quarta-feira, 6 de maio de 2009

veja essa entrevista - foi em 2005, mas o assunto continua recente...


Rádio, veículo democrático?

Influência de políticos é fator determinante na outorga de rádios comunitárias. Por Júlia Gaspar*, do Balaio de Notícias, maio de 2005


O III Seminário Internacional Latino–Americano de Pesquisa da Comunicação aconteceu na Universidade de São Paulo, de 12 a 14 de maio. No evento, grupos discutiram sobre como democratizar a comunicação nos diversos meios.

No debate sobre Como democratizar a comunicação no rádio, coordenado por José Luís Aguirre Alvis, da Bolívia, e Luiz Fernando Santoro, do Brasil, pesquisadores apresentaram os seus trabalhos e falaram sobre o tema.

Dentre os assuntos, diversas experiências com rádio, oportunidades para a democratização e os caminhos para agir em rádios comunitárias. Entre eles destacou-se o trabalho apresentado por Cristiano Aguiar Lopes, da Universidade de Brasília, em que se esclareceu a dificuldade de outorga das rádios comunitárias dado o grande número de exigências, sendo uma delas a necessidade de se ter um padrinho político como fator de sucesso.

Em sua pesquisa, Cristiano mostrou que "os processos apadrinhados têm 4,41 vezes mais chances de serem aprovados do que os que não contam com qualquer apadrinhamento político" .

Cristiano Aguiar Lopes é Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública e Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados para as áreas de Ciência e Tecnologia, Comunicação Social, Telecomunicações e Informática. Após a apresentação do seu trabalho, concedeu a entrevista que segue ao Balaio de Notícias.

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BN - Como se dá o processo para a outorga de uma rádio difusão comunitária?

Cristiano Aguiar Lopes - O processo da outorga é regrado pela lei 9.612, de 1998. Essa lei é que vai trazer toda a documentação e todos os critérios que serão utilizados para essa outorga. Há ainda as normas e decretos complementares. Para conseguir a outorga, basicamente, a entidade apresenta um cadastro de demonstração de interesses, que é um documento bem simples, no qual ela diz qual é o seu nome, qual é o seu CNPJ, em que localidades ela pretende se instalar, qual será a coordenada em que ela vai se instalar, e envia este cadastro para o Ministério das Comunicações.

Aí ela tem que esperar a publicação de um aviso de habilitação, que é um documento publicado no Diário Oficial da União, ou na página do Ministério das Comunicações, dizendo quais são as localidades que têm um canal reservado para a outorga de rádio difusão comunitária. Caso a localidade dela seja incluída em um aviso de habilitação desses, ela tem um período, determinado pelo aviso de habilitação, para apresentar a documentação que é pedida pelo ministério. Essa documentação é elencada dentro desse aviso de habilitação.

Depois disso, vem a parte da habilitação propriamente dita, ou seja, o Ministério vai observar essa documentação para saber se a entidade cumpriu todas as exigências burocráticas, que são muitas. O processo costuma demorar de um ano e meio a dois anos, e termina por eliminar a maior parte das concorrentes. Caso, no final das contas, tenha sobrado apenas uma concorrente e esta tenha cumprido todas as exigências burocráticas, ela apresenta o seu projeto técnico, que é outra vez analisado e, caso seja aprovado pelo Ministério, é publicada uma autorização de funcionamento, que é encaminhada para o Congresso Nacional e este libera um decreto legislativo. Depois de toda essa via burocrática, a entidade está habilitada a prestar o serviço de rádio difusão comunitária. Isso no caso de haver apenas uma entidade escolhida.

No caso de haver duas ou mais concorrentes, cairá no critério de representatividade, que é medir qual tem mais manifestações de apoio. A que vencer levará a outorga. Basicamente, é isso.

BN - Você falou, na palestra, sobre rádios que têm padrinhos políticos. Como ficam as que não têm?

CAL - As entidades organizadas representativas da rádio difusão comunitária denunciam esse tipo de coisa, muitas vezes sem terem os dados necessários. Exatamente, por isso, que eu estou mostrando, empiricamente, que isso realmente se dá. Mas o grande problema é que, por mais que as entidades que foram prejudicadas por isso protestem, tudo é feito na mais perfeita legalidade. Há uma lista de exigências determinadas por lei, e, para cumprir essas exigências, um padrinho político é essencial. As que não têm um padrinho político não conseguem cumprir essas exigências que a lei determina e, por isso, terminam com seus processos arquivados. Mas não há nada ilegal nisso, esse é o problema. O que a gente tem que fazer é rever essa lei, porque ela está gerando obstáculos para se conseguir uma autorização de rádio difusão comunitária sem precisar desse tipo de subterfúgio, sem precisar do apadrinhamento de um político, ou qualquer coisa do gênero.

BN - Mas, por enquanto, não há nenhum órgão ajudando essas rádios comunitárias que não têm um apadrinhamento?

CAL - A Abraço tenta ajudar. E até o Ministério termina enviando, sempre que há uma pendência, as exigências e pede para encaminhar algum documento ou refazer outro. Mas tudo isso não tem sido suficiente para reverter esse quadro. Por ser um processo muito complicado, ter alguém dentro da máquina burocrática que auxilie faz um diferencial enorme. As entidades que tentam sanar todos os problemas das associações e fundações comunitárias que não têm o apoio de políticos não têm o conhecimento de como se dá o processo tão bem quanto os deputados, que contam com a assessoria de seus gabinetes que trabalham, muitas vezes, como despachantes desses processos, sanando documentação pendente e até apresentando essa documentação ao Ministério. Então, é uma luta desigual.

BN - Como foi o processo da sua pesquisa, como conseguiu tais dados?

CAL - Tem um programa de computador dentro do Ministério que se chama Pleitos, onde são cadastradas todas as demonstrações de interesse de algum deputado, algum senador, ou qualquer pessoa que encaminhe um pedido de informação, um determinado processo de rádio difusão, não apenas comunitária. Esse programa foi instalado durante o governo Lula, por volta de meados de 2003, então todos os pedidos e todas as manifestações de políticos sobre o processo de rádio difusão de seu interesse são cadastrados nesse programa ( Pleitos), desde o começo de 2003 até hoje.

O que se criou foi uma incrível base de apadrinhamento político, uma base de dados sobre apadrinhamento político, que a gente não tinha, até então. Eu consegui, por meio de uma fonte no Ministério das Comunicações, o acesso a essa lista, tirada a partir do Pleitos. O que eu fiz foi cruzar com os processos de rádios difusões comunitárias que tinham sido outorgados nesse mesmo período, entre 2003 e 2004. A partir desse cruzamento, saber quais entidades foram outorgadas, se essas entidades estavam cadastradas no Pleitos e se tinha algum deputado, senador, enfim, algum político interessado na outorga daquela rádio. Foi a partir desse cruzamento de dados entre os processos autorizados e os processos de interesse que estavam cadastrados no Pleitos, que eu cheguei aos resultados que são apresentados.

Na minha dissertação de mestrado, analisei como foram os andamentos dos processos de rádios difusões comunitárias que foram apresentados ao Ministério das Comunicações desde o seu início - agosto de 98, a data de promulgação da lei -, até maio de 2004. Foram ao todo 14.006 processos. Pesquisei quantos desses processos foram autorizados, quantos foram arquivados e quais motivos que levaram a esse arquivamento. O que eu queria saber, principalmente, era se eram motivos técnicos, ou simplesmente burocráticos. Cheguei à conclusão que foram barreiras impostas pela legislação, barreiras estas muitas vezes artificiais para não se conseguir chegar a uma outorga.

Dos mais de 4.800 processos que foram arquivados nesse período, mais de 80% foram arquivados por motivos simplesmente burocráticos, pelo não cumprimento das exigências da Legislação, e 20% foram arquivados por motivos técnicos, apesar desses motivos técnicos poderem ser questionados.

Depois, peguei esses processos que haviam sido autorizados e fui estudar o por quê desses terem conseguido sucesso e chegar a uma autorização de rádio difusão comunitária e outros não. O que atuou nesse meio de campo para fazer essa diferença? Foi esse o caminho seguido.

BN - Tendo em vista que, para se ter uma rádio comunitária, é fundamental uma ajuda do governo, de algum político, ou entidade religiosa, podemos desacreditar na existência de rádios, realmente, comunitárias?

CAL - Não. Há uma desvirtuação do modelo, as rádios comunitárias não eram para ser isso. Nesse evento a gente está discutindo conceitos levantados e não chegamos ainda a uma conclusão do que é rádio comunitária, mas, com certeza, chegamos à conclusão do que não é rádio comunitária. E o que não é rádio comunitária é uma rádio que tem tolhida a sua independência, que tem um compromisso político com alguém e que termina estando a serviço de alguma pessoa que ajudou em determinado momento a conseguir uma outorga e, óbvio, não conseguiu de graça. Existe uma relação promíscua nesse sentido e isso tudo é possibilitado pela legislação, pela dificuldade de se conseguir uma outorga. Mas isso, de maneira alguma, desvirtua, desqualifica a rádio difusão comunitária, porque isso, simplesmente, não é rádio difusão Comunitária. É rádio difusão a serviço de político, de determinada Igreja, seita, enfim... Não é um serviço independente e que esteja sob a gestão da comunidade, então não desqualifica de forma alguma o modelo.

BN - Mas, utopicamente f alando, qual o modelo ideal de rádio difusão comunitária?

CAL - Utopicamente falando, o modelo ideal seria aquele no qual não existe o dono da rádio, ou então a associação é a dona da rádio. E aquele em que há um serviço público posto à disposição da comunidade, que esta possa utilizá-lo à sua maneira, claro que por meio de um conselho que decide como será essa programação, o que ela vai inserir. Que não tenha fins lucrativos, mas que tenha dinheiro suficiente para manter esse serviço. Então ela pode inserir publicidade, desde que a geração de lucros não seja o fim, mas a geração de caixa necessário para a manutenção das suas funções.

E, principalmente, uma rádio comunitária que esteja a serviço de uma sociedade crítica, de uma comunidade que entenda como funciona a comunicação e que, por isso, possa prestar seus próprios serviços de comunicação por meio do rádio, que é um meio com um potencial democrático incrível. Prestando esse serviço de maneira crítica, a rádio comunitária poderá se contrapor a uma comunicação formalmente estabelecida. E, por meio da rádio comunitária, a comunidade poderá combater os defeitos da comunicação formalmente estabelecida.

BN - E esse conselho, que será a base de tudo isso, como fazer para formá-lo sem problemas? Este será constituído pela população?

CAL - O conselho é uma forma de democracia mediada. E, para se conseguir a perfeição na democracia mediada, é muito complicado. O conselho teria que ser o máximo representativo da população. Estudioso poderia dar pitaco, mas de maneira alguma poderia chegar um pesquisador, um ente estatal, um agente público, ou seja lá quem for e impor suas idéias àquele conselho. Quem tem que gerir é a comunidade.


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mídia e educação

Melhorar a Educação passa por fazer com que o assunto ganhe destaque no dia-a-dia de todos os brasileiros. E ninguém melhor do que vocês, veículos de comunicação, para levar a mensagem a todos os cantos do País. Veja como ajudar.



Entenda a situação da Educação

O primeiro passo para melhorar a Educação é entender sua situação atual. Procure se informar sobre a qualidade do ensino no País, no seu estado, na sua cidade, nas escolas próximas. Na seção Números da Educação você encontra essas informações. Secretarias de Educação municipais e estaduais também têm esses dados, e é direito de todos conhecê-los. Além disso, todos podem procurar saber quais são as ações e medidas tomadas pela Secretaria de Educação para melhorar o desempenho das escolas que não tiveram bons resultados tanto no Ideb, como em avaliações educacionais como a Prova Brasil e o Saeb.
Busque entender quais são os problemas da Educação brasileira, suas causas e conseqüências. Informe-se, reflita, discuta. Quando você entende o problema, tem mais chances de fazer sua parte para resolvê-lo.




Incentive a Educação dos funcionários

Quanto maior a escolaridade dos pais e da comunidade, maior o nível de exigência em relação às crianças. Crie, no setor de recursos humanos, uma cultura de acompanhamento da Educação dos colaboradores da empresa.
Verifique se há colaboradores que não concluíram a Educação Básica em seu veículo de comunicação. Em seguida, incentive, por meio de projetos próprios ou de terceiros (escolas, governos ou organizações sociais), que essas pessoas sejam alfabetizadas, que concluam o ensino básico ou cursos técnicos, e que invistam na formação constante. Se necessário, flexibilize horários, disponibilize espaços e recursos.




Inclua o tema Educação na empresa

Educação pode ser tema transversal que une o veículo de comunicação, seus funcionários, clientes e fornecedores.
Esse tema pode ser incluído em treinamentos, reuniões, feiras, negociações com parceiros, na escolha de fornecedores, nos processos de seleção. Inclua a Educação nas suas campanhas publicitárias, nos meios internos de comunicação, nas esperas telefônicas.




Incentive a capacitação dos profissionais

Ajude-os a entender melhor os desafios e o funcionamento do sistema educacional nos municípios, estados e união. Isso pode ser feito por meio de cursos oferecidos pelo Todos Pela Educação, pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e pelo portal Comunique-se.



Incentive a Educação dos filhos dos funcionários

O setor de recursos humanos da sua empresa pode verificar periodicamente se os filhos de seus funcionários estão na escola. Para incentivar que eles permaneçam na escola e concluam as etapas de ensino, sua empresa pode oferecer incentivos como bolsas de estudos, flexibilização do horário de trabalho dos pais e disponibilização de seus espaços e recursos para atividades relacionadas à escola. Algumas empresas maiores oferecem até mesmo pequenas creches em suas dependências, em que as crianças menores podem ficar enquanto seus pais trabalham.



Dê mais destaque para a Educação em seu veículo

Considere a possibilidade de dar maior destaque para a Educação em seu veículo: as rádios podem veicular as campanhas do Todos Pela Educação, e divulgar as 5 Metas; a mídia eletrônica pode prever uma seção especificamente voltada para a Educação, incluir nossos banners e divulgar nosso boletim eletrônico; emissoras de televisão podem incluir o tema em toda sua programação, e veicular campanhas; e os meios de comunicação impressos podem instituir editorias de Educação, dar maior destaque ao tema, veicular nossas campanhas e oferecer desconto em suas assinaturas para estudantes e professores.



Inclua a Educação na pauta de suas entrevistas

Inclua nas entrevistas com pessoas dos mais diversos segmentos perguntas sobre Educação e, em especial a respeito dos caminhos para uma Educação de qualidade para todos.





Divulgue práticas e projetos que deram certo

É importante que os veículos de comunicação mostrem não só o lado negativo da Educação, mas também experiências que dão certo. Mostre histórias interessantes e que efetivamente ajudam a melhorar o aprendizado em sala de aula, como aquelas mostradas na seção Bons exemplos. Em especial, dê atenção àquelas que ajudam no cumprimento das 5 Metas do Todos Pela Educação.



Informe a população sobre seus direitos e deveres

Busque conscientizá-la de que a Educação de qualidade para todos é uma conquista diária, que envolve os direitos e deveres de cada um de nós. Por exemplo: se, por um lado, é obrigatório que as escolas ofereçam pelo menos 200 dias letivos por ano, os pais têm a obrigação de matricular e incentivar a freqüência de seus filhos à escola.



Apóie projetos educacionais

Desenvolva ou apóie projetos que ajudem o país, sua cidade ou comunidade a alcançar as 5 Metas de permanência, conclusão e sucesso propostas pelo Todos Pela Educação. Caso sua empresa já invista em projetos sociais, verifique se eles geram impacto na qualidade da Educação. Note que os projetos promovidos ou apoiados por sua empresa não devem desviar os alunos da escola e da aprendizagem.
Os projetos da empresa devem se alinhar com a escola do público atendido, por isso atente para:
1. Empenhar-se de todas as formas para seu trabalho ter um impacto positivo sobre o ano escolar de cada criança e jovem atendido
2. Interagir de forma solidária com a escola, buscando participar construtivamente de seu cotidiano
3. Conhecer pessoalmente os professores das crianças e jovens atendidos, mantendo com eles uma relação de apreço, solidariedade e carinho
4. Desenvolver atividades que contribuam para que as crianças e jovens atendidos dominem a leitura e a escrita, saibam calcular e resolver problemas; tenham condição de compreender e atuar em seu entorno social; tenham habilidade para analisar fatos e situações e tenham capacidade de acessar informações e de trabalhar em grupo
5. Oferecer reforço escolar de forma articulada com a direção da escola ou da Secretaria de Educação, como um apoio na busca do sucesso escolar
6. Incentivar as crianças e jovens para que tenham como objetivos principais, nessa fase da vida, o aprendizado e o sucesso na escola
7. Trabalhar com as famílias, para que os pais desenvolvam atitudes voltadas para o sucesso escolar de seus filhos
8. Contribuir para o acompanhamento sistemático da freqüência e do desempenho das crianças e jovens na escola
9. Trabalhar com a família e a escola para garantir o regresso daquelas crianças que estejam deixando de freqüentar a escola
10. Sensibilizar, conscientizar, motivar e incentivar outras lideranças comunitárias



Divulgue o cumprimento das promessas políticas

Os veículos de comunicação desempenham um papel fundamental no acompanhamento da política brasileira, não apenas durante as eleições como depois da posse, cobrando o cumprimento das promessas feitas. Inclua a Educação em sua pauta, verificando a implementação de agendas educacionais propostas pelos políticos.



Acompanhe a aplicação dos recursos na Educação

Para que a Educação dê o salto de qualidade de que o Brasil precisa, é necessário que os recursos nela investidos sejam ampliados para, no mínimo, 5% do PIB. Seu veículo de comunicação pode reivindicar essa ampliação, e cobrar a aplicação eficiente e ética dos recursos destinados à Educação.
Para saber como os recursos da Educação são investidos, clique aqui e consulte o Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Educação (Siope). Caso os dados de seu município ou estado não constem no Siope, entre em contato com os gestores educacionais responsáveis e cobre que eles tornem públicos esses dados.

Acompanhe e cobre políticas públicas que tenham impacto positivo na Educação
O veículo de comunicação pode apoiar políticas públicas que busquem melhorar a qualidade da Educação, bem como a inclusão e efetiva implementação dos aspectos educacionais de projetos sociais, como o Bolsa-Família.
Por outro lado, iniciativas que possam impactar negativamente a qualidade da Educação devem ser repudiadas pelo veículo, que também deve se manifestar contra a descontinuidade das políticas públicas que estão dando certo. A Educação, por depender de processos de longo prazo, pode ser muito prejudicada pela interrupção constante de políticas e projetos.




Acompanhe e cobre boas políticas públicas

O veículo de comunicação pode apoiar políticas públicas que busquem melhorar a qualidade da Educação, bem como a inclusão e efetiva implementação dos aspectos educacionais de projetos sociais, como o Bolsa-Família.
Por outro lado, iniciativas que possam impactar negativamente a qualidade da Educação devem ser repudiadas pelo veículo, que também deve se manifestar contra a descontinuidade das políticas públicas que estão dando certo. A Educação, por depender de processos de longo prazo, pode ser muito prejudicada pela interrupção constante de políticas e projetos.


RETIRADO DO SITE www.todospelaeducacao.org.br