26/07/2011
Como dar adeus à Amy
Amy Winehouse, que foi encontrada morta em sua casa no sábado, aos 27 anos
Foto: Reprodução
Desde a notícia da morte de Amy Winehouse tenho feito o difícil exercício de ignorar todo e qualquer tipo de manifestação em que a vida pessoal dela prevaleça ao material deixado como a (grande) artista que foi.
Drogas? Sim. Problemas familiares? Claro. Descontrole emocional? Sem dúvidas. Mas nada disso é novidade quando falamos de Amy.
Desde o começo de sua carreira ficou claro de que não se tratava banalmente de uma nova “rainha do pop”. Ela era muito mais do que isso, um ícone, e isso se deve ao talento imensurável que possuía.
Por isso, negar a “personagem” criada por Amy é uma coisa, negar a qualidade e importância de sua música é outra completamente diferente. Em tempos de “Auto-Tune” (por incrível que pareça, não é mais primordial cantar bem para ser cantor), tivemos a felicidade de tê-la.
Sem mais, eu admiro Amy. Na minha mente ela sempre esteve em outro patamar artístico, ela buscou e conseguiu renovar o soul com qualidade à altura de grandes artistas do gênero, como Billie Holiday.
E isso somado a sua profunda sensibilidade --ao falar de suas próprias lamentações, fez milhares de pessoas se identificarem com ela-- faz de Amy Winehouse, sem dúvidas, a melhor artista dos últimos tempos. E perdê-la tão precocemente é no mínimo triste.
R.I.P. Amy.
Por Giulia Cardozo Fontes
Fonte: blog do folhateen.
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