que foi PRESO, CASSADO e PERSEGUIDO, até generais importantes negavam os fatos. A não ser que tenha sido CASSADO por DECISÃO SECRETA, mas isso foi “marca registrada do Senado”, começando 20 anos depois do fim da ditadura.
pausa para explicar as aspas das palavras CASSADO e DISPUTOU. 1- Em 1978, FHC foi suplente de Franco Montoro, candidato a senador. Montoro se elegeu, FHC ficou esperando, em 1982 assumiu no Senado, Montoro foi governador.
2- nem discuto o fato de ter sido suplente, é do regime que favorece as castas, as cupulas, os aristocratas da politica. O que contesto e já desafiei o ex-presidente a provar é o seguinte: antes de 1982, e da “anistia ampla, geral e irrestrita”, NENHUM CASSADO disputou eleição. Como FHC conseguiu essa façanha (?) de ser ao mesmo tempo CASSADO e ELEGIVEL?
Também não DISPUTOU nada, foi apenas suplente. Depois, acreditando que não conquistaria outro mandato de senador, estava disposto a ser deputado federal. Só que caiu do céu um acordo com Lutfalla-Maluf, candidato a governador. Traiu seu candidato declarado (Ermirio de Moraes), depois de exigir dele que retirasse sua candidatura ao Senado de um de seus maiores amigos (de infancia), Ermirio cumpriu logo a exigencia.
Maluf se elegeu governador e FHC senador. Mas mesmo aí, nem imaginava ser candidato a presidente, quanto mais eleito. Deve tudo a Itamar. E a reeeleição, invenção, financiamento e consolidação de Sergio Motta. (Mas esses dois fatos ficam para serem examinados em outra oportunidade, o personagem principal de hoje é José Serra).
Secretario do governador Franco Montoro, José Serra traçou milagrosamente mas também apressadamente, seu futuro politico, logico, passando pela eleição. Foi então candidato a PREFEITO de São Paulo, nem apareceu na “pedra” ou no fotochart do Tribunal eleitoral.
Insistiu 4 anos depois, nova DERROTA, ainda mais decepcionante (para ele), satisfação e ato (de vontade) do cidadão-contribuinte-eleitor. Ligou-se então ao senhor Piva (que na epoca era pai do presidente da Fiesp), foi candidato ao Senado, e supreendentemente se elegeu. O “dinheiro vadio” opera milagres.
Era 1994, FHC também se elegia para surpresa de todos e dele mesmo. A reeeleição foi facilima, outro que aproveitava o “dinheiro vadio” acumulado pelo amigo (talvez o unico) Sergio Motta.
José Serra, chamado da tribuna do Senado de PILANTROPICO e não de FILANTROPICO, jamais respondeu ao senador Ornelas, da Bahia.
No governo FHC foi TUDO e não fez NADA. Ministro do PLANEJAMENTO e da SAUDE, só cuidou de si mesmo. Tão ambicioso e vaidoso quanto o “patrão” FHC, seria candidato a presidente em 2002, perdendo para Lula.
A “maquina” facilitou o futuro de Serra, mas não lhe deu (nem dará) a Presidencia da Republica, a não ser num acordo com Lula.
PS- O retrato e o perfil de Serra estão nessa contradição. Em 1964, era presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), foi para o exilio nessa condição.
PS2- Agora, governador, reprime com violencia os mesmos estudantes que como ele há 45 anos protestavam contra o que julgavam errado. Como CONFIAR e TER na Presidencia um homem que trata seu proprio passado dessa forma, tentando conquistar o futuro?

www.tribunadaimprensa.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

FALE SOBRE ISTO...

RUA IDELFONSO ALBANO - EM PLENA ALDEOTA

DJACYR DAS DAMAS


Vocês precisam conhecer a grandeza do ser humano que é o Djacy das Damas. Faz amigos no rádio e procura valorizar essas amizades. Temos provas de que sua ação é sempre fazer o bem. No rádio tem uma participação que sempre procura a amizade e a consideração. Homenageamos este ouvinte que tem muito valor e sabe o que é uma verdadeira amizade. Nossa homenagem a esse que merece ser respeitado e valorizado em sua participação no rádio.

sábado, 27 de junho de 2009

FESTA DE SEIS ANOS AOUVIR CEARÁ

MAZÉ DOURADO
NOSSO GRUPO

VALMIR SANTOS


ALMIRO MOREIRA



ISMAEL RABELO




UM SHOW DE ISMAEL RABELO





MAZÉ DO QUINTINO CUNHA, MARIA BARROS E TEREZINHA DE JESUS






MAZÉ DOURADO - CONVIDADA ESPECIAL







DECIO BRANDÃO E JANAÍNA







nosso grupo é demais.

Comemoramos seis anos com muita alegria e participação de todos. Agradecemos aos cantores CHICO COELHO, DÉCIO BRANDÃO, MAZÉ DOURADO, ISMAEL RABELO , MARIANA BRANDÃO, FÁTIMA MORAIS E JANAÍNA PELA BRILHANTE PARTICIPAÇÃO COM MUITA MÚSICA , ALEGRIA E UMA FORMA DE MOSTRAR NOSSA ALEGRIA PELO RÁDIO CIDADÃO.
ESTIVEMOS NO BAR E RESTAURANTE O ZOINHO - RUA JOSÉ FAÇANHA, 836 - BELA VISTA
AGRADECIMENTO ESPECIAL AO SENHOR JOSÉ AIRTON BRAZ DA ZARB CAR - RUA ÉRICO MOTA, 1075, PARQUELÂNDIA.

AOUVIR ESTÁ COMEMORANDO SEUS SEIS ANOS...


ESTAMOS COMPLETANDO SEIS ANOS

DE LUTA, AMOR E PAIXÃO

PELO RÁDIO NOSSO AMIGO

QUE PRECISA DE NOSSA OPINIÃO


O RÁDIO PRECISA DO OUVINTE

ASSIM COMO O OUVINTE DELE PRECISA

UMA COMUNICAÇÃO SEGURA E LIMPA

NA ALEGRIA QUE SE ORGANIZA


ESTAREMOS HOJE NA RUA JOSÉ FAÇANHA , 836 - BELA VISTA , UMA RUA ANTES DO CENTERBOX DA JOSÉ BASTOS. VENHA COMEMORAR CONOSCO

O TEATRO SOBRE O MUNDO DO RADIO -


A era do rádio
Espetáculo divertido e diferente com Raul Gasolla é destaque do fim de semana
O ator Raul Gazolla retorna ao teatro, dessa vez para a comédia “No ar”, na qual divide o palco com ator Marcos Vera (o “Frescatone” de "Zorra Total", da TV Globo). Trata-se de um espetáculo que deseja homenagear os programas de auditório que por tantos anos alegraram os lares brasileiros. Segundo Gazolla, a peça utiliza diferentes linguagens, desde o áudio, audiovisual, a interpretação, a internet, o teatro e uma dose enorme de humor.
”No ar” mostra o que foi sucesso nas rádios AM, como, por exemplo, "Plantão da Tupi" e "Sentinela da cidade", com um tempero das estações jornalísticas das rádios FM, como "CBN Noticias" e "Band News" e acrescenta ainda o humor ingênuo da "PRK30", programa de humor que fez sucesso no passado, e ainda arquivos da internet. Ou seja: uma mistura de sons e imagens com uma nova roupagem.Três locutores apresentadores se desdobram fazendo o que seria a rádio do futuro. Contam histórias, interagem com o público, mostram as últimas novidades engraçadas da web e fazem personagens hilários. A rádio novela "Fuego de la Paison", além de "Papo de macho", "Show de calouros", "Notícias bizarras", "Piadas infames", "Palavra amiga" e "Atire a primeira pedra" são alguns quadros do programa que permeiam o espetáculo.
“No Ar” é uma rádio feita ao vivo e em cores. Será usada a mais moderna tecnologia para levar ao espectador divertidos casos da dona-de-casa com a participação especial de Alexandra Richter, já gravada com antecedência especialmente para a peça. O público pode, inclusive, participar ligando para um número de telefone que será informado em cena, para que o espectador dê sua opinião, a mais sincera possível.
A direção é de Duda Ribeiro, um dos mais modernos estudiosos do humor brasileiro, com vasto currículo, podendo ser destacado pela sua direção em shows de Chico Anísio, um dos maiores mestres da comédia. A iluminação está a cargo de Paulinho Medeiros, com experiência indiscutível em seus trabalhos no teatro; a trilha sonora é de Cecelo Froni, do Estúdio Pardal, um dos maiores estúdios de som do país. A peça estará em cartaz nesse fim de semana no Teatro José de Alencar (3101-2506), sábado, às 19h e 21h, e domingo, às 20h. Ingresso: R$ 6
0.
jornal o Estado

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VEJA ESTE COMO É BOM PARA ESTIMULAR A CIDADANIA


Texto econtrado no blog fazendomedia a média que a midia faz. Nos faz refletir sobre a cidadania que antes de tudo ação.

UM TEXTO EQUILIBRADO SOBRE A QUESTÃO DO DIPLOMA DE JORNALISTA.


Pessimismo não adianta

Á primeira vista foi como se uma bomba tivesse caído sobre nossas cabeças: de todos os cantos do país as lamentações, as lamúrias, os protestos, os choros, as velas.“Não, não é possível. Acabaram com as escolas de Jornalismo. Adeus profissão.”
Notas correram de ponta a ponta do País, cada uma mais chorosa, cheia de dores e desalento.Houve até, infelizmente, quem alimentasse esse estado de coisas. Poucas vozes serenas e lúcidas saíram na Imprensa. O que vinha de todos os cantos era a mesma coisa: “vamos às ruas”.
Sim, vamos às ruas contar a história do Decreto Lei 972/69 e criar mecanismos de refazer o caminho esburacado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. Dizer que nunca o Decreto que regulamentava a profissão de jornalistas, mesmo em vigência, foi respeitado, não apenas pelas empresas jornalísticas, como pelas autoridades, que não o fizeram cumprir. Dizer que havia como que um conluio entre empresas e autoridades para desrespeitar o DL. Dizer inclusive que os Sindicatos, por mais que denunciassem o exercício ilegal da profissão – considerando o DL mencionado – nunca foram levados às últimas consequências .
Sindicatos, como o do Ceará, tornavam públicos os nomes daqueles que, sem a cobertura legal para a atividade, estavam nas redações: era a única forma de pressão considerada. Tão considerada que aqui no Ceará alguns daqueles que exerciam indevidamente a profissão, ingressaram nos cursos de Jornalismo e dali saíram com o seu diploma, instrumento legal para o exercício da profissão. Muitos desses jovens, hoje, ostentam com orgulho o seu diploma e, mais do que, agradecem ao sindicato a pressão exercida, sem a qual jamais se graduariam em nível superior.
Mas, se a luta isolada deu frutos, sem a cobertura das autoridades os passos seriam, como foram, curtos e limitados. O empresariado, repito, não considerava o DL 972/69.... as autoridades não o faziam cumprir... só os sindicatos lutavam por sua vigência.Agora não existe mais o Decreto Lei. Mas algo não desaparece, não morre: o respeito à luta histórica da categoria em busca da regulamentação e da formação em nível superior da profissão.
Os Sindicatos , juntos à Federação Nacional dos Jornalistas, continuam em defesa disto que beneficia, acima de tudo, a Imprensa brasileira ou seja, movimentando-a com mão de obra de qualidade, saída das escolas de Jornalismo. Não há mais tempo para improvisação. Não há mais tempo para criar “cursinhos” em redações: a Imprensa luta contra forças poderosas e que estão à sua espreita: rádio,televisão, Internet. Não será o número expressivo de jornais que engrandecerá e garantirá espaço à Imprensa e sim a qualidade de seu produto. E isto só será possível com escolas de alta qualificação formando os quadros necessários ao momento.
Adísia SáJornalista


DIRETORIA DO CEARÁ PISA NA BOLA ...


Os setoristas de futebol ligados ao Ceará estão chateados com algumas posições de sua diretoria de comunicação. A referida diretoria estaria cerceando a possibilidade de trabalho dos setoristas , proibindo os mesmos de obterem entrevista com os jogadores e com a Comissão Técnica. Não aceitamos este tipo de atitude e damos todo apoio aos repórteres esportivos que cobrem o Ceará. Pra quê tanta exigência? Falta o principal: JOGAR BOLA...

VOCÊ CONHECEU O REI DA VOZ - CHICO VIOLA NOME DADO POR CÉSAR LADEIRA



FRANCISCO de Moraes ALVES constituiu a maior e mais impressionante discografia da música popular brasileira em 78 rpm : 983 grav. Foi uma carreira que tomou impulso e só deixou de produzir sucessos quando o destino , na Via Dutra , surpreendeu-o , e a todo Brasil , num acidente rodoviário.

O compositor Francisco Alves deixou igualmente uma obra expressiva , que por si só lhe daria destaque no rol glorioso dos autores brasileiros. As melodias que fez para parceiros , notória e exclusivamente letristas , são mais uma prova de sua capacidade.


Francisco Alves

A inscrição ou não de parceiro no selo de um disco condizia com a divisão que se podia fazer dos direitos autorais , ainda pobres : papel ,disco ou teatro.Há dezenas de casos , ate princípios dos anos 30 , de parceiros não citados nos discos , principalmente letristas , que um entendimento mais restritivo nem considerava compositor musical.

Em carta de 15.10.1931 , enviada de Buenos Aires , onde se apresentava com Carmen Miranda e Mario Reis , Francisco Alves comunicava a Ismael Silva , seu amigo , parceiro e secretário , que "por enquanto nao tive tempo nem sequer de fazer um coro para um samba."

O Velho Chico


Ora , não fosse Francisco Alves compositor , não se abalaria , numa carta particular , a apresentar a Ismael Silva uma justificativa como essa : não estava compondo nem um coro (estribilho) para o parceiro completar no Rio de Janeiro , quando voltasse.Por conseguinte , na sua parceria com Ismael , depreende-se que costumava ir além dos coros , se bem que só com eles já pudesse ser acreditado como co-autor.Além disso , contou-me Almirante , Chico Alves fazia introduções , modificava melodias e versos , oferecia ideias , respaldado na sua autoridade de Rei da Voz , com experiência e bom-gosto musicais , com a vantagem de ainda tocar bem violão , o que sempre facilita no momento de compor.Era letrista banal , mas melodista inspirado.

No início de sua carreira , apenas para resguardar seus interesses comerciais , fez o que era usual : comprou , e pagou corretamente , alguns sambas e aceitou parcerias. É preciso atentar que muitos autores preferiam um ganho antecipado e fixo a esperar por uma venda duvidosa e quem podia atendê-los se resguardava de todas as formas .De todo modo , foi coisa de pouco peso na sua musicografia de quase 150 composições. Se isso deve ser considerado um pecado mortal , então a música popular brasileira não terá jamais um santo em seu altar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

RAUL GAZOLA E O RADIO


NA NOSSA FESTA DO DIA 27 ESTAREMOS SORTEANDO QUATRO INGRESSOS PARA O TEATRO JOSE DE ALENCAR.A era do rádio
Espetáculo divertido e diferente com Raul Gasolla é destaque do fim de semana
ATENÇÃO
A MISSA DE SÉTIMO DIA DO PAI DO RADIALISTA NONATO ALBUQUERQUE SERÁ AMANHÃ DIA 26 DE JUNHO AS 19:30 HORAS NA IGREJA DO PEQUENO GRANDE
MISSA DO SENHOR MANUEL MÁRIO BEZERRA
DIA 26 NA IGREJA DO PEQUENO GRANDE.- 19: 30 H

RÁDIOS ANTIGOS

É pura paixão conheça este site com modelos de rádios antigos.
COLEÇÃO DE RÁDIOS ANTIGOS

MUDANÇA DE LOCAL

ATENÇÃO O LOCAL DE NOSSA FESTA MUDOU
SERÁ NA RUA JOSÉ FAÇANHA - 836 -BELA VISTA
UMA RUA ANTES DO CENTERBOX DA AVENIDA JOSÉ BASTOS

SUGESTÃO DE LIVRO


A batalha da mídia’ reúne ensaios que discutem o papel da comunicação na luta pela hegemonia política e cultural na sociedade contemporânea. Além de analisar a influência da mídia na propagação dos valores do mercado e do consumismo, Dênis de Moraes analisa experiências que se propõem a democratizar os processos comunicacionais, seja através de políticas públicas inovadoras ou de formas colaborativas e participativas de difusão na Internet.


O livro é composto por quatro ensaios: "Imaginário social, hegemonia cultural e comunicação"; "Cultura tecnológica, inovação e mercantilização"; "Governos progressistas e políticas de comunicação na América Latina"; "Ativismo em rede: comunicação virtual e contra-hegemonia".



No principal ensaio, Dênis de Moraes revela como a ação do Estado, em vários países da América Latina, tem sido reorientada para tentar reverter uma das piores heranças do neoliberalismo: a concentração dos setores de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações nacionais e transnacionais.



Conforme aponta o autor, as novas políticas de comunicação de governos progressistas da região buscam viabilizar legislações antimonopólicas, apoiar meios alternativos e comunitários e estimular a produção audiovisual independente. Este amplo painel também avalia resistências e desafios postos aos governos que se dispõem a promover a diversidade e o pluralismo. Entre os países analisados estão Brasil, Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile.



Como ressalta Virginia Fontes no prefácio, ‘A batalha da mídia’ tem uma importância singular nestes tempos de crise global, na medida em que aponta o quanto ainda precisamos avançar em termos de alternativas contra-hegemônicas, "para um mundo no qual a informação, a comunicação e a cultura estejam plenamente socializados", ao mesmo tempo em que evidencia conquistas acumuladas nos últimos anos pelos setores populares no campo da comunicação, sobretudo na América Latina.



DÊNIS DE MORAES nasceu no Rio de Janeiro em 1954. É doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutor pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO), sediado em Buenos Aires, Argentina. É professor associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É autor e organizador de diversos livros, entre os quais Cultura mediática y poder mundial (Norma, 2006), Sociedade midiatizada (Mauad, 2006), Combates e utopias: os intelectuais num mundo em crise (Record, 2004), Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder (Record, 2003), O concreto e o virtual: mídia, cultura e tecnologia (DP&A, 2001), O planeta mídia: tendências da comunicação na era global (Letra Livre, 1998), Vianinha, cúmplice da paixão (Record, 2000), O velho Graça: uma biograf ia de Graciliano Ramos (José Olympio, 1992) e O rebelde do traço: a vida de Henfil (José Olympio, 1996).



Formato: 14 x 21cm


272 páginas


Preço: R$ 42,00


Contato:


Tel.: (21) 3717-2127




editorial@paoerosas.com.br

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

RETIREI DO BLOG RADIOPERIPATETICO.BLOGSPOT.COM


SOBRE O DIPLOMA DE JORNALISTA - MUITAS SÃO A DISCUSSÕES -LEIA ALGUMAS



Diploma
Nada mudou com a decisão do Supremo acerca da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o efetivo exercício profissional. Discordo com o que foi dito pela jornalista Regina Ribeiro à coluna do Ombudsman 21/6 e reitero que as empresas de comunicação local são familiares, caseiras. Eis que contratam seus apadrinhados, filhos, sobrinhos, netos, genros, etc...São a cara do Senado. Nada muda, pois o nível do nosso jornalismo, sinceramente, é pífio. Pífio, pois, a maioria, esmagadora, não possue tal, outrora cobiçado diploma de graduação em jornalismo. Caem de paraquedas nas redações aos montes e se autointitularam “jornalistas”.
WITALO RONNER C. SALES
Fortaleza-CE


Diploma de jornalismo


Com a abolição de obrigatoriedade do diploma, o jornalismo deixa de ser uma atividade de nível superior, passa a ser uma profissão de nível médio. A consequente desvalorização se refletirá na queda da remuneração salarial. Bom para os empregadores, mau para os empregados e ruim para os leitores, que passarão a receber um produto de pior qualidade. ROLDÃO SIMAS FILHO Brasília-DF

INTERATIVIDADE SEM RETORNO


A rádio CBN em suas propagandas diz que os ouvintes podem postar críticas ou sugestões em relação a sua programação. Você já tentou enviar algum e - mail para lá? Não tem respostas aliás, descobrimos que jornalista odeia e - mail. Mande um e - mail para o Jornal o Povo dou um prêmio para quem receber respostas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

CONVITE AOS OUVINTES - COISA NOSSA


FESTA AOUVIR - CEARÁ



ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO FAZ 6 ANOS E REALIZA PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO




Com o objetivo de comemorar seu aniversário de 6 anos a ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ – AOUVIR realiza no dia 27 de Junho de 2009 – sábado a partir das 9 horas na CASA DE JUVENAL GALENO sua festa comemorativa a um história de lutas pelo rádio e pela valorização do ouvinte. Haverá apresentações musicais e sorteio de ingressos para a Peça no ar com Raul Gazola. Haverá também apresentação de artistas da terra e a homenagem à cantora MAZÉ DOURADO.


Na ocasião será lançado o cordel NOSSO AMOR PELO RÁDIO que enaltece a história do rádio e a constatação do amor do ouvinte por um meio de comunicação que mesmo com tantos problemas ainda faz parte do cotidiano das pessoas.

você é nosso convidado ...compareça.....

TODOS ESTÃO REVOLTADOS, E PARECE QUE O GILMAR QUER DESREGULAMENTAR OUTRAS PROFISSÕES...

Diretório Acadêmico
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DIPLOMA DESNECESSÁRIO
Vou comprar meu nariz de palhaço

Por Flavia Arcanjo em 23/6/2009

Supremo Tribunal Federal derruba exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista. Para o Ministério Público Federal, o decreto-lei 972/69, que estabelecia as regras para exercício da profissão, é incompatível com a Constituição Federal de 1988, que garante a liberdade de expressão e de informação.

Entretanto, nos veículos existem seções destinadas para as cartas dos leitores. Nos artigos, os especialistas possuem espaço para escreverem textos pertinentes às suas áreas.

O cargo de jornalista deve ser ocupado por um profissional graduado. Qualificação técnica específica é necessária para o exercício da profissão. Somente com conhecimento é possível redigir textos rigidamente pautados por princípios como isenção, coesão, objetividade e ética.

Como um cidadão, formado até o ensino médio, irá redigir uma crônica sem possuir ciência de suas características básicas que a diferenciam de um artigo e de um ensaio?

Precisamos progredir. Exigir cada vez mais. Nivelar por cima. E não fazer apologia ao achismo. Jornalista precisa ter repertório. Estudar mais do qualquer outro profissional. Afinal ele não precisa dominar apenas a sua área. Mas também ter esclarecimento sobre política, esporte, lazer, cultura, artes, literatura, economia, ciência etc.

Graduação é fundamental para ser jornalista. É preciso diferenciar a liberdade de expressão e o exercício da profissão.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

VEJA COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DE NOSSOS BENS PATRIMONIAIS...


Em Fortaleza o abandono de monumentos públicos é eminente.

Poucos sabem o que representa a história destes prédios e o significado cultural destes. O rádio deveria fazer uma campanha de reconhecimento e valorização destes elementos para o bem da cidade e para uma resignificação da cultura e sua importância para o povo. Os programas de rádio deveriam resgatar e discutir a história da cidade e envolver culturalmente os ouvintes.

IBOPE E RÁDIO

Retiramos este texto de um blog chamado RNRADIOS.BLOGSPOT.COM
Achamos que pode ser feita uma reflexão sobre o papel do IBOPE em relação ao rádio
Veja o texto:


Rádio: O Ibope trabalha assim
Coleta de dados e controle de qualidade
As informações colhidas nas entrevistas, armazenadas instantaneamente em computadores de mão, passam por um processo automático de verificação e são transmitidas para o sistema de produção de dados, o que diminui a possibilidade de erros em seu registro.
Para a correta abordagem e aplicação dos questionários, os pesquisadores do IBOPE recebem treinamento específico para a realização das entrevistas. Na etapa de produção de dados é realizada uma nova checagem das informações antes da formatação e disponibilização dos dados no software de análise.
Amostra
A amostra da pesquisa é composta por pessoas com 10 anos ou mais. A distribuição geográfica das entrevistas da amostra é definida com base na divisão censitária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e por meio de estudos probabilísticos de composição da amostra com base na representatividade da população e no tamanho da população pesquisada.
A montagem da amostra obedece a critérios estatísticos no que se refere a sexo, ocupação, idade e zona geográfica.
As pesquisas de Internet, TV por Assinatura e Telefonia são realizadas em determinados períodos com o mesmo entrevistado, logo após a entrevista a respeito da audiência de Rádio e leitura de Jornal.
Como é realizada a medição de audiência de Rádio?
O IBOPE pesquisa continuamente as nove principais capitais brasileiras. Cinqüenta outros importantes mercados são estudados de duas a quatro vezes por ano. A pesquisa é feita através de amostras móveis, utilizando a metodologia Recall (ou Retrospectiva) para registrar o comportamento de cada indivíduo nos dois dias anteriores à entrevista. Cada entrevistado responde quais emissoras ouviu, em quais horários, por quanto tempo e em quais locais.Além da audiência de rádio, são registradas informações pessoais sobre o entrevistado (sexo, idade, escolaridade, onde mora, posse de bens para classificação econômica), para análises em públicos específicos (targets) e zonas geográficas.As informações são registradas em hand-held (computador de mão), que substituíram os questionários em papel. Todos os dados das entrevistas ficam registrados em computadores de mão, possibilitando a crítica automática e a transmissão direta das informações para o sistema de produção de dados.
O IBOPE mede a audiência de Rádio em todo o Brasil?
O IBOPE pesquisa continuamente as nove principais capitais brasileiras: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Porto Alegre, Grande Curitiba, Grande Salvador, Grande Recife, Grande Fortaleza, Distrito Federal e Grande Belo Horizonte. Cinqüenta outros importantes mercados são estudados de duas a quatro vezes por ano.
Em São Paulo, são feitas 240 entrevistas por dia. Confira a seguir as amostras para cada mercado pesquisado.
Região
Entrevista por dia
Entrevista por trimestre
Grande São Paulo
240
21.600
Grande Rio de Janeiro
200
18.200
Grande Curitiba
100
9.100
Grande Porto Alegre
100
9.100
Grande Belo Horizonte
100
9.100
Grande Distrito Federal
100
9.100
Grande Recife
100
9.100
Grande Salvador
100
9.100
Grande Fortaleza
100
9.100
IBOPE mede apenas a audiência domiciliar de Rádio?
Na aferição da audiência, o entrevistado responde sobre o consumo de Rádio nas últimas 48 horas, independente do lugar em que esteve exposto ao meio, informando quais emissoras ouviu, em quais horários, por quanto tempo e em quais locais.
fonte: Ibope.
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Sinceramente dizer que dada emissora possue 35% segundo instituto X, não quer dizer nada, você continua sem saber qual o perfil do seu público e quanto eles são (numericamente), o Ibope é muito mais objetivo neste sentido.
Ibope é caro, pois é mais confiável, é muito menos sujeito a acordinhos.
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Domingo, 31 de Maio de 2009

Informe publicitário: Anúncio das subsedes da copa 2014 na 98FM
A 98FM estará a partir das 15 horas analisando as possibilidades da escolha da cidade com profissionais da área, além de sentir o clima das ruas de Natal antes e depois das informações de Nassau nas Bahamas local onde a Fifa fará o anúncio oficial. No Tocando a bola especial deste domingo Felinto Rodrigues, Ed Oliveira, Jorge Aldir , convidados no estúdios e a voz das ruas. Informações : http://www.radio98.fm.br/
Postado por ricardo às 06:14 0 comentários
Sexta-feira, 29 de Maio de 2009

Segundo Ancelmo Góis (O Globo ) já temos às 12 cidades onde serão os jogos da Copa de 2014, que a Fifa anuncia no domingo, em Nassau, nas Bahamas. São elas:Rio de JaneiroSão PauloBelo HorizontePorto AlegreCuritibaBrasíliaCuiabáManausFortalezaSalvadorRecifeNatalNatal levou a última vaga, derrubando Florianópolis, por razões políticas e logísticas.Fonte: Alcemo Góis (O Globo)O rádio vai se fazer muuuuito presente neste evento, o ensaio das novas tecnologias já irão começar bem antes de 2014.
Postado por ricardo às 15:29 0 comentários
Segunda-feira, 25 de Maio de 2009

O poder que emana do Rádio I: Mecânica populacional do Rádio
Natal é uma cidade que tem espasmos de pesquisas de audiência e quando estas acontecem, métodos de pesquisas eleitorais são aplicados o que é muito equivocado, então vamos buscar proporções válidas em uma cidade com população equivalente e da mesma cultura regional que utiliza IBOPE. Vamos a um comparativo com a vizinha cidade João PessoaDados concretos:Região de João Pessoa /PB Município: João Pessoa População (2008) : 693.082PIB JP em mil R$ (2006) : 5.966.595População da região metropolitana de João Pessoa : 1.077.944PIB RMJP em mil R$ (2006) : 9.282.764-------------------Região de Natal/RNMunicípio: Natal População (2008) : 774.230PIB NT em mil R$ (2006) : 7.508.466População da região metropolitana de Natal : 1.255.409PIB RMNT em mil R$ (2006) : 10.659.135A população de Natal é 12% superior de João PessoaEntre regiões metropolitanas a RMN é superior em população a RMJP em 16,5%A emissora mais potente em João Pessoa possui transmissor de 10KwA emissora mais potente em Natal possui transmissor de 20KwLevando em conta que além da região metropolitana muitas das cidades a média distância, compõem fatia importante de audiência das emissoras da capital, devemos ter uma expressiva expansão de cobertura da população deduzida.Nas geográficas dessas capitais o raio de boa captação de uma emissora 10Kw chegar a mais de 90 km e de uma 20Kw a 160km em receptores médio porte (microsystem /4 em 1/autorádios)FM´s na Região de Natal com mais de 3kW de potência: 11FM´s na região de João Pessoa com mais de 3KW de potência: 13Em João Pessoa temos emissoras com índices entre 20mil a 30 mil ouvintes por minuto, levantamento apenas da capital, considerando a região metropolitana e cidades a média distância estes valores se elevam em médias entre 26 mil a 39mil ouvintes por minuto.Transpondo as médias para a região de Natal utilizaremos o fator 1,165 (+ 16,5%)Então temos médias corrigidas de 30,3 mil a 45,4 mil ouvintes por minuto para nossa capital potiguarEntão caso você esteja anunciando uma única inserção por R$ 40,00 e sua população ouvinte naquele instante seja de 40.000 mil pessoas , você gastou 0,001 (um milésimo de real por pessoa !!! Nossa como rádio é barato não é)
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Quarta-feira, 20 de Maio de 2009

O poder do som!
Mude o ponto de vista que você tinha sobre esta cena.
Postado por ricardo às 19:32 1 comentários
Segunda-feira, 18 de Maio de 2009

Rádio Convergência
TV em celulares não é coisa mais difícil do mundo, mas uma boa captação ainda é um desafio enquanto digitalização não chega, e mesmo chegando, o processo de penetração na população é extremamente lento, aí quando a TV se aproxima da portabilidade, o rádio leva suas vantagens, a possibilidade de captação melhor que TV é quase certa.
Então um dos fatores apontados como provocante da imensa audiência de rua que as emissoras de rádio possuem, a portabilidade, continua firme e forte, e se fez ainda mais forte para as FM´s já que muitos fabricantes nem pensam em adicionar a Faixa AM em celulares.
O heroísmo entre as AM´s é persistente, porque muitos estão deixando de levar “radinhos” para o estádio ,pelo simples fato que o celular é pequeno e teria que ir de qualquer forma ao passeio do domingo a tarde, ou da quarta a noite, então qual era a necessidade de levar dois receptores ?
A internet, essa é um mistério ainda, o quanto de retorno se tem com a audiência on-line? Uma coisa tem que ser observada de perto, a audiência via internet em sua maioria é composta de pessoas que estão dentro do alcance da captação das emissoras, boa parte desta audiência é composta por pessoas que apenas não tem um receptor ao alcance e tornam o computador um meio prático para ouvir sua emissora local favorita usando a rede alcance mundial para captar uma rádio que talvez esteja a poucas quadras dali, pelos menos nas capitais praticamente qualquer ambiente de trabalho conta com um computador e este com internet, não é difícil abrir o site daquela determinada emissora e torna o som ambiente mais agradável em escritórios, lan houses, casa, comércio em geral, a Internet chegou a todos os lugares imagináveis e permanecer por longos períodos nesta sintonia virtual é mais algo mais comum do que muitos imaginam até então.
Postado por ricardo às 15:23 2 comentários
Segunda-feira, 11 de Maio de 2009

O Darwinismo acelerado vem aí!
Enquanto muitas emissoras terão que continuar trafegando com caminhões de equipamentos para ter certo nível de qualidade nas suas externas e internas, outras utilizarão material humano, criatividade,tecnologia de ponta e compactas para dominar com mais qualidade o mundo de tráfego de áudio para FM.A avaliação e escolha da tecnologia correta a ser adotada levando em conta custo/benefício ( e necessidade prática) é algo que foge de apostilas , check list de transmissão ou qualquer outra coisa que tente prever as situações que envolvam o “novo no rádio”, o acerto na busca pela tecnologia correta pode depender muito mais dos múltiplos conhecimentos e cruzamento das experiências de uma boa equipe técnica e artística do que uma busca no google , estamos praticamente numa era de generalistas especialistas.A inovação e a superação são coisas tão constantes e já antigas no rádio que não soa como surpreendente falar sobre grandes sacadas que ocorreram ao acaso em situações críticas de transmissão, mas o mundo mudou e tudo tende a ser mais feroz , ter como reagir e inovar rapidamente têm um valor bem maior hoje que anos atrás, ser copiado talvez seja uma questão de tempo, mas é algo que pode até ser evitado (ou muito adiado) , caso a tecnologia esteja aliada com uma habilidosa forma de domina-la.O desafio daqui pra frente é que o mundo oferece solução para tudo, mas é bom saber onde colocar os olhos (que país e a que preço) , no mundo de antenas é bom ser mais antenado ainda, numa era de crise os grandes investirão para atropelar mesmo, uma Darwinismo acelerado vem aí!
Postado por ricardo às 19:14 0 comentários
Sexta-feira, 8 de Maio de 2009

Streaming : vencendo as barreiras da demanda
Um novo sistema para servir on-line o áudio da 98 FM foi implantado nesta terça (05/05) e vai
satisfazer aos ouvintes ausentes do Rio Grande do Norte por maior que seja a demanda .
Ao longo do tempo com a popularização da internet certos hábitos vão nascendo, ouvir rádios pela Internet não é bem uma novidade, mas a audiência on-line tende a apresentar crescimento contínuo e prezar pela disponibilidade do áudio da emissora mais que uma visão de lucro imediato é uma visão de respeito a audiência.

O futebol que é paixão dos brasileiros (e os potiguares estão mais que incluídos) terá agora como atender a imensa demanda dos apaixonados pelo ABC e América, a primeira transmissão de uma partida com o sistema atual será hoje (08/05) então boa transmissão a todos!.

Link: http://www.radio98.fm.br/
Postado por ricardo às 15:42 0 comentários
Domingo, 3 de Maio de 2009

Pequenas emissoras ainda são vítimas de pseudo-equipamentos.
Quando uma emissora diz que seu som é 100% digital, a menos que você esteja ouvindo uma HD Rádio, o digital citado no máximo se refere aos equipamentos de operacionalização do estúdio, mas não se aplica a transmissão, a transmissão no Brasil é predominantemente analógica com raras experiências no campo digital no eixo Sul/Sudeste.
Mas na quase totalidade dos casos a citação não é de má fé, é feita por uma confusão de informações dentro das emissoras, principalmente as pequenas que não podem contar com especialistas em seus quadros fixos, citações do tipo “AM estéreo” também não podem ser levadas a sério, não no Brasil.
Outro fator de confusão é quando se adquire um equipamento cuja função não corresponde ao pedido.
Muitas emissoras pequenas do interior do estado ainda são vítimas de pseudo-equipamentos, como falsos geradores de estéreo que tinham a única função de “acender” o led indicador de estéreo nos receptores, mas não dividiam em nada os canais, certa vez fiz questão de acompanhar uma tentativa de enganação, o gerador estéreo foi oferecido e eu pedi um teste.
Após agregado o equipamento e acionado, o indicador de estéreo acendeu, daí então eu mesmo fui a mesa de som e retirei todo o som do canal direito mantendo o mesmo nível de volume do lado esquerdo, então fui conferir se o mesmo ocorria no receptor, mas o que ocorreu foi que no receptor o som baixou nos dois canais , não sendo eliminado no canal direito, apenas atenuado a mesma altura em que foi atenuado o esquerdo, que deveria se manter no mesmo volume, quando questionei por não ter ocorrido a divisão, o “técnico” me disse que o gerador de estéreo não tinha essa função, pergunto eu então a função é ascender uma “luzinha”?
Aos que possuem pequenas emissoras, tenham sempre em sua equipe, um chato curioso para confrontar as ofertas que os falsos técnicos irão certamente oferecer.
Próximo post falo sobre como reconhecer outros equipamentos falsos, gato por lebre já vi demais pelo interior do estado, provavelmente isto seja generalizado em todo o Brasil.
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Quinta-feira, 30 de Abril de 2009

Rádio: Brains Storms são obrigação todos os dias para se chegar aos objetivos
Uma emissora tem muitas etapas rotineiras logicamente, além disso ,os bastidores estão sempre em busca de novidades e boas idéias com melhores soluções, melhores alternativas e tudo isso deve ser submetido a uma equipe multidisciplinar debatendo, ajustes e soluções ainda melhores podem surgir, é um ótimo exercício buscar no recanto da mente algo que seja mais um passo a frente para a emissora, às vezes no final da noite distante de tudo e de todos com as cortinas se baixando e às 11: 30h da noite aquele estalo surge e no dia seguinte é hora de submeter mais uma pequena ou grande idéia a outros pontos de vista, além do rotineiro trabalho pré-determinado que deve ser cumprindo uma ótima meta para a própria saúde metal e bem da emissora é ter pelo menos uma boa e exeqüível idéia por dia, e se possível torna-la concreta no mesmo dia.
Verdade que algumas soluções podem ter seu custo, mas muitas e muitas são apenas ajustes gratuitos que podem ter pesada influência positiva.
Vou aproveitar a folga do feriado e do final de semana para organizar em casa a agenda de pontos a serem trabalhados, trazendo os pontos mais atrasados para um posto mais avançado e arredondando os que já caminham.
Hora de abrir a agenda (literalmente) e verificar o que ficou esquecido e correr.
Aproveitar o final de semana e permitir que as idéias venham até mesmo às 2:00 da madruga enquanto se assisti um vídeo no youtube, permite que elas venham enquanto se ouve uma emissora distante, ou numa mesa de um Pub, qualquer canto é canto, e isso não é chato então não considero carregar o trabalho para casa , é algo “por esporte” .
Brain storms , pratique algumas destas tempestades de idéias com os colegas sem hora e nem dia mercados, mas é sempre bom preparar o tempo.
Postado por ricardo às 15:56 1 comentários
Domingo, 26 de Abril de 2009

Em qual escala Natal se encontra?

Em qualquer tipo de comércio a avaliação intuitiva ou cientifica das possibilidades de sucesso e faturamento apresentam-se como um dos itens primordiais na decisão de iniciar uma aventura econômica, vamos ver então alguns fatores sintomáticos do poderio econômico de nossa capital.
Tomemos por base o Carnatal, um evento de grande importância e que altera obrigatoriamente o cotidiano da cidade, é um evento de impacto econômico para diversos setores, é verdade que alguns apresentam perdas por bloqueio de ruas comerciais e por causa da alteração das prioridade de gastos dos natalenses , mas muitos outros setores têm esta como a melhor época para um bom faturamento .
Tomando apenas um dos itens para observar certas turbinadas econômicas!
O abadá : preços superiores aos valores de abadás do Carnaval são raridades em outras micaretas, difícil de imaginar a Micarande com abadás de R$ 450,00 , ou até mesmo extinta Micaroa de João Pessoa ( com população já próxima a de Natal).
Ainda na carona do primeiro item de observação, cito aqui a banda “Asa de Águia” que tem Natal como uma das cidades mais rentáveis para realização de shows, não seria surpresa um show de 15 mil pessoas com ingressos vendidos ao preço médio de 40 reais no Vila Folia.
Carros, carros e carros novos, muitas vezes ouvimos que a nossa cidade apresentava um elevado índice de renovação da frota de autos, o natalense realmente gosta de carros e carros novos, à reboque as vendas de carros importados também aparecem com destaque.
Essas e outras demandas apresentam-se especialmente grandes mesmo quando se compara Natal com outras cidades com porte entre 700mil a 800 mil habitantes.
O número absoluto de habitantes que a cidade possua não é suficiente para indicar ao comerciante local, ao novo investidor o quanto de retorno ele poderá ter, de maneira comparativa o consumo do “Rádio” é maior do que os mesmos imaginam, tanto o consumo dos formatos existentes quanto daqueles formatos inexistentes ou de pouca produção, não é de bobeira que muitos ouvintes se refugiam na Internet na busca de streamings enquanto a cidade não disponibiliza um sinal portando suas preferências, de forma sintomática as músicas que não “tocam” no atual dial são reconhecidas nos bares , suas letras cantadas e explicadas numa mesa de amigos, o isolamento não existe, mas a vontade de encontrar fácil no dial sua banda favorita é grande.
O número de pessoas sedentas por Pop, por Rock e até mesmo por MPB em Natal, é um número sustentável, um número que salta aos olhos, mas por algum motivo sempre encontramos aos que contestam, e para estes a nossa missão não é simplesmente negar, nem confrontar, mas provar concretamente, reunir os dispersos para que essa massa seja visível, nada mais desafiador que provar aos próprios dispersos que estes formam uma multidão.
Postado por ricardo às 17:18 0 comentários
Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

um texto sobre a questão do diploma para jornalismo...










Dispensa de diploma deve aumentar exploração no jornalismo












Escrito por Hamilton Octavio de Souza


18-Jun-2009



O Supremo Tribunal Federal decidiu retirar da regulamentação da profissão de jornalista a exigência de diploma específico de curso superior de jornalismo. Essa exigência existe desde a regulamentação de 1969. Passou a vigorar em 1971. Nunca foi limitação para a liberdade de expressão e nunca impediu ninguém de colaborar e participar das atividades jornalísticas e dos meios de comunicação. Os jornais e as revistas estão cheios de articulistas não-jornalistas. É só ver os colaboradores da página 2 da Folha de S. Paulo: Antonio Ermírio de Moraes, Delfim Netto, Emílio Odebrecht, Marina Silva, Cesar Maia etc.

A exigência tem servido para definir o perfil da categoria profissional, sobre quem vive do trabalho jornalístico, quem tem no jornalismo a sua atividade principal, quem tem vínculo empregatício como jornalista. Para a categoria, a exigência do diploma foi uma conquista importante - na medida em que estabeleceu área específica de estudo, reflexão e pesquisa, aperfeiçoamento técnico e comprometimento ético e político. Contribuiu para elevar o nível intelectual e cultural da categoria - de maneira geral, apesar dos cursos ruins e picaretas (como em todas as áreas do ensino superior público e privado).

Há anos que as empresas jornalísticas fazem campanha contra a exigência do diploma, basicamente pelos seguintes motivos:


1) Ficam liberadas para contratar quem bem entenderem no grande exército de reserva (o desemprego passa dos 30% entre os jovens de 18 e 25 anos);


2) Aumentam a pressão para rebaixar ainda mais os salários, sem o menor respeito aos pisos salariais conquistados pela categoria profissional;


3) Podem ampliar o esquema de super-exploração dos trabalhadores do jornalismo (através da ausência de vínculo, PJ, frila fixo, produção para vários veículos, não pagamento de direitos autorais etc.), enfim, podem fazer no setor da comunicação o que se faz com a terceirização da mão-de-obra nos call centers da vida;


4) Podem aumentar o controle ideológico de seus trabalhadores jornalistas sem conflitos éticos e compromissos sociais. Os jornalistas, queiram ou não, têm uma noção mais próxima da profissão enquanto serviço de interesse público acima do interesse privado dos grupos econômicos).

Portanto, a derrubada do diploma é antes de mais nada uma vitória do capital.

O que fazer?

O jornalismo brasileiro tem mais de 200 anos de história. A categoria profissional se reconhece como tal há mais de 80 anos. O sindicato dos jornalistas de São Paulo foi fundado em 1937. Antes da exigência do diploma, a categoria já havia conquistado a jornada de trabalho (5 horas + 2 horas extras = 7 horas), o piso salarial (que já foi de seis salários mínimos) e outros benefícios profissionais. Tudo isso foi construído com luta.

A exigência do diploma durou 40 anos. Contribuiu para consolidar o profissionalismo da categoria, mas também foi um grande estímulo ao aparecimento dos cursos de picaretagem - as verdadeiras arapucas do ensino superior - que se aproveitaram dessa "reserva de mercado de trabalho" para lucrar e inundar a profissão de pessoas despreparadas e descomprometidas com o papel transformador do jornalismo.

A não exigência do diploma coloca um novo desafio para os cursos da área: conquistar o seu próprio espaço na sociedade e a sua própria inserção no mercado de trabalho profissional. As boas escolas, os bons cursos continuarão como referência e formando bons jornalistas para a sociedade brasileira.

Ainda é preciso ver qual será a exigência para o registro da profissão, se haverá ou não registro profissional. O debate está aberto. Não dá para fugir dele.


Hamilton Octavio de Souza é jornalista da Revista Caros Amigos e chefe do departamento de jornalismo da PUC.




domingo, 21 de junho de 2009

PARECE QUE FOI ONTEM ... SEIS ANOS DE LUTA PELO RÁDIO CIDADÃO E ÉTICO...



História da AOUVIR – CEARÁ




A ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ nasceu de uma idéia de um grupo de pessoas que passou a ver o rádio com outros olhos. Ao instalar o I ENCONTRO DO OUVINTE um grupo pequeno mas firme em convicções e no amor ao rádio criou a idéia da criação de uma ASSOCIAÇÃO que lutasse pelo ouvinte, que protestasse contra o rádio anti – ético e pornográfico e que fizesse com que os ouvintes fossem tratados como usuários da comunicação e que tivessem vez e voz em seus pensamentos e idéias. No dia 21 de Junho de 2003 ocorreu o I ENCONTRO DE OUVINTES que seria o embrião desta idéia que mais tarde foi sendo encampada por várias pessoas que estão conosco em reuniões onde sempre buscamos uma pauta de discussões sobre o rádio e seus problemas. Durante a História da Associação várias idéias foram surgindo idéias com a criação da CARTILHA DO OUVINTE que seria uma espécie de manual para orientar a participação de ouvintes no rádio e dar aos usuários da comunicação subsídios para compreender seu papel no rádio e na comunicação. Realizamos a duras penas duas EXPOSIÇÕES TEMÁTICAS SOBRE O RÁDIO onde expusemos a História do Rádio , dos Radialistas e tudo que se poderia ressaltar a importância deste meio de comunicação. Criamos a idéia de criação do MUSEU DO RÁDIO que seria o espaço para divulgar o rádio , sua importância e seu processo de valorização, infelizmente encontramos pouco guarida nesta idéia que continua forte mesmo com as incompreensões. Criamos nosso site www.aouvir.com.br onde divulgamos idéias, notícias e muita informação sobre o amigo rádio. Mantemos também um blog com informações diárias sobre o rádio com o endereço radiouvintes.blogspot.com este blog figura como um informativo diário sobre o amigo rádio. Nossa missão é valorizar sempre o rádio e fazer dele o amigo fiel que sempre está conosco e, com certeza, jamais irá acabar...




ASSOCIAÇÃO DE OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ


SEDE PROVISÓRIA: RUA GENERAL SAMPAIO, 1128 –CENTRO


FONES: 32936748/ 30819224



Site da Associação: www.aouvir.com.br



Nosso blog: radiouvintes.blogspot.com



Nosso e – mail: aouvir@ibest.com



RÁDIO TEATRO DA MENTE

sábado, 20 de junho de 2009

NOTA DE PESAR

A AOUVIR LAMENTA A MORTE DO PAI DO RADIALISTA NONATO ALBUQUERQUE HOJE E SE SOLIDARIZA COM A FAMÍLIA NESTE MOMENTO DE DOR E RESIGNAÇÃO
Nosso pai, MANOEL MÁRIO BEZERRA, deixou a existência física agora há pouco - por volta das 9h15min - e o seu corpo será velado a partir do meio dia na Funerária Ápice, rua Barão de Aracati, 2943 - próximo ao antigo prédio da LBA. De lá sairá para o sepultamento no Jardim metrpolitano, às 9 horas de domingo. Ao mesmo tempo que agradecemos a Deus pelo dom da Vida que lhe favoreceu ao longo dos últimos 84 anos, reiteramos gratidão pelo consolo e o conforto dos amigos.

PESQUEI DO BLOG DO PLÍNIO - NÃO É SÓ EU...

Examinem todas as instituições políticas, civis ou religiosas; ou muito me engano ou vocês verão nelas o gênero humano subjugado, a cada século mais submetido ao jugo de um punhado de meliantes”.

Diderot

sexta-feira, 19 de junho de 2009

essa merece ser vista

Precisa comentar????????????????????????????????????????????????????

NÓS OUVINTES DEVÍAMOS ATENTAR PARA ESTE FATO...


FAO
Uma em cada 6 pessoas passam fome no mundo
Segundo a Organiação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação a população mundial de pessoas famintas aumentou em quase 100 milhões.
19 Jun 2009 - 10h39min
O número de pessoas passando fome no mundo ultrapassou a marca de 1 bilhão, advertiu hoje, em Roma, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). De acordo com a entidade, a população mundial de pessoas famintas aumentou em quase 100 milhões desde o ano passado, alcançando 1,02 bilhão. Isso significa que um em cada seis seres humanos passa fome atualmente. A FAO atribuiu o aumento no número de famintos a uma combinação da crise financeira internacional com a persistente elevação dos preços dos alimentos. Ao anunciar o dado, o diretor-geral da entidade, Jacques Diouf, advertiu que a crise alimentar "representa um grave risco para a paz e a segurança no mundo". Em relatório divulgado hoje em Roma, a FAO observa que quase toda a população de pessoas subnutridas vive atualmente nos países em desenvolvimento. De acordo com as estimativas da entidade, desses mais de 1 bilhão de famintos, 642 milhões vivem na região da Ásia e do Pacífico e 265 milhões na África subsaariana.

UM ERRO? E QUEM PAGA A CONTA????


Jornalismo
OAB: fim da exigência de diploma foi “erro” do STF
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ter ficado “muito triste” com a decisão. Gilmar Mendes admite que o Supremo pode avaliar outras profissões
19 Jun 2009 - 00h29min
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, classificou como “um erro de avaliação” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou inconstitucional a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. “A decisão do STF, na minha compreensão, não observou corretamente qual é o papel do jornalista e a sua função na defesa da liberdade de expressão”, afirmou o dirigente da OAB. “Livre liberdade de pensamento” foi um dos argumentos usados pelo relator do caso no Supremo, ministro Gilmar Mendes. Britto argumentou ainda que a legislação vigente até então já garantia reserva de mercado para outros profissionais atuarem na imprensa, por meio das figuras do colaborador e do articulista. “Triste” O ministro das Comunicações, Hélio Costa, lamentou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de acabar com a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Costa disse ter ficado “muito triste”’ com o julgamento, e sugeriu que o Congresso crie um projeto de lei que contemple a exigência de curso superior para o exercício do jornalismo. “Fiquei muito triste com isso, porque sou um defensor do diploma de jornalista. Sou jornalista não-diplomado, porém, com vários cursos de jornalismo. Comecei minha carreira aos 16 anos. Sinto que é muito importante ter uma formação acadêmica para desempenhar uma profissão tão importante”’, afirmou, depois de participar de cerimônia referente ao programa Luz para Todos, na sede de Furnas, no Rio. Outros Mendes disse ontem que a Suprema Corte pode ter que se manifestar sobre a exigência do diploma para o exercício de outras profissões além da de jornalista. Ele afirmou que a Constituição é clara ao estabelecer que o Estado só pode regular profissões que exijam saber científico. (das agências de notícias) - jornalopovo de 19 de junho de 2009