terça-feira, 21 de julho de 2009

MOVIMENTO ANTI - RÁDIO


MOVIMENTO ANTI - RÁDIO


É cada vez mais notório o desprezo ao rádio pela sociedade e pelas entidades políticas e de classe de nosso Estado que assistem passivamente transformações danosas ao meio , aos que o fazem e aos seus usuários. Já tentamos de todas maneiras discutir essa questão , mas não encontramos ressonância alguma em relação ao problema que muitos preferem esconder de formas a que a Sociedade não seja mobilizada para mudanças no rádio e nas comunicações em geral. Um exemplo claro disso é o Movimento Pró - Conferência que tem se transformado num espetáculo de promoções individuais, pessoais e corporativas que deixam ao largo a questão do rádio que é odiado pelos jornalistas em sua grande parcela.

A crise no rádio cearense é grave, porém ocultada no momento em que tem gente se beneficiando deste processo onde a Sociedade aceita passivamente conteúdos e notícias desrespeitosas sem crítica, sem questionamento ou verdade na emissão. Não vemos os próprios radialistas questionarem problemas do rádio e preferirem criticar seu Sindicato sem sequer dele participarem. Na situação em que está o povo vai ter muitos prejuízos pois o rádio AM vem sendo sucateado impiedosamente e entregue a grandes redes nacionais onde temos que amargar uma programação totalmente alheia aos nossos interesses. Por outro lado vale dizer que as organizações dos ouvintes de rádio são criticadas pelos próprios radialistas que ao invés de se unirem preferem ridicularizar seus ouvintes e seus anseios que certamente são para o bem do rádio. A crise é de conteúdo e de falta de amor a um meio que por ser antigo, democrático e versátil vem sendo utilizado pela classe política, pelas agremiações religiosas e por outros grupos sem preocupação alguma com o que pensa o usuário da comunicação. É preciso fazer algo e acabar com o individualismo e o egoísmo que hoje tem sido comuns na sociedade e em nada contribuem para dias melhores.

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