
Desrespeito ao ouvinte. Falo de quem faz programa diário em rádio mas, num feriado como este de Corpus Christi, simplesmente some do posto. Isso era muito comum nos anos 60 e 70 quando dirigentes de emissoras achavam por bem dar folga aos funcionários e deixar tudo gravado. Por medida de economia. Economia de palitos, dizemos nós.
Embora a maioria das emissoras FMs ainda hoje insista em dar folga aos profissionais do microfone, essa tendência tem mudado muito. E a conscientização parte da própria categoria de radialistas, por saberem que, em dias como este, há possibidade de se atrair não só o público cativo mas outros que não tem como acompanhar os programas durante a semana laboral.
Quando os ouvintes mais fiéis buscam a rádio jm em dias assim e descobrem que o espaço está sendo ocupado pela frieza da gravação, tende a se decepcionar com o produto que lhe é ofertado. E passa a considerar isso uma enorme falta de respeito para com ele.