segunda-feira, 31 de agosto de 2009

VEJA O RESULTADO DESTA PESQUISA E VEJA O COMENTÁRIO SOBRE A MÍDIA...É PREOCUPANTE....


Pesquisa feita esta semana feita pelo GENTE DE MÍDIA

Imprensa, Igreja e Governo não estão lá com essa bola toda em matéria de confiabilidade. Pelo menos é o que revela o resultado da enquete da semana feita pelo GENTE DE MÍDIA, ao longo dos últimos 7 dias.

Dos 146 votos computados, a imprensa teve 24 (16%) deles, enquanto Igreja ficou com 28 (19%) - melhor índice -, o governo com meros 3 (2%) votos e a maior votação mesmo foi para o ítem 'Nenhum deles': 91 (62%).

Se eu fosse dono de órgão de imprensa pensaria melhor com esses resultados.

O povo não é bobo, Nonato (ou pelo menos a parte pensante!).
Todos sabemos que por trás de tudo há poderosos interesses. Os nossos principais orgãos de mídia estão nas mãos de grandes caciques políticos. Basta olhar nossas emissoras locais pra saber disso.
Confio mais na igreja; mas não essas que aparecem na mídia (são todos uns charlatões com fins lucrativos).

só lembrando...


domingo, 30 de agosto de 2009

só lembrando...


só lembrando...

para ler e debater no rádio

animais em extinção
Leonardo Boff

Qual será o futuro de nossos netos?

28 Ago 2009 - 02h06min

Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro
de alguns anos?

Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecológico-humanitária será inevitável.

A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento, mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados, até aquela data, fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.

O relatório feito por 2,7 mil cientistas State of the Future 2009 (O Globo de 14/7/2009) diz enfaticamente que, devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso a água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise socioecológica global.

Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (Jornal do Brasil 14/7/2009). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário, mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos”.

Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?

Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver, mas florescer e irradiar.

Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.

Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade foram um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.

Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem: em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à autoorganização e a uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto. Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.

Leonardo Boff é coautor, com Mark Hathaway, de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York, a sair em breve.

Publicado no Jornal o Povo.

sábado, 29 de agosto de 2009

e ainda querem acabar com o rádio...e vão acabar se nós não fizermos alguma coisa...


Seu Damião e a família vivem no interior, na localidade de Rio Facão, no interior do município de Rio Fortuna, no sul de Santa Catarina. Damião Sipnske vive da agricultura e de umas cabeças de gado que cuida com muito zelo. “Ali, no meio dos morros, pequenos rios e muita mata não chega jornal e muito menos internet” informa o repórter Marcelo Becker em matéria que escreveu e foi publicada na edição de sexta-feira do Diário Catarinense. Mesmo sem os modernos recursos da tecnolofia, seu Damião mantem-se bem informado graças “ao som de um rádio com mais de 40 anos de uso” onde sintoniza as emissoras de Braço do Norte e de de Tubarão. E Marcelo completa: “E como as rádios sempre transmitem notícias que estão pelos sites da internet a família Sipnske sabe o que acontece em Rio Fortuna, Brasília, Nova Iorque, Pequim… Quando vi seu Damião diante do antigo rádio percebi que talvez a internet não encerre a carreira de outros meios de comunicação como muitas pessoas apostam”. (O reinado do rádio no interior. Texto e foto de Marcelo Becker. Diário Catarinense. Diário do Litoral Sul. 28/8/2009). www.carosouvintes.org.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

isso deve acabar...no rádio há espaço para essa discussão????

UMA COMUNIDADE PARA QUEM GOSTA DO RÁDIO AM...PARTICIPE...

link
Temos no Orkut uma comunidade destinada a preservar o rádio AM.

Vamos apresentar - lhe o link desta comunidade e convidar - lhe a participar e se engajar na luta em relação ao tão combalido e desrespeitado Rádio AM.

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpn&cmm=3478087

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RAKING DAS RÁDIOS MAIS OUVIDAS

o site radios.com publica o ranking das rádios mais ouvidas durante o mês de julho
Veja a pesquisa

terça-feira, 25 de agosto de 2009

REFLITA...

''Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas. ''
( Eduardo Galeano)

NOSSA IMPRENSA DERRUBA ATÉ TREINADOR...

A queda do treinador GIBA do Fortaleza se deu principalmente por que ele criticou nossa "intocável" imprensa. Pois esta mesma imprensa agora diz que o novo treinador do Fortaleza é o melhor do mundo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

programa Ribamar Silva - Um dos poucos democráticos...

O PROGRAMA DOMINGO LEGAL DE RIBAMAR SILVA TEM UMA CARACTERÍSTICA ESPECIAL: É UM ESPAÇO MAIS QUE DEMOCRÁTICO. ESTE PROGRAMA QUE VAI AO AR TODOS OS DOMINGOS DE 12 ÀS 15 HORAS NA RÁDIO METROPOLITANA ABRE SEMPRE SEU ESPAÇO PARA O OUVINTE DIZER O QUE PENSA. PARABÉNS POR ESTE ESPAÇO DEMOCRÁTICO TÃO ESCASSO HOJE NO NOSSO RÁDIO AM.

domingo, 23 de agosto de 2009

LUIZ CRUZ ANIVERSARIA HOJE


Como homenagem a Luiz Cruz um texto que retiramos nos comentários do Blog do Nonato -GENTE DE MIDIA


O Luiz é gente fina, quando eu estudava no Anglo do Centro ia de vez em quando lá ler as revistas, ele dava pra gente revista, jornal, teve até colega meu que ganhou bolsa de estudos de 100% com ele, é um cara que tem grande importância para o Ceará, deveria receber uma grande homenagem por contribuir para a cultura além de ajudar os necessitados.

Para quem não sabe, Luiz, viaja o interior fazendo suas doações de ônibus, dia desses eu fui ao Cedro e lá estava ele enchendo o bagageiro do ônibus de coisas para doar, muitos livros, revistas e roupas.

Este é um abençoado, as autoridades deveriam reconhecer seu trabalho, ajudando-o com pelo menos o transporte que leve as doações.

Rubens Correia
www.blogdorubinho.com.br

23 de Agosto de 2009 09:36

QUEREMOS NARCÉLIO DE VOLTA AO RÁDIO AM




QUEREMOS NARCÉLIO DE VOLTA

O rádio AM continua sendo sucateado, desrespeitado e perdendo suas referências e seus ícones que deveriam ter cadeira cativa nas programações e serem cada vez mais valorizados com permanência vitalícia nas programações. Há radialistas que mesmo com muito tempo de rádio continuam com vitalidade e se atualizam na sua forma de comunicação. No entanto há jovens jornalistas que estão no rádio e se embaraçam nas palavras, são simplórios nos comentários e não respeitam de forma alguma o ouvinte. Em que escola se formaram? No momento em que se discute muito a necessidade do diploma para jornalista sentimos que este é importante , mas é necessário que o mesmo tenha qualidade.
Diante dessas reflexões achamos que toda rádio que tem respeito ao ouvinte e que se preza deveria ter em suas programações a preço de ouro a voz , o talento e o respeito de um radialista do naipe de Narcélio LImaverde que hoje não faz parte das programações do rádio AM que se torna cada vez mais empobrecido em termo de mensagens que hoje beiram o anarquismo desenfreado e aos espetáculos de palavrões e piadas sem graça e às vezes discriminatórias dos que não tem respeito pelo rádio nem sabem seu valor que vai além de viabilidade financeira ou máquina de gerar prestígio aos que chegam à polítca por meio dele e depois não movem uma só palha por sua redenção e respeitabilidade. Nosso rádio está cada vez mais pobre ressentindo de profissionais que sabem sua importância e querem o bem da comunicação e sabem realmente o papel do ouvir rádio e se emocionar com notícias verdadeiras e da prestação de serviços que o rádio sempre tem e terá e que com certeza ninguém irá apagar, pois rádio é muito mais do que um simples programa.

sábado, 22 de agosto de 2009

VEJA ESTE DEPOIMENTO - SE ELES DESSEM MAIS VALOR AO RÁDIO...

Marcos - Maranguape disse...
Seu Nonato sou, além de chato, um grande saudosista.Quando vc fala da velha companheira me lembro com muita emoção como essa rádio era importante para mim e outros milhares de ouvintes,pois lá pelos 80, é obvio, não havia toda essa diversidade de midia dos dias atuais, por isso a gente ouvia a companheira o dia inteiro.Nos sábados e domingos ficava ouvindo até 1 da manhã prá depois dormir,é que meus pais não deixavam assistir televisão então me valia de um rádio que eu pegava escondido deles,aí colocava um fone de ouvido ficava embaixo dos lençóis na minha rede ouvindo gente como o Régis Campos que comunicador.Confesso que ouvi muito pouco o Show do Nonato Albuquerque é que não tinha maturidade suficiente para aqueles assuntos sérios tratados por vc e seus convidados.Gostava mesmo é do Show do Carlos Augusto,queria nem saber de FM,ouvia também a Parada do Povo do Renan França de 5 às 7.E no final de semana ficava ligado o domingo inteiro pois era a única rádio que não transmitia futebol e eu não gostava de ouvir jogo pelo rádio.Ah que saudade que tenho dessa época,ainda ecoa na minha memória várias daquelas vinhetas cantadas da companheira.Que pena que no Ceará ninguém se preocupa com a memoria do rádio e tv,ninguem guarda arquivo de aúdio e video de nossas emissoras. Obrigado Seu Nonato e desculpe pelo exagero, eu sei que era prá ser somente um comentário,mas me emociono toda vez que me lembro da eterna companheira.Eu amarei prá sempre aquela rádio.
Postado no blog gentedemidia.blogspot.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

COISAS DO RÁDIO CEARENSE...

ouvi um locutor falar "erário público" e também pelo fato de um ouvinte critica - lo chamar o mesmo ouvinte de "corno". Isso pode ou não pode?

explicando o termo...


PERGUNTAR NÃO OFENDE:


Por que tem tanto radialista que passa a maior parte do seu programa bajulando gente rica e não deixa o ouvinte falar em seu programa?
COM DIZIA LUDUGERO: CHELELÉU O CHELELÉU O TEU LUGAR TÁ GARANTIDO LÁ NO CÉU...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

essa é dura de digerir.

Veja o que encontramos no Blog Gente de Midia.


Elvis Marlon, recebi o seu recado. Quanto ao outro assunto exposto no e-mail, acho também um absurdo que uma emissora de rádio esteja cobrando de um estagiário a quantia de R$ 300,00 por mes, para que ele possa fazer o curso de radialista.

Não tinha conhecimento desse tipo de cobrança feito por nenhuma emissora, já que a indicação deve ser voluntária, incondicional - apenas compete a emissora, a obrigatoriedade de assumir o estágio do profissional depois de efetuado o curso.

Ainda bem que o seu amigo não se dobrou a isso e encontrou apoio da Rádio Cidade, indicado que foi pelo Pedro Sampaio. Peça para que ele denuncie junto ao próprio sindicato da categoria a tal cobrança de mensalidade do estagiário na outra emissora, para que outros jovens não tenham de se submeter a esse tipo de coisa

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

UMA REFLEXÃO9 SOBRE A CORRUPÇÃO...

Educar para a cidadania

Os escândalos que vêm sendo divulgados pela mídia são resultantes de um processo de negação da cultura política aos meios populares e reflete uma atitude de passividade das representações populares no sentido de educar nosso povo para compreender e analisar o processo político de maneira geral. O bom de tudo é que nossos jovens têm aumentado seu poder de crítica e reflexão e não são tragados assim pela alienação. Seu potencial precisa ser cada vez mais valorizado e estimulado, criando mecanismos de educação política para compreensão das ideologias e dos fatores que movem o mundo político.

O aprendizado político se dá com a prática, com o questionamento e com educação pautada no desenvolvimento de senso crítico e do poder de questionamento, sempre contido na suposta rebeldia adolescente. É preciso confiar no que o jovem diz, aceitar seus questionamentos e fazer sua educação cada vez mais voltada para uma visão do mundo a partir de um processo investigativo da sociedade em que vivemos.

A escola tem um papel fundamental nesse processo, pois é o lugar do conhecimento e do aprendizado. O ambiente escolar deve ser pautado numa visão democrática que se inicia a partir da delimitação da gestão do ambiente onde se desenvolve a educação. É importante que os educadores estimulem seus alunos a participarem do desenvolvimento da escola, criando sempre assembleias, grêmios e outros mecanismos de participação que oportunizem aos educadores e alunos a tão sonhada cumplicidade eivada de ações que colaborem para uma educação sempre motivada e incisiva no rumo da qualidade.

Existe um mundo novo nos ambientes da juventude e o fator informação é cada vez mais importante na formação adolescente. O interessante é filtrar essa informação e fazer dela algo a mais no processo de aprendizado crítico e questionador. Não podemos cair no relativismo de dizer que os jovens ignoram a política e que estão completamente alienados. O que eles não querem é essa política que aí está, uma política de privilégios, de jeitinhos, de acomodações e de desrespeito aos verdadeiros anseios populares. O desinteresse dos jovens pela política é resultado da forma como ela vem sendo praticada e desenvolvida pelos velhos políticos que não imaginaram que o mundo mudou e que a comunicação deixa sempre à mostra suas atitudes inadequadas e certamente malignas para grande parte de nosso povo.



Francisco Djacyr Silva de Souza,
professor da Faculdade Integrada do Ceará, da Faculdade Latino-Americana
de Educação e da Rede Pública e Privada de Ensino de Fortaleza, CE.
Endereço eletrônico: aouvir@ibest.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

OPINIÃO...

Veja esta opinião postada em relação a um texto que escrevemos no site observatorio da imprensa com o título O RÁDIO TEM HISTÓRIA E MERECE RESPEITO. A unanimidade vê que o rádio cearense está em fase terminal, no entanto os que o fazem fingem que o problema não ocorre.... e aí vai....



O Radio como instrumento da comunicação direta está desviado dos seus objetivos sociais. Urge resgatá-lo pelos meios possíveis. Ainda se faz Radio de qualidade no Brasil(basta consultar na Internet "Radios Brasileiras" e ouvir os bons exemplos). O Radio já foi muito bom em Fortaleza. Hoje padece de males sanáveis. Parabens pelo teu texto Djacir, sobretudo pelo poder de síntese. E só.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

um site para quem gosta de rádio e quer conhecer como funciona o rádio ...


Se você gosta de rádio veja este site. Tem todo tipo de rádio para você.

essa é difícil de entender...

Como é que um programa como o do Zeudir Queiroz que tem apenas quinze minutos coloca ouvintes no ar e na Rádio O POVO os ouvintes não tem mais do que dez minguados minutos e é para falar rápido. Por isso deixei de participar, pois eles não querem nossa opinião. é a verdadeira anti - democracia no rádio...

VEJA O QUE ENCONTRAMOS

Em nossas pesquisas encontramos um site dedicado aos radialistas.
VEJA O SITE.

história do rádio

Fotos

Links

Blog

è um site interessante para quem gosta de rádio

domingo, 16 de agosto de 2009

OUVINTE SABE DAS COISAS...

Veja este depoimento de MARCOS MARANGUAPE.


Seu Nonato já que pelo telefone a participação do ouvinte na Povo é tão limitada pelo tempo, por que a emissora não abre uma conta no twitter prá gente comentar aquilo que tá ouvindo? Às vezes a gente tá ouvindo um bate-papo e surgem uma série de observações, mas, fica desanimado em fazê-la pelo telefone pois, em muitos casos, não se pode desenvolver, em pouquissimo tempo, um raciocinio mais elaborado.No caso do twitter a produção já faria a triagem daquilo que é pertinente.

PS2:Os donos de rádio e tv têm que lembrar que esse serviço é uma concessão pública e não de EXCLUSÃO DO PÚBLICO.
Achamos o mesmo, mas infelizmente são eles que mandam...
Obs: POST DO GENTE DE MÍDIA.

COISAS DO RÁDIO CEARENSE...

Veja este depoimento feito por um ouvinte de rádio:


Que programa de rádio da manhã divulgou que Jesus usaria maconha para curar pessoas? Gente, microfone é coisa séria!

Prof. João Teles
retirado do link de comentários do blog gente de mídia.
O QUE VOCÊ ACHA DISTO?

a profissão de radialista é regulamentada

A profissão de radialista é regulamentada por lei
Veja a lei

PELA DEMOCRACIA NO RÁDIO

O rádio cearense precisa ser mais democrático e ouvir mais a voz de seus usuários. A presença do ouvinte no rádio enobrece os programas.Basta estabelecer critérios de participação e procurar dar a estes oportunidade de criticar, discutir e emitir parecer sobre determinados assuntos que, com certeza , o rádio será bem melhor.

sábado, 15 de agosto de 2009

para pensar...

A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma idéia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa idéia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela"
"A propaganda quer impregnar as pessoas com suas idéias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM."
"Aquele que sabe tudo não tem medo de nada".
(Joseph Goebbels)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

LEIA

Tenho acompanhado a discussão sobre o jabá mais de perto nos últimos dias desde que o cantor do Detonautas, Tico Santa Cruz, expôs a ferida aberta em seu blog (leia aqui).

Antes de mais nada, é muito interessante ler o ponto de vista de alguém que está dentro do processo de divulgação e pertence ao mainstream do entretenimento. Foi esclarecedor ler alguns argumentos de Tico, que a partir de agora comento aqui:

“O Detonautas antes de mais nada é uma grupo que se dedica ao rock nacional e faz parte de um cenário onde os planejamentos de lançamentos são baseados nas parcerias que existem entre Gravadoras, Rádios e artistas.”

Ok, logo de cara ele já se coloca como uma banda veiculada à uma gravadora, diga-se de passagem a poderosíssima multinacional Sony. Então devemos esquecer que não se trata na luta entre o bem e o mal. Davi, o pequeno artista independente e proletário contra Golias, a malvada rede Mix FM, capitalista – exploradora – dos – fracos – e – oprimidos. Na minha opinião, o artista omite propositadamente o nome Sony Music (só a trata como “gravadora”), para justamente não desviar a atenção dessa imagem. Na verdade, o embate é entre duas grandes empresas, titãs empresariais em seus segmentos.

“Existem muitas emissoras espalhadas por todos os estados e na maioria delas somos bem vindos, temos nossas canções tocadas diariamente e compartilhamos nosso trabalho com um número grande de ouvintes, o que mantém o Detonautas na estrada fazendo uma média de 8 shows mensais mesmo estando ausente do que muitos entendem por “mídia”, leia-se programas populares de TV e primeiro lugar nas paradas de sucesso.”

Bom, se existem muitas emissoras espalhadas pelo Brasil que tocam Detonautas, não quer dizer que eles estejam no ostracismo e muito menos fora da mídia. Pergunto-me, de forma incocente, como a gravadora Sony Music insere sua banda nessas rádios, ou o ‘maligno jabá” é apenas para a rede Mix. Ou seja, não desviemos o foco da questão. A reclamação do vocalista do Detonautas é estritamente comercial, algo que ele fala várias vezes no post. Em frente…

“Pois bem, assim como temos nossos altos e baixos é muito comum que uma Emissora se torne a principal líder de audiência enquanto as outras vão se adaptando as novas necessidades e infelizmente isso faz com que quem antes era parceiro e batia na porta convidando para Festivais, entrevistas e etc., acabe sob o efeito inebriante que o gosto do poder oferece e passe a fazer suas escolhas ignorando seus antigos aliados. Isso é muito comum neste mundo.
Quantas histórias não conhecemos de gente que chega ao topo, assume uma posição privilegiada e passa a ignorar aqueles que o ajudaram a chegar lá?”

Aqui Tico acredita que houve ingratidão da Mix em relação à sua banda. Mas esse sentimento é normalmente levado à tona muito mais em questões pessoais que profissinais. Se o texto tem como assunto-chave uma negociação comercial fracassada entre as partes, usar esse argumento é um recurso ignóbil, pois ambas as partes se beneficiaram: A Mix teve um conteúdo musical e promocional interessante (Detonautas) e os Detonautas uma vitrine privilegiada para exibir suas canções (Rede Mix). Houve uma troca justa e não uma exploração da boa vontade do grupo. Acho que Tico Santa Cruz errou um pouco a mão nesse ponto.

“Vale lembrar que não estou comentando apenas com relação a amizade, estamos falando de negócios, dinheiro, comércio. É assim no mundo inteiro, essa é a realidade. E o que é comercialmente importante torna-se obviamente alvo de cortejo dos interessados.”

Acho foi bem colocado da parte dele especificar (até mais de uma vez no texto) essa questão. Existe um conceito errôneo que apenas artistas populares pagam jabá, afinal de contas, “quem toca música sertaneja a não ser pelo jabá?”, dizem os desinformados/ mal intencionados. Em muitos fóruns, é comum ler esse tipo de colocação maniqueísta: “A Nativa aliena enquanto a Jovem Pan conscientiza o jovem.” Nada pode ser tão longe da realidade. Nesse ponto, mais uma vez, Tico Santa Cruz expõe que a relação é comercial, o que acho bem coerente e honesto da parte dele.

“Eles queriam que nós modificássemos a estrutura original da música, baixando as guitarras e refazendo os arranjos para que pudesse tocar em sua programação. Chegaram a sugerir que mandariam um produtor DELES para pegar a MASTER ABERTA de nossa gravação e colocar o padrão Mix de som. Nós batemos o pé e não aceitamos.”

Aqui temos uma decisão pessoal da banda e nem cabe julgamento algum. De qualquer forma, há muito tempo artistas internacionais já fazem diferentes versões de uma música justamente para encaixar suas músicas em vários formatos de rádio. Acho uma decisão inteligente que deveria ser levada mais em consideração pelos nossos artistas.

Depois o texto entra em meandros que não cabe neste post. A essência que me interessa é justamente a abertura para o grande público dos acordos comerciais do mundo pop. Fato também explicitado por Tico em outra entrevista (leia tudo aqui):

“Ficar nas mãos dos interesses comerciais de alguns homens me angustia muito e sei que faço parte desse sistema e que em vários momentos compactuei com eles quando me interessou, mas o jogo é assim e quem não se enfia no meio não sabe exatamente como funciona e sem saber como funciona não sabe como pode mudar.”

Não deixa de ser admirável essa postura. Apesar de muitos não acreditarem, rock é tão legítimo como o sertanejo, pagode e calipso. São produtos comerciais de grandes gravadoras, geralmente multinacionais, que em última instância investem para ter lucro. E não poderia ser diferente.

O fato é que o jabá é tão antigo e enraizado na própria cultura do brasileiro que se torna impossível a sua extinção. Se Elis Regina entrou no rádio pelo jabá, porque os Detonautas ou Victor e Léo não entrariam? Poucos sabem, mas o sabão em pó que está em destaque no supermercado ou o best-seller exposto na principal gôndola da livraria é fruto do mais puro e legítimo jabá.

Não deixa também de ser um “jabá pessoal” quando baixamos músicas na internet, quando o certo seria comprarmos o cd. Alguém está levando vantagem e somos nós, não é verdade? Que atire o primeiro mouse quem nunca pensou isso.

O combustível do rádio comercial é o sucesso! Essa é a regra. E sucesso quer dizer maiores repetições nas programações das emissoras, para que a música fixe na memória do ouvinte. Existem duas limitações. O período de maior atenção do público é curto e o número de artistas que deseja o olimpo da fama é grande. A lei da oferta e da procura, tão importante quando a da gravidade, entra em ação. É um espaço valioso. Isso serve para qualquer emissora e formato musical. É um processo que se auto-alimenta. O rádio ainda tem uma atuação importante nessa área. Lembremos que internet atinge apenas 20% da população brasileira.



A grande hipocrisia é ler que o rádio é uma concessão pública e bla, bla, bla… Bobagem. Quem usa esses termos só o faz simplismente porque tem seus interesses PESSOAIS prejudicados, só isso. “O rádio é do povo!” Bradam eles! Mas quando o rádio tocavam rock nos anos 80, nenhum deles pediu mais música caipira, carimbó ou baião no rádio, pediram? Não, TAVA BOM DEMAIS, certo? Afinal o som que EU gosto já ouvia nas ondas do FM. Acho legítimo reclamar da falta de diversidade no rádio, mas sem usar relativismos ou argumentos toscos.

A realidade: Não há rádios para todos os estilos musicais! Sempre um segmento será esquecido, até porque a música hoje é muito mais complexa do que há 15 anos. Solução: Vá para a internet. É o único universo sem imite para a música. Não está satisfeito com o mídia? Seja a mídia. Faça sua webrádio! Faça o que você gostaria que estivesse no ar.
fonte: gabrielpassajou.blogspot.com
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NOSSA CARTEIRINHA


ATENÇÃO A PARTIR DE NOSSA PRÓXIMA REUNIÃO ESTAREMOS DISPONIBILIZANDO PARA SÓCIOS A CARTEIRA DE ASSOCIADO. CASO QUEIRA SUA CARTEIRA ENTRE EM CONTATO CONOSCO NOS TELEFONES DO SITE http://www.aouvir.com.br/

ZEUDIR QUEIROZ - UM RÁDIO DEMOCRÁTICO


O PROGRAMA DOS MUNICÍPIOS APRESENTADO POR ZEUDIR QUEIROZ TEM UMA CARACTERÍSTICA INTERESSANTE: APESAR DE TER POUCOS MINUTOS O OUVINTE TEM DIREITO DE SE EXPRESSAR E DAR SUA OPINIÃO. E OLHE QUE O PROGRAMA TEM POUCOS MINUTOS - PARECE QUE 15. E COM A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE AINDA TEM NOTÍCIAS IMPORTANTES O QUE PROVA QUE NÃO É O OUVINTE QUE ATRAPALHA O PROGRAMA BASTA GOSTAR DO QUE SE FAZ E RESPEITAR QUEM ESTÁ DO OUTRO LADO DA PROGRAMAÇÃO.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O RÁDIO E O PAPEL DOS RADIALISTAS


OS RADIALISTAS TEM PAPEL FUNDAMENTAL NO RÁDIO E DEVEM SEMPRE PROCURAR PAUTAR AS PROGRAMAÇÕES DE FORMA QUE O OUVINTE TENHA A NOTÍCIA VERDADEIRA , O ENTRETENIMENTO SADIO E A BOA MENSAGEM QUE TRAGA AOS SEUS USUÁRIOS A CERTEZA DE QUE A COMUNICAÇÃO É SEMPRE UM BEM PARA OS QUE DELA PRECISAM OU QUE DELA DESFRUTAM. NÃO PODEMOS DEIXAR DE ACREDITAR NUMA COMUNICAÇÃO ÉTICA E VERDADEIRA QUE FAÇA COM QUE TODOS TENHAM OPORTUNIDADE DE CONTRIBUIR PARA UM MUNDO MELHOR E MAIS JUSTO.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PARA TRABALHAR A EDUCAÇÃO NO RÁDIO...


11-Agosto-2009

2ª Edição - Projeto ?No Ar: Todos Pela Educação? comemora um ano com novo site e novos materiais para radialistas

Tudo Rádio - Rádio News - Rádio

Segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Desenvolvido pelo movimento Todos Pela Educação em parceria com o Unicef, o projeto “No Ar: Todos Pela Educação” consiste no envio mensal a radialistas de todo o País de um kit com informações, depoimentos de radialistas e personalidades; músicas e spots com dicas de como a população pode fazer a sua parte pela melhoria da Educação. Este mês, o 13º kit fala da importância da Prova Brasil, principal avaliação educacional do País. Entre os destaques do mês estão os depoimentos de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do Todos Pela Educação e Sérgio Sitchin, Diretor Comercial da Rádio Bandeirantes - SP.
Criado em agosto de 2008, durante as eleições municipais, o projeto teve como objetivo inicial colocar a Educação na agenda de candidatos e eleitores. Ao longo do tempo, o projeto foi ganhando força e cada vez mais radialistas incluíram a pata “qualidade do ensino” em sua programação. Nesse período, foram produzidos 12 kits de conteúdo mensais, distribuídos a 5 mil radialistas, que resultaram em mais de 33 mil downloads dos materiais, por rádios de todo País.
Realizado com o apoio do Grupo ABC e da produtora Friends Áudio, a iniciativa também conta com o apoio da Abert – Associação Brasileira de Rádio e Televisão, das Associações Estaduais de Rádio e Televisão e do GPR – Grupo de Profissionais do Rádio. O jornalista Gilberto Dimenstein e a rádio CBN também colaboram com o projeto disponibilizando a todos os radialistas os depoimentos veiculados no programa “Prazer em aprender”. Em agosto, o entrevistado é o nadador Gustavo Borges.

Novo site e novos materiais

Para acompanhar a evolução do projeto, este mês o “No ar: Todos Pela Educação” ganha um novo site que reúne em um mesmo ambiente todas as peças de áudio produzidas, arquivos em PDF, vinhetas para a rádio personalizar, sugestões de pauta, notícias publicadas nos principais jornais do País e dados sobre a Educação no Brasil, em cada um dos estados, municípios e escolas. Outra novidade é um roteiro de perguntas sobre o tema do mês, desenvolvidas para que os radialistas possam se aprofundar e discutir com gestores, professores e a sua comunidade.
Outro destaque é o boletim “Rádio Pela Infância”, produzido pelo Unicef, que traz informações, dicas e sugestões de pauta ligadas ao tema do mês. Nesta edição, além de abordar a importância da Prova Brasil, o boletim explica como é construído o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e cita o relatório Aprova Brasil, que traz exemplos de escolas que conseguiram bons resultados na avaliação em 2005.
O Todos Pela Educação acredita que o rádio, com seu grande alcance, tem o papel estratégico de mobilizar a sociedade brasileira. Todos os materiais estão disponíveis e podem ser baixados pela internet.
O Tudo Radio.com apóia o projeto Todos Pela Educação.

Por Carlos Massaro - 10/agosto/2009
carlosmassaro@yahoo.com.br

terça-feira, 11 de agosto de 2009

PARA LER E DEBATER...

MÍDIA RADIOFÔNICA
O rádio tem história e merece respeito

Por Francisco Djacyr S. de Souza em 11/8/2009

É importante o conhecimento da história do rádio e verificar sua importância durante muitos anos na vida das pessoas e no decorrer do processo histórico de cada cidadão. É importantíssimo resgatar essa história e mostrar a todos cidadãos e, principalmente, aos jovens, o que foi feito na vida radiofônica através de exemplos, casos práticos e observações. Como é excitante conhecer a história do rádio e compreender fatos relacionados a seu processo de formação, implementação e papel na vida diária de nossos povos.
Por que esquecer Padre Landell de Moura, Roquete Pinto, Repórter Esso, radionovelas, cantoras do rádio? Por que ocultar o papel do rádio na mobilização da população, nas notícias da Segunda Guerra Mundial e no divertimento dos programas de auditório que levavam diversão e alegria para tantos brasileiros?
O rádio é tão importante que hoje grupos políticos sempre investem na implementação de emissoras. No Senado há uma rádio que opera com notícias da casa. Nas Assembléias Legislativas estão crescendo o número de emissoras oficiais para que os feitos dos parlamentares, ou sua propaganda antecipada política, chegue às casas das pessoas. O próprio presidente da República mantém hoje um programa semanal de rádio, pois sabe que será fácil emitir suas idéias a todos os rincões do país. Toda esta importância do rádio merece ser resgatada, enaltecida e valorizada para o bem da comunicação sadia, segura e, sobretudo, ética.

Práticas de valorização

O trabalho de valorização do rádio deveria começar dentro das próprias emissoras, que deveriam reservar parte de sua programação para mostrar ao povo aspectos da história do rádio, momentos de sua história, curiosidades sobre o meio e mostrar as idéias veiculadas nas emissões radiofônicas para promover conhecimento sobre o meio e verificar sua importância. É preciso investir mais no rádio, melhorando qualidade de programas com produção, interatividade, participação popular e divulgação do que se passa na programação – para o bem de todos e para um melhor aprofundamento da história deste meio de comunicação. É preciso compreender o papel-cidadão do rádio no contexto histórico, na formação do povo, na consolidação da formação cultural e no aprendizado das pessoas que ouvem rádio e dele fazem o companheiro de todas as horas.
No processo de resgate da história do rádio é reservado um papel importantíssimo para os ouvintes, que devem exercer sua cidadania cobrando dos supostos proprietários qualidade tanto na emissão quanto na mensagem. É preciso exercer fortemente o corporativismo do ouvinte para lutar por direitos de consumidor diante de alguns programas que destoam completamente do verdadeiro pensamento do público ouvinte. É preciso que os empresários vejam o rádio com outros olhos e coloquem seus departamentos de marketing e mídia no entendimento do papel do rádio, nos índices de audiência, no imediatismo que só o rádio tem o que certamente será uma oportunidade segura de retorno em relação às propagandas veiculadas no rádio.
Os empresários do meio radiofônico têm de desenvolver práticas de valorização de seus personagens dando a estes o prazer de trabalhar no rádio (radialistas, operadores e colaboradores), bem como ouvir rádio (ouvintes-consumidores). O rádio precisa ser valorizado urgentemente pelos que detêm as concessões, que têm de saber o que se passa no rádio sem preocupação meramente com o balancete do final do mês, e sim, do seu papel no contexto político, econômico e social no exercício pleno da democracia.

Regras de cidadania

Os que fazem rádio precisam valorizar seus consumidores procurando sempre fazer dos programas exercícios de cidadania, valorização ética, protagonismo e criar programas atrativos para todas as classes sociais e etárias fazendo com que o rádio seja para todos e todas. O rádio precisa criar programas adequados às faixas etárias através de uma pesquisa dos interesses de seus usuários. O rádio precisa incentivar conselhos de ouvintes para analisar e propor mudanças na programação. Os radialistas têm de valorizar seus ouvintes, respeitá-los e ouvir o que eles dizem para saber o que se passa no mundo afora e como o rádio poderia contribuir para melhorar a vida.
No contexto da formação de radialistas devem constar urgentemente noções de ética, de respeito radiofônico, de participação popular e outros aspectos que envolvam a vida cultural e socioeconômica do mundo em que vivemos. O rádio precisa ser respeitado, tanto pelos usuários quanto pela sociedade em geral, para a construção de um mundo pautado em regras de cidadania, formação ativa e resgate da justiça para todos.

LEIA E DISCUTA ESTA TEMÁTICA...

leia este texto publicado no correio da cidadania.
É uma discussão interessante que merece ser debatida no meio rádio
L E I A

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

LEIA - ASSUNTO INTERESSANTE

GRIPE SUÍNA
O apocalipse, a pandemídia

Por Gabriel Perissé em 28/7/2009

Algo semelhante aconteceu por ocasião do surto/susto da febre amarela, sobre o qual escrevi um artigo neste Observatório da Imprensa. Um ano e meio se passou e nos encontramos novamente envolvidos em clima apocalíptico, apavorados agora com tosses e espirros, embalados por notícias e informações que podem confundir e apavorar mais do que esclarecer.

Virou motivo de piada a explicação que o governador José Serra deu sobre a origem e transmissão da iminente "tragédia", no YouTube. Mas não fizeram melhor papel outras instâncias. Há dois meses, vários meios de comunicação divulgaram que "pandemia de gripe suína poderia infectar 2 bilhões", em que o uso do futuro do pretérito ("poderia"), indicando que tudo depende de certas condições, não consegue (nem conseguiria...) aplacar-nos o medo de estar entre esses 2 bilhões de infelizes!

No dia 19 de julho, outra chamada alarmista – "Gripe pode afetar até 67 milhões no Brasil em até oito semanas" –, na Folha de S.Paulo e na Folha Online, o que provocou a reação do ombudsman da Folha no domingo seguinte, criticando a irresponsabilidade dessa reportagem assinada por Hélio Schwartsman.

Mortes no trânsito e por automedicação

Já no dia 25 de julho, a própria Folha lembrou que "gripe comum mata 17 por dia em São Paulo", baseando-se em dados segundo os quais, só na cidade de São Paulo, morreram 6.324 pessoas ao longo de 2008 em decorrência de males provocados pela gripe nossa de cada ano. Na revista Época desta semana (nº 584), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, explica (seria seu papel fazê-lo com mais contundência e mais rapidez) que esta gripe não é pior do que a sazonal.

Pandemias outras são esquecidas. Forçando o sentido da palavra, mas em sintonia com a sua origem etimológica, toda a desgraça que atinge o "povo inteiro" é pandêmica.

Só o trânsito no Brasil matou cerca de 7 mil pessoas em 2007 e, graças à Lei Seca, um pouco menos em 2008: algo em torno de 5 mil e quinhentas pessoas. Fazendo as contas, podemos admitir que a cada mês morrem muito mais brasileiros em acidentes automobilísticos do que morreram até agora com a famosa gripe suína.

A Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma) divulgou recentemente que, no Brasil, 50 pessoas morrem por dia por complicações causadas pela automedicação!

Outras pandemias: a das drogas, a do ensino deficiente, e a do pânico induzido pela mídia...

LEIA...

OUVINDO RÁDIO


leia este texto sobre rádio

INCENTIVAR CANAIS DEMOCRÁTICOS NO RÁDIO

Ainda existem no rádio cearenses programas que tem espaço democrático reservado ao ouvinte que devem valorizar cada um deles para o bem da comunicação e da democracia participativa que o rádio merece e tem que lutar para concretização. Devemos deixar de participar de programas que censuram o ouvinte ou reduzem a sua participação. Nossa recomendação é não participar só aí eles vão saber a falta que o ouvinte faz .

domingo, 9 de agosto de 2009

NOSSOS CUMPRIMENTOS AOS PAIS DE TODO BRASIL E DO CEARÁ


AOS OUVINTES QUE SÃO PAIS


RÁDIO É CIDADANIA

SE OS QUE COMANDAM O RÁDIO SOUBESSEM DA IMPORTÂNCIA DESTE MEIO DE COMUNICAÇÃO PARA SEUS USUÁRIOS CERTAMENTE NÃO O DEIXARIA À MERCÊ DE OUTROS INTERESSES FAZENDO COM QUE O MESMO SEJA TROCADO, VILIPENDIADO E DESRESEPEITADO EM MEIO A PROGRAMAS COM LINGUAGEM CHULA E TOTALMENTE DESRESPEITOSA. POR FAVOR RECONHEÇAM O VALOR DO RÁDIO E FAÇAM DELE UM INSTRUMENTO DE CIDADANIA E ÉTICA COMUNICATIVA.

sábado, 8 de agosto de 2009

UMA BOA COBERTURA NO ESPORTE


A Rádio AM DO POVO/ CBN vem realizando uma boa cobertura do futebol na série B do Campeonato Brasileiro. Mesmo sendo repórter do Fortaleza MIGUEL JÚNIOR consegue passar o que acontece no jogo de forma imparcial sem deixar transparecer paixão clubística numa ação profissonal que merece nosso aplauso. Parabéns ao repórter MIGUEL JÚNIOR.

VEJA QUE TEXTO MARAVILHOSO...


Pelada de Subúrbio
Armando Nogueira

Nova Iguaçu, quatro horas da tarde, sábado de sol. Dois times suam a alma numa pelada barulhenta; o campo em que correm os dois times abre-se como um clarão de barro vermelho cercado por uma ponte velha, um matagal e uma chácara silenciosa, de muros altos.A bola, das brancas, é nova e rola como um presente a encher o grande vazio de vidas tão humildes que, formalmente divididas, na verdade, juntam-se para conquistar a liberdade na abstração de uma vitória.Um chute errado manda a bola, pelos ares, lá nos limites da chácara, de onde é devolvida, sem demora, por um arremesso misterioso. Alguns minutos mais tarde, outra vez a bola foi cair nos terrenos da chácara, de onde voltou lançada com as duas mãos por um velhinho com jeito de caseiro.Na terceira, a bola ficou por lá; ou melhor, veio mas, cinco minutos depois, embaixo do braço de um homem gordo, cabeludo, vestido numa calça de pijama e nu da cintura para cima. Era o dono da chácara.A rapaziada, meio assustada, ficou na defensiva, olhando: ele entrou, foi andando para o centro do campo, pôs a bola no chão e, quando os dois times ameaçavam agradecer, com palmas e risos, o gesto do vizinho generoso, o homem tirou da cintura um revólver e disparou seis tiros na bola.No campo, invadido pela sombra da morte, só ficou a bola, murcha.


Armando Nogueira é um estilista, na medida em que escreve sobre futebol a partir de uma consciência artesanal que envolve suas crônicas de um grau de literaridade tal, que elas, hoje, constituem páginas realmente literárias com toda a força imagística, poética, carga épica e dramática, que costumam envolver tais criações. Tem dois livros lançados, "Bola na rede", e "A chama que não se apaga", sobre as cinco olimpíadas que cobriu como jornalista. Hoje colabora com diversos jornais, que publicam

O RÁDIO MERECE E SEMPRE MERECEU RESPEITO...


Continuamos verificando que os programadores de rádio e seus supostos proprietários não ouvem rádio. As baixarias continuam e são presentes no cotidiano do rádio. Por que nada é feito? Por que os ouvintes aceitam este tipo de coisa? Onde estão Ministério Público, ANATEL, Ministério das Comunicações e As Comissões Legislativas dos direitos humanos que continuam passivas perante o espetáculo de verborragia e desrespeito. Gente Rádio é Cidadania, onde está ela que não vemos no rádio. Cadê o respeito?





quinta-feira, 6 de agosto de 2009

EMISSORA DO PÁSSARO ANIVERSARIA - HOJE NÃO É MAIS A MESMA... MAS FEZ HISTÓRIA


O PÁSSARO UIRAPURU

Transcrevemos aqui e - mail enviado por Danilo Amaral Jornalista:






Mensagem: Olá, colega! Uma Sessão Solene espera por você! Calma, não é nenhum tema chato, não. Quem tem paixão pelo Rádio cearense e sabe da importância desse maravilhoso veículo de comunicação, não pode perder a homenagem a nossa Rádio Uirapuru, 760 AM, que fez aniversário. 53 anos é muito tempo, não acham? A Sessão acontece amanhã, quinta-feira, dia 06 de agosto, às 19h30, no Plenário Fausto Arruda, da Câmara Municipal de Fortaleza Quer alguns motivos para comparecer e fechar uma matéria bem legal para o dia seguinte? Dê só uma olhada mais abaixo... Para maiores informações, estou a postos! 85-8809 3491 e daniloamaraljornalista@gmail.com Danilo Amaral (01957-JP/Ce) . . . Câmara Municipal de Fortaleza faz homenagem pelos 53 anos da Rádio Uirapuru (760 AM) “A emissora do pássaro!” Assim também era chamada a Rádio Uirapuru, em Fortaleza. Uirapuru é uma ave que, segundo as lendas amozenenses, canta apenas uma vez por ano. Mas a nossa Uirapuru já “canta” há 53 anos. Foi fundada em 16 de Junho de 1956, por Aécio de Borba e José Pessoa de Araújo dando destaque para o esporte e o jornalismo. Na ordem cronológica, ela foi a terceira emissora a ser fundado em território cearense (Ceará Rádio Clube, em 1932 e Rádio Iracema, em 1948). A participação da Uirapuru na história do Rádio ultrapassa gerações. Nomes como Cid Carvalho, Tom Barros, Narcélio Limaverde e Afrânio Peixoto são alguns que passaram pela emissora. Ela enfrentou também períodos difíceis quando do endurecimento do regime militar, em 1968. Diante de tantas histórias e da grande importância para a radiodifusão do nosso Estado, a Câmara Municipal de Fortaleza realiza uma seção solene para celebrar o aniversário da Rádio. A data é 06 de Agosto (QUINTA-FEIRA), 19h30, no Plenário Fausto Arruda. A autoria é do vereador Gelson Ferraz, do PRB que estende o convite a toda sociedade cearense para o encontro. Durante a solenidade, radialista que tem seus nomes ligados a Uirapuru também serão homenageados.

LANDELL DE MOURA

Passado mais de um século, o Brasil continua devendo ao padre Roberto Landell de Moura, o reconhecimento pela descoberta dos princípios que resultaram na criação do telefone, do rádio e da televisão como hoje os conhecemos. Nesse largo período de tempo temos amargado o descaso com que o país, por seus representantes legais, se comporta diante da usurpação a que foi submetido o cientista brasileiro. Entretanto, felizmente, parece que essa incúria está por ser derrubada pela evidência dos fatos e a ação incansável do Movimento Landell de Moura, dentre outros que, como nós, acreditam que o erro histórico pode e deve ser reparado.
Agora mesmo, em correspondência ao Instituto Caros Ouvintes, o radioamador, radialista e pesquisador Ivan Dorneles Rodrigues, de Porto Alegre, menciona várias ações que estão sendo desencadeadas neste momento. Ele, por exemplo, e a professora Vânia Maria Abatte acabam de ser entrevistados pelo programa Reencontro com a Universidade, apresentado pela da Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Simultaneamente a imprensa gaúcha está acompanhando a mobilização que junto à Assembléia Legislativa está sendo liderada pelo deputado Geovani Cherini que acaba de apresentar projeto que declara Pioneiro das Telecomunicações o Padre Roberto Landell de Moura.
Também na internet o movimento está revigorado com a criação do site www.mlm.landelldemoura.qsl.br que traz como apelo inicial a frase ASSIM COMO ALBERTO SANTOS DUMONT É O PAI DA AVIAÇÃO, ROBERTO LANDELL DE MOURA É O PAI DAS TELECOMUNICAÇÕES. Com versões em espanhol, inglês e alemão, além do português, o site pretende ser porta voz internacional do Movimento Landell de Moura.
No site você encontra extensa bibliografia e uma lista de livros que mencionam o pioneirismo do padre Landell de Moura.
:: Veja Vídeo da RBS TV sobre Landell de Moura
Publicado
por
Antunes Severo

retirado do site www.carosouvintes.org.br











vale a pena ouvir...

05.08.200
9Feirart é tema do Narcélio Limaverde desta quinta-feira
O programa Narcélio Limaverde desta quinta-feira (06/08) recebe a gerente comercial da Central de Artesanato do Ceará (Cearte), Amanaci Diógenes. Ela vai apresentar a 39ª Feirart, que acontece de quinta (06/08) a sábado (08/08), na Praça Luisa Tâvora, na avenida Santos Dumont. Neste ano, a Feirart conta com a participação de 300 artesãos das oito microrregiões do Estado. O evento conta ainda a participação de grupos produtivos e entidades artesanais, empreendedores da Economia Solidária e da Acessibilidade (pessoas com deficiência) e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social.Narcélio entrevista também o segundo vice-presidente da Mesa Diretora, deputado Francisco Caminha (PHS), para tratar da criação de novos cursos de especialização da Universidade do Parlamento Cearense. Também participa do programa o secretário de Infraestrutura de Várzea Alegre, Raimundo Sátiro, para comentar sobre a situação do município depois das chuvas que atingiram o Ceará.O programa ainda traz o secretário executivo do Decon, João Gualberto, para apresentar o resultado do seminário realizado em Brasília, que tratou sobre pirataria de medicamentos no país. LA/LF
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Socialcomunicacao@al.ce.gov.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

tema que merece reflexão..

MÍDIA RADIOFÔNICA Um guia para o bom rádio
Francisco Djacyr Silva de Souza
O rádio é certamente um grande companheiro: está conosco todos os dias, seja nos afazeres do lar, seja no caminho para o trabalho, nas noites de insônia ou, em muitos casos, nos momentos tristes da vida passando músicas de conforto ou mensagens de otimismo e encorajamento. O rádio foi sempre um grande prestador de serviços e formador de consciências, ideais e conhecimentos sobre o mundo - a vida e o dinamismo da sociedade.
Mesmo com o advento de tantas outras mídias, o companheiro rádio continua conosco proporcionando informação, lazer e consciência para todos os indivíduos que o ouvem e o contemplam no processo comunicativo. Como um meio de comunicação e contemplando a legislação que propõe seu uso para fins culturais e para o fortalecimento da democracia, é preciso que haja questionamento e consciência de seus usuários acerca das mensagens advindas de suas ondas sonoras para que todos seus ouvintes, como consumidores, tenham um serviço de qualidade e voltado para os interesses do público.
Temos constatado, no entanto, que muitas das mensagens que por vezes ouvimos no rádio destoam do verdadeiro papel da comunicação, que é certamente mandar para o povo idéias verdadeiras, notícias reais, mensagens calcadas na ética e na formação cidadã. Tal rádio não interessa aos ouvintes nem faz parte do verdadeiro sentido da comunicação, que é formar e informar. Deste modo, é preciso que as pessoas tenham garantido o direito a uma informação séria, verdadeira e ética, que são instrumentos fortes para a concretização da cidadania e fortalecimento dos ideais necessários para a democratização das comunicações.
"Apoios despretensiosos"
É vital que a sociedade possa recomendar ou não os programas de rádio de acordo com a mensagem passada, o respeito ao ouvinte e o nível de ação do programa em termos de relação com o conteúdo que seja verdadeiro e expresse realmente uma ideologia de acordo com a verdadeira cidadania e o processo ético. O rádio precisa, sim, ser avaliado e essa avaliação deve ser feita por seu consumidor, que tem direito a questionar a programação e exigir a qualidade de todo e qualquer programa que vai ao ar.
Seria de bom alvitre que houvesse sempre um júri de conteúdo popular para julgar os programas e dizer claramente o que pensa dos programas que são ouvidos e que, geralmente, trazem mensagens preconceituosas, idéias deslocadas da verdade, bajulação aos poderosos e outros artifícios que certamente não interessam aos ouvintes nem representam seus verdadeiros interesses. É utópico se pensar que os proprietários de rádio queiram que isso seja feito, mas é vital que a sociedade se organize para isso devendo ser agente fiscalizador dos programas e entender as mensagens veiculadas, tanto no seu aspecto ideológico quanto nos interesses, que muitas vezes são ocultados em mensagens às vezes despretensiosas e que estão eivadas de interesses econômicos, políticos e financeiros. Quantos já não se beneficiaram do rádio como trampolim político? Quantos não utilizam este meio para se beneficiarem economicamente através dos famosos "alôs" e "apoios despretensiosos"?
Ético e pautado na cidadania
O problema maior é que o rádio não quer se reciclar. Seus proprietários não o ouvem, a não ser no final do mês, através do balanço financeiro da emissora. O conteúdo dos programas não é sequer sabido pelos seus diretores que não sabem ou fingem que não sabem os impropérios e espetáculo de baixarias que são veiculados e que os ouvintes são obrigados a ouvir sem o direito de dizer que não aceitam ou não concordam, pois infelizmente, nosso rádio não é feito para ouvintes, que a cada dia perdem mais espaço de participação e de poder dizer o que pensam da vida política ou econômica.
É preciso fortalecer a democracia no rádio e tal processo só será possível a partir do momento em que haja coesão entre os usuários da comunicação no sentido de procurar sempre desenvolver uma prática de ação e visão na busca de um rádio ético e pautado na cidadania. Um selo para o bom rádio e um guia para este rádio que seja adequado aos cidadãos poderia resolver muitos dos problemas hoje encontrados e que no meio dos interesses econômicos e no desprezo ainda resiste. O rádio é, sobretudo, um forte...

RÁDIO PARA QUEM GOSTA DE RÁDIO


É extremamente importante que o rádio seja feito por pessoas que realmente gostam deste meio de comunicação, conheçam sua história e procurem valorizar plenamente os que o fazem e os que recebem as mensagens que são emitidas. Rádio é cidadania, precisamos valorizar o rádio e completar plenamente a luta pela sua valorização.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

UM ESPAÇO PARA O HUMOR CEARENSE


No Ceará tem muita coisa boa escondida que a gente às vezes não se dá conta. Descobri um espaço supimpa para que as pessoas possam curtir o humor cearense trata - se do TEATRO CHICO ANÍSIO que todos os finais de semana( SEXTA, SÁBADO E DOMINGO ) Trazem apresentações de peças humorísticas para quem quer curtir a molecagem e o jeito de ser de nós cearenses. Mais informações acesse o SITE e veja as principais informações.

veja o editorial do Jornal Diário do Nordeste sobre a questão das torcidas organizadas -vale refletir...


Editorial
Fanatismo exacerbado
Pela constância dos violentos conflitos nos quais se envolvem, integrantes de torcidas esportivas organizadas costumam ser considerados marginais, ou adeptos do vandalismo, criando em grande parte da população uma imagem negativa e, em certo sentido, tendenciosa, tal como ocorre em todo tipo de generalização.Recente levantamento realizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas do Futebol, da Faculdade de Educação Física da Unicamp, vem reverter parcialmente esse conceito, em estudo procedido para enfocar o perfil do torcedor organizado. Ao contrário do que se supunha, ao se associar esse perfil a pessoas de classes sociais menos favorecidas ou sem instrução, a pesquisa em pauta revela que as torcidas abrangem grande número de jovens com bom nível educacional, que moram em companhia dos pais e têm noção da própria responsabilidade nos atos violentos em que eventualmente estejam envolvidos.A partir da conclusão aferida, o estudo sugere que se comete um julgamento apressado quando se generaliza a respeito do tema.Entre os torcedores pesquisados, 31,5% afirmam que os principais motivos para a violência no meio esportivo são o fanatismo exacerbado e a provocação acintosa dos adversários, seguidos de fatores inerentes à própria personalidade dos conflitantes, como falta de educação doméstica e índole agressiva.Apenas 6% dos entrevistados acreditam que o consumo de álcool e drogas leva à violência. Esses vícios existiriam, por suposto, em qualquer segmento da população, com idêntica porcentagem de risco para a sociedade.Um dado preocupante é o fato de o Brasil liderar o ranking de mortes ligadas ao futebol, somando um total de 42 óbitos de torcedores ocorridos dentro ou nas proximidades de estádios de futebol, nos últimos dez anos.Outra das constatações graves do estudo é aquela apontada por 47% dos entrevistados, os quais acusam certos setores da mídia nacional como incentivadores da violência no futebol, com o objetivo de explorá-la em proveito próprio em divulgações de caráter sensacionalista. Esse tipo de mídia, na opinião de quase metade dos pesquisados, incitaria torcedores uns contra os outros, divulgando notícias fomentadoras de discórdia entre os times e estigmatizando as próprias torcidas como agrupamentos de marginais à cata de arruaças.Tanto a violência em si, geralmente exteriorizada na realização de jogos decisivos dos campeonatos, quanto o estímulo capcioso e oportunista de terceiros com a intenção de deflagrá-la merecem adequado enquadramento e punição por meio de legislações específicas.Faz-se necessário, além de uma polícia especializada destinada a lidar com torcedores, como já existe nos grandes centros, uma ampla divulgação dos preceitos do Estatuto do Torcedor e a efetiva observância daquilo que está prescrito na Comissão Nacional de Prevenção da Violência, criada em 2004 mas praticamente inoperante até o momento presente.

DIÁRIO DO NORDESTE - DOMINGO, 02 DE AGOSTO DE 2007

LUIZ CRUZ UM GRANDE NOME FORA DO RÁDIO




A insensatez e a avidez por dinheiro retiraram do ar Luiz Cruz e seu programa que trazia tanta alegria e boa música para o rádio. Hoje não podemos ter o grande Luiz que mereceria todo apoio em seu trabalho no IJF trazendo alegria para pacientes que só tem esse trabalho do homem que tem a duras penas trazido alegria para os doentes e cultura para os que tem fome de conhecimento veja Luiz Cruz no IJF com humoristas e muito desprendimento.

domingo, 2 de agosto de 2009

LUIZ GONZAGA - REI DO BAIÃO


Luiz Gonzaga do Nascimento


era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.Sua pareceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950). Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião. Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro. Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.


veja ... retirado da revista caros amigos...


VALE A PENA VER E REFLETIR




Está em cartaz no TEATRO SESC EMILIANO QUEIROZ A PEÇA EMBRIAGADA QUERO DESABAFAR UMA TRAGICOMÉDIA INSPIRADA NO OBRA DE CLARICE LISPECTOR E NAS MÚSICAS DA CONSAGRADA CANTORA NÚBIA LAFAYETE. A PEÇA VAI AO AR ÀS 20 HORAS E RECOMENDAMOS POIS SERVE DE REFLEXÃO E CONHECIMENTO SOBRE O UNIVERSO DA GRANDE ESCRITORA E DA MARAVILHOSA CANTORA.
O TEXTO , DIREÇÃO E ATUAÇÃO SÃO DO ATOR WELLINGTON RODRIGUES E É UMA PRODUÇÃO DA COMPANHIA TEATRAL MOREIRA CAMPOS.

sábado, 1 de agosto de 2009

LEIA ESTE TEXTO E COMENTE O ASSUNTO NO RÁDIO , SE DEIXAREM...

A Copa do Mundo é nossa. Ou ‘deles’?


Escrito por Gabriel Brito
13-Jul-2009

No último dia de maio, a FIFA anunciou em Zurique as 12 cidades brasileiras que sediarão a Copa do Mundo de 2014, oficializando quais localidades também receberão maiores injeções financeiras até a data da competição. Como se sabe, as nomeadas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Cuiabá e Manaus.

A lista por si só já traz graves injustiças e deixa claro o caráter ‘politiqueiro’, talvez único na história dos mundiais, das escolhas, excluindo cidades que de diversos pontos de vista, principalmente o esportivo, mereciam ser contempladas. Nunca se viu tantos políticos e agregados em reuniões da entidade máxima do futebol, a ponto até de constranger os altos executivos da FIFA.

Quanto ao orçamento do evento, pouco adianta agora tentarmos praticar exercícios de imaginação e precisar o montante a ser despendido. Sabe-se que a FIFA faz diversas exigências de garantias governamentais para assegurar a realização da Copa do Mundo, o que já foi acatado pelo nosso Planalto e significa que uma grande, gigantesca, sangria pode ser infligida aos cofres públicos.

Tal como sempre procede, a entidade presidida por Joseph Blatter (suíço, mas da mesma estirpe das velhas raposas que habitam os corredores do poder esportivo) não se limita a exigências somente no que tange as quatro linhas. Serviços de alto nível em transportes, hotelaria e comunicação são pontos dos quais não se abre mão e nos quais o Brasil se encontra em baixo, em alguns casos péssimo, estado de desenvolvimento.

Isso significa que teremos de investir bilhões na melhoria desses serviços, ou até mesmo na criação de alguns deles em determinadas praças. Dessa maneira, o orçamento do mundial brasileiro deverá superar de forma estratosférica seus antecessores, como a Alemanha-2006 (20 bilhões de dólares gastos, sendo 16 bi privados) e África do Sul-2010 (cerca de 4 bi ao todo).

Segundo informou o Diário Lance!, o custo geral do evento por aqui deve ficar na casa de 80 bilhões de reais, impressionante logo de saída e que assusta quando, reitero, lembramos da eficiência brasileira nas ciências contábeis, como se viu no Pan 2007. No entanto, apesar de aparentarem, e serem, valores absurdos, muitas das obras em infra-estrutura se fazem realmente necessárias no país, como é o caso do metrô em Porto Alegre.

Entretanto, sendo irreversível a loucura de entregar uma Copa do Mundo na mão de quem deveria estar preso, como é o caso de algumas cabeças dessa empreitada, a sociedade brasileira deverá ficar vigilante ao que se fará com seus rendimentos como nunca se acostumou a estar. Sabedores de seu compromisso assumido perante a FIFA de fiador do mundial, não será difícil ver o governo pressionado por comitês organizadores e políticos requisitando mais verba para seus projetos.

Prova de que o hiperbolismo pauta nossos ‘capitães da copa’ foi o encontro realizado em Brasília, entre o governo federal e os governadores e prefeitos das cidades e estados sedes. Na audiência, foram pedidos entre todas as cidades mais 20 bilhões de reais de aporte oficial nas obras de infra das respectivas cidades. E olha que o governo já havia direcionado R$ 7,7 bilhões do PAC especificamente voltados ao mundial, o que ficou conhecido como PAC da Copa.

Até o próprio ministro dos esportes, Orlando Silva Junior, íntimo da cartolagem nacional, tentou colocar um freio, pedindo aos distintos homens públicos que se concentrem apenas em projetos viáveis e que sejam capazes de deixar um legado à região. Pois é, foi preciso reforçar tal questão. E não sem razão, pois o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), já havia dito que a cidade não estava preocupada em construir algo cuja utilidade pública fosse posteriormente garantida. Créditos a um dos grandes desmatadores do país, Blairo Maggi, com seu saco sem fundo de dinheiro proveniente de pedaços da Floresta Amazônica e do Cerrado que já não existem. Enquanto isso, a cidade e o estado seguem sem possuir um time sequer na terceira divisão nacional.

Posto isso, não fica difícil imaginar que os governantes terão uma boa margem de manobra para pressionar o governo, ainda mais em época de crise econômica sem fim previsto, o que também espanta a iniciativa privada de investir com convicção nos projetos – até porque já está acostumada com os mimos do governo e do BNDES no apoio a ela para o cumprimento de sua parte nas ‘parcerias’ que tanto já testemunhamos.

Por mais espetacular que seja abrigar uma Copa do Mundo, e por mais que tal ocasião seja um sonho para os fãs do futebol, não dá pra engolir que a graça tenha sido trazida pelas mesmas pessoas que infestam o Senado de podridão política e institucional, pelos mesmos que faliram o futebol nacional (quando não o roubaram diretamente) e outros ilustres, como Francisco Mussnich, do Comitê Organizador, cunhado e advogado do inefável Daniel Dantas – o próprio. Faz parte da mesma excrescência do projeto olímpico Rio 2016, sem falar do já ocorrido Pan de 2007, que por si só explica bastante nossos temores.

Como disse no início do texto, os tais 80 bilhões de orçamento devem ser encarados apenas como chute, uma mera previsão inicial, sujeita a todos os sabores dos lobbies políticos e justificativas escoradas na crise mundial, que, aposto, fará a iniciativa privada tirar o pé como ninguém ainda alerta. Mas, como diz o jargão futebolístico, dá pra dizer de antemão que esta costuma ‘pipocar’ feio quando a maré não está a favor.

Portanto, brasileiros, preparai vossos bolsos (parte 1543465).

Gabriel Brito é jornalista.




Comentários (3)

1 Irresponsabilidade futebolística
Escrito por Raymundo Araujo FilhoEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email , em 15-07-2009 13:58
Hoje teremos em BH o jogo da finalíssima da Libertadores da América, entre o Cruzeiro e o Boca Juniors da Argentina.

A Argentina, exatamente hoje, é o segundo país com mais mortes pela Gripe A (suína), em um padrão epidemiológico ainda crescente, a exemplo do que começa a suceder no Brasil, que corre sim, risco de grande epidemia. Não duvidem!

Desde ontem, BH está sendo ocupada por milhares de argentinos, que não são culpados pela gripe, mas provêm de um país em grave e ascendente quadro contaminante.

As imagens dos jornais televisivos de ontem e hoje me deixaram apreensivos. Nenhum cuidado especial na chegada destes egressos de um país em alto risco, nenhum cuidado nos hotéis (instrução para os funcionários e áreas mais ou menos monitoradas, etc e tal. Afinal, seria muito difícil segregar como párias os festivos torcedores que, repito, não são culpados. Mas que podem trazer um grande foco de contaminação para cá, lá isso podem.

Porque será que o ministro Temporal, digo Temporão, em tempo hábil, não fez um Decreto de Emergência Epidemiológica, PROIBINDO este jogo com torcidas a campo (pois seria injustiça só permitir a cruzeirense), além de uma triagem rigorosa nos jogadores quando aqui chegassem, além de exigência que saíssem de lá com CERTIFICASDO SANITÁRIO OFICIAL, de isenção de sintomas e com exames de sangue que não mostrem alterações da série branca (linfocitose), que poderiam trazer suspeição de infecção viral.

Nada fizeram e depois vão chorar pelo leite derramado e pelas ineses mortas.

Que nossa sorte não permita que isso aconteça.

E que nós não permitamos que esta incompetência governamental perdure, ao menos sewm graves e radicais protestos populares.

Senão óóóó!

Senão óóóó!

GONZAGÃO NA UNIVERSITÁRIA FM

Atenção - A Rádio Universitária FM estará com programação especial sobre GONZAGÃO em homenagem aos 20 anos de sua ausência. Excelente pedida. Será neste domingo dia 2 de AGOSTO. Vale a pena conferir.
VEJA A PROGRAMAÇÃO
7 horas – Sempre aos Domingos – Xotes, xaxados, marchas e baiões cantados por Luiz Gonzaga em gravações das décadas de 40, 50 e 60.
10 horas – Brasileirinho – valsas e choros instrumentais tocados por Luiz Gonzaga na sanfona e seu regional ao longo de sua carreira
14 horas – Memória 107 – Show “Volta prá Curtir” feito no Teatro Tereza Raquel no Rio de Janeiro em 1972 com Luiz Gonzaga cantando e contando um pouco da sua história e acompanhado por Dominguinhos (acordeon), Ivanildo Leite (zabumba), Maria Helena (voz e triângulo), Porfírio Costa (baixo elétrico), Raimundinho ( reco-reco), Renato Piau (guitarra) e Toinho ( triângulo).
No repertório, entre outras:1. Boiadeiro/Cigarro de Paia2. Moda Da Mula Preta / Lorota Boa 3. Siri Jogando Bola / Macapá 4. Qui Nem Jiló / Oiá Eu Aqui de Novo 5. Asa Branca / a Volta Da Asa Branca 6. Assum Preto / Ana Rosa 7. Hora do Adeus 8. Estrada de Canindé / Respeita Januário 9. Numa Sala de Reboco / o Cheiro Da Carolina / o Xote Das Meninas
P.S. Nos 3 programas nenhuma música interpretada ( cantada ou tocada na sanfona ) por Luiz Gonzaga será repetida".