EDITORIAL. Por que o rádio não se divulga
Por que um blog, editado por alguém que faz rádio, que vive dessa atividade, tem tão poucas informações sobre esse veículo? Essa, a pergunta que me faço quando vou atualizar o GENTE DE MÍDIA e busco notícias sobre o 'sem fio'. É que rádio não se promove. Quem o dirige, parece não ter o sentido de que ele é produto e precisa ser anunciado.
Veículos como jornais, tevês, empresas produtoras de disco e shows, artistas de Teatro e Cinema, gente que vive do 'business', todos têm hábito de divulgar-se. Assessorias são criadas para promover empresas de comunicação. No entanto, o velho rádio continua sendo [ mais um vez ] discriminado, principalmente, pelos que o fazem.
A exceção da diretora da FM Assembleia, Fátima Abreu, do jornalista Nelson Augusto, da FM Universitária, que divulgam os feitos de suas emissoras seja por e-mail direto ou pelas redes sociais, não tenho lembrança de nenhuma outra rádio (AM ou FM) que disponibilize uma linha de notícias para sites e blogs especializados.
A explicação para esse tipo de comportamento é de-sin-for-ma-ção. E diria mais: preconceito. O rádio, ainda é tido como o parente velho da família de comunicação e como ele não está inserido no Estatuto do Idoso, não há para quem reclamar.
Nenhum produto é autosuficiente para não exigir sua divulgação. Até a Coca-Cola jamais deixou de ser promovida. Por tudo isso, a impressão que se tem é que dirigentes de rádio esquecem da sabedoria do velho Guerreiro, de que 'quem não se comunica, se trumbica'.
Fonte: gentedemidia.blogspot.com
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