sábado, 30 de maio de 2009

um programa de rádio feito por estudantes...


A Voz dos Estudantes


Por João de Freitas, aluno do 3º ano de Jornalismo
LM
João de Freitas, colaborador da Rádio Universitária
O

Jornal Universitário, programa de rádio totalmente produzido e apresentado por estudantes da Faculdade Cásper Líbero, tem conquistado um público cada vez maior. Não só de ouvintes, mas de alunos interessados em participar voluntariamente do órgão laboratorial.
Veiculado diariamente na Gazeta AM (890 Khz) em três horários – das 7h às 8h, das 12h30 às 14h e das 23h à 0h30 –, o jornal conta com a colaboração de alunos de Jornalismo, Rádio e TV, Publicidade e Propaganda e Turismo. São vários quadros com temas diversos.
Para quem gosta de televisão, Everton Vasconcelos sempre traz os bastidores da telinha no Antena Ligada. E se o assunto for música, Susan Souza não deixa por menos no Pílula Rock. Já Rodrigo Fonseca fala de publicidade e marketing no Propulsão. E para quem não resiste a um bom bate-papo, o Diálogos Catárticos preza pelas entrevistas.
Para o Coordenador da Rádio Universitária, professor Pedro Vaz, não há um destaque, mas vários. Ele atribui “O mais importante é o empenho dos alunos em construir um currículo profissional e exibir um portifólio no mercado de trabalho” avalia. “O mercado sabe que somos um celeiro de profissionais”.
Toda segunda e quinta-feira, o jornal exibe o quadro Economia em Foco, no qual Maurício Martins, aluno do 2° ano de Jornalismo, traz as novidades do tema numa linguagem fácil e acessível. Já para quem tem necessidades especiais, a aluna da pós-graduação e cadeirante Sandra Ribeiro traz dicas de empregos e fala de preconceito no Livre Acesso.
Há três meses, em 02 de dezembro de 2005, estreou o quadro Dandaras – uma versão radiofônica do zine homônimo. A iniciativa é das alunas Gabriela Watson (2° ano de Rádio e TV) e Cíntia Gomes (3° ano de Jornalismo) que, a convite de Vaz, elaboraram um programa para discutir a questão da negritude. E não só de discriminação, mas de música, beleza, educação e dicas culturais.
O órgão laboratorial é democrático e qualquer aluno pode participar. “Uma grande reunião de pauta que nós fizemos o ano passado, reunindo mais de 80 alunos de todos os cursos, rende frutos até hoje”, lembra Vaz. “Muitos alunos desconhecem nosso trabalho. Eu acredito que o boca a boca tenha sido o grande aliado”, afirma. Por isso, a divulgação é um dos desafios para este ano.* Uma versão deste texto foi publicada em A Imprensa – organ house da Fundação Cásper Líbero e órgão laboratorial mais antigo do país – na edição nº 574, de fevereiro de 2006.

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