sábado, 9 de julho de 2011

RÁDIO WEB NO CEARÁ

Sindilojas de Fortaleza inaugura rádio web

O Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas) colocou no ar, a partir desta sexta-feira, a Rádio Sindilojas Fortaleza no endereço www.radiosindilojas.com.br.
A emissora servirá à comunidade lojista e disponibilizar entretenimento aos ouvintes.
“A emissora complementa a comunicação social do Sindilojas Fortaleza, transmitindo mensagens, informações, auxiliando também nos trabalhos comunitários da comunidade fortalezense”, explica Cid Alves, presidente do sindicato.
Segundo ele, por meio da Rádio Sindilojas, o empresário lojista terá maiores conhecimentos sobre as ações e o trabalho desenvolvido pela instituição. “É uma forma de darmos oportunidade aos empresários lojistas a terem acesso as informações, preparando-os para o dia-a-dia do exercício da atividade”, complementou.
Programação
Em sua programação, a emissora tem um diferencial: músicas especialmente selecionadas e que marcaram época como anos 70, 80 e 90. Também músicas internacionais atuais.
Fonte: BLOG DO ELIOMAR

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Algumas reclamações

Ouvintes chegam até nós para fazer algumas reclamações sobre alguns fatos do rádio:
  1. Por que o pessoal da Rádio Cidade AM de Fortaleza adora chamar ouvintes de "mala" e por que muitos gostam de ser chamados assim ?
  2. Por que o comentarista Grazianni da Rádio AM O POVO/ CBN nunca está satisfeito com o time do Ceará e sempre procura um defeito??
  3. Por que Alan Neto continua com a brincadeira sem graça do tal "nariz de palhaço"?
  4. Por que programas de torcedores se preocupam mais com o time dos outros do que com seu próprio time?

EMISSORAS COMUNITÁRIAS

Uma a cada três emissoras no Brasil é comunitária


publicado em 1 de junho de 2011 às 15:19 na Direito à comunicação, Notícias, TV
As rádios e TVs comunitárias alcançam hoje todos os estados brasileiros e representam um terço da radiodifusão. O país tem 14.154 emissoras em operação, das quais 9.682 são comerciais, 4.242 são comunitárias e 230, educativas.
Os números fazem parte de um banco de dados sobre outorgas de rádios e TVs que o ministério das Comunicações divulgou nesta segunda-feira (30/05). A lista traz nome e sobrenome de cada um dos sócios e dirigentes das emissoras.
Minas Gerais é o estado com o maior número de redes comunitárias (691), seguido por São Paulo (551) e Rio Grande do Sul (362). Na rabeira, estão Acre (5), Roraima (6) e Amapá (16). O Acre, aliás, é o único estado que não possui emissora educativa.
As posições entre São Paulo e Minas se invertem, no caso das emissoras comerciais: 1.595 no primeiro e 1.303, no segundo. O Rio Grande do Sul também fica em terceiro lugar (935). Na outra ponta, estão Amapá (37), Roraima (42) e a capital do país, o Distrito Federal (46).
A lista de outorgas está disponível na página eletrônica do ministério das Comunicações. Sua divulgação tinha sido anunciada pelo ministro Paulo Bernado há cerca de um mês, durante reunião dele com a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular.
Na ocasião, Bernardo dissera que o objetivo era contar com a ajuda da população para identificar “laranjas” por trás das concessões. O ministério espera que as pessoas vejam a lista e informem o governo sobre sócios suspeitos que porventura elas conheçam.
Também para combater o “laranjal” na radiodifusão, o ministério mudará as regras das licitações. Vai exigir que os interessados apresentem parecer de auditoria independente comprovando que têm capacidade financeira para tocar uma emissora. Que provem que há distribuição de lucros entre os sócios. Que depositem caução de 20% no ato da inscrição, e não de 1%, como é hoje. E que paguem pela concessão até a assinatura dela, e não mais em até 12 meses, também como ocorre hoje.
“Nós adotaremos estes critérios já nas próximas licitações”, disse Paulo Bernardo. “Hoje, há cerca de 300 processos no ministério que nós vamos cancelar para reabrir com as novas exigências. O que já chegou ao Congresso, aí será uma decisão dos parlamentares.”
(Carta Maior)
fonte; www.baraodeitarare.org.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

MUDANÇAS NA RÁDIO VERDES MARES AM - SERÁ VERDADE

Ficamos sabendo que haverá mudanças nos radialistas que hoje trabalham na Rádio Verdes Mares AM de Fortaleza. Pelo que nos disseram sairão da rádio pelo menos três radialistas. Quem serão? 
A bolsa de apostas está aberta...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

No Radio - Perlla e Sociedade do Samba

Rádio Favela - BH

VEJA ESTE TEXTO - COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM DISCUSSÃO...

MÍDIA & INCOMUNICAÇÃO

Comunicação alternativa: a que?

Por Joel Felipe Guindani e Éderson Silva em 27/06/2011 na edição 648

A comunicação é por natureza alternativa. Alternativa a tudo aquilo que não é comunicação, ou seja, a tudo que é incomunicação, que é obscuro, que não é entendido, que não é dito ou o que não é revelado.
Comunicação alternativa é alteridade, quer dizer, tem a ver com tudo aquilo que depende do outro para ser ou para existir. Então, comunicação alternativa é aquilo que, obrigatoriamente, necessita da inclusão do outro para ser, pois se houver alguma barreira que dificulte a inclusão do outro, já podemos começar a duvidar de que isso ou aquilo se trate de comunicação alternativa. Comunicação alternativa pode ser aquela experiência que reanima tudo o que está, por algum motivo, em um estado de incomunicação ou de silenciamento. Recordando Paulo Freire, é comunicação alternativa aquilo que possibilita a palavra do outro.
Mas, comunicação como alternativa a que tipo de incomunicação? A comunicação alternativa está na história, faz-se resistência e luta contra os atos de incomunicação praticados contra os famintos, sejam crianças, mulheres trabalhadoras, negros marginalizados ou brancos desempregados.
Atos de incomunicação
Segundo o pesquisador Giovani Semeraro, ao longo dos 500 anos de colonização não é difícil pontuarmos algumas práticas que, a nosso ver, são atos de incomunicação, como:
1) O extermínio de mais de 50 milhões de índios, na época da descoberta;
2) O tráfico dos escravos negros arrancados da África, entre os séculos 16 e 19;
3) O sistema de escravidão e de servidão imposto pelo mundo da produção capitalista;
4) As matanças e repressões contra inúmeros protestos, rebeliões e insurgências populares (Canudos, Contestado, Curumbiara, Eldorado de Carajás)
5) A tortura, a prisão, o exílio aplicados aos dirigentes e a todos os que ousaram opor-se ao sistema colonial/capitalista;
6) As ondas de migrantes expurgados de suas terras;
7) A devastação da natureza para a transferência de riquezas para os países centrais;
8) A imposição cultural, religiosa e política que sustenta os governos autoritários no poder;
9) A subordinação da soberania nacional aos circuitos políticos internacionais, como o FMI, e aos demais acordos fechados através da incomunicação com os países do hemisfério sul;
10) A especulação financeira e a armadilha da dívida externa, do déficit zero.
E a comunicação alternativa que é necessária?
Tais silenciamentos históricos são os fundamentos da concentração midiática atual, seja a dos grandes meios ou da massiva, como também a da comunicação virtual que, mesmo expandindo as possibilidades de comunicação, não possui uma base produtiva tão participativa ou democrática. Assim, a produção científica e os saberes necessários ao manuseio das novas tecnologias estão, inicialmente, nas mãos de alguns. Então, o controle da situação – tanto de fabricação, quanto de uso – partem sempre de um ponto e esse ponto está naquela ponta que detém o poder econômico e cultural: ainda são da cultura e do poder econômico dominante o uso e o controle primeiro das novas tecnologias.
A incomunicação ou a falta de comunicação é, sem dúvida, o núcleo central de todas as formas de poder, que geram os autoritarismos e silenciamentos atuais. Na página 123 do livro Direito e Democracia, Habermas afirma que “os homens não podem nem interagir, nem comunicar-se discursivamente senão na perspectiva de uma ordem social não repressiva (…) a qual, precisamente, não existe, mas que tais antecipações nos autorizam a definir como possível”. Possível, pois onde há a incomunicação há, também, resistências e lutas por comunicação.
Desponta, assim, a comunicação alternativa de maneira diversificada, que força a hegemonia da incomunicação a partir de uma nova ordem produtiva, de conteúdos e de sentidos rápidos, difíceis de serem controlados.
Enfim, há diversos modos de se compreender e de se fazer comunicação alternativa, mas creio que uma pergunta pode nos ser comum: quem sou eu mediante aquilo que precisa ser feito para que exista a comunicação alternativa que acredito ser necessária?
***
[Joel Felipe Guindani e Ederson Silva são respectivamente, radialista e doutorando em comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduando em Comunicação Social –Jornalismo na Unisinos]
Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br