terça-feira, 4 de setembro de 2012

UMA HOMENAGEM AO RÁDIO

90 ANOS DE ALEGRIA E CIDADANIA



Francisco Djacyr s. Souza
djacyrsouza@gmail.com

Oficialmente o rádio completa noventa anos embora já tenha notícias de transmissões radiofônicas anos antes em nosso país. Dentro da visão histórica oficial este meio de comunicação teve grandes e notáveis histórias para contar e muita emoção para ser vivida e muitas alegrias e motivações na construção da cidadania e da vida de todos os indivíduos. O rádio amigo está conosco em todas as horas pela sua versatilidade, pela facilidade de funcionamento e pela alegria que pode nos proporcionar. Conheço pessoas que só dormem com a companhia do rádio e no calor da emoção acompanham as programações da madrugada, esperando o sono chegar. Esse amigo e companheiro precisa sim, ser enaltecido, precisa de acompanhamento e investimento para crescer cada vez mais e ser modernizado no sentido de garantir novos públicos e conquistar mais segmentos da sociedade.

A preconização do fim do rádio nunca foi concretizada. Vieram a televisão, os computadores e outras maravilhas da tecnologia e ele sempre está conosco mostrando a vida, pronunciando mensagens de alegria e noticiando fatos do cotidiano. O rádio tem momentos memoráveis na participação dos ouvintes que falam , criticam, mandam mensagens e distribuem simpatias em meio a sua programação. Os personagens do rádio como locutores, operadores, atendentes e coordenadores de programação merecem respeito pois são atores de uma bela história que é a vida com suas músicas, seus pronunciamentos políticos e transmissões de práticas cidadãs. O radio é o amor que se irradia nas ondas e na voz de locutores que passam pelas nossas vidas e entram em nossas casas diuturnamente.

As maravilhas do rádio são incontáveis e as emoções trazidas por este meio são diversificadas na vida de cada ouvinte que é sim um consumidor e tem de dizer o que pensa e o que acha deste meio de comunicação o que faz com que tenhamos em mente a interação como fenômeno possível e real para este meio. É preciso abrir espaços saber o que os que ouvem rádio querem, para entender o rádio que temos e o rádio que queremos sempre no intuito de fazer com ele cresça e alcance a notoriedade que é real e que precisa se fortalecer.

Nesta época de comemorações não devemos esquecer os nomes do rádio das noites de locução amiga, das transmissões frenéticas dos jogos de futebol e a emoção das radionovelas que tem a ver com a fábrica de emoções que só o rádio pode nos dar. Viva o rádio sempre!
publicado no JORNAL DO LEITOR - O POVO.

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