1)Como o rádio brasileiro se prepara para o cenário de convergência com novas mídias?
Até agora estamos aguardando as mudanças a serem definidas. Nossa posição é de atenção e cautela. Confiamos no trabalho do Ministério das Comunicações e nos testes que estão sendo feitos. Esperamos pela decisão sobre o modelo que melhor nos atenda, considerando sempre a realidade nacional e as particularidades do mercado.
2) O momento é de análise técnica das alternativas tecnológicas?
Sim. Estamos todos aguardando com muita ansiedade. E isto é natural que aconteça diante do novo. Sabemos que é um divisor de águas, mas estamos acompanhando de perto os testes e confiantes na escolha. Durante o Congresso Mineiro de Radiodifusão nos reunimos com representantes do DRM, da iBiquity, com fabricantes de receptores, professores, técnicos, engenheiros, e integrantes do Minicom para um grande debate.
3)Como o senhor avalia a situação da radiodifusão em Minas Gerais?
Como a radiodifusão do resto do Brasil, em Minas não é diferente. A capital e as grandes cidades do interior conseguem se manter bem em um mercado competitivo, mas no interior, longe das verbas federais e muitas vezes de recursos do Estado, o rádio vive a duras penas. Se falarmos do AM, então, esta situação se agrava, e muito. Com a transição para o novo padrão tecnológico, poderemos resgatar a dignidade comercial do rádio.
4)Não estaria faltando ao rádio brasileiro um debate sobre um novo modelo de negócios?
Sim, esse debate nos fez e nos faz muita falta. Mas entendo que deveremos aguardar a decisão sobre o padrão digital para fazer um debate definitivo desse modelo a ser adotado. Colocaremos um modelo novo com perspectivas reais, novas, pautadas em um mercado que tenha novas referências. Esse modelo tem que ser amplamente discutido e colocado com aprovação ampla de nossa classe. Essa discussão passa por todos nós, e a Abert tem que ser a grande referência.
Assessoria de Comunicação da Abert
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