Já ouvi as mais diferentes opiniões dos apaixonadas pelo rádio, como eu. Uns acham que a frequência AM tem cada vez menos ouvintes pelas interferências que ocorrem no som e que é por isso que o FM predomina. Os números mostram a diferença entre as emissoras. As 15 primeiras em FM de São Paulo somam dois milhões e duzentos mil ouvintes por minuto e as 15 primeiras em AM chegam a 350 mil ouvintes. Algumas rádios em FM tenta seguir hoje o que o AM fez e faz baseado no radio-jornalismo. Outras – em sua maioria – que não se dedicam ao jornalismo e ao esporte fazem a chamada mesmice com comunicadores gritando nos ouvidos dos ouvintes e música barulhenta. O que vale é o sucesso do momento, não a qualidade da música. A Prestação de Serviço implantada pela Jovem Pan e seguida por outras grandes de São Paulo continua sendo o ponto de referência das AM’S. Os chamados jornais falados mantém uma boa qualidade especialmente na Jovem Pan, CBN, Bandeirantes e Estadão. O rádio também mudou porque hoje o comunicador não se mantém mais com um só emprego. Precisa de dois ou até um terceiro para ganhar o suficiente no final do mês. Os proprietários ou os que dirigem as emissoras são os grandes responsáveis por essa situação. Infelizmente, essa é a grande realidade do rádio no Brasil. É isso aí.
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