segunda-feira, 25 de maio de 2009

veja esta reportagem


Reportagem sobre o rádio digital

Publicado no site da ABERT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO


Veja na íntegra a entrevista


Para presidente da Amaert, era digital é a esperança de renovação do rádio

Moisés Braz de Proença, presidente da Associação Matogrossense de Emissoras de Rádio e Televisão (Amaert) não teme a era digital. Pelo contrário: "Ela coloca todos nós na linha de largada e, para vencer, a criatividade, a capacidade profissional e a versatilidade contam muito, às vezes mais do que o dinheiro". Em sua opinião, para o rádio, a digitalização é um desafio e uma esperança. "Se as mudanças não chegarem logo, me avisem para eu tirar o time de campo", brinca ele, que também exerce a função de diretor da Rede Brasil de Televisão, em Cuiabá.
Abert - Qual a principal contribuição do Congresso para a Radiodifusão no seu estado?

Moisés Braz de Proença - Vim para acrescentar novos conhecimentos, sedimentar o conhecimento já adquirido e desfazer dúvidas. Eu me refiro ao momento de mutação pelo qual passa o nosso segmento. Tudo está em construção nesta nova realidade.
Abert -Quais os desafios que essa nova realidade traz para a radiodifusão?Proença - O primeiro desafio é o custo. A mudança custa caro. Mas o desenvolvimento da tecnologia tinha que chegar ao rádio e à TV. As (rádios) AMs não mudam há muitas décadas. Quanto à TV, a única alteração real, antes da era digital, foi a passagem do preto e branco para a cor. A era digital sacode todo mundo. Comparando com uma olimpíada, nos coloca juntos na linha de largada e o ganhador vence por detalhe. Vence pela criatividade, a capacidade inovadora, o dinamismo. Para o rádio, é a esperança, porque atualmente o rádio se encontra em posição de inferioridade com relação a outras mídias.
Abert - O senhor leva sugestões concretas para sua região?

Proença - Eu levo a vontade de que todos os profissionais da área participem de um congresso como este. Porque na minha região muitos donos de emissoras não têm o foco na área propriamente dita. São plantadores de soja, madeireiros, políticos. O interesse principal é outro e por isso não se profissionalizam. Bom seria se todos conhecessem a fundo o próprio negócio.
Abert - Sugestões para um próximo congresso?

Proença - Antes de dar sugestões, gostaria de aplaudir a iniciativa. A Abert tem a consciência do seu papel à flor da pele. É até petulância sugerir.
Assessoria de Comunicação da Abert

Nenhum comentário: