De acordo com Cappia, 94% dos domicílios tem algum equipamento de rádio, o que revela a alta credibilidade deste veículo. Mais de 500 milhões destes equipamentos ainda são analógicos. Ele defende que o Brasil mantenha os dois sistemas – digital e analógico – até que o próprio hábito cultural, de gerações, de quem ouve rádio AM, por exemplo, acabe. “Eu escuto rádio AM todo dia, e as pessoas da minha geração fazem isso. Enquanto existir quem ouve AM, mesmo cheio de ruídos, tem que ter os dois sistemas funcionando. Com o tempo, será possível então eliminar o analógico”, disse.
Ele destacou que a digitalização do sistema de rádio permite a multiprogramação, interatividade, acessibilidade e aviso de alerta de emergência. Eduardo criticou o atraso na adoção do sistema digital. “O tempo de testes da rádio digital pode inviabilizar a adoção. Mudou o governo e foi aberto mais prazo para todos testarem. Eu não participo mais de testes”, criticou. Ele defendeu ainda que a migração para o sistema digital deve ser voluntária”. (AcontecendoAqui)
Retirado do site: www.carosouvintes.org.br