Diário do Nordeste
Segunda-feira - 11 de julho de 2011 2011
Mais de 21 mil pessoas acometidas por dengue
Publicado em 11 de julho de 2011
Apesar de Fortaleza concentrar 56,52% dos casos no Ceará neste ano, o número vem diminuindo mês a mês
O último boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) aponta que Fortaleza teve 21.272 casos de dengue em 2011. O número já é o segundo maior dos últimos cinco anos, ficando atrás apenas de 2008, quando 34.108 pessoas foram acometidas pela doença na Capital. Do total, 78 pessoas tiveram dengue hemorrágica e outras 176 tiveram complicações. Os mortos chegam a 22.
Apesar de Fortaleza concentrar 56,52% dos casos no Ceará este ano, o número vem diminuindo mês a mês, passando de 2.516 casos em maio para apenas 405 em junho. Até a última sexta, foram 12 casos em julho. O mês mais preocupante foi abril, com 8.369 ocorrências.
A Secretaria Executiva Regional (SER) VI lidera o número de casos, totalizando 5.740, seguida pela SER V, com 4.354 casos. Messejana é o bairro mais atingido, com 1.158 ocorrências.
Apesar de ter uma grande quantidade de sítios e de terrenos baldios propícios para o mosquito, a população diz falta comprometimento dos próprios moradores. Muitos ainda jogam lixo na rua ou não tomam cuidado com os recipientes em casa.
Nas margens da Lagoa de Messejana, por exemplo, não é difícil encontrar copos descartáveis, garrafas pet e outros recipientes que podem servir de criadouro para o Aedes Aegypti.
Para a dona-de-casa Hilda Alves, é fundamental que as pessoas se eduquem quanto ao lixo. "A prefeitura até faz a sua parte, com as campanhas, mas a população tem que aprender que não se deve jogar lixo na rua", disse.
O motorista Antônio Macedo Pinto também destaca que na sua casa o mosquito transmissor não tem vez. "É tudo limpinho e sempre deixamos o agente entrar. Mas e se o nosso vizinho não fizer o mesmo, não vai adiantar", ressalta.
Ambientes como o da rua Frei Henrique, cheia de poças d´água, resultado das chuvas do fim de semana, são perfeitos para a proliferação da doença, acredita a doméstica Francisca Santos, de 59 anos, que teve dengue há um mês. O mesmo ocorre na Rua Osvaldo Araújo, na Praia do Futuro.
A faixa etária mais acometida pela dengue é entre 21 e 30 anos, com 5.023 ocorrências, seguida pela de 31 a 40 anos, com 3.153 casos. Entre as crianças, o maior número de casos ocorre entre 6 e 10 anos, com 1.940 casos.
Messejana
Sobre o número elevado de casos em Messejana, o coordenador do Distrito Técnico de Endemias da SER VI, Cristiano Sobral, justifica que muitas pessoas que moram em bairros do entorno, dizem que moram em Messejana quando se registram nos hospitais.
Além de finalizar o terceiro ciclo de visitas aos domicílios em julho, Cristiano diz que há um trabalho especial de visitas e palestras junto a donos de borracharias, sucatas e canteiros, onde há focos do Aedes Aegypti.
Segundo Walner Leite, coordenador de apoio do Distrito Técnico de Endemias da SER II, a maior incidência de dengue na Praia do Futuro ocorre porque o bairro tem uma população pequena. Ele afirma que o trabalho para a eliminação dos focos do mosquito transmissor na Regional foi reforçada nos últimos quinze dias, com a inclusão de 30 agentes sanitaristas e quatro supervisores.
O último boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) aponta que Fortaleza teve 21.272 casos de dengue em 2011. O número já é o segundo maior dos últimos cinco anos, ficando atrás apenas de 2008, quando 34.108 pessoas foram acometidas pela doença na Capital. Do total, 78 pessoas tiveram dengue hemorrágica e outras 176 tiveram complicações. Os mortos chegam a 22.
Apesar de Fortaleza concentrar 56,52% dos casos no Ceará este ano, o número vem diminuindo mês a mês, passando de 2.516 casos em maio para apenas 405 em junho. Até a última sexta, foram 12 casos em julho. O mês mais preocupante foi abril, com 8.369 ocorrências.
A Secretaria Executiva Regional (SER) VI lidera o número de casos, totalizando 5.740, seguida pela SER V, com 4.354 casos. Messejana é o bairro mais atingido, com 1.158 ocorrências.
Apesar de ter uma grande quantidade de sítios e de terrenos baldios propícios para o mosquito, a população diz falta comprometimento dos próprios moradores. Muitos ainda jogam lixo na rua ou não tomam cuidado com os recipientes em casa.
Nas margens da Lagoa de Messejana, por exemplo, não é difícil encontrar copos descartáveis, garrafas pet e outros recipientes que podem servir de criadouro para o Aedes Aegypti.
Para a dona-de-casa Hilda Alves, é fundamental que as pessoas se eduquem quanto ao lixo. "A prefeitura até faz a sua parte, com as campanhas, mas a população tem que aprender que não se deve jogar lixo na rua", disse.
O motorista Antônio Macedo Pinto também destaca que na sua casa o mosquito transmissor não tem vez. "É tudo limpinho e sempre deixamos o agente entrar. Mas e se o nosso vizinho não fizer o mesmo, não vai adiantar", ressalta.
Ambientes como o da rua Frei Henrique, cheia de poças d´água, resultado das chuvas do fim de semana, são perfeitos para a proliferação da doença, acredita a doméstica Francisca Santos, de 59 anos, que teve dengue há um mês. O mesmo ocorre na Rua Osvaldo Araújo, na Praia do Futuro.
A faixa etária mais acometida pela dengue é entre 21 e 30 anos, com 5.023 ocorrências, seguida pela de 31 a 40 anos, com 3.153 casos. Entre as crianças, o maior número de casos ocorre entre 6 e 10 anos, com 1.940 casos.
Messejana
Sobre o número elevado de casos em Messejana, o coordenador do Distrito Técnico de Endemias da SER VI, Cristiano Sobral, justifica que muitas pessoas que moram em bairros do entorno, dizem que moram em Messejana quando se registram nos hospitais.
Além de finalizar o terceiro ciclo de visitas aos domicílios em julho, Cristiano diz que há um trabalho especial de visitas e palestras junto a donos de borracharias, sucatas e canteiros, onde há focos do Aedes Aegypti.
Segundo Walner Leite, coordenador de apoio do Distrito Técnico de Endemias da SER II, a maior incidência de dengue na Praia do Futuro ocorre porque o bairro tem uma população pequena. Ele afirma que o trabalho para a eliminação dos focos do mosquito transmissor na Regional foi reforçada nos últimos quinze dias, com a inclusão de 30 agentes sanitaristas e quatro supervisores.
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