Programação das rádios
Letras pobres, popularescas, apelativas , inclusive com o emprego de gírias e palavrões.
Adísia Sá
Letras pobres, popularescas, apelativas , inclusive com o emprego de gírias e palavrões.
Adísia Sá
Jornalista
Já fui ardorosa admiradora da música popular brasileira e não estou me referindo a tempos mais distantes, não. Nem quero com a minha crítica ao que se produz às carradas, hoje, que tudo esteja perdido. Em absoluto: há belas produções, sem dúvida e nos mais variados ritmos. O grosso, entretanto, não merece nem lixo: incineração,sem dúvida.Letras pobres, popularescas, apelativas , inclusive com o emprego de gírias e palavrões. Ritmo, que é bom, inexiste: lataria, gritaria, baticum e... só.
Uma lástima. Vez por outra, então, tenho que falar do que passou.A situação chegou a um estado tal, que as trilhas sonoras das novelas ou são estrangeiras ou pinçadas umas poucas, dentre as milhares que devem chegar às emissoras de televisão. Além de vazias de letras, pecam pela ausência de melodia, ritmo. Grave de tudo isto é o despejo da baixaria em todas as emissoras, isto é, a divulgação é massiva: o que se ouve aqui, pode ficar certa que se ouvirá ali, acolá, além.
Acho que devo dizer que o jabá corre frouxo ou a pressão das produtoras impede qualquer tipo de reação. Considerando, entretanto, o nível de muitos apresentadores, acredito que estão satisfeitos com o que divulgam...
As emissoras FMs não escampam, a grosso modo, desta crítica. Como quase todas só divulgam música estrangeira (e põe música norte americana , nisto) não nos são accessíveis as letras. Pelo que consigo traduzir, muitas delas não ficam acima das brasileiras.Alguns leitores podem pensar e até dizer que sou pessimista, crítica virulenta. Não, pensem nem digam isto. Apenas constato o que está aí nas nossas rádios.
Resultado: ganha corpo e cada dia mais, a rádio notícias.Infelizmente muitas delas passam grande parte do tempo repetindo, a cada hora, praticamente as mesmas notícias. Não diria lavagem cerebral, mas falta de quadros nos departamentos jornalísticos. E não estou falando nos programas esportivos... e nos policiais... e nos de fofocas.. Acredito que algumas pessoas, como eu, devam estar tristes e indignadas com o que se passa no rádio cearense . E daí? Vamos ficar no blá...blá...blá da constatação?
Já fui ardorosa admiradora da música popular brasileira e não estou me referindo a tempos mais distantes, não. Nem quero com a minha crítica ao que se produz às carradas, hoje, que tudo esteja perdido. Em absoluto: há belas produções, sem dúvida e nos mais variados ritmos. O grosso, entretanto, não merece nem lixo: incineração,sem dúvida.Letras pobres, popularescas, apelativas , inclusive com o emprego de gírias e palavrões. Ritmo, que é bom, inexiste: lataria, gritaria, baticum e... só.
Uma lástima. Vez por outra, então, tenho que falar do que passou.A situação chegou a um estado tal, que as trilhas sonoras das novelas ou são estrangeiras ou pinçadas umas poucas, dentre as milhares que devem chegar às emissoras de televisão. Além de vazias de letras, pecam pela ausência de melodia, ritmo. Grave de tudo isto é o despejo da baixaria em todas as emissoras, isto é, a divulgação é massiva: o que se ouve aqui, pode ficar certa que se ouvirá ali, acolá, além.
Acho que devo dizer que o jabá corre frouxo ou a pressão das produtoras impede qualquer tipo de reação. Considerando, entretanto, o nível de muitos apresentadores, acredito que estão satisfeitos com o que divulgam...
As emissoras FMs não escampam, a grosso modo, desta crítica. Como quase todas só divulgam música estrangeira (e põe música norte americana , nisto) não nos são accessíveis as letras. Pelo que consigo traduzir, muitas delas não ficam acima das brasileiras.Alguns leitores podem pensar e até dizer que sou pessimista, crítica virulenta. Não, pensem nem digam isto. Apenas constato o que está aí nas nossas rádios.
Resultado: ganha corpo e cada dia mais, a rádio notícias.Infelizmente muitas delas passam grande parte do tempo repetindo, a cada hora, praticamente as mesmas notícias. Não diria lavagem cerebral, mas falta de quadros nos departamentos jornalísticos. E não estou falando nos programas esportivos... e nos policiais... e nos de fofocas.. Acredito que algumas pessoas, como eu, devam estar tristes e indignadas com o que se passa no rádio cearense . E daí? Vamos ficar no blá...blá...blá da constatação?
jornal o estado - 15/05/09
