Deu no Globo – por Reuters/Brasil Online
NOVA YORK (Reuters) - O rádio talvez não tenha o glamour de Hollywood ou os atrativos da Internet, mas a mais velha das mídias eletrônicas de massa está apostando em sua onipresença para ampliar o número de ouvintes e a receita publicitária durante a desaceleração econômica.
Mais e mais pessoas ouvem rádio, dizem os líderes do setor, e a tecnologia criada um século atrás espera oferecer aos consumidores novas maneiras de experimentá-la, entre as quais avanços como transmissões em alta definição e aparelhos portáteis como o Apple iPod.
O rádio conta com cerca de 235 milhões de ouvintes nos Estados Unidos, que escutam programas de entrevistas, música e notícias em toda forma de aparelho, de rádios-relógio em criados-mudos a sistemas de som de automóveis e computadores. De acordo com a National Association of Broadcasters (NAB), 64% dos norte-americanos ouvem rádio pelo menos uma vez por dia.
Mas o setor vê um futuro no qual chips de rádio FM serão incorporados à maioria dos aparelhos portáteis, tais como sistemas de navegação pessoal ou celulares.
"Precisamos ser onipresentes. Precisamos estar em todos esses aparelhos", disse David Rehr, presidente da NAB, em entrevista. "Precisamos lembrar as pessoas de que o rádio é adaptável e sempre pensa no futuro, e por isso as pessoas não deveriam pensar naqueles grandes rádios do passado."
O Radio Advertising Bureau informa que a receita publicitária do setor caiu em 10% em 2008, para 16,5 bilhões de dólares. Foi a terceira queda anual consecutiva, devido à redução nas verbas publicitárias das empresas.
No mês passado, a Standard & Poor's rebaixou a classificação do grupo de rádio Clear Channel Communications, mencionando o resultado muito fraco do setor nos últimos meses. "Estamos preocupados com uma tendência secular negativa que está afetando o setor de rádio e poderia limitar a recuperação em 2010", afirmou a S&P em relatório.
Mas esses números pessimistas não contam toda a história, insiste Jeff Haley, presidente da organização setorial RAB. Em momentos como o atual, o rádio conta com vantagem econômica sobre a TV e outras formas de publicidade, porque oferece mais retorno aos anunciantes pela verba investida.
Criar um comercial de rádio custa menos que um comercial de TV, e as estações locais de rádio são mais aptas a atingir faixas etárias definidas de audiência. Além disso, o número de ouvintes de rádio cresceu em 3% no ano passado, como resultado do crescimento geral da população, disse ele.
esse post está no Blog da Magaly Prado - Notícias Sobre Rádio....
NOVA YORK (Reuters) - O rádio talvez não tenha o glamour de Hollywood ou os atrativos da Internet, mas a mais velha das mídias eletrônicas de massa está apostando em sua onipresença para ampliar o número de ouvintes e a receita publicitária durante a desaceleração econômica.
Mais e mais pessoas ouvem rádio, dizem os líderes do setor, e a tecnologia criada um século atrás espera oferecer aos consumidores novas maneiras de experimentá-la, entre as quais avanços como transmissões em alta definição e aparelhos portáteis como o Apple iPod.
O rádio conta com cerca de 235 milhões de ouvintes nos Estados Unidos, que escutam programas de entrevistas, música e notícias em toda forma de aparelho, de rádios-relógio em criados-mudos a sistemas de som de automóveis e computadores. De acordo com a National Association of Broadcasters (NAB), 64% dos norte-americanos ouvem rádio pelo menos uma vez por dia.
Mas o setor vê um futuro no qual chips de rádio FM serão incorporados à maioria dos aparelhos portáteis, tais como sistemas de navegação pessoal ou celulares.
"Precisamos ser onipresentes. Precisamos estar em todos esses aparelhos", disse David Rehr, presidente da NAB, em entrevista. "Precisamos lembrar as pessoas de que o rádio é adaptável e sempre pensa no futuro, e por isso as pessoas não deveriam pensar naqueles grandes rádios do passado."
O Radio Advertising Bureau informa que a receita publicitária do setor caiu em 10% em 2008, para 16,5 bilhões de dólares. Foi a terceira queda anual consecutiva, devido à redução nas verbas publicitárias das empresas.
No mês passado, a Standard & Poor's rebaixou a classificação do grupo de rádio Clear Channel Communications, mencionando o resultado muito fraco do setor nos últimos meses. "Estamos preocupados com uma tendência secular negativa que está afetando o setor de rádio e poderia limitar a recuperação em 2010", afirmou a S&P em relatório.
Mas esses números pessimistas não contam toda a história, insiste Jeff Haley, presidente da organização setorial RAB. Em momentos como o atual, o rádio conta com vantagem econômica sobre a TV e outras formas de publicidade, porque oferece mais retorno aos anunciantes pela verba investida.
Criar um comercial de rádio custa menos que um comercial de TV, e as estações locais de rádio são mais aptas a atingir faixas etárias definidas de audiência. Além disso, o número de ouvintes de rádio cresceu em 3% no ano passado, como resultado do crescimento geral da população, disse ele.
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