NOSSA HOMENAGEM AO RÁDIO NO SEU DIA
Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES
NOSSA HOMENAGEM AO RÁDIO NO SEU DIA
Quem lida com o rádio se apaixona com sua história. Ele nasceu e marcou sua vinda e vida no planeta Terra. Existe uma palavra muito usual nos dias de hoje chamada ética. A ética deveria ser referencial para todos os profissionais de rádio, mas infelizmente não é. A primeira missão do rádio foi basicamente educativa. Pelos grandes nomes que surgiram no Brasil, exemplificando, Oswald de Andrade, Anita Mafaldi, Tarsila do Amaral e Mario de Andrade, o rádio evoluiu como deveria. O rádio é um fiel escudeiro, cheio de surpresas, uma caixinha que fala que encanta as crianças na mais tenra idade. O rádio é um instrumento de comunicação. Não é feminino, mas tem regras. Na comunicação é um meio de importância fundamental na vida do cidadão e da comunidade a que ele pertence.
É de bom alvitre que a imparcialidade reine na grande programação das emissoras do rádio. O rádio passou pelas mãos de homens de inteligências privilegiadas. Foi planejado, estudado, e passou por diversas experiências, hoje assume uma nova tecnologia mudando seu aspecto, assumindo uma condição de elevada categoria. O dia do rádio no Brasil é em homenagem a Roquete Pinto, conhecido como o pai do rádio no Brasil. Para os brasileiros o inventor do rádio foi o Padre Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre. Fez seus estudos e pesquisas praticamente só sem apoio de ninguém tendo conseguido o feito que Marconi não conseguiu a transmissão da voz. Roquete Pinto nasceu no dia 25 de setembro de 1884 e faleceu em 18 de outubro de 1954. A radiodifusão no Brasil está associada ao nome do carioca Edgard Roquete Pinto.
Médico, antropólogo, poeta e professor, Roquete Pinto dedicou a vida à radiodifusão, tanto do ponto de vista técnico quanto no que dizia respeito à programação radiofônica. Nascido em 25 de setembro de 1884, foi criado numa fazenda em Minas Gerais até os dez anos, retornando então com os pais ao Rio de Janeiro. Em 1912, já formado em Medicina, passou a acompanhar o sertanista Cândido Rondon em excursões ao Mato Grosso, com o objetivo e o prazer de desvendar a cultura interiorana brasileira. O ano decisivo na vida de Roquete Pinto foi 1922. Naquele ano comemorou-se o primeiro centenário da Independência do Brasil. O Rio de Janeiro, antiga Capital Federal, abrigou uma grande feira internacional e recebeu a visita de empresários americanos que queriam demonstrar os avanços da radiodifusão, o grande destaque da época nos Estados Unidos.
Para demonstrar o funcionamento do novo veículo de comunicação, os americanos instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado, onde hoje se encontra a estátua do Cristo Redentor. A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do presidente Epitácio Pessoa, que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e em São Paulo, onde foram instalados aparelhos receptores, mas muitos espectadores saíram sem nada entender, pois diziam como é que esta coisa fala? A reação de Roquete Pinto àquela "sucessão de maravilhas" foi: "Eis uma máquina importante para educar nosso povo". Roquete Pinto criou a primeira estação de rádio no Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, no ano de 1923. Após a experiência da primeira transmissão radiofônica no Brasil, em 1922, Roquete Pinto tentou, sem sucesso, convencer o governo federal a comprar todos os equipamentos apresentados pelos norte-americanos na Feira Internacional realizada no Rio de Janeiro.
Felizmente para as comunicações em nosso país, Roquete Pinto não desistiu e conseguiu convencer a Academia Brasileira de Ciências a fazê-lo. Estavam criadas as condições que fizeram surgir à primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundado em 1923 e comandado por Roquete Pinto. Naqueles tempos, para ser um ouvinte era preciso cadastrar-se junto à emissora, adquirindo um equipamento para ouvir a programação em casa, e pagava-se uma taxa como contribuição. Os primeiros rádios surgidos no Brasil bem como a programação eram para a população elitizada e a cultura era o ponto fonte, a programação inseria óperas, poema de preferência de Olavo Bilac e noticias de jornais. O primeiro rádio era o galena confeccionado primeiramente em caixas de charutos e qualquer pessoa poderia construir o seus, desde que tivesse as peças necessárias. O rádio tomou impulso com o surgimento da publicidade e uma ligeira caída com o advento da televisão, mas mesmo assim não perdeu seu charme.
Os primeiros rádios eram a válvulas e ficaram conhecidos como rabo quente. Depois vieram os transistorizados, os analógicos e hoje já se cogita o digital. O inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi, que criou o seu "telégrafo sem fio", um modelo inicial que se desenvolveu até o sistema que conhecemos hoje. Em 1896, Marconi demonstrou a utilidade de seu aparelho numa transmissão na Inglaterra, do terraço do English Telegraphy Office para a colina de Salisbury. Ganhou do governo da Itália uma patente pela sua criação. Padre Landell não é considerado o invento do rádio, em virtude de ter procurado patentear seu invento quatro anos depois de Marconi, mas mesmo assim conseguiu outras patentes, inclusive a do telefone sem fio. Naquela época, fanáticos religiosos, achando que o padre brasileiro tinha um pacto com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações, o que atrasou o reconhecimento de sua criação pelas autoridades científicas.
Só em 1900 – o Padre Roberto Landell de Moura conseguiu fazer uma demonstração pública de seu importante invento. No dia do radio queremos enaltecer todos os precursores antes de Marconi, que estudaram as ondas magnéticas, elétricas, que inventaram peça e equipamentos que a posterióri seriam usadas nos rádios mais tradicionais e ao nosso Padre Landell de Moura que faleceu vitimado por uma tuberculose, mesmo sendo pouco lembrado pelos que fazem o rádio aqui vai o nosso preito de gratidão a ele, que pelos seus inventos foi perseguido pelos membros de sua própria religião com herege fosse. Esta é a nossa homenagem ao rádio no seu dia. A primeira emissora de rádio aqui da terra alencarina e que ficou conhecida carinhosamente pelo nome de a pioneira foi a Ceará Rádio Clube a PRE-9, com João Dummar e Demócrito Rocha. Um dos grandes nomes do rádio cearense foi Marciano Lopes.
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