terça-feira, 29 de março de 2011
QUAL O FUTURO DO RÁDIO?
MÍDIA RADIOFÔNICA O futuro do rádio Por Fernando Morgado em 29/3/2011 | |
Por muitos anos, um grupo de "futurólogos" pregava o fim de determinadas formas de comunicação toda vez que uma novidade tecnológica surgia. Várias possíveis vítimas já foram apontadas e o rádio – dado o seu grande alcance e tradição – sempre foi um dos alvos preferidos dessas profecias. Esses teóricos caíram em descrédito quando se comprovou – pela experiência prática em todos os principais países do mundo, incluindo o Brasil – que a evolução na forma de transmissão e consumo de conteúdo não é sinônimo de extinção de linguagens de comunicação. Assim, o rádio deixou de ser visto como uma mídia em queda e passou a ser encarado por investidores, anunciantes, profissionais e consumidores finais como um exemplo de renovação e bom aproveitamento das muitas novidades técnicas que apareceram, principalmente nas últimas três décadas. E mais: as novas tecnologias não apenas ajudaram na expansão do rádio como reforçaram vocações já possuídas por ele desde muito tempo. O tão falado futuro do rádio, na verdade, começou com o advento do FM, que dobrou o número de emissoras até então existentes – com elevação da qualidade do som – e, com isso, aprofundou uma forte característica dessa mídia: a sua alta capacidade de segmentação. Seja a partir do foco num determinado estilo de programação, ou perfil de público, o rádio consegue oferecer soluções para os anunciantes que muitas outras mídias não conseguem. Outro passo importante foi dado com a chegada dos satélites, que permitiu a formação de redes nacionais e, com elas, a viabilização econômica de diversas emissoras de pequeno e médio porte em todo o país, dando novos contornos ao processo de integração nacional iniciado pelo rádio e posteriormente aprofundado pela televisão. Variedade de opções e empregosA popularização da internet, maior argumento empregado pelos "futurólogos" citados no começo deste texto, acabou beneficiando o rádio sob os mais diversos aspectos: ** Trouxe de volta muitos ouvintes jovens que haviam perdido o hábito de usar aparelhos de rádio; ** Ilimitou o espaço para empresas ou mesmo pessoas comuns lançarem novas estações, transformando a internet num campo livre para o surgimento de novas músicas, locutores, programas e marcas que podem até, no futuro, ganhar espaço nos dials; ** Permitiu que os ouvintes de rádio com baixa qualidade de sinal pudessem ouvir um som mais limpo através dos seus computadores; ** Reforçou a interação que sempre existiu entre o locutor/comunicador e o seu público, que passou – através de e-mail, de salas de bate-papo e de redes sociais – a interferir instantaneamente na programação; ** Fez estações locais do mundo todo ganharem uma audiência mundial, ampliando o potencial de internacionalização que o rádio sempre teve e que é o objeto principal da paixão de pessoas como os dexistas – aqueles que, através dos seus aparelhos receptores, procuram ouvir programações dos lugares mais distantes. A telefonia móvel – cujas ondas prejudicam, especialmente nas grandes metrópoles, a transmissão das ondas de rádio – também acabou ajudando as rádios em FM, pois, hoje em dia, praticamente todos os celulares recebem essas estações. A chegada do rádio digital ao Brasil poderá possibilitar novos avanços, apesar das discussões em torno da robustez do sinal e do alto preço dos receptores. O rádio, cada vez mais, será encarado como uma "central de convergência de mídias", onde, juntamente com o áudio, o ouvinte poderá receber textos e até fotos. No novo sistema, o som das emissoras AM recebe qualidade de FM e as FMs ganham som de CD. Cada frequência poderá ter até quatro programações simultâneas, o que aumentaria – e muito – a audiência alcançada, a variedade de opções para o anunciante e, por conseguinte, os empregos gerados pelo setor. Fidelidade envolve credibilidadeHá também o rádio por assinatura via satélite, que é uma realidade bem-sucedida nos Estados Unidos. A Sirius, líder deste mercado, oferece mais de 130 canais de áudio digitais, com programações muito variadas, vinculadas a marcas importantes (como Disney, CNN, Fox, BBC, Playboy, Oprah e NFL) e com som impecável para os seus quase 20 milhões de assinantes. Com toda essa evolução, vale a pena pensar: se o rádio está crescendo e se expandindo para novas plataformas, como será que as emissoras devem se posicionar enquanto marcas e negócios? A resposta está naquilo que o rádio verdadeiramente oferece e vai além de qualquer discussão relacionada com tecnologia de transmissão ou recepção de sinal – afinal, isso muda o tempo todo. Quando se realizam pesquisas com o objetivo de detectar aquilo que os ouvintes sentem em relação a uma emissora, uma palavra sempre se destaca: pertencimento. A sensação de que aquela programação é feita "sob medida", reforçada com a forte interatividade promovida tanto dentro quanto fora do ar, desperta no ouvinte a ideia de que aquela emissora "é dele" e que, através dela, ele pertence a um grupo especial de pessoas. Essa identificação, mais forte no rádio que em outras mídias, é a base que constrói uma audiência fiel e confiante para consumir não apenas os conteúdos oferecidos pela emissora como também os produtos anunciados nos seus espaços comerciais. Afinal, fidelidade também envolve credibilidade: algo primordial para a obtenção de resultados junto aos ouvintes. Pontos estratégicos da mente e do coraçãoComo se vê, mais do que vender tempo, uma rádio promove – e vende – relacionamento, seja entre pessoas, seja entre pessoas e empresas. Todos os grandes grupos de comunicação do mundo já atentaram para isso e estão trabalhando suas estações como marcas que promovem uma nova gama de relacionamentos e formas de transmissão de conteúdo que vão além, inclusive, da própria programação e se transformam, por exemplo, em eventos, mensagens de texto para celular, colunas em jornais, portais na internet e até programas de TV, sendo tudo sustentado por grifes multimídias que nasceram no rádio e que, de tão fortes, expandiram suas fronteiras de atuação. As rádios – graças a toda a essa sensação de pertencimento falada anteriormente e às novas formas de distribuição que surgem a todo momento – têm atuado como líderes dessa nova forma de pensar e gerir negócios de mídia, o que reforça a sua importância para os tempos atuais e abre caminhos para um futuro baseado na convivência entre todas as linguagens de comunicação integradas a partir de marcas posicionadas em pontos estratégicos da mente e do coração dos ouvintes, leitores, internautas etc. |
segunda-feira, 28 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
SHOW DA OUVIR
AURINETE - POESIA E REFLEXÃO |
MARIANA BRANDÃO - SEMPRE ENCANTANDO |
VAQUEIRO CHICO NETO |
DÉCIO BRANDÃO - CANTOR , COMPOSITOR E APRESENTADOR |
NOSSA PLATÉIA ESTAVA ANIMADA |
ANTÔNIO PAIVA - POESIA |
EURICE E SUA MUSICA ROMÂNTICA |
MAZÉ DOURADO - RAINHA DA CANÇÃO |
SORTEIO DE BRINDES |
PLATÉIA ANIMADA |
IVONE BASTOS E LUIZA FELIPE |
SAUDAÇÃO AOS QUE FAZEM A AM DO POVO
Tenho pela rádio AM DO POVO uma admiração especial tanto pelos profissionais que lá estão quanto pelos que por lá já passaram. Acho que uma das virtudes da rádio é o posicionamento ético,pois não se vê na programação apelações, interesses de poder nem uso da rádio como mero trampolim político. Já tive oportunides de questionar a programação e sempre tive as portas abertas para debater e discutir tais questionamentos. Parabéns ao grupo que comanda a rádio e seus profissionais que tem o tratar bem o ouvinte como premissa verdadeira e comprovada.
professor Djacyr de Souza
professor Djacyr de Souza
sexta-feira, 25 de março de 2011
LEIA REFLITINDO
Que rádio o povo merece? Por Francisco Djacyr S. de Souza em 22/3/2011 | |
No contexto atual, temos muitas reflexões para serem feitas a respeito do rádio, pois há muitas contradições e problemas no meio radiofônico, que geralmente não procura dar aos seus usuários a oportunidade de discutir, avaliar e questionar as mensagens que hoje em dia são veiculadas neste meio. A visão sobre o rádio que temos e o rádio que merecemos parece não ser ouvida pelos que se dizem proprietários das emissoras de rádio, o que acaba dando ao rádio muitos programas que não têm qualidade nem respeito ao ouvinte. O meio rádio precisa urgentemente de avaliações reflexivas sobre os problemas que vêm correndo no processo comunicativo para, através destas análises, promover mudanças que são bem vindas tanto aos que ouvem como aos que trabalham no meio rádio. Às vezes devido à própria inviabilidade econômica deste meio de comunicação e devido à incompreensão dos investidores, a programação radiofônica acaba sendo fatiada com venda de horários que são arrendados e entregues a interesses políticos, econômicos e religiosos e deixam muitos programas à mercê de tais interesses, que muitas vezes não são os dos seus usuários. A comunicação via rádio tem de ser debatida pelos usuários, o que faz ser necessária a realização de debates, seminários e simpósios onde os ouvintes digam o tipo de comunicação que querem para que, em meio à programação, aconteçam processos de cidadania, participação e visibilidade dos problemas sociais e econômicos que afligem grande parte da população. O rádio precisa ouvir o povo, precisa ser feito para o povo, deve falar a voz do povo para que sua comunicação atenda aos verdadeiros interesses das comunidades e seja instrumento de melhoria de vida de todos nós. O rádio precisa ser valorizado por outras mídias, pois sabe-se de sua penetração em todas as classes sociais e sua versatilidade para a população em geral. Rádio é interação, participação e companheirismo e hoje em dia temos muitas provas de que o rádio realmente faz parte da vida dos brasileiros em geral. A qualidade do rádioÉ público e notório que há problemas no mundo do rádio que merecem ser discutidos na sociedade e que o problema em geral é escondido ou ocultado pelas grandes mídias. É urgente criar mecanismos fortes de ação que levem em conta a discussão sobre o que se passa no rádio e debater urgentemente tais problemas para uma efetiva ação que possa desenvolver a mudança em todos os sentidos. A reflexão sobre o rádio é importante e deve ser feita por todos os seus interlocutores procurando ouvir opiniões, debater pontos de vista e partir efetivamente para uma mudança efetiva sempre em busca da qualidade. Tenho notado, infelizmente, que a discussão sobre o rádio não tem muita atratividade em termos de prestígio e de ação de marketing, o que faz com que nossos meios de comunicação não reservem páginas para promover a história do rádio e seu papel perante a sociedade no decorrer de sua construção como meio de comunicação. A força do rádio é imensa, porém desacreditada por outras mídias e pelos empresários, que têm o pensamento meramente de lucro imediato sem preocupação com o papel deste meio de comunicação mesmo com o advento de novas tecnologias de comunicação. Debater o rádio poderia ser uma ação efetiva das representações de classe tanto do segmento patronal como do segmento de seus trabalhadores e fazer parte da pauta política em termos de ação do Ministério das Comunicações que, infelizmente, não tem se preocupado com a mensagem proferida por este meio de comunicação nem com a legislação de concessões e supostas transferências que são feitas a segmentos da alta vida política, econômica e religiosa. O Poder Público deve, sim, preocupar-se com a linguagem do rádio, investigar as transferências que são comuns e verificar o caráter de concessão pública que é este meio de comunicação. A discussão sobre a qualidade do rádio deve ser uma preocupação de todos os membros da sociedade, que somente terão oportunidade de questionar o meio se os espaços para este fim forem abertos e concretizados para o bem da comunicação e para o crescimento deste instrumento tão importante de comunicação que já provou sua força e importância. Publicado no site www.observatoriodaimprensa.com.br |
quarta-feira, 23 de março de 2011
Veja este artigo - bons nomes do rádio merecem respeito.
Com o título “O Rádio de luto”, eis artigo do jornalista e radialista Paulo Limaverde, em tom de homenagem aos radialistas Antônio Alberto que, entre várias de suas boas tiradas, era imitador do conhecido Coronel Ludugero, e Jaime Rodrigues. Confira:
O Rádio cearense, nesta semana, ficou mais triste. Quando a semana mal, fechava chegou-nos a noticia de que havia falecido Jaime Rodrigues um dos mais perfeitos narradores de futebol que o Ceará já produziu.O Jaime tinha uma voz possante e inconfundível e a usava tanto para o futebol como para a leitura de noticiosos e gravações de “spots”. Foi estrela na Radio Nacional do Rio, onde pontificou por muitos anos na época áurea daquela emissora. Aqui, foi dono de imensa audiência ao microfone da Rádio Uirapuru.
Quando estávamos a nos refazer da noticia da morte do Jaime, eis que o Antônio Alberto nos prega uma peça e resolve também ir embora. Nós, que estivemos ao lado dos dois profissionalmente e fomos agraciados por Deus com a amizade de ambos, nos sentimos de repente sozinhos diante da estupenda arma comunicativa que é o radio transformado, de uma hora para outra, numa baladeira sonora onde pontificam falsos valores e pessoas sem nenhuma qualificação para falar em microfone.
Graças a Deus, ainda existem o Nonato Albuquerque,o Augusto Borges e o Narcelio Limaverde fieis depositários da “Época de Ouro do Rádio”.
O Antonio Alberto era o companheiro leal, o amigo e contador de causos… Era imbatível numa reunião festiva e sabia como nunca tomar seus tragos sem se exceder jamais…
O melhor momento do Antonio Alberto era quando ele incorporava a figura do Coronel Ludugero e, falando alto, proferia uma série de palavreados transformando qualquer encontro numa explosão de euforia. Convivi com ele na COELCE, mais precisamente na Assessoria de Comunicação, e nunca esquecerei os bingos que ele comandava num barzinho próximo ao nosso local de trabalho, principalmente um memorável sorteio onde o prêmio principal era um peba dentro de um camburão pronto para ser sacrificado logo após o sorteio.
Pois é… lá se foram o Jaime e o “Coronel” e ficamos nós, aqui, como testemunhas estáticas diante dos desígnios de Deus. Resta-nos rezar pelos dois e pedir para que intercedam lá de cima por um radio melhor por estas bandas. O Ceara merece!
* Paulo Limaverde,
Jornalista, radialista e correspondente internacional.
Nota: PUBLICADO ORIGNALMENTE NO BLOG DO ELIOMAR
O Rádio cearense, nesta semana, ficou mais triste. Quando a semana mal, fechava chegou-nos a noticia de que havia falecido Jaime Rodrigues um dos mais perfeitos narradores de futebol que o Ceará já produziu.O Jaime tinha uma voz possante e inconfundível e a usava tanto para o futebol como para a leitura de noticiosos e gravações de “spots”. Foi estrela na Radio Nacional do Rio, onde pontificou por muitos anos na época áurea daquela emissora. Aqui, foi dono de imensa audiência ao microfone da Rádio Uirapuru.
Quando estávamos a nos refazer da noticia da morte do Jaime, eis que o Antônio Alberto nos prega uma peça e resolve também ir embora. Nós, que estivemos ao lado dos dois profissionalmente e fomos agraciados por Deus com a amizade de ambos, nos sentimos de repente sozinhos diante da estupenda arma comunicativa que é o radio transformado, de uma hora para outra, numa baladeira sonora onde pontificam falsos valores e pessoas sem nenhuma qualificação para falar em microfone.
Graças a Deus, ainda existem o Nonato Albuquerque,o Augusto Borges e o Narcelio Limaverde fieis depositários da “Época de Ouro do Rádio”.
O Antonio Alberto era o companheiro leal, o amigo e contador de causos… Era imbatível numa reunião festiva e sabia como nunca tomar seus tragos sem se exceder jamais…
O melhor momento do Antonio Alberto era quando ele incorporava a figura do Coronel Ludugero e, falando alto, proferia uma série de palavreados transformando qualquer encontro numa explosão de euforia. Convivi com ele na COELCE, mais precisamente na Assessoria de Comunicação, e nunca esquecerei os bingos que ele comandava num barzinho próximo ao nosso local de trabalho, principalmente um memorável sorteio onde o prêmio principal era um peba dentro de um camburão pronto para ser sacrificado logo após o sorteio.
Pois é… lá se foram o Jaime e o “Coronel” e ficamos nós, aqui, como testemunhas estáticas diante dos desígnios de Deus. Resta-nos rezar pelos dois e pedir para que intercedam lá de cima por um radio melhor por estas bandas. O Ceara merece!
* Paulo Limaverde,
Jornalista, radialista e correspondente internacional.
Nota: PUBLICADO ORIGNALMENTE NO BLOG DO ELIOMAR
segunda-feira, 21 de março de 2011
LEIA ESTE TEXTO DE DALMO DALLARI - MEIOS DE OCULTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Meios de ocultação da informação
A liberdade dos meios de comunicação implica sua responsabilidade, não se admitindo que pela distorção da verdade, ou por ocultação maliciosa de informações de relevante interesse social, os meios de comunicação impeçam ou dificultem consideravelmente a normalidade das atividades sociais, afetando o uso regular de direitos e deixando de transmitir à população, por má fé, as informações de que disponha e que sejam de grande importância para a vida social.
Por Dalmo de Abreu Dallari
[15 de março de 2011 - 13h07]
Há vários séculos as sociedades medianamente avançadas tornaram-se dependentes dos meios de comunicação para o desenvolvimento de suas atividades, seja no âmbito público estatal, seja no setor das atividades econômicas, ou ainda no tocante às atividades políticas e sociais de maneira geral, aí compreendidas também as que envolvem pessoas, famílias e outros grupos sociais de qualquer natureza.
O que pode ou deve ser feito, como proceder, as condições objetivas para agir ou que recomendam ou determinam a abstenção de certo tipo de atividades, tudo isso é fortemente influenciado pelos meios de comunicação, estando aí a base da consagração da liberdade de imprensa, depois ampliada para liberdade de comunicação, como um dos fundamentos da sociedade democrática.
A liberdade dos meios de comunicação implica sua responsabilidade, não se admitindo que pela distorção da verdade, ou por ocultação maliciosa de informações de relevante interesse social, os meios de comunicação impeçam ou dificultem consideravelmente a normalidade das atividades sociais, afetando o uso regular de direitos e deixando de transmitir à população, por má fé, as informações de que disponha e que sejam de grande importância para a vida social.
Em certas circunstâncias, a omissão da comunicação pode ser tão danosa quanto a informação maliciosamente errada, podendo-se afirmar que ao lado do direito de comunicar com liberdade existe a obrigação jurídica de comunicar, quando isso for de relevante interesse social.
Serviços públicos
Um exemplo de ocultação maliciosa e antissocial de informação acaba de ser dado pelos meios de comunicação da Itália. Por vários motivos, com e sem responsabilidade direta do governo, diversos setores da sociedade estão muito descontentes e exigem uma reformulação das leis ou de determinadas práticas consideradas injustas e prejudiciais à população. Ante a indiferença dos agentes governamentais legalmente responsáveis, organizações representativas de expressão nacional ou regional, de vários setores de atividade, como o transporte coletivo, decidiram, valendo-se de um permissivo legal, realizar uma greve geral de protesto e advertência, na cidade de Roma, no dia 11 de março.
A notícia da intenção de realizar essa greve foi divulgada por meios de comunicação habitualmente usados pelos sindicatos e partidos políticos, alguns dias antes da data programada, ficando-se na expectativa de mais informações sobre a efetivação e a extensão do movimento, que, se concretizado, afetaria grande parte das atividades sociais, incluindo-se aí os serviços públicos e o trabalho de maneira geral. Era de extrema importância, nesse caso, o noticiário da televisão, que transmitiria à população as informações mais recentes sobre a evolução do movimento, a efetivação e a possível extensão da greve
E aqui aparece a ocultação de má fé, extremamente danosa para a sociedade. No dia anterior, quase todas as emissoras de televisão excluíram de seu noticiário qualquer referência à greve, como se o assunto nunca tivesse sido cogitado. Para se avaliar a gravidade dessa omissão maliciosa, basta lembrar que o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi tem o controle econômico de quase todos os grandes canais privados de televisão da Itália. A par disso, o governo tem, como é óbvio, o controle do canal público de televisão. E, desse modo, desde o dia anterior não se disse, nos principais noticiários da televisão, uma palavra sobre o movimento grevista, o que foi repetido no próprio dia 11 de março, quando grande parte da população romana queria e precisava saber se os serviços públicos, a começar pelo transporte urbano, estariam funcionando, assim como as escolas, os serviços de saúde e tudo o mais que é absolutamente necessário para a vida normal da comunidade.
Dualidade indispensável
Os meios de comunicação ficaram maliciosamente omissos, ocultaram as informações, deixando de cumprir sua obrigação de comunicar, deixando de divulgar notícias sobre a greve, mas com isso desorientando a população, que naquele dia deixou de usar de inúmeros direitos e de cumprir muitas obrigações por falta da informação sobre as condições sociais para o seu exercício.
Esse fato, ocorrido agora, mostra com muita eloquência a necessidade de exame atento dos direitos e obrigações relativos aos meios de comunicação e de ampla discussão sobre a necessidade e as características de uma legislação que fixe regras para o exercício da liberdade de comunicação, nele devendo ser incluída a obrigação de comunicar quando houver interesse público relevante.
A censura das comunicações deve ser proibida, como já está expresso na Constituição brasileira, mas é preciso deixar claro que o povo não pode ser vítima de censura imposta pelos donos e controladores dos meios de comunicação. O direito de comunicar deve ter como paralelo o dever de comunicar, dualidade indispensável para a concepção democrática do uso dos meios de comunicação.
Por Observatório da Imprensa. Foto por http://www.flickr.com/photos/spiritolibero85/.
domingo, 20 de março de 2011
excelente editorial de Nonato Albuquerque no Blog GENTE DE MÍDIA
EDITORIAL. Por que o rádio não se divulga
Por que um blog, editado por alguém que faz rádio, que vive dessa atividade, tem tão poucas informações sobre esse veículo? Essa, a pergunta que me faço quando vou atualizar o GENTE DE MÍDIA e busco notícias sobre o 'sem fio'. É que rádio não se promove. Quem o dirige, parece não ter o sentido de que ele é produto e precisa ser anunciado.
Veículos como jornais, tevês, empresas produtoras de disco e shows, artistas de Teatro e Cinema, gente que vive do 'business', todos têm hábito de divulgar-se. Assessorias são criadas para promover empresas de comunicação. No entanto, o velho rádio continua sendo [ mais um vez ] discriminado, principalmente, pelos que o fazem.
A exceção da diretora da FM Assembleia, Fátima Abreu, do jornalista Nelson Augusto, da FM Universitária, que divulgam os feitos de suas emissoras seja por e-mail direto ou pelas redes sociais, não tenho lembrança de nenhuma outra rádio (AM ou FM) que disponibilize uma linha de notícias para sites e blogs especializados.
A explicação para esse tipo de comportamento é de-sin-for-ma-ção. E diria mais: preconceito. O rádio, ainda é tido como o parente velho da família de comunicação e como ele não está inserido no Estatuto do Idoso, não há para quem reclamar.
Nenhum produto é autosuficiente para não exigir sua divulgação. Até a Coca-Cola jamais deixou de ser promovida. Por tudo isso, a impressão que se tem é que dirigentes de rádio esquecem da sabedoria do velho Guerreiro, de que 'quem não se comunica, se trumbica'.
Fonte: gentedemidia.blogspot.com
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
RÁDIOS COMUNITÁRIAS
“O governo federal vai estimular a criação de rádios comunitárias para preencher as localidades deficientes em emissoras. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou nesta quarta-feira que será lançado nesta semana o Plano Nacional de Outorgas de Rádios Comunitárias, com nove editais de licitação.
“Pretendemos até amanhã divulgar o calendário de como serão esses editais, para que os interessados comecem a se preparar”, afirmou o ministro, durante audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
O governo pretende ainda acelerar a análise de todos os processos referentes à radiodifusão que estão em estoque há mais de um ano, um total de 35 mil, e “racionalizar” os processos de outorga.”
(Com Agências)
Fonte: BLOG DO ELIOMAR
quarta-feira, 16 de março de 2011
Reflexão pertinente
MÍDIA E DEMOCRACIA O desafio do novo marco regulatório brasileiro Por Jonas Valente em 15/3/2011 | |
Pela primeira vez na história, o Ministério das Comunicações foi ocupado pelo representante de um partido de esquerda. Mesmo nos oito anos de governo Lula, o comando da pasta ficou a cargo de nomes indicados por legendas da base aliada, alguns deles com íntima relação histórica com os grupos nacionais de radiodifusão, como foi o caso de Hélio Costa. A chegada de Paulo Bernardo, com a experiência de já ter sido titular da pasta do Planejamento, vem sendo cercada de expectativas. A principal delas é o encaminhamento da reforma da legislação da área. A aprovação de um novo marco regulatório é demanda antiga de especialistas, sindicalistas e de várias entidades que lutam pela democratização da comunicação. No último ano do governo Lula, sua importância foi percebida. No entanto, o tempo foi suficiente apenas para que um grupo comandado pela Secretaria de Comunicação do governo, com o então ministro Franklin Martins à frente, elaborasse uma proposta como legado à nova gestão do Executivo federal. Parte do projeto já veio à tona por meio da imprensa especializada. Fala-se em uma reorganização institucional cujo marco central seria a transformação da Agência Nacional de Cinema em Agência Nacional de Comunicação. Ela teria atribuições de fiscalização dos conteúdos e das outorgas dadas aos entes privados que exploram serviços como rádio e televisão. Ainda na parte de conteúdos, seriam definidas regras para garantir a presença de produção nacional, regional e independente nos veículos. Bem como medidas para proteger segmentos vulneráveis, como crianças. Excessivamente comercialA proposta, de acordo com notícias divulgadas, adotaria uma arquitetura convergente, tratando serviços de forma transversal às plataformas. Isso significa que em vez de televisão, rádio e TV a cabo, teríamos três modalidades de serviços: de comunicação social, de comunicação eletrônica e de comunicação em rede. No caso daqueles audiovisuais, haveria uma divisão em lineares (programação de TV aberta, por exemplo) e não-lineares (vídeos não organizados em programações), abertos ou fechados. Em relação à propriedade, seria mantido o limite de 30% ao capital estrangeiro e haveria uma divisão entre as fases da cadeia: produção, programação e distribuição. O debate sobre o novo marco regulatório não pode ficar circunscrito aos gabinetes do governo federal, aos bancos acadêmicos ou às rodas de especialistas e pesquisadores. É preciso que sua carcaça hermética seja despida, de modo a colocá-lo sob a perspectiva essencial que possui. Que tipo de comunicação queremos no Brasil? A resposta enseja um raciocínio que identifique o que não atende aos interesses da população e o que deve ser mudado. Elencamos aqui cinco nós críticos que precisam ser resolvidos nesse processo. O primeiro é o caráter excessivamente comercial da nossa comunicação. No caso da televisão, por exemplo, as corporações controlam 80% das emissoras, 90% do financiamento e 95% da audiência. Enquanto isso, os meios públicos e comunitários lutam para sobreviver. No primeiro caso, a Empresa Brasil de Comunicação avançou, mas ainda está longe de se consolidar como alternativa real junto à população. No segundo caso, as rádios comunitárias continuam sendo perseguidas e as TVs comunitárias permanecem relegadas à prisão da TV a cabo. O novo marco precisa, portanto, retirar essas modalidades da condição marginal, abrindo espaço no espectro para as emissoras, permitindo fontes de financiamento sustentáveis, ampliando radicalmente a participação e estabelecendo contornos de uma programação feita para, com e pelo público. Cara, lenta e de má qualidadeO segundo é o caráter concentrado e verticalizado da mídia brasileira. O modelo constituído no país, baseado em poucos grupos estruturados em cabeças-de-rede e afiliadas, faz com que de Uruguaiana (RS) a Coari (AM) se veja e se ouça a perspectiva do eixo Rio-São Paulo. Sabe-se mais sobre o Leblon e a Vila Madalena do que sobre o Nordeste e o Norte do país. Pesquisa do Observatório do Direito à Comunicação em 11 capitais mostrou que as afiliadas exibem apenas 10% de conteúdos próprios. Assim, outro desafio do marco é quebrar essa estrutura de oligopólio vertical, ampliando o número de fontes de informação e determinando limites para garantir a exibição de conteúdos realizados nas cidades das emissoras. O terceiro, que deriva do anterior, é o cenário de faroeste no sistema de outorgas dos serviços de comunicações. Na radiodifusão, temos quase uma terra sem lei, em que os exploradores desrespeitam a Constituição e a lei sem qualquer represália. A posse de emissoras por políticos, a exibição de publicidade além do limite de 25% e a veiculação de conteúdos discriminatórios são apenas alguns dos exemplos. Além disso, o poder público peca pela falta de transparência e se ausenta quase que integralmente da responsabilidade de fiscalizar essas concessões. Por esses motivos, o novo marco deve tratar com atenção o sistema de autorizações, definindo critérios que atendam os interesses dos cidadãos e fiscalizando frequentemente o seu cumprimento de forma transparente. O quarto nó crítico é a exclusão no acesso aos serviços de comunicação, em especial ao de telecomunicações. Na telefonia móvel, cobramos tarifas das mais altas do mundo. Não por isso, temos mais de 190 milhões de aparelhos – porém, mais de 80% são pré-pagos e com baixo consumo na ligação. Na fixa, vivemos com uma taxa injustificável: a assinatura básica. A TV por assinatura chega a nove milhões de lares apenas. Nossa internet é, segundo o próprio governo federal, cara, lenta e de má qualidade. Embora políticas de acesso não sejam exclusividade de normas, elas podem, sim, determinar a oferta aos cidadãos e as modalidades de serviço. Entre elas, por exemplo, definir que a internet em banda larga seja prestada em regime público, tendo, portanto, obrigações de universalização e controle tarifário. Questão de mérito e de métodoO quinto obstáculo que precisa ser resolvido é a impermeabilidade dos órgãos do poder público à população. Enquanto o Ministério das Comunicações sempre foi a casa dos radiodifusores e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mantém abertura às telefônicas e outras operadoras, sindicatos e ativistas sempre sofreram para conseguir interlocução. Até a Conferência Nacional de Comunicação – evento proposto apenas para debate de idéias – acabou seriamente ameaçada pela resistência do setor empresarial em abrir a discussão sobre a área. O novo marco regulatório deve dar conta de uma extensa demanda democrática do século 20, a de passar basicamente por desconcentrar o setor, ampliar a pluralidade e diversidade, fortalecer mídias públicas e comunitárias e colocar os órgãos públicos a serviço dos cidadãos. Mas precisa conjugar tais soluções com os desafios da convergência de mídias, que unifica serviços em plataformas e terminais e pressiona o setor para mais liberalização e mais concentração, a despeito da aparente aura de ampliação das fontes informativas. Tal cenário, repetimos, não deve colocar a primazia da técnica. Os objetivos sociais não mudam, mas assumem novas formas. Partindo dessa reflexão, argumentamos que o novo marco precisa tomar como princípio a comunicação como direito humano e a democracia como cerne transversal. A construção da arquitetura deve, destarte, basear-se na definição dos serviços, entendidos como as atividades relacionadas à comunicação que impactam e servem aos cidadãos. Esses serviços têm de ser observados tanto da qualidade da prestação, o que envolve medidas anti-concentração e de garantia de padrões, quanto dos impactos que se pretende provocar. A primazia do interesse da população sobre a técnica deve ser questão de mérito, e também de método. Por esta razão, esse novo marco precisa ser submetido a amplo debate, assim como ocorreu na Argentina. Como é conhecida a atuação dos setores empresariais no Congresso, para que a(s) nova(s) lei(s) não seja(m) apenas um arranjo para distribuir o lucro do setor, ela precisa ser fruto de uma reflexão coletiva e no seio da sociedade. Talvez assim seja possível atacar de frente os nós críticos que impedem nossa comunicação de alcançar sua plenitude democrática. FONTE: www.observatoriodaimprensa.com.br |
domingo, 13 de março de 2011
A IMPORTÂNCIA DO RÁDIO
RÁDIO. Audiência média em Fortaleza é a maior
Fortaleza é uma das cidades brasileiras onde mais se ouve rádio, confirma o Ibope. Mas o veículo, no entanto, não recebe a mesma atenção de outras mídias por parte das empresas. Falta às emissoras, um departamento de marketing mais ágil e efetivo, que opere com promoções em favor do veículo e do seu público. Algumas FMs dispõem de planejamento, o que falta as AMs.
Dia desses eu li que Fortaleza tem, em termos percentuais, a maior audiência de rádio entre as regiões metropolitanas do País. Os números apontam que a audiência média do rádio na Grande Fortaleza chega a 19,16%, superando centros urbanos como Rio de Janeiro (16,14%), São Paulo (14,47%), Recife (19,83%) e Salvador (14,31%).
Num país onde 79% dos brasileiros têm o hábito de ouvir rádio, pelo menos, três vezes por semana - por que não investir mais no rádio?
Publicado no blog gentedemidia.blogspot.com
sábado, 12 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
ENCONTRO DE BLOGUEIROS
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” – núcleo Ceará e Revista Nordeste 21 promoverão nos dias 28 e 29 de maio, o I Encontro de Blogueiros e Mídias Sociais no Ceará. O evento acontecerá no Cuca Che Guevara Barra do Ceará, em Fortaleza.
O tema principal será o Marco Regulatório da Mídia – o fim da censura, e serão convidados o Ex-ministro da Comunicação Social no Governo Lula, Franklim Martins, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), líder da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular, a deputada cearense Rachel Marques (PT/CE), autora do projeto de lei (72/2010) que defende criação do Conselho Estado de Comunicação do Ceará. O jornalista Plínio Bortolotti, Blogueiro, Diretor Institucional do Grupo de Comunicação O POVO, jornal, rádios e TV (Fortaleza, Ceará). O evento é aberto para todos os tipos de internautas.
Observação: O evento é aberto à blogueiros, tuiteiros, usuários de redes sociais da internet e internautas interessados no debate sobre a democratização da comunicação. Quando você for se inscrever, informe seu nome e endereço completos, telefones, idade, profissão, e caso tenha blog, twitter, orkut, facebook ou outras mídias sociais, também. Queremos saber como você tomou conhecimento do I Encontro de Blogueiros e Mídias Sociais no Ceará.
As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail blogdadilma13@gmail.com ou pelo fone: 85-96207430 (TIM) falar com o Daniel. Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados:
* Nome/nicknane, profissão
* E-mail
* Endereço do blog
*Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa
* Telefone
* Cidade/Estado
Observação: O evento é aberto à blogueiros, tuiteiros, usuários de redes sociais da internet e internautas interessados no debate sobre a democratização da comunicação. Quando você for se inscrever, informe seu nome e endereço completos, telefones, idade, profissão, e caso tenha blog, twitter, orkut, facebook ou outras mídias sociais, também. Queremos saber como você tomou conhecimento do I Encontro de Blogueiros e Mídias Sociais no Ceará.
As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail blogdadilma13@gmail.com ou pelo fone: 85-96207430 (TIM) falar com o Daniel. Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados:
* Nome/nicknane, profissão
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*Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa
* Telefone
* Cidade/Estado
e se não fosse a Televisão?
NÃO FOSSE O TUBÃO O RÁDIO CEARENSE NÃO TRANSMITIRIA JOGOS DO NOSSO CAMPEONATO. OS CARAS TEM PENA DE GASTAR PASSAGEM PARA LIMOEIRO. É DEMAIS A FALTA DE INVESTIMENTO NO RÁDIO... |
Será que é tão cara uma passagem para Limoeiro? Nossas rádios abusam do rádio tubão e tem locutor dizendo que está falando de Limoeiro....
quarta-feira, 9 de março de 2011
tem estréia na Rádio Globo/Assunção
Estreia do programa Rapadura Cultural, na Rádio Globo Fortaleza AM,aos sábados de dez ao meio dia, com Freire Neto e Erival Sobral.
Não perca!
terça-feira, 8 de março de 2011
Você sabia que mala é você?
QUANDO ALGUNS LOCUTORES DA RÁDIO CIDADE AM 860 UTILIZAM AVINHETA MAAALAA... SABE A QUEM ELES ESTÃO SE REFERINDO? A VOCÊ NOBRE COLEGA... REALMENTE ESSA RÁDIO NÃO TEM DONO....
segunda-feira, 7 de março de 2011
MARTA PEREIRA DE VOLTA AO RÁDIO
OS OUVINTES ESPERARAM , MAS VALEU A PENA. MARTA PEREIRA E SEU PROGRAMA DIÁLOGO ABERTO VOLTAM AO AR NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 12 DE MARÇO NA RÁDIO ASSUNÇÃO/GLOBO A PARTIR DAS 13 HORAS. SUCESSO E ALEGRIA NO RÁDIO , MARTA PEREIRA TEM CARISMA E ENVOLVE SEUS OUVINTES. ALEGRIA NO RÁDIO VOLTA AO AR NESTE SÁBADO.
CURSO DE LOCUTOR DE RÁDIO E TV
Quer ser locutor de rádio ou TV?
Publicado: 6 de março de 2011 às 11:37 | Autor: Eliomar de Lima | Tem novo coordenador o Curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro (Fa7). É o jornalista Dilson Alexandre, ex-Grupo de Comunicação O POVO, que ali já chega convocando para um curso de extensão na área da locução para TV e Rádio.
O curso é aberto ao público externo e não se limita aos alunos da Jornalismo e Públicidade. Os encontros vão ser ministrados pelos professores Charleston Palmeira e Maria Cláudia Muniz, nos dias 12 e 19 deste mês e 2, 9 e 16 de abril, na Faculdade 7 de Setembro.
SERVIÇO
* Para fazer a inscrição, clique no link abaixo:
http://fa7net3.7setembro.com.br/Corpore.Net/Source/Edu-Educacional/EduPS-ProcessoSeletivo/Public/EduPSPublicMain.aspx
* Os interessados devem pagar a taxa no valor de R$ 100, 00 (para alunos e ex-alunos) e R$ 150,00 (público externo).
O curso é aberto ao público externo e não se limita aos alunos da Jornalismo e Públicidade. Os encontros vão ser ministrados pelos professores Charleston Palmeira e Maria Cláudia Muniz, nos dias 12 e 19 deste mês e 2, 9 e 16 de abril, na Faculdade 7 de Setembro.
SERVIÇO
* Para fazer a inscrição, clique no link abaixo:
http://fa7net3.7setembro.com.br/Corpore.Net/Source/Edu-Educacional/EduPS-ProcessoSeletivo/Public/EduPSPublicMain.aspx
* Os interessados devem pagar a taxa no valor de R$ 100, 00 (para alunos e ex-alunos) e R$ 150,00 (público externo).
domingo, 6 de março de 2011
COBERTURA DE CARNAVAL
Rádios Pitaguary, Metropolitana e Cidade fazem excelente cobertura do Carnaval de Fortaleza com entrevistas, coberturas e notícias do que se passa no Carnaval. Excelente idéia que vai além do vitrolão de algumas emissoras. Temos enfim opção no rádio.
sexta-feira, 4 de março de 2011
LEMBRANDO LUIZ ASSUNÇÃO
Mestre Lula Assumpção
No papel pintava e bordava. Desenhava com a mesma veia moleque: era exímio caricaturista
04.03.2011| 01:30
Lula Assunção havia se cearencizado desde quando veio de São Luiz em 1928 e se casado no vinte e nove com Isaura Gomes de Oliveira. Ganhava a vida tocando piano em alegres pensões de mulheres ou acompanhando artistas até se firmar no “boradcasting” da Ceará Rádio Clube.
Apareceu com Sá Mariquinha, lançado pelo grupo musical cearense de renome nacional Quatro Azes e um Coringa. Depois gravado por muita gente de fama, inclusive Jamelão. Vieram muitos outros sucessos mas ficou imortalizado quando traduziu a invasão do mar na Praia do Peixe em 1953, com a música Adeus Praia de Iracema, que se tornou hino da taba.
Personagem emblemática da cidade, era visto constantemente na Praça do Ferreira onde os músicos se reuniam para conversas amistosas e contratos profissionais. O Abrigo Central era como que o escritório de Moreira Filho, Canhoto, Paulo de Tarso e tantos outros que vieram depois como Ivanildo, Ivan, Alberto Mota.
Na primeira vez que vi o Mestre Luiz de perto já trabalhava na TV Ceará, foi num ensaio dele com o cantor Guilherme Neto, ele ao velho piano de cauda vindo do auditório da Perrenove guardando tantas estórias. Uma delas diz que, em pleno programa, o músico não conseguia tirar o som ideal do instrumento porque ele mesmo havia guardado (e esquecido) sobre as cordas um pacote de roupa suja junto a barras de sabão, o que abafava as pretensões sonoras.
E tem o causo, já folclore, do concurso de marchinhas carnavalescas para o qual havia feito inscrição e, igualmente, esquecera. O evento ocorria num bar do centro da cidade, financiado por um tal Tibúrcio, o proprietário. Chamado a defender sua criação foi lá e lascou o improviso, enganchando-se no refrão. E tome a fazer hora com um caco: “Seu Tibúrcio, Seu Tibúrcio, Seu Tibúrcio”... sem chegar a uma conclusão. Até que, passando uma panorâmica sobre as prateleiras do bar, deu com um recanto repleto de garrafas de cerveja da marca Polar, cujos rótulos traziam como ilustração um enorme urso. E não deu outra: “Seu Tibúrcio, Seu Tibúrcio, Seu Tibúrcio / Que caraiada de urso!”
Nosso compositor faleceu a 9 de março de 1987, com 85 anos, pois nascido em 11 de junho de 1902. Morava pobremente no Jardim América, numa humilde casinha onde o piano era protegido por precária latada. Foi homenageado na sua praia com um busto que andou desaparecido por algum tempo. Consta da nova recuperação da orla um tratamento do Largo que traz seu nome. Merecia uma referência mais monumental, ou maior divulgação de sua obra que a nova geração desconhece.
Um compositor que dominava vários ritmos: samba, baião, marcha, choro bolero, frevo e até hino. No papel pautado pintava e bordava. No papel branco desenhava com a mesma veia moleque: era exímio caricaturista. Luiz Assunção, só a saudade ficou.
FONTE: JORNAL O POVO
quinta-feira, 3 de março de 2011
morre Assis Furtado
Nossos sentimentos e condolências à família do radialistas e professor Assis Furtado que comentava Futebol e apresentava o programa tabelinha de fogo na Rádio Metropolitana AM de Fortaleza. O enterro será hoje às 16 horas no Cemitério Parque da Paz.
terça-feira, 1 de março de 2011
uma reflexão no clássico cearense
Uma reflexão deve ser feita no clássico - rei de hoje, pois sabemos que neste momento interesses, motivações e situações são criadas na hora do jogo e, principalmente antes dele. Acho que a função da imprensa é promover o clássico e não acirrar ânimos e colocar os torcedores como se fossem inimigos ferrenhos. É preciso que os que fazem o rádio cearense apele para a paz entre torcidas e procurem o verdadeiro sentido da competição esportiva que é divertir e não provocar medo e temor pela vida de quem vai ao estádio. Por favor, utilizem sua inteligência para o bem.
RÁDIO É PARA ISSO MESMO????
Alguns programas de torcidas organizadas tanto do Ceará quanto do Fortaleza estão transformando o clássico - rei da próxima quarta - feira em uma guerra com xingamentos, piadas, desrespeito e propostas que são certamente responsáveis pelos conflitos que possam ocorrer no Estádio. A pergunta é : Onde estão as autoridades e as direções de emissoras que deixam este tipo de mensagem fazer parte dos programas de rádio que não foi criado com esse objetivo. A outra pergunta é a seguinte: Para que existe o rádio????
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