terça-feira, 5 de outubro de 2010

dica aos locutores.

Uma dica: ouça-se!

1/10/10
Tem locutor que não consegue se ouvir. Às vezes, fico pensando ”Meu Deus, se ele mesmo não se gosta, quem vai gostar dele?” Para ser um bom locutor tem que aprender a se curtir. Tem que ser autocrítico. Tem que admitir que é bom nisso e é limitado naquilo. Tem que saber receber críticas. Tem que pedir feedback de especialistas.
Locutor que admite que não gosta da sua própria voz está na profissão errada. Imagine um médico dizendo para você que vai ter que te operar, mas não gosta de operação, e se sente mal ao ver sangue.
Quem abraçou a comunicação oral tem que se ouvir sim. Tente contar uma história de improviso, grave e escute. Você tem uma sensação agradável ou para você é irritante se ouvir? Peça para uma pessoa sincera dar também sua opinião. Mesmo que o resultado, a princípio, não seja de seu agrado, não desista. Treine mais. Quem tem consciência que precisa melhorar está dando um grande passo em busca do sucesso.
Tem uma situação ainda pior do que não gostar de se ouvir: achar que está arrasando, mas não está. Por isso, peça ajuda regularmente, ouça conselhos, grave, escute e treine.

E não se preocupe: se você gosta do que faz, se sente bem e está aberto a críticas, está no caminho certo. Basta aprender a se ouvir e gostar mais de você.

retirado do site www.carosouvintes.org.br
Watson Zucco Weber

CADÊ A DEMOCRACIA?

Estranha e antipática a decisão dos que comandam a rádio cidade de Fortaleza em proibir a participação dos ouvintes dos programas de rádio da emissora. A desculpa do período político soa como uma vontade declarada da emissora em desrespeitar os ouvintes e castrar a opinião do povo. Este tipo de atitude prova que há muita coisa errada no rádio e mostra a falta de respeito que a maioria das emissoras tem para com o ouvinte que sabe talvez bem mais dos que se dizem proprietários de rádio. Lembrando que rádio é uma concessão pública e este tipo de decisão fere a democracia e desrespeita os usuários da comunicação. Uma pena, não....??? e o pior ninguém diz ou faz nada....Como se tudo fosse normal...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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Inscrições: Simpósio História da Mídia do NE Imprimir E-mail
29-Sep-2010
Os 60 anos da mídia televisiva no Brasil e os 50 anos no Nordeste são discutidos no II Simpósio História da Mídia do Nordeste, de 13 a 15 de outubro, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
O evento é uma realização do Instituto de Referência da Imagem e do Som - IRIS, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, Banco do Nordeste do Brasil e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). As inscrições são gratuitas e prosseguem até o dia 10 de outubro pelo site www.midianordeste.org.br .

O simpósio objetiva refletir sobre a importância da televisão no processo histórico e econômico da região Nordeste, apontando uma série de perspectivas para o futuro dessa mídia como elemento central para as políticas de desenvolvimento regional. Voltado para pesquisadores e estudantes de jornalismo, publicidade, audiovisual, história e ciências sociais, empreendedores da comunicação e demais interessados, o evento traz na programação uma série de conferências, que reunirão os mais representativos pesquisadores da história da televisão no País. Estudiosos do campo da história da mídia debaterão os novos estudos sobre o tema – dentre eles, Ana Paula Goulart, Maria Helena Capelato, Marcelo Canellas, Gilmar de Carvalho e Mirta Varela.

A programação começa dia 13 de outubro, discutindo "Televisão, cultura e história". Às 9h30min haverá a mesa-redonda “Televisão e Cultura no Brasil”, com a Profª Esther Hamburguer (USP) e o Prof. Gilmar de Carvalho (UFC), com coordena-ção do Prof. Custódio Almeida, Pró-Reitor de Graduação da UFC. Às 10h45min será realizada mesa-redonda sobre “Televisão e a política no Brasil”, com a Profª Maria Helena Weber (UFRS) e o Prof. Venício Artur de Lima (UnB), sob coordenação da Profª Geísa Mattos (UFC).
Às 14h30min será realizada a mesa-redonda “A televisão como lugar de memória” com as professoras Marialva Barbosa (UFF) e Ana Paula Goulart (UFRJ), sob coordenação da Profª Erotilde Honório (Unifor). Às 16h45min haverá a mesa “A história na televisão e a televisão na história” com o Prof. Frederico de Castro Neves (UFC) e a Profª Maria Helena Capelato (USP), sob coordenação da Profª Adelaide Gonçalves (UFC). As atividades do dia serão encerradas às 19h, com o lançamento do livro “Nordeste - Memórias e narrativas da mídia”, organizado pelas professoras Geísa Mattos, Elisabete Jaguaribe e Ana Quezado. Mais informações pelo fone (85) 3458.1992
Fonte: Instituto de Referência da Imagem e do Som - IRIS - (fone: 85 3458 1992) 
retirado do site www.ufc.br

para refletir

O RADIO

domingo, 26 de setembro de 2010

LEIA - PUBLICADO NO SITE CAROS OUVINTES

Como criar muitos, bons e fiéis ouvintes

23/09/10
Semana da Radiodifusão | 88 anos de rádio no Brasil
É o que todos nós gostaríamos de fazer, sem dúvida. Mas, como criar muitos, bons e fiéis ouvintes de rádio? A pergunta é pertinente, ainda mais quando estamos em plena Semana da Radiodifusão crida em homenagem a data de nascimento de Edgard Roquette-Pinto, considerado o “Pai do Rádio”. A homenagem é justa, o homenageado, de fato foi quem concebeu, constituiu, produziu e operou a primeira emissora brasileira com uma grade de programação.
Por essas e outras razões o dia 25 de setembro é de dedicado ao rádio no Brasil. Há, porém, autores que defendem a data como sendo o Dia Mundial da Radiodifusão. Melhor para nós e para todos que contribuíram e continuam contribuindo para que esse meio de comunicação continue sendo um dos mais importantes elos de relacionamento que o homem já viu e ouviu.
Então, por que tantos em tanto tempo têm se colocado contra a existência desse recurso tecnológico? Será porque em sua história se encontrem referências ao seu uso como instrumento de ação militar nas maiores conflagrações já vistas pelo homem como a Primeira e a Segunda Guerras mundiais? Mas, o uso do rádio não está também entre os principais instrumentos de apoio aos anseios da sociedade em momentos de dificuldade intensa como na Revolução Constitucionalista de 1932 ou como na resistência ao golpe militar de 31 de março de 1964, por exemplo?

E no nosso caso, aqui em Santa Catarina. De que você se lembra quando se fala na enchente catastrófica de Tubarão ocorrida em 1974? Ou as tragédias repetidas das enchentes no Vale do Itajaí? Ou do apagão em Florianópolis? Qual foi o meio de comunicação mais usado, qual foi o mais rápido, mais ágil – e, portanto, mais útil – qual o que esteve presente em maior número de locais em que o acesso era extremamente difícil?
Creio ser tempo jogado fora insistir na inútil e interminável questão sobre a importância do rádio em relação a outros meios de comunicação. O rádio faz coisas que nenhum dos demais meios tem condição de fazer com a mesma competência; como os demais meios fazem coisas que o rádio não tem condições de fazer. E ponto final.
Entendo que a questão esteja no foco, na sintonia. Na sintonia que deve haver entre os interesses de cada segmento envolvido. Explico: é principio universal que uma relação só se torna duradoura se houver satisfação recíproca dos envolvidos.

Quer muitos ouvintes, bons ouvintes, fiéis ouvintes? Faça para eles o que você gostaria que eles fizessem para você. Reconheça em primeiro lugar que sem ouvinte, a sua rádio não vale nada, o seu comercial não vende, a sua imagem de empreendedor, profissional e até pessoal vai para o espaço.

Felizmente em Santa Catarina temos bons índices de uso das concessões dos canais de rádio e televisão. Mas, infelizmente ainda há uma parcela considerável de equívocos que desmerecem o bom trabalho da maioria. Ainda se verifica a prática de desrespeito às normas que definem os padrões mínimos de qualidade e diversidade dos conteúdos transmitidos; ainda há concessionário fazendo sublocação (arrendamento ou aluguel) da emissora ou mesmo de partes do horário de transmissão para pessoas ou organizações sem a necessária qualificação.
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